Timmy & Sam: Don't ask, don't tell part. 17

Um conto erótico de Syaoran
Categoria: Homossexual
Contém 3828 palavras
Data: 10/02/2014 20:59:05
Assuntos: Brigas, Gay, Homossexual

Meus queridos, desculpem a demora e muito obrigado pelo apoio. Bem, antes de mais nada momento merchan, eu não estou recebendo nada, e nem vocês vão, mas vamos divulgar o filme "Hoje eu quero voltar sozinho", se não me engano vai estrear dia 28/03 e eu creio que deve ser um filme excelente: Confira o Trailer: />

Se quiserem ver o curta Eu não quero voltar sozinho o link é este aqui, depois me digam o que acharam: />

Uma coisa legal, que acabou até me motivando a escrever é que eu acabei "encontrando" uma aproximação real do que eu pensava pro Timmy e o Sam, tipo eu fui pra uma festa na cidade em que eu moro e lá pelas tantas me deparo com dois rapazes, lindos. De primeira achei que eram só amigos, o ambiente era hetero, ai depois eles começaram num alisado de braço, o que chamou a minha atenção, depois começaram a se beijar, depois foram pra um fliperama, a festa era tema anos 80 e ai os perdi de vista. Só sei que os achei tão fofos, que agora eles foram eleitos como Timmy e Sam oficiais. Bem, agora em homenagem aos meus queridos leitores e ao estranhos que agora são meus personagens e ao filme, sem mais delongas, vamos ao conto.

Confesso que passei uma noite maravilhosa ao lado do Timmy, confesso que sentia falta da sua pele em contato com a minha, do seu sabor em minha boca, de seu vigor dentro de mim e, claro, da forma como ele se porta quando estou dentro dele. Sou um homem e a beleza dele não me é indiferente, mas o acordar no outro dia, o colocar os pés no chão fez com que eu me sentisse diferente, de certa maneira sujo. Como se eu fosse apenas um brinquedinho, sempre a disposição daquele que se entregava ao sono naquela cama. Eu não poderia continuar assim, não poderia ser uma espécie de joguete... imagina o que a Sam iria dizer quando eu chegasse em casa, na certa ficaria com cara de bicho, como eu, com tantos homens fui cair justamente na cama dele?

Olhando-o dormir me faz lembrar da primeira vez que ficamos em sua casa, toda aquela tensão, de termos que dormir depois de todos, ou quase todos, e termos que acordar pouco antes para que não percebessem que dormíamos juntos. Mas eu não poderia pensar nisso, não poderia me permitir uma outra recaída, então, derrotado, não por ele, mas por mim mesmo, cato minhas roupas que estão espalhadas e começo a sair daquela casa.

Sabem aqueles momentos em que você pudesse gostaria de, simplesmente, sumir, desaparecer e aparecer em outro lugar, eu gostaria disso. Sair do quarto de Timmy e aparecer na casa dos meus pais, mas não dá, tenho que abrir a porta, descer a escada e sair. Enquanto caminho, na tentativa de não fazer nenhum pio percebo que as caixas com os seus pertences tem o nome “coisas do Timmy”, não, não posso pensar nisso, tenho que sair o mais rápido possível.

No entanto, no momento em que eu chego à porta da frente e seguro a maçaneta, uma pessoa abre a porta e começa a gritar de maneira histérica.

- Ahhhhhh, oquevocêestáfazendoaqui? – pergunta sem ao menos respirar.

- Na...nada. – tento responder ruborizado.

- Não me diga que....

- Não, não....

- Vocês voltaram!? Ai eu estou tão feliz. – dizia uma Vivi eufórica.

- Não, não voltamos, foi... eh, foi um, um erro, um deslize, uma coisa que aconteceu, mas que não vai se repetir. – respondia tentando acabar com aquela conversa o mais rápido possível.

- Porque não? Ele gosta de você e nem adianta fazer essa cara porque eu sei que você ainda gosta dele, seu bobo. – falava olhando nos meus olhos.

- Não é uma questão de gostar ou não gostar. Eu não posso estar a disposição dele, ele fez uma escolha e esta o mandou pra longe de mim. Ele tem que arcar com as consequências. – falava resoluto.

