AMOR MADURO - Capítulo 02

Um conto erótico de Emirs
Categoria: Homossexual
Contém 5295 palavras
Data: 18/03/2024 20:02:58
Última revisão: 21/03/2024 05:07:09

A semana foi de muitas provações na faculdade, mas cheguei inteiro ao fim da jornada. Na sexta-feira à noite, voltei para casa louco por colo e cama. Ao passar pelo apartamento do meu vizinho, tive vontade de bater na porta, para ganhar seu beijo gostoso e sentir sua pica se atirando contra a minha, mas resisti à tentação. Se Vlad preferia o tal de Fred, pior para ele, que perdeu a chance de ter um novinho como eu, cheio de amor e de porra para lhe dar. Meu caralho ainda queria brincar de se esconder na bunda dele, mas eu estava decidido a cortar o papo com o doutor Vladimir — era assim que eu iria chamá-lo a partir de agora. Nada de amizade com um coroa que me deixou na mão e caiu na mão de um puto.

Assim que entrei em casa, minha mãe disse para eu ir tomar banho e comer alguma coisa. Desde que eu era pequeno, dona Marisa fala que preciso me alimentar direito. Depois de fazer o que ela mandou, voltei para a sala, deitei no sofá e coloquei a cabeça no colo do meu pai. Achando graça dos dramas que eu enfrentava na faculdade, meu irmão me deu um choque de realidade.

— É assim mesmo, Dado. No começo, é difícil; do meio para o fim, fica pior. Mas tudo dá certo.

Luca era seis anos mais velho que eu e estava no último período de odontologia. Sua rotina de aulas e estágio era muito mais pesada que a minha, mas ele levava tudo na boa e ainda encontrava tempo para malhar, namorar, sair com os amigos e bater papo comigo.

Ignorando a série de suspense que estava passando na televisão, comecei a mexer no celular. Havia várias mensagens dos meus amigos, mas li primeiro uma de Vlad.

(Oi, Dado. Tudo bem? Precisamos continuar nossa conversa. Você tem alguma coisa pra fazer amanhã à noite?)

Nos últimos dias, ele havia mandado algumas mensagens. A todas eu respondi com uma ou duas palavras, só para não deixá-lo no vácuo. Pensei que assim o doutor desistiria de mim, mas ele continuava me tratando bem e querendo conversar comigo.

Sem tirar os olhos do televisor, meu pai começou a fazer carinho no meu cabelo. Com os olhos fechados, fiquei pensando qual seria sua reação se soubesse do meu lance com um homem mais velho que ele.

Meu pai era o homem mais importante da minha vida. Eu amava demais aquele cara responsável, tranquilo e bonitão. Minhas amigas diziam que ele tinha um rosto lindo, pernas maravilhosas e bunda na medida certa. Cheio de gracinhas, Rodolfo dizia nunca ter visto um homem com uma boca tão carnuda quanto a do meu coroa. Eu concordava com tudo, mas cortava as asinhas de todo mundo.

— Gente, que conversa é essa? Respeitem meu pai. Seu Tarcísio é um homem sério; ele só tem olhos pra minha mãe. Eu nunca vou deixar ninguém se meter no casamento deles.

Quando me reconheci gay, meu maior medo era que meu paizão se afastasse de mim. Uma tarde em que estávamos só nós dois em casa, criei coragem para lhe contar que nunca senti atração por mulheres e que já estava ficando com rapazes. Diante do seu silêncio, não consegui segurar as lágrimas. Abrindo os braços, ele me acolheu.

— Que é isso, Dado? Precisa chorar não. Está tudo bem, rapaz. Calma.

Com a cabeça em seu peito, eu me senti mais forte para encarar o que viria pela frente.

— Pai, desculpe, viu?

— Você não tem que pedir desculpas, Eduardo. Eu só peço que você me dê um tempo pra pensar melhor sobre isso. Por enquanto, vamos deixar este assunto só entre nós dois. Confia em mim?

Claro que eu confiava. E saber que ele já tratava esse assunto como sendo nosso me deixou tranquilo. Meu pai e minha mãe podiam até ficar tristes comigo, mas nunca seriam capazes de me magoar ou de me expulsar de casa por eu ser gay. Isso não combinava com eles.

