Uma proposta (indecente) para relaxar

Um conto erótico de Princesinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1506 palavras
Data: 03/08/2019 22:56:38

Entre algumas semanas difíceis que tive no doutorado, entrar no meu perfil do “Tinder para casados” acabou tornando-se raro. Eu andava estressada e ocupada demais para conseguir um encontro. Não é que eu não tenha sexo em casa, porque isso eu tenho. Mas a rotina monótona me deixa entediada e com vontade de experimentar o que homens diferentes e interessantes possam me oferecer. E não vou mentir, sou exigente, gosto de analisar tudo sobre o cara antes de responder ou trocar qualquer outro tipo de contato. Afinal, já que é para sermos infiéis, que não seja com qualquer um, né?

Bom, até que o improvável aconteceu: finalmente apareceu uma mensagem de um cara que julguei, no mínimo, interessante. Apesar de a foto não mostrar muita coisa, E. tinha uma aparência atraente, com cabelos curtos e escuros. Tinha 27 anos, fugindo um pouco do meu “padrão” de homens com mais de 30 anos. As conversas pelo site fluíram naturalmente e logo trocamos contato. Isso já era tarde da noite, então E. me enviou uma mensagem pela manhã.

De fato, descobrimos várias coisas em comum, principalmente a preferencia pelo mesmo time de futebol (Saudações rubro-negras !!). Tinha uma aparência similar a minha, com óculos e a clássica “cara de nerd”. Isso pra mim foi mais um incentivo pra prosseguir. Morava na zona norte do Rio, relativamente perto. Porém, ele acabava viajando muito para a região dos lagos, aqui no Rio, por conta do trabalho, então passava vários dias fora, mas depois vários dias por aqui. Em suma, eram três dias seguidos lá e o resto por aqui, e vice-versa. Esse primeiro dia de conversa era uma quarta feira, e ambos estávamos em suas respectivas casas. Por isso, conversamos o dia inteiro (P.s.: nessa noite de quarta feira o Flamengo foi eliminado da copa do Brasil, então passamos a manhã de quinta xingando todo mundo).

Não nos falamos no final de semana por conta do risco, afinal, ambos éramos comprometidos. Na segunda feira cheguei a comentar que eu teria uma grande semana pela frente por conta de uma apresentação de projeto. Sou uma daquelas pessoas que não consegue relaxar e pensava nisso 24 h por dia. E. me disse que tinha um ótimo remédio pra ansiedade, que consistia em cafuné e muita massagem, além de estar morrendo de vontade de me encontrar naquele dia mesmo, porque queria saber qual o gosto do meu beijo. Há quem considere brega, mas eu gosto desse tipo de comentário, e não ligo. Como era por volta de 10 h, E. me fez uma proposta: ele iria me buscar na faculdade, iriamos a um shopping que ficava bem próximo tomar um café e conversar, e por volta de 12 h eu já estaria de volta. De início achei que fosse brincadeira, mas E. estava falando muito sério. Como eu realmente precisava dar uma relaxada, aceitei de bom grado.

Por volta de 20 min depois, E. me pega próximo ao prédio aonde passo os dias, e seguimos a caminho do shopping. Além de ter achado E. ainda mais atraente pessoalmente, constatei que também era muito alto. Fomos conversando durante o trajeto sobre coisas do dia a dia, e chegamos no local em menos de 15 min. Ao sair do estacionamento, fomos ao Starbucks. Pegamos nossas bebidas e nos sentamos em uma mesa no cantinho. Enquanto E. bebia um expresso puro, fui de capuccino. Estávamos um de frente para o outro e toda a conversa continuou fluindo naturalmente. Era nítida a nossa timidez. Não escondo de ninguém que esse primeiro contato cara a cara sempre me deixa na defensiva: desvio o olhar o tempo todo, umedeço os lábios e mexo no cabelo com o intuito de disfarçar, sempre um fracasso.

Já se aproximando das 11h30, decidimos sair. E. me deixaria na faculdade e seguiria pra casa. De lá, iria viajar a trabalho, como de costume. Assim que entramos no carro, logo percebi uma certa tensão. Era óbvio do que se tratava, mas eu sempre gosto quando o cara vem com a atitude, então simplesmente o olhei e perguntei o que ele queria. A resposta foi simples e direta:

- Eu queria muito experimentar uma coisa que me deixou curioso desde o início.

- Tá bom – Minha simples resposta.

E. se aproximou logo de mim, apoiando a mão esquerda na minha nuca e me puxando a seu encontro. Posso dizer com toda a sinceridade que foi um dos beijos mais espetaculares que já experimentei. E. praticamente me engolia, enfiando a língua na minha boca, chupando meu lábio inferior, depois descendo e indo de encontro ao meu pescoço, e voltando aos lábios logo em seguida. Apesar de ser intenso, E. não tinha a mínima pressa e muito menos eu. Eu acompanhava os movimentos dele, puxando a nuca pra mais perto de mim. Pra deixar o momento ainda melhor, E. tinha um gosto delicioso de café, a minha bebida favorita no mundo.

Perdemos totalmente a noção do tempo ali, então E. disse:

- Vou abaixar o banco.