Vivi ficava me olhando, pensando, via que ela sentia vontade de falar alguma coisa, mas se continha. A cena era linda, eu saindo da casa dela com a roupa do dia anterior e ela chegando com uma sacola de pão, não que isso já não tivesse acontecido, mas esta foi a primeira como ex do Timothy. Ela então rompe o silêncio e me convida para ir a uma padaria, seria melhor de conversarmos.

- Sam, não me entenda mal, você sabe muito bem... – ela começava a falar

- Por favor, não me venha com.... – eu falava colérico.

- O seu idiota, deixa eu acabar de falar, depois tu interrompe, ou faz o que quiser. – Vivi tinha um jeito todo especial de se impor – eu só digo uma coisa, esse teu orgulho besta não vai te levar a nada, ou melhor, não vai levar nenhum dos dois a nada. Você por acaso sabe como tem sido a minha vida esses últimos meses? – ela indagava.

- Sei sim, muito bem, e se eu não gostasse tanto de você já estaria demitida. – respondia sério.

- Sabe que eu acho até bom... – como? No que ela estaria pensando, me deixar? Ela foi uma tremenda chata, mas eu gosto muito dela, de seu jeito de suas presepadas, como ela pode...

- Olha, eu... - tentava questionar.

- Realmente, ser demitida é uma ótima solução pra mim, pelo menos eu não tenho que olhar pra tua cara todo dia... – desde quando ela tem problemas com a minha cara? – Eu sei que meu irmão fez uma burrada, e vai fazer muitas ainda, mas ele se preocupa contigo. Todo dia enquanto estava naquela droga de campo ele me ligava querendo simplesmente saber de você. Ele ainda te ama. E quer como irmã, quer como amiga, me dói muito ver os dois sofrendo. Se vocês podem sofrer de qualquer jeito, o que é melhor, sofrer juntos, podendo se falar, se tocar, podendo... sei lá enfrentar isso como o casal que vocês sempre foram. Qual é? O Tim enfrentou o papai por você, largou do sonho militar, brigou com tanta gente e mudou tanto e na hora que ele entra em crise e faz uma burrada tu, que é uma das pessoas que ele mais gosta, não aguenta e rói a corda.

- não é bem assim...

- É assim sim. Ora, eu trabalho pra você e eu sei que você também não está bem com essa separação. Mesmo fazendo toda essa pose de altivo.

- O que você esperava, que eu estivesse alegre e bem com tudo o que aconteceu?

- Não, de maneira alguma, eu só quero que você pare de se esconder e dê uma segunda, terceira, quarta, sei lá qual chance, mas dê outra chance ao Tim.

- Eu não estou me escondendo e eu não quero dar outra chance a ele. – falava enérgico.

- Pra alguém machucado, ferido que passou mais de dois meses sem ninguém... – tentava interrompê-la – e não foi só pelos meus esforços que você não é nenhum idiota, mas como eu ia dizendo, pra alguém que passou tanto tempo só, não acha engraçado que nem com dois dias, ou melhor, na primeira vez que o Tim aparece você já acaba na cama dele, e a propósito, isso fez um bem enorme pra sua pele.

- Era só carência nada mais.

- Carência dele, falta dele. Eu te digo, não teve um único dia que ele não ligasse e perguntasse por você. –ela repetia.

- Perguntou por mim, mas deve ter se agarrado com várias mulheres naquela droga de treinamento pra manter o disfarce... ele pensa o que? Que a minha vida aqui também foi fácil? Pois eu digo, não foi, eu queria simplesmente poder odiá-lo, mandá-lo pro inferno, pro raio que o partisse, queria tantas coisas, queria não ficar preocupado com ele, ou... ou inseguro com relação ao que ele diz sentir por mim... eu não queria construir a vida com um cara que não é capaz de me dar segurança, de me dar um alicerce. – as lágrimas começavam a irromper em minha face.

Como a boa amiga que ela ainda era, ela acolheu o meu choro e depois continuamos a conversar, conversamos por muito tempo e pude ter clareza acerca de alguns fatos que, eu via com clareza, mas, por enquanto não conseguia enxergar. Depois de certo tempo vou pra casa de minha mãe.