Alguns dias depois, sentados à mesa do jantar, ele demonstrou que seu amor por mim era inabalável.

— Eduardo, eu conversei com sua mãe e com seu irmão sobre nosso assunto. No fundo, a gente já percebia isso em você. Está tudo bem; nós só queremos que você vá com calma. Você precisa ter muito juízo.

Minha mãe entrou na conversa e me aconselhou a não andar com amizades erradas e a não me envolver com pessoas que quisessem me fazer mal. Nas palavras dela, o mundo estava cheio de homens que queriam se aproveitar de mim, por isso eu devia tomar cuidado para não cair nas garras de um safado, de um malandro, de algum vagabundo que só ia querer me maltratar.

Dona Marisa falava como se eu tivesse virado uma mocinha virgem, e isso me dava vontade de rir, mas eu me controlava. A pregação foi tão rigorosa, que eu cheguei a acreditar que ser viado era a coisa mais perigosa do mundo. Mas eu sabia que ela só queria o meu bem, por isso ouvi com atenção até o fim e prometi seguir seus conselhos.

— Fique tranquila, mãe. Eu não faço besteira por causa de homem. Não dou bola pra qualquer um; sei ficar na minha até aparecer um cara legal na área. Não gosto de moleque; gosto de homem de verdade.

Naquele momento da nossa história, minha mãe estava com quarenta e cinco anos e se orgulhava de ser uma mulher muito jovem de corpo e mente, mas ficou sem graça quando eu falei essas coisas. Ela ainda não estava à vontade para conversar sobre homens com o filhinho gay.

Naquela noite, quando eu estava deitado para dormir, meu irmão entrou no quarto, sentou ao meu lado e falou como se fosse meu pai.

— Dado, cuidado com a sua vida. Não queira negócio com quem não lhe dê valor. Se alguém quiser lhe fazer mal, eu tô por perto. Não vou deixar ninguém tirar onda com a cara do meu irmão.

— Valeu, Luca. Já vi que você tem jeito pra ser irmão de viado.

Rindo do meu jeito de falar, ele se deitou ao meu lado e me abraçou, como fazia quando éramos mais novos e eu acordava assustado no meio da noite.

Assim que ele saiu do meu quarto, nosso pai entrou. Depois de reforçar os conselhos de dona Marisa, seu Tarcísio me deu uma aula sobre o uso de camisinha e me fez prometer que nunca aceitaria transar com alguém que não quisesse usar preservativo.

— Tô ligado, pai. Sem camisinha, não rola.

— Mas mesmo com camisinha, não pode andar com qualquer um. Tem que ir com calma; a vida não é só isso. Tem muita coisa ruim neste mundo e nem sempre eu ou seu irmão vamos estar por perto para proteger você.

— Pai, eu só disse que sou gay. Eu não sou um depravado que vai passar o rodo em todos os homens que aparecerem na minha frente. É isso que você tá pensando de mim?

Como se fosse um pedido de desculpas por ter pensado besteira de mim, ele me fez cócegas e me deu um beijinho.

— Confio em você, Eduardo, mas não posso deixar de me preocupar. Eu não consigo nem imaginar algum marmanjo maltratando meu Dadinho. Eu quero que você confie em mim pra tudo. Qualquer problema, fale comigo ou com seu irmão. Promete?

— Prometo, seu Tarcísio.

Quando ele fez um gesto para se levantar, peguei na sua mão e olhei nos seus olhos.

— Pai, você é o melhor pai do mundo. Eu amo muito você.

Minha família era incrível. Por mais complicado que fosse lidar com essa nova realidade, todos estavam do meu lado. Meu amigo Tales, que enfrentava uma barra em casa, dizia que eu era um viado privilegiado. Ele estava certo.

Pensando nessas coisas que aconteceram quando eu ainda ia fazer dezessete anos, comecei a cochilar com o rosto grudado na barriga do meu pai. Antes que eu adormecesse, ele deu um tapinha no meu peito.

— Levanta, Dado. Deixa de manha, menino. Está na hora de ir para seu quarto.

Quando já estava na minha cama, escrevi uma resposta curta e grossa para Vlad.

