O Abraço da Serpente II - Final.

Um conto erótico de K
Categoria: Homossexual
Data: 03/05/2018 22:43:05
Última revisão: 17/10/2019 01:17:08

Tudo bom pessoas? K aqui de novo (sim, acabei de perceber a sonoridade, mas deixe estar rs), então aquela serpente sedutora do Renatinho havia me convidado para jogar um vídeo game na casa dele depois da escola, e lá estava eu cercado por aquela aura maliciosa, com medo e expectativa (por quê de bobo eu só tinha o ato mesmo), chegamos e logo vi que estávamos sozinhos, fiquei parado na sala e ele já subindo a escada se vira.

- Ô lezado vai ficar plantado aí, o game fica lá em cima - disse e continuou subindo.

- Lezado é o teu cú! - gritei enquanto me pus a segui-lo, ele ria.

Lá em cima entramos no que parecia ser o seu quarto, incrivelmente arrumado, o que destoava completamente da figura daquele garoto com um "jeitinho meio bandidinho", inclusive a rua que ele morava a algumas quadras do colégio parecia até um condomínio com casas bem bonitinhas e jeitosinhas para minha surpresa já que achava que ele era meio "faveladinho" (parte de meus preconceitos aquela época, depois fui descobrir que o pai dele ainda era polícia), ele de pele morena bem jambo, aquele tom entre a calda de caramelo e chocolate, com seus olhos castanhos e cabelos de mesma cor arrepiados com gel e luzes aloiradas em alguns fios (porcamente chamado reflexo). Ele logo tirou a roupa na minha frente e colocou uma samba canção, sem camisa.

- Vai ficar assim mané? - falou ao me olhar - quer um short emprestado?

- Até parece que teus shorts iam caber em mim seu varapau - respondi.

- Como é? Quer mamar meu pau?

- Tomanocú!

- O cú é de quem? - e daí se sucedeu uma série de infantilidades comuns a época... - coloca o short da escola então, vai ficar aí de calça parecendo um zé ruela?

Pedi pra ir no banheiro e lá me troquei, então voltei pro quarto e ele trancou a porta atrás de mim, vi que ele nem tinha ligado o videogame ainda.

- Cadê o jogo que tu falou? - perguntei - não vou poder demorar não caralho.

- Oh o jogo aqui - ele falou me agarrando por trás e me dando uma sarrada, lhe dei uma cotovelada na costela, me afastei e me virei pra ele.

- Tá maluco viado? - falei nervoso - vou te arrebentar!

E parti pra cima dele, nos embolamos e caímos no chão, eu tentando lhe bater mas como ele era maior do que eu, ele conseguiu me colocar de cara pro chão e prender meus braços atrás das minhas costas, meio que me entortando, foi então que senti algo frio apertando um dos meus pulsos, e na sequência enquanto me debatia o mesmo abraço gelado se fechou sobre o outro, não estava acreditando naquilo, eu estava algemado!

- Tú tá doido filho da puta - comecei a gritar - perdeu a noção do perigo? Tira essa porra de mim! Me solta caralh-- ele tapou minha boca.

- Shh... calma Kevin, tu fica com essa marra toda aí, mas tu acha que eu não saquei do que tu gosta? Como você fica me secando, secando a rapaziada? Tu se amarra numa rola né não? fala aí.

As lágrimas escorrendo do meu rosto enquanto eu tentava balançar a cabeça em negativa, lágrimas de medo, de vergonha, de raiva que queimava por fora da pele, mas por dentro eu sabia que havia verdade no que ele dizia, e ficava com mais raiva de mim mesmo, por quê? Por que me deixar levar por esse sentimento, por que eu aceitei ir ali se sabia a intenção dele? Por quê?! Tentava me livrar, mas era inútil, só machucava meu pulsos e meu corpo, até que parei de lutar e fiquei estático em meu choro ardente e silencioso.

- Parou de bancar o machinho? - ele falou - vem cá! - me puxou e me colocou sentado encostado na cama, botou o pau pra fora, aquele caramelo maciço, duro que nem uma pedra, mas carnudo e suculento como um belo corte de picanha - Agora vou te ensinar a mamar uma rola (sabia de nada inocente), se morder vou te arrebentar a cara, vai abre a boca - mandou, e assim eu fiz, relutante, com raiva, com medo, porém lá no fundo com vontade ao ver aquele instrumento maravilhoso me encarando, apontado em direção ao meu rosto. Abri timidamente a boca e ele começou a penetrá-la, automaticamente minha boca foi acomodando aquela jeba maciça, minha língua fazia a vez de anfitriã e provia o tapete vermelho para ela deslizar enquanto ela ia de encontro a gruta da minha garganta e batia loucamente a porta me fazendo engasgar, naquela posição era difícil conseguir conduzir qualquer coisa (e dada minha pouca experiência até então) de modo que algumas vezes meus dentes encostavam no mastro daquele garoto que me respondia sempre com um tapa na cara - já falei para não morder - ele dizia - vai aprender a chupar um pau direitinho seu viado!