_________________________

Eu tinha ido a uma festa do Campus com alguns amigos e lá foi muito divertido, encontrei com Luccio, o qual sempre é uma boa companhia, ainda mais agora, que eu estava tão só, dado o meu término com Clarkson e a minha não relação com o meu colega de quarto. Nos divertimos ficamos, ele beijava muito bem, mas depois de um certo tempo decido caminhar. Eu nunca fui do tipo de pessoa que fugia dos problemas e era isso que eu estava sendo agora, praticamente me mudando pro quarto de meus amigos, que, mesmo que não falassem, sei que necessitavam de uma maior privacidade, enquanto eu deixava o meu com aquele idiota que deve tê-lo transformado em uma espécie de motel barato. Eu sou um filho de Hera, não posso me abater com tão pouco. Às vezes é bom estar sozinho, faz você pensar mais claramente em uma série de coisas. Enquanto estava andando uma espécie de van saiu do nada e parou na minha frente, eu fiquei sem entender. De lá saíram uns quatro homens encapuzados que amarraram a minha boca e me empurraram pra dentro.

- Caladinho ai princesa, você vai ser curado. – ele dizia.

- Curado? Como assim? Eu não estou doente... gente podem parar com essa brincadeira, não tem graça. – falava nervoso.

- Você foi flagrado se agarrando com outro doente como Luccio. – falava enquanto amarrava minhas mãos e pernas – você tem ideia do mal estar que essa sua doença causa nos outros, pessoas boas, de bem que não merecem conviver com doentes como você...

- Eu não sou doente, e nem o Luccio, apenas somos... somos diferentes... somos gays. – respondia.

- É disso que eu falo. – um deles me segurou, enquanto o outro começava a esmurrar minha barriga.

- Vo...cês são a.. aber..ra..ções, vo...cês – dizia o outro enquanto me esmurrava – vão contra a natureza.

A minha barriga doía cada vez mais, enquanto eles me batiam eu começava a provocar.

- NÃO SUJE O MEU SAPATO, VERME IMUNDO!!! – um deles gritava.

Passei algum tempo naquela van e eles sempre me ofendendo e esmurrando, eu deveria ser forte, não poderia esmorecer, até que eles a pararam em algum lugar que eu não sei ao certo.

- Você vai desistir dessa sua vida imunda e virar homem? – um deles questionava.

- Eu sou HOMEM!!! – gritava, enquanto cuspia nele.

- Você não é, mas vai virar. – vinha uma voz feminina de dentro da sala.

- Você não vai fazer isso, ele... ele é um imundo, um doente. – o encapuzado falava com a mulher.

- Eu vou curá-lo, ele é assim, pois não encontrou a mulher certa. – ela dizia. – me dê vinte minutos, se em vinte minutos ele não for homem, será de vocês.

A contra gosto um de meus algozes me deixou apenas com a moça, ela ligou um aparelho de TV e colocou um DVD com um filme erótico no qual haviam duas mulheres se agarrando.

- Homem com homem não dá certo, mas homens viris gostam de ver uma sacanagem feminina... – dizia ela ao meu ouvido – imagina, você e sua macheza – acariciava o meu pênis, que não respondia – no meio delas.

- Por favor, por favor me solta... você... voccê não é uma deles... – eu tentava apelar.

- Em parte, eu não suporto ver um homem como você, um HOMEM, ser desperdiçado com outro... você é pra ser meuuuu, ahhhh, eu quero você dentro de mim, e se eu não tiver isso daqui. – ela agarrava meu pênis com força, fazendo-o doer – ninguém mais terá.

- Não, por favor.... – eu suplicava.

- posso pedir pro meu irmão cortá-lo. – sussurrava em meu ouvido.

Ela rasgou a minha blusa, ficou acariciando o meu corpo para que minha macheza fosse revelada, abria mais meus olhos para que eu presenciasse as mulheres e dizia que se eu já era uma princesa, se o meu amigo não desse sinal de vida, ai que seria uma princesa de fato. Passaram-se os seus vinte minutos, chegaram três homens com tacos de baseball, sprays e uma maquina de barbear.

- Pronto irmão, ele é todo seu. – ela dizia com uma voz resoluta. – faça esse viadinho sofrer.

- Depois de passar pela gente ele vai pensar umas 100 vezes antes de dar o rabo, ou comer algum homem. – dizendo isso ele acerta a minha cabeça com o taco.