(Amanhã vou sair com meus amigos. Boa noite, doutor Vladimir.)

Assim que enviei essa mensagem, desliguei o aparelho e me entreguei ao sono.

Acordei bem disposto e decidi ir ao parque que fica perto do meu condomínio, para me exercitar um pouco. Ao ligar o celular, vi a mensagem que Vlad havia mandado em resposta à minha.

(Entendi, Eduardo. Divirta-se com seus amigos.)

Deu para sentir que ele ficou chateado comigo. Era uma pena, mas era melhor assim. Ao pisar no corredor, olhei para a porta do apartamento dele e, mesmo triste, dei esse assunto por encerrado.

Andando sozinho pelas ruas, eu recebia olhares de garotas e de alguns garotos. Apesar de ser magro, acho que tenho um corpo legal. Gosto das minhas pernas compridas, do meu peito seco e da minha bunda, que parece duas bolas se batendo uma na outra. Não é uma big bunda, mas é gostosa. Quem provou aprovou.

Uma coisa que adoro em mim é o rosto. Pareço com o meu pai: sobrancelhas grossas, olhos muito escuros, nariz reto e boca carnuda. Só não tenho uma barba fechada como a dele. Da minha mãe, herdei os cabelos pretos e lisos. Às vezes deixo crescer até os ombros; às vezes, como agora, deixo mais curtos. Não sou o bonitão do pedaço, mas acho que sou um garoto bonitinho.

Àquela hora, havia poucas pessoas no parque. Ouvindo uma playlist de músicas internacionais, corri durante uma hora e fui me exercitar na barra. Com facilidade, ergui o corpo e fiquei testando minha resistência.

— E aí, Dado? Se eu soubesse, teria passado no seu apê, pra gente vir junto.

Só faltava essa. Parecia até que o cara estava de marcação comigo. Assim que ele se aproximou, desci da barra e lhe estendi a mão.

— Oi, Fred.

Com um sorriso enorme, ele deu um soco de mentira no meu peito ossudo e apertou minha mão. Eu queria ter raiva daquele rapaz, mas ele me tratava tão bem, que eu não conseguia fechar a cara. Não dava para negar que, além de ser muito bonito, Fred parecia ser muito legal. E ele já me considerava seu amigo.

Atraindo os olhares de quem passava por ali, ele tirou a camiseta e se pendurou na barra. Como um instrutor, fiquei parado na sua frente, observando seus músculos em ação. Fred tinha um shape invejável: pernas bem definidas, barriga chapada, um peitoral poderoso e bíceps bem desenvolvidos.

— Bora, Dado! Vai ficar só olhando, é?

Seguindo seu exemplo, tirei a camiseta e me pendurei na barra. Como se fosse uma competição, um ficou se exibindo para o outro. Quando encerramos esse exercício, sentamos num banco e ficamos esperando a respiração voltar ao normal. Olhando para os prédios que ficavam na frente do parque, Fred falou que estava ansioso para mudar de Salvador para Aracaju. Essa informação acendeu uma luz na minha mente.

— Agora que já terminei a faculdade, venho trabalhar com meu coroa. É mais fácil começar a carreira de advogado quando já se tem uma estrutura montada.

Minha mente deu um estalo e eu arregalei os olhos para ele.

— Quem é seu coroa, Fred?

— O seu vizinho. Você não conhece o doutor Vlad? É o meu pai.

Caralho! Puta que pariu! Fui um otário mais uma vez. Minha vontade era cavar um buraco no meio da grama e enfiar a cabeça lá dentro. Como eu pude pensar tanta besteira entre Vlad e Fred? Pai e filho! Eles até se pareciam um pouco. Eu estava cego mesmo. O tempo todo o cara me tratando bem e eu achando que ele era um puto safado que só entrou nesta história para estragar meus planos de foder com um coroa pela primeira vez. Que raiva de mim!

— Dado, por que você ficou sério? Algum problema com o meu pai?

Eu estava com muita vergonha por ser tão imaturo, mas fiquei alegre por saber que foi tudo coisa da minha cabeça. Num impulso, dobrei o corpo para o lado e dei um abraço bem apertado no meu novo amigo.

— Você é filho de Vlad! Que surpresa, Fred! Cara, seu pai é uma pessoa incrível! Igual a você.