E assim ficou por um bom tempo, minha boca já dormente e meu rosto ardendo com tanto tapa, até que ele para, me coloca em cima da cama e me posiciona de bruços, entrei em pânico ao imaginar o que iria acontecer, mas já não tinha forças para lutar, senti ele passar algo viscoso em meu cú e então veio a pressão, ele começou a forçar a entrada, eu gritava, mas com sua mão em minha boca meus urros saiam abafados, aos poucos aquela serpente monstruosa foi entrando, cabeça, pescoço, corpo, cauda, lentamente rastejando para dentro de mim, a dor foi lancinante, vi estrelas, queria morrer, parecia que me rasgava por dentro, tentava morder sua mão, porém ele apertava ainda mais meu maxilar que já estava um pouco dormente, senti quando ele entrou por completo dentro de mim e ali repousou, em sua toca, aguardando o bote, o silêncio reinou, o frio silêncio da fera que se prepara para o ataque, aos poucos ele tirou tudo e colocou mais uma vez lentamente, repetiu mais umas três ou quatro vezes e foi aumentando o ritmo.

- Tá gostando seu viado? Tá gostando de levar pica nesse cuzinho safado? Tu é uma putinha vagabunda mesmo né? Sempre soube que teu lance era rola viadinho... - então como a lua dá passagem ao sol para brilhar mais uma vez, a dor foi cedendo espaço a uma sensação gostosa que a princípio não reconheci, um agridoce de dor misturado ao prazer, um prazer que desconhecia totalmente até o momento, e que até me assustava um pouco, assim ele foi me fodendo até que gozou, ficou deitado em cima de mim por um momento, então levantou e me virou, percebi que ele estava de camisinha quando saiu do quarto, fiquei lá deitado por um tempo, quando ele volta já vestido com bermuda e camisa e vem me soltar, levantei quieto e fui para o banheiro, onde chorei muito debaixo do chuveiro, quando saí ele estava em silêncio me esperando do lado de fora do banheiro, desci as escadas com ele, sempre com meus olhos voltados para o chão, antes de sair da casa olhei-o nos olhos, aquele sorriso viperino no canto da boca, aquela malícia atrás do olhar, não aguentei e lhe dei um baita de um soco no meio dos córneos e meti o pé.

Na escola ele passou a ficar mais afastado, mas também não queria muito assunto com ele, nenhum pra dizer a verdade, meu medo era ele contar alguma coisa para alguém, mas acho que nunca contou, pelo menos não fiquei sabendo de nada e naquela escola as fofocas corriam com o vento, no ano seguinte ele não voltou para escola, fiquei sabendo que seus pais o tinham mandado para o interior morar com os avós já que ele vivia reprovando na escola. Bom essa foi a minha semi-traumática primeira vez, fiquei muito mais em conflito depois disso, até porquê foi uma experiência medonha, contudo aquele fundo de prazer que senti ficava rondando a minha mente e aguçando ainda mais esses desejos contra os quais lutava fortemente, e aí quando menos se espera, o Capeta se disfarça de Anjo e vem para atentar, mas essa fica para um próximo conto!

O que estão achando das minhas experiências galera? Essa foi um pouco dark, mas não havia como não contar, deixem seus comentários, como sempre críticas são sempre bem vindas, no mais um beijaço para todos e até a próxima... .


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Comentários

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brazilianblackguy, com certeza, ás vezes me pego pensando sobre o que teria se tornado esse menino, espero sinceramente que tenha evoluído como pessoa a pesar das probabilidades, não vou negar que já tentei encontrá-lo no face principalmente ao escrever esse relato, para tentar ter uma ideia mesmo que virtual do que ele é agora, mas não o encontrei, e provavelmente foi para a melhor... Obrigado pelo seu comentário cheio de luz, estou feliz que esteja gostando de minhas histórias, um grande abraço!

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Olá Valter, obrigado pelo seu comentário toda crítica é válida, infelizmente a minha inexperiência á época, misturada a uma curiosidade gigantesca me levaram a passar por esse terrível episódio, com a maturidade e conhecimento que fui adquirindo depois logicamente que não me colocaria novamente em uma posição dessas, mas acho que teve sua importância na formação da pessoa que me tornei, apesar de todo o aspecto negativo posso dizer que consegui extrair algo de positivo disso e relatarei em contos mais a frente, nos quais pretendo postar regularmente agora.

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POXA, RENATO FOI MUITO FILHO DA PUTA E VC MUITO MAIS POIS SABIA O QUE IRIA OCORRER. CREIO QUE VC DEVERIA TER FEITO A MESMA COISA COM ELE PRA SE VINGAR. MASO SOCO E O CHUTE FICARAM DE BOM TAMANHO POIS CREIO QUE ELE NÃO TE DIFAMOU PELA ESCOLA SE BEM QUE VC MERECIA POR SER TÃO BABACA. COM CERTEZA GOSTOU DE SER CHAMADO DE VIADINHO. LAMENTÁVEL.

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