Eu fiquei desacordado, não sei dizer por quanto tempo, quando comecei a recobrar a consciência me sentia sujo, dolorido, humilhado. No momento em que abro os meus olhos vejo meus pais adormecidos em um pequeno sofá. Percebia algumas olheiras, como se não dormissem já há certo tempo. Quanto tempo será que eu passei aqui?

- Mom, dad, eu tentava chamá-los, sendo que só depois da terceira tentativa eles começaram a se movimentar, como se fossem acordar.

- Sa... Samuel... SAMUEL!!! – meu pai gritava, e se levantava do sofá de um jeito meio troncho, enquanto minha mãe acordava e passava pelo mesmo processo.

- O... oi – respondi.

- Meu filho, graças a Deus, eu achava... eu achava que vo... – meu pai dizia em lágrimas.

- Querido, não vamos pensar mais nisso, o importante é que ele está aqui, que está bem, vivo. – minha mãe falava enquanto acariciava minha cabeça, fazendo com que eu sentisse certa dor, confesso, fiz careta.

- Querida, acho que o nosso Sammy ainda não está muito bem. – meu pai falava.

- Oh, claro, mas... mas... – ela interrompia o afago.

- O que aconteceu comigo? Eu só lembro que uns loucos me pegaram e... e... – minha cabeça começava a doer.

- Não filho, não vamos mais lembrar disso, por favor... – minha mãe chorava. – isso já passou, só de pensar que eu poderia te perder.

- Aqueles... animais, como puderam fazer isso com você? – questionava meu pai.

- Por que eu sou gay pai, eles me chamaram de monstro, de aberração, de doente, eles disseram que eu não era um homem...

- Nunca mais, ouviu bem, nunca mais – o semblante de meu pai ficou sério – repita os despautérios que aqueles monstros disseram a você. Meu filho, você não é, nunca foi ou será um monstro ou uma aberração, eles sim são.

- Você é o nosso menininho – falava minha mãe chorando – lindo, sensível e que só tem dado orgulho pra gente... um homem de bem, tem arrumado uns trastes de vez em quando, verdade seja dita - ela tentava fazer graça -, mas fazer o quê?

- Mãe, há quanto tempo eu tô aqui?

- Meu filho, depois você se preocupa com isso, você primeiro tem que se recuperar.

- Eu preciso saber, pai, a quanto tempo eu estou aqui?

- 20 dias.

Conversei com meus pais durante algum tempo, eles me informaram que haviam descoberto quem foram às pessoas que haviam feito aquilo comigo e elas haviam sido presas. Disse que todos os dias alguns de meus amigos iam ao hospital me visitar para ter notícias, saber de uma possível melhora, essas coisas. No meio a tudo isso esta era uma coisa que me confortava, saber que os monstros estavam atrás das grades e também que eu tinha amigos, pessoas que realmente se importavam comigo e com quem eu poderia contar sempre que precisasse.

Depois de certo tempo pude notar que os meus cabelos estavam raspados e que havia uma mancha, ou melhor, os resquícios de uma palavra em meu tronco, FAG, aquilo me fazia sentir nojo, não de ser um Fag, ou uma little princess, mas pelo fato de terem pessoas que, só por este fato, são capazes de esquecer um fato muito importante, que somos humanos e que merecemos ser respeitados por isso.

No dia seguinte, as dores eram um pouco menores, descobri que, em decorrência do incidente, eu havia fraturado uma perna, quebrado uma costela e outras escoriações, pelo corpo, que já estavam sarando, recebi visitas de vários de meus amigos, Luccio sempre vinha e, de certa maneira se culpava por ter me deixado sozinho, eu, de certa maneira tentava tranquilizá-lo, dizendo que não, que eu é que havia pedido pra ficar só e que ele, na verdade, pouco poderia fazer por mim, e, no pior dos casos, ele também poderia estar acamado, ou, não gosto nem de pensar.

No entanto, em uma manhã, como outra qualquer recebo uma visita inesperada.

- Posso entrar? – me perguntava.

- Claro que pode. – respondia surpreso.

- Oh meu lindo, o que aqueles porcos fizeram com você? – questionava Isa visivelmente aliviada por poder falar comigo. – graças que não fizeram o pior.