Mesmo sem entender minha euforia, ele passou os braços pelas minhas costas, grudou o peito suado no meu e ficamos unidos por um instante.

— Ui! Essas cocas são fantas!

Ao ouvir isso, eu me afastei dele e fiquei sem saber o que dizer. Sem se abalar, ele me deu um sorriso.

— Que bobagem isso que aquele carinha ali falou da gente, não acha, Dado? Que otário. Quem ainda liga pra isso?

Olhando para seu rosto tranquilo, eu me perguntei se ele já havia percebido que eu era gay. Com um estranho tesão, tentei imaginar como ele reagiria se soubesse que eu já tive um momento de pegação com seu pai. Se eu não fosse tão idiota, já poderia até ter metido pica no pai do meu amigo Fred.

— Hoje à tarde, vou viajar para Salvador. Você já esteve lá?

— Algumas vezes, com minha família. Gosto muito da energia daquela cidade.

— Vou só buscar minhas coisas, pra ficar aqui de vez. Meu pai está na maior alegria. Você precisa ver o quarto que ele montou pra mim. No trabalho, doutor Vlad é muito exigente comigo; em casa, ele me trata como se eu ainda fosse um garotinho. Minha mãe diz que eu nunca vou deixar de ser o filhinho do papai.

— Engraçado. Meu pai também é assim comigo.

— Tô indo pra casa agora; preciso me organizar pra viagem. Quer carona? Tô com dois capacetes. Bora voar na moto do meu coroa?

— Vamos nessa. Adoro andar de moto!

Grudado nas costas de Fred, andei pela segunda vez na máquina de Vlad. Quando chegamos ao condomínio, pegamos o elevador e ficamos fazendo pose de halterofilista diante do espelho. No meio do nosso corredor, agradeci por tudo e lhe desejei boa viagem.

— Valeu! Na sexta-feira, tô de volta, pra ficar. Diga aí seu número, pra gente ir se falando.

Depois de guardar o celular, ele tomou a iniciativa de me abraçar. Nossa amizade estava andando a passos largos.

— Dado?

Ao ouvir meu nome, fiquei assustado, como se tivesse sido flagrado fazendo coisa errada. Saindo dos braços de Fred, dei um sorrisinho para meu irmão, que estava muito sério nos observando.

— Luca, esse é Fred, o filho do nosso vizinho. A gente se encontrou no parque e ele me deu carona.

Depois de apertar a mão de Luca e trocar algumas palavras com ele, Fred foi tratar da viagem e eu fui para casa com meu irmão.

À tarde, arrumei meu quarto e fiz uns trabalhos da faculdade, mas não parei de pensar em Vlad. Eu queria falar com ele, para que nossa história não acabasse antes de começar, por causa das minhas bobagens. Criando coragem, fiz uma ligação, mas ele não atendeu. “Ele deve estar com raiva de mim; com razão”, foi o que pensei. Eu havia tratado Vlad como se ele fosse um moleque, e isso não se faz com um homem maduro. Mesmo sabendo que estava sendo insistente, mandei mensagem.

(Oi, Vlad. Tudo bem? Vai sair hoje à noite? Queria falar com você.)

Durante algum tempo, fiquei olhando para a tela. Como ele não leu a mensagem, botei música para tocar e fiquei deitado, pensando na vida. Momentos depois, o aparelho começou a vibrar e, antes de olhar, eu já sabia quem era.

— Oi, Vlad.

— Oi, Eduardo. Desculpe a demora pra retornar. Não mexo no celular quando estou dirigindo. Fui ao aeroporto levar meu garoto pra viajar. Acho que não lhe falei que tenho um filho que está vindo morar comigo. O nome dele…

— … é Fred.

— Você conhece o meu filho?

— Conheci há uns dias, a gente já trocou umas ideias. Ele é legal igual a você.

— Que bom que vocês já se conheceram. Mas, você disse na mensagem que queria conversar comigo. Já estou em casa, pode falar à vontade.

— Eu queria falar pessoalmente. Você vai sair à noite?

— Não. Essa semana foi de guerra no escritório. Preciso relaxar.

— Posso ir ao seu apartamento mais tarde?