Bom, sugeri um lugar um pouco mais confortável e escondido, ou seja, o banco de trás. Apesar de o estacionamento ser escuro (como qualquer outro, aliás), na frente do carro não havia nada que nos escondesse. Então ambos pulamos para o banco de trás, onde logo tratei de tirar meus tênis, e em questão de segundos já estávamos nos agarrando novamente. E. se apoiou com as costas na porta de trás e afastou as pernas para que eu me acomodasse entre elas. Seus dedos correram pelo meu pescoço, descendo pelos meus seios e barriga, até chegar no botão da minha calça jeans. Lógico que a minha roupa do dia não facilitava nossa urgência, mas E. pediu para que eu sentasse de costas pra ele entre suas pernas. Enquanto E. beijava meu pescoço e mordia minha orelha, suas mãos foram por dentro da minha calça e começaram a acariciar meu clitóris por cima da calcinha. Assim que comecei a gemer baixinho, E. foi por dentro da minha calcinha e sentiu o quanto eu estava molhada. Raramente um cara conseguia me fazer gozar só com o toque, e daquela vez foi diferente. Enquanto eu permanecia de pernas abertas e E. tocando exatamente eu precisava, meus gemidos ficavam mais altos e difíceis de controlar. Eu pedia para que não parasse. Apertei com força suas coxas e pressionei ainda mais meu corpo contra o dele, até que gozei.

Fiquei pouco tempo naquela posição, deitada entre duas pernas e a cabeça apoiada em seu peito enquanto E. dava beijos e mordidas no meu pescoço. Em seguida, girei meu corpo para ficar de frente para E. e desabotoei sua calça jeans, onde pude ver seu pau já bem duro. E. segurou meu cabelo enquanto eu o colocava por inteiro em minha boca. E. gemeu baixo, o que foi um incentivo para prosseguir. Eu passava minha língua por todo o comprimento, depois engolia e ficava mais um tempo sugando a cabecinha. Levantei minha cabeça, mas minha mão continuava fazendo o trabalho, onde eu apertava fazendo uma pequena pressão. E. olhou nos meus olhos e disse:

- Voce tá me deixando completamente louco aqui !

Antes que eu pudesse me abaixar novamente e continuar, E. tentou tirar meus jeans, dizendo:

- Quero enfiar em você, aqui e agora.

Proposta tentadora, confesso. Porém, ainda não sou muito adepta a locais públicos e, apesar do estacionamento ser escuro, o movimento aumentava por conta da hora do almoço. Se fosse uma outra situação, não hesitaria duas vezes em pular em seu colo, mas a sanidade bateu na minha porta por um momento no qual eu simplesmente disse:

- É melhor não. Não aqui.

- Tudo bem. Se você não quer, eu respeito isso – E. me respondeu.

Como já havíamos chegado a um “acordo”, meu objetivo ali era pelo menos retribuir o orgasmo que ele havia me proporcionado. Sendo assim, retornei ao meu boquete, só que dessa vez mais intensa e trabalhando com a boca e as mãos ao mesmo tempo. Percebi que E. estava perto de gozar porque seus gemidos estavam mais ofegantes.

- Isso, não para. Não para!

E. gozou na minha boca, e eu engoli até a última gota, por dois motivos: 1- eu gostava, e assumo sem problemas; 2- precisava garantir que nossas roupas sairiam intactas desse encontro.

Voltamos cada um pro seu lugar nos bancos da frente. Tentei ajeitar meu cabelo no lugar, já que nenhum de nós tinha um pente. Consegui ficar em um estado aceitável, passei um gloss que estava no bolso da minha calça e partimos.

Depois que cheguei à faculdade, ainda trocamos algumas palavras por whatsapp. No final da tarde, voltamos a nos falar rapidamente para não levantar alguma suspeita por aqui. Havíamos combinado de nos encontrarmos na quarta feira seguinte, mas acabaram rolando imprevistos de ambos os lados. Mas seguimos trabalhando nisso. Recentemente ele me convidou para ir ao Maracanã assistir às quartas de final da libertadores. Se conseguiremos, não sei. Mas veremos o que os próximos dias nos reservam.

Não preciso nem dizer que a proposta de me fazer relaxar funcionou, não ?


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Comentários

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Ah, Princesinha... Por que não aceitei uma proposta indecente sua quando tive a chance? :( Ainda te amo

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Conto maravilhoso. Adoro fuder no carro. Quem sabe a gente não se encontra aqui no Rio? Passa lá pra ler os meus também. Tem meu email no fim.

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Da hora este conto, princesa. Muito bem escrito e sensual na medida. Deixou o New aqui todo tarado. Nota máxima com 3 estrelas. Beijo, beijo e beijo!

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Princesinha, que delicia!!! Sem palavras pra descrever o tesão que estou sentindo! Parece que vivi tudo isso... Que vontade de você, amor!!! Mereceu o dez com 3 estrelas. Se puder, leia o meu com um casal no mato. Beijos.

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És maravilhosa demais, minha querida. Siga contando tuas loucuras. Leia as minhas aventuras. Vais gostar. Eis meu e-mail: Beijos imensos.

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Adorei, apesar de curto você consegue detalhar bem.

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Que delicia! Como faço pra te apresentar uma proposta muito melhor que essa?rs Bjs e leia os meus tb

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