- Não sei quem foi pior, se os caras, ou a garota que tentou me violentar, e ameaçou... ameaçou...

Ela tentou me afagar, fazer com que eu me sentisse melhor.

- Sabe, tem alguém que está querendo muito te ver... – ela dizia.

- Quem?

- Alguém que normalmente tem vindo te ver, mas desde que você acordou, digamos que ele está com medo da forma como você vai reagir ao vê-lo. E ele gosta muito de você, posso pedi-lo pra entrar?

- O que você acha? Você acha que eu devo vê-lo? – questionava, se tem uma coisa que eu aprendi é que Isa tinha um senso crítico incrível e era uma pessoa muito sensata.

- Eu gostaria que vocês se falassem, se entendessem, tem muita coisa mal resolvida entre vocês. – ela respondia.

Eu permito que a pessoa que a Isa trouxe entre no meu quarto.

___________________

Chego finalmente em casa, vejo que meus pais estão um tanto preocupados, enquanto que Samantha não esconde sua cara de desaprovação com o que ela pensa que eu fiz. Meus pais começam com todo aquele falatório, “meu filho, onde você passou a noite”, “deveria ter avisado que iria dormir fora”, eu com quase vinte e cinco e meus pais ainda perguntando esse tipo de coisa, e eu deveria responder, pois caso contrário eles diriam aquela coisa de “em baixo do meu teto tem que dar satisfação sim”. Meus pais aprenderam muito com uns antigos vizinhos brasileiros, aprenderam a refinada arte de falar alto e se meter na vida dos filhos, mas fazer o que, são os meus pais.

- Cara, eu não acredito que tu fudeu com ele? – inquiria uma Sam possessa. – Com tanto homem por aí, com o Taylor, o TAYLOR, como tu pode fuder justamente com o falecido... alou, figurinha repetida não completa o álbum.

- Eu não sei, simplesmente aconteceu, nós estávamos discutindo e ele me beijou. – respondia.

- Ele te beijou? ELE TE BEIJOU? – ela questionava incrédula. – já vi que todos os meus esforços não serviram pra nada...

- Não sei, Sam, eu preciso pensar, PENSAR.

- Pensar? Como assim pensar? Você não...

- Muito bem meu filho, pense. – interpolava meu pai.

- Samantha, a vida é dele, se ele quiser o Timothy, se quiser voltar com ele nós teremos que apoiá-lo.

- O cara é um sacana, qualé? Mãe, pai, eu não acredito que vocês estão defendendo aquele idiota. – Samantha gritava.

- Todos nós podemos cometer erros minha filha, não vê sua mãe e eu, nós nos casamos passamos por uma série de problemas e acabamos nos separando, mas depois vimos que, mesmo com estes problemas, ainda nos amávamos e então voltamos e estamos juntos até hoje. – meu pai falava.

- Não é uma questão de estar do seu lado, ou do lado do Timothy, Deus sabe que eu ainda não engoli o que ele fez, mas a questão é, o que é melhor pro Samuel. – minha mãe tentava expor – Se ele achar que o melhor é dar uma outra oportunidade nós o apoiaremos, se ele achar que não, que a felicidade dele está em conhecer outra pessoa nós o apoiaremos...

- Contanto que siga as regras, enquanto estiver em casa deverá dar satisfação e trazer o namorado aqui, essa é a nossa única exigência. – continuava o meu pai.

- Eu não acredito que vocês estão falando realmente isso? Onde estão os meus pais? Aqueles que gostariam de defender a cria, engolir o fígado do desgraçado, vagabundo, idiota...

- Nós já passamos por isso antes...

________________

Era noite, poucos dias depois do natal, estávamos todos em casa e eu já estava de saco cheio de minha relação com o Timmy, eu o amava, mas ele quando estava comigo era uma coisa, e quando estava ao lado de seus pais era outra completamente diferente, essa indecisão, essa dupla personalidade estava me dando nos nervos. Como nós em uma universidade em um dormitório com mais de 300 pessoas ainda conseguíamos ter mais privacidade do que quando estávamos na casa dele? Aquilo foi demais pra mim. E terminamos. No entanto, neste dia a campainha toca.