— Claro que pode. Mas você disse que ia sair com seus amigos…

— Desisti. Eu quero mesmo é falar com você.

— Que ótimo, Eduardo. Estarei esperando.

— Vlad, eu queria que você me chamasse de Dado.

— Tudo bem, Dado. Até mais tarde, Dado. Um beijo, Dado.

— Obrigado, Vlad. Mais tarde eu tô por aí, Vlad. Me aguarde, Vlad. Beijão, Vlad.

Quando encerramos a ligação, comecei a rir dessa brincadeira boba e fiquei pensando em cada palavra da nossa conversa. Doutor Vladimir era um homem surpreendente. Eu tinha muito a aprender com seu jeito de falar e de lidar com as coisas. Ele não era mais um adolescente para ficar fazendo joguinho comigo. Mesmo depois das atitudes chatas que eu tomei, ele estava disposto a me receber em sua casa e até demonstrou ter ficado feliz com nossa conversa. Eu iria me esforçar muito para não falar besteira na casa dele.

Luca saiu cedo para encontrar a namorada. Meu pai e minha mãe se arrumaram e, depois de me darem várias recomendações, foram curtir a vida na rua. Ninguém falou nada, mas eu sabia que eles terminariam a noite num motel. Dona Marisa estava muito bonita e toda sorridente. Acho que ela já estava sonhando com o trato que seu Tarcísio iria lhe dar. Já chegando aos cinquenta anos, eles formavam um casal lindo e muito apaixonado.

Sozinho em casa, tomei um banho caprichado, vesti uma cuequinha nova, um jeans que se ajustava nas minhas pernas, sem apertar, e uma camiseta simples. Depois de arrumar os cabelos, coloquei perfume e dei uma conferida no visual. Eu ia só atravessar o corredor, mas queria causar uma boa impressão no apartamento do vizinho.

Ao abrir a porta, eu me conscientizei de que estava indo para o meu primeiro encontro com um homem maduro. Isso despertou meu tesão, mas também me deixou nervoso. Deveria ser muita responsabilidade ir para a cama com um cara tão experiente, tão interessante e tão gostoso como Vlad. Eu não sabia como deveria agir, mas não ia dar para trás agora. Eu também não sabia se ele já ia querer uma foda comigo. Aliás, eu nem sabia o que ele viu em mim: um novinho magrelo e todo atrapalhado.

A hora era agora: mesmo com medo, eu ia meter a cara para experimentar um amor maduro. Respirando fundo, atravessei o corredor e bati na porta do doutor Vladimir.

Usando sandálias, uma bermuda curta e uma camiseta preta, Vlad não parecia aquele sério advogado. Sem forçar a barra para parecer mais novo, ele estava muito bem com essa roupa. Depois de olhar para seu pezão bem cuidado, mirei o pacote espremido no meio das coxas, contemplei o peitão e admirei a boca grande cercada pela barba grisalha.

— Boa noite, doutor Vladimir.

Sem dizer nada, ele me conduziu pela mão para o meio da sala, fechou a porta e mostrou que, a partir daquele momento, não haveria mais cerimônias entre a gente. Com uma mão, ele segurou no meu ombro, com a outra, pegou no meu queixo e me fez abrir a boca para receber sua língua.

Não sei quanto tempo durou o beijo; só sei que eu não queria que acabasse. A forma como a língua dele batia na minha e misturava nossas salivas era gostosa demais. No começo, eu estava meio inseguro, mas ele soube me deixar à vontade e eu também entrei em ação.

Meus lábios e minha língua mostraram que eu já tinha experiência na arte de beijar. Minhas mãos envolveram os ombros largos, deslizaram pelas costas e pousaram na bunda do grandão. Diante do meu atrevimento, Vlad abriu o zíper da minha calça, meteu a mão dentro da minha cueca e pegou na minha pica.

— Doutor Vlad…

— Dado, me chame só de Vlad. A partir de agora, somos Dado e Vlad. Entendeu?

— Entendi, Vlad. Me beijei mais.

Por causa do desejo, minha voz estava trêmula e os olhos dele estavam brilhando, como se ele estivesse chorando de tesão. Enquanto nos beijávamos, puxei a bermuda dele para baixo e meti a mão dentro da boxer. Ao tocar nos pelos da sua bunda, não resisti e lhe dei uns tapas.

— Dado! Porra… Bata mais! Vá.

Enquanto eu dava mais uns tapas naquela bundona dura, ele tirou a camiseta e me deixou livre para morder seus peitos e chupar seus mamilos. Muito à vontade com seus desejos, ele baixou minha calça e minha cueca, fez carinho na minha bunda e começou a massagear meu cu com a ponta de um dedo. Minha respiração acelerou e um gemido de dor escapou da minha boca.

— Peguei pesado demais, Dado?

— Está gostoso.

Depois de nos livrarmos de vez das roupas, ele me prendeu entre seus braços, fazendo nossos peitos e nossos caralhos se unirem. Minhas pernas finas se abrigaram entre as pernas grossas dele e nossas bocas voltaram a se juntar.

A rola de Vlad era maior e mais grossa que a minha, mas isso não me intimidava. No duelo, o mais importante era a rigidez do metal; minha espada estava tão dura quanto a dele e não baixou a cabeça. Quando a coisa estava prestes a pegar fogo, virei o macho de costas e comecei a bater minha pica na bunda dele.

Muito afoito, peguei logo uma camisinha, mas Vlad segurou no meu ombro e me impediu de encapar o pau. Sem entender, fiquei olhando para ele com cara de menino esfomeado. Os pulos de sua pica mostravam que ele estava louco de tesão por mim e seu jeito de olhar para a minha rola revelava o quanto ele queria me dar o cu. Não tinha sentido fazer cu doce agora. Não era possível que ele estivesse com medo de cair na minha vara.

— Você não quer, Vlad?

— Ser seu é o que eu mais quero. Mas você acabou de chegar e a gente já está desse jeito. Nem conversamos ainda. Que tesão da porra é esse? Que loucura! Você tá tirando o meu juízo. Tô perdido.

— Tá perdido não, Vlad. A gente tá junto nessa. Vamos foder, vamos! Depois a gente conversa. Eu falo muita besteira. Eu sou melhor metendo pica.

Com um olhar cheio de desejo, ele admirou meu corpo e caiu de joelhos aos meus pés. Segurando na minha bunda, beijou meu umbigo, desceu lambendo meus pentelhos finos, passou a ponta da língua no meu caralho e abocanhou meus ovos. Quase arrancando seus cabelos grisalhos, eu tentei controlá-lo e me controlar.

Depois de um completo banho de cuspe nos meus ovinhos, ele prendeu a cabeça do meu pau com os lábios, virou os olhos para cima e esperou que eu empurrasse tudo em sua garganta. Ver um homão daqueles mamando minha vara com tanto gosto me deixou bruto. Como se quisesse matar o doutor, dei umas socadas violentas e fiquei rebolando na sua cara de coroa safado.

Com os olhos fechados, Vlad mamava meu pau e espremia seu cacetão. No meio dessa putaria, era difícil segurar a vontade de gozar, mas eu estava me esforçando. Jogando a cabeça para trás, ele botou minha caceta para fora e ficou em pé. Abrindo um sorrisinho de macho bem servido, ele mirou minha pica bruta e mordeu o próprio lábio.

— Dado, me leve para nossa cama. É a segunda porta.

Vlad estava se colocando nas minhas mãos. Era gostoso me sentir no comando da nossa foda. Ele tinha tanta segurança, que se entregava a mim sem medo. Olhando para sua cara de maduro submisso ao novinho, dei uma pegada no seu pau e beijei sua boca com muito amor. Depois peguei na sua mão e o levei para o quarto.

Deitado na ampla cama de casal, Vlad abriu as pernas e ficou depenando a rola. Eu estava agoniado para meter pica nele, mas fiquei parado no meio do quarto, admirando seu corpo de homem bem vivido. Com um olhar de quem está com um fogo dentro do corpo, ele admirou meu corpo esguio e falou com a voz rouca.

— Venha logo. Me dê pica.

Sem nenhuma vergonha, ele jogou as pernas para cima, exibiu seu cu e ficou metendo a ponta de um dedo. Ajoelhado entre suas coxas, dei um tapa na sua mão.