- É ele. – minha mãe dizia, eu não sabia o que fazer, eu não sabia como agir, então meu pai vai atender.

- Oi, eu precis... – Timmy começa.

- Ele não quer falar com você. – meu pai era direto

- Mas eu preci...

- Não volta mais aqui não, ele não VAI mais falar com você. – fala meu pai fechando a porta na cara do Timmy e entrando.

- Pai, ele já foi? – eu perguntava.

- Filho, você vai encontrar um rapaz que te mereça, é só ter calma. – minha mãe tentava me acalmar.

_____________

- E mesmo assim eles acabaram se acertando, por isso, calma, paciência deixe que o seu irmão decide. – dizia meu pai.

Eu decido subir até o meu quarto e pensar, o que eu gostaria de fazer da minha vida, que rumo eu iria tomar? Mas de uma coisa eu tenho certeza o caminho seria sem volta e eu abriria mão de uma coisa muito importante para poder seguí-lo.

Continua...

Oliveira Dan: Obrigado, também fiquei feliz e mal posso esperar pra começarem as aulas. Fiquei encantado quando li seu comentário, pensar que alguém dizer: "Ebaaaa, vou dormir feliz hoje", foi um verdadeiro presente,obrigado pelo carinho. E, sabe de uma coisa, eu também penso assim, as histórias tem sempre algo novo, mas algo se mantem a forma como se conta é que vai sendo alterada.

Geo Mateus: Obrigado e cara, você é cruel, me tirou um ponto pela demora.... uhauahuahu Só esclarecendo, estou brincando viu. Obrigado pelo carinho e principalmente paciência.

Perley: Pronto, agora você sabe o que fizeram, decidi resumir porque nem eu aguento, mas não sei como a história me encaminhou pra isso. Obrigado pelo carinho.

Mateuslc: Obrigado pelo carinho e paciência. Olha aé, sei que demorou mais saiu. E Obrigado, mais uma vez, fico feliz em saber que você releu e ainda gostou.

Imperadorcelta: Obrigado, do intervalo é algo que serve pra eu me organizar e não deixar o conto, de certa forma atrapalhar outras coisas na minha vida, tipo quando eu realmente começo a escrever eu só consigo parar quando acaba o capítulo e isso, de certa maneira atrapalha outras atividades, e eu não sei,escrever um livro é muita responsabilidade, mas quem sabe um dia.

Fênix: Eu sei que tu leu e não comentou aqui, mais obrigado por tudo e depois, quando puder comenta criatura.

A todos os não cadastrados que leem, obrigado.


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Comentários

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Muito bom, vamos ver no que o Sam vai querer.

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Hmmmmmmm então a irmã do preconceituoso enrustido tá envolvida?!?! Que cortem o clitóris dessa vaca na tesoura de destrinchar frango!! Quero ver essa puta sentir algum prazer muahahahahaha. Sabe que eu gostei da conversa com a Vivi (embora esteja torcendo para que o Timmy e Sam ainda não fiquem juntos); Que bom que gostou do meu comentário, fico muito feliz =). Mas eu é que agradeço por me dar o prazer de ler uma história tão bem escrita, tão bem elaborada e de enredo tão envolvente (acho que já disse isso, mas fazer o quê, é a mais pura verdade, não canso de repetir =))

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Sobre o filme,já tinha visto quando lançou o curta e achei muito com.

já viu "do começo ao fim" ? é um dos melhores filmes gays que já vi e esta reprisando Looking na hbo, uma série muito boa também.

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Demorou, mas saiu (:

Realmente o Sam deve ficar com o Timmy , mas acho que ele deve correr um pouco atrás dele ainda, na verdade bastante.

Esses momentos de passado / futuro são bem interessantes, porque acabamos descobrindo certas coisas.

O conto em si continua nos prendendo a querer ler mais e por favor, na próxima vê se consegue colocar maior, já que em um mês sao apenas duas postagens e obrigado por compartilhar com a gente essa história.

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Poxa eu tava na esperança de vc seguir em frente com o taylor ou qualqer outro. So nao acho certo voltar com o timy, ele nao te merece!

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Poxa eu tava na esperança de vc seguir em frente com o taylor ou qualqer outro. So nao acho certo voltar com o timy, ele nao te merece!

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