— Tire esse dedo daí. Agora é comigo.

Metendo a cara dentro da sua bunda, beijei o cu e deixei cheio de cuspe. Depois lambi seu saco peludo e chupei suas bolas. Quase sufoquei, mas consegui abocanhar os dois ovos de uma vez só. Passando os dedos no meu cabelo, ele se tremia, se virava de um lado para o outro e sussurrava coisas sem pé e sem cabeça, só putaria. Quando puxei seu caralho para minha garganta, ele ficou louco.

Enquanto eu mamava aquela vara, minha pica se revoltava. Eu estava aflito para comer cu, mas queria retribuir a mamada que Vlad me deu. Só parei quando ele estava a ponto de esporrar na minha garganta.

Quase sem piscar os olhos, Vlad ficou fascinado ao me ver encapando o caralho. Assim que fiquei na posição, ele dobrou as pernas para trás e levantou a bundona. Para avaliar o terreno, enfiei um dedo e dei uma girada lá dentro.

Ao sentir a ponta da minha pica pedindo passagem, Vlad cravou as mãos na minha bunda e me deu mais força para ir fundo. Dando uma socada firme, meu pau torto encontrou o caminho sem precisar de ajuda.

Comecei a foder sem pressa, mas o cu começou a mastigar minha rola e ela ficou nervosa. Dando enfiadas rápidas, eu conheci o prazer de foder um coroa experiente. Com uma mão no meu ombro e outra na minha bunda, Vlad me aprisionou ao seu corpo. Eu estava rasgando seu cu, mas era prisioneiro dele.

A cada cravada que eu dava, seu pezão girava no ar e a luz projetava diferentes sombras na parede. O barulho das caralhadas aumentou e nossa respiração acelerou. Dobrando o corpo para trás, comecei a depenar a rola dele e continuei comendo seu cu.

— Dado! Dado! Uh… ah…

Ter Vlad gozando na minha mão me deixou furioso. Enquanto o caralho dele pulsava e sua gala escorria entre meus dedos, meu caralho entrou e saiu várias vezes da sua bunda, até ficar preso lá dentro. Jogando meu peito sobre o dele, coloquei a cabeça em seu ombro e liberei a gozada no fundo da sua carne. Na mente, as ideias se misturaram. Eu estava comendo doutor Vladimir: um cinquentão, meu vizinho, o pai de Fred… Ter consciência disso fez meu prazer aumentar.

Quando abri os olhos, Vlad estava admirando meu rosto. Depois de lhe dar um beijo, puxei a pica para fora e tirei a camisinha. Olhando para o nó que dei nela, ele deu um sorriso de satisfação.

— Dado, que gozada! Por pouco não estourou.

— Se estourasse, o máximo que aconteceria era você ter um filho meu. Só isso, Vlad.

Rindo como se tivesse dado o cu pela primeira vez, ele se esticou na cama e abriu os braços.

— Deite aqui. Foi incrível nossa foda. Você tem noção do prazer que me deu, rapaz? Foi demais pra mim.

— Você é muito gostoso, Vlad. Eu tava louco pra comer você. Desde aquela noite na boate, sonho com esse momento, mas na real foi muito melhor que meu sonho.

— Você falou bonito. Assim eu me apaixono.

— E você ainda não tá apaixonado por mim como eu estou por você?

Olhando para meu rosto sério, Vlad passou a ponta da língua no meu queixo e me deu mais um beijo na boca.

— Estou muito apaixonado por você, Dado. Talvez seja loucura, mas eu quero você pra mim, se você me quiser também.

— Vlad, a partir deste momento, somos namorados.

Parecendo um adolescente feliz, ele se jogou em cima de mim e me sufocou com seu peso e com seus beijos. Talvez fosse loucura mesmo, mas eu queria ir fundo no nosso namoro. Vlad era um homem muito especial e eu queria viver uma boa história com ele.

Durante um bom tempo, continuamos namorando na cama. Enquanto um fazia carinho na pica do outro, a gente conversava sobre várias coisas e se beijava a todo instante. Por causa da gozada, meu corpo ficou leve e meus olhos ficaram pesados de sono. Pegando na minha mão, Vlad me levou para o banheiro e lavou meu corpo como se fosse um pai cuidando do filho pequeno. Durante a foda, quem mandou em tudo fui eu, mas agora era ele quem dava os comandos.

De volta à cama, mandei uma mensagem para meu pai, avisando que iria dormir na casa de um amigo. Depois que desliguei o celular, Vlad me abraçou por trás, passou a mão pela minha cintura e pegou na minha pica. Ao apagar a luz, ele empurrou a pica em meu rego e deu um beijinho gelado no meu pescoço.

— Durma bem, Dado.

Quando acordei, demorei um instante para saber onde estava. Passando a toalha no corpo molhado, Vlad saiu do banheiro. Ao perceber que eu estava olhando para seu caralho, ele me deu um sorriso e vestiu uma cueca que ficou bem ajustada, atrás e na frente.

— Deixei uma toalha e uma escova de dente no banheiro pra você. Mas não precisa levantar agora, se não quiser.

— Obrigado. Vou levantar logo. Daqui a pouco preciso ir pra casa. Ainda bem que eu moro aqui na frente.

Puxando o lençol, ele me deixou nuzão. Depois de dar um beijo na minha pica, ele avisou que iria fazer alguma coisa para a gente tomar café.

— Não vou deixar você sair daqui de barriga vazia. Você gastou muita energia na madrugada.

Durante o banho, pensando no que havíamos feito, meu pau se encheu de energia, mas eu mandei que ele sossegasse. Já me sentindo em casa, em vez de vestir logo a roupa, prendi a toalha na cintura e saí do quarto. Uma porta estava aberta e pensei que ali fosse o quarto de Fred, mas percebi que era um escritório. Feito menino curioso, entrei e fiquei admirando a organização daquele ambiente.

Sobre a mesa de madeira e vidro, havia um notebook, algumas pastas e um porta-retratos. Quando eu ia pegar aquela peça para olhar melhor a foto, Vlad me agarrou por trás e deu um beijo no meu pescoço úmido.

— Está cheiroso. Gostoso.

— Desculpe eu ter entrado aqui. Foi mal.

— Relaxe,. Você não foi pego em flagrante delito. Aqui é apenas um cantinho para eu fazer meus trabalhos quando não estou no escritório. Os processos não me dão sossego.

Depois de arrumar a pica dentro da cueca, ele sentou na sua cadeira giratória e, sem que eu esperasse, arrancou a toalha da minha cintura. Em pé na sua frente, eu exibi minha nudez sem nenhum constrangimento.

— Você é um ninfeto. Você é lindo, Dado.

— Só você mesmo pra achar isso.

Acomodando-se melhor na cadeira, ele deu um tapa na pica e me lançou um olhar cheio de desejo.

— Sente aqui. Venha.

Ao sentar em seu colo, senti sua pica se agitar, mas a cueca dele impedia que ela avançasse na minha bunda. Passando os braços por seu pescoço, rocei meu rosto na sua barba e lhe dei minha boca. Depois do beijo, peguei o porta-retratos. Na foto estavam Vlad, Fred e uma mulher com uma criança nos braços.

— Vlad, quem é essa moça?

Rindo da minha cara de curiosidade, ele deu uma pegada no meu caralho e me fez mais uma revelação.

— Eu já sou avô, Dado.

***

Obrigado aos leitores que se interessaram por esta história.

Em breve, Dado e Vlad estarão de volta em mais um capítulo.


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Comentários

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Que delícia. Torcendo por esse namoro. Se Dado não for burro vai saber que pra deixar esse "avo" mais feliz não vai ser o machão que só come e vai se colocar por inteiro nessa relação sendo versátil. Aí sim vai ser maravilhoso. Sei bem como é ser um coroa feliz e apaixonado quando é bem tratado. Aguardando ansioso.

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Que autor foda você é! Suas cenas de sexo são demais, mas não é só isso, é toda a história mesmo. A ver o que aguarda esse casal que já começou com tudo. No fundo, dado meu tesão por novinhos, estou torcendo para uma cena de sexo envolvendo o Fred hehehe 😈

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É puta mesmo!!! 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Bateu saudade?? 😜

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Delícia de postagem, aguardo ansioso a continuação. . .

Deixo um dez e as merecidas estrelas.

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