Iris e Tomás
Tomás é um jovem portugues de 20 anos com 1.90m, porte musculoso, moreno, com olhos castanhos e cabelo preto bem curto. Pertence a uma família com uma boa condição financeira. Vivia apenas com a sua mãe, pois não falava com o seu pai à muitos anos por conta dos comportamentos que este tinha tido. Estudou no melhor e mais prestigiado colégio da cidade onde vive, e tinha regressado há pouco menos de 1 ano dos EUA, país onde tinha estado a estudar inglês durante alguns meses, pois queria tirar um curso de piloto de avião. Lá teve muitas aventuras, algo de se esperar quando um jovem da sua idade vê se pela primeira vez sozinho longe de tudo e de todos os que conhece. Durante a sua estadia foi a muitas festas e fez várias viagens com algumas pessoas da residência de estudantes onde tinha estado. Uma viagem transformadora e enriquecedora.
Numa dessas festas em uma discoteca no centro de São Francisco (onde normalmente bebia demais) tinha se envolvido com uma garota asiática linda. Dançaram, beberam, divertiram-se, deram muitos amassos e beijos, mas à saída da discoteca esta tinha lhe dito que era uma mulher transexual. Tomás, que nunca se tinha visto nesta situação, arranjou uma desculpa para se ir embora. A garota deu-lhe o seu contacto, no entanto com o nervosismo da situação não gravou o seu número propositadamente. Foi para a residência e durante as seguintes semanas não deixou de pensar no sucedido. Tinha recebido uma educação conservadora e cristã, o que o fez pôr em causa a sua sexualidade e tudo aquilo em que acreditava. Acabou por regressar a Portugal arrependido de não ter conhecido melhor aquele mulherão que o tinha feito ter uma noite incrível apesar de tudo.
Passado uns meses, de volta à sua cidade, Lisboa, estava de férias do seu curso. Era o fim de Julho. Tinha acabado as aulas e realizado os exames teóricos com sucesso. A escola tinha tomado a decisão de esperar até ao início de setembro para dar início à instrução de voo. O jovem estava exausto mas ansioso e feliz por começar esta nova etapa da sua vida.
Faziam uns 30 graus nesse dia e Tomás tinha tomado a decisão de pôr o seu carro na manutenção à uns dias pois iria passar um tempo sozinho à casa de praia da sua família no sul do país.
Como a oficina era longe, tinha de apanhar 3 ônibus para ir buscar o seu carro, e assim o fez. Apanhou o primeiro e depois o segundo. Quando saiu do segundo, viu na app que o terceiro iria demorar quase 1 hora. Como estava a meio da tarde não havia ninguém sem ser ele à espera do seguinte ônibus, algo que ele lamentava pois queria fumar um cigarro mas não tinha isqueiro. Chateado com esta situação sentou-se na paragem a ouvir música. Ligou o spotify e pôs um jazz a tocar no celular para descontrair. Passado uns 5 minutos vê uma pessoa a vir na direção da paragem. Apercebeu-se que era uma garota trans no início da sua transição. Era uma jovem bonita de cabelo curto loiro, pele clara, sardas, feições femininas, magra mas com pernas e bunda definidas. Devia ter pouco menos que 1.70m. Usava um vestido azul bebé, nem justo nem largo, que lhe ficava pela cocha. Não usava soutien e por isso podia ver se que não tinha quase peito nenhum, no entanto, era possível ver os bicos do peito inchados que deixavam claro que ela já tomava hormônios. Definitivamente tinha se sentido atraído por ela.
A garota chega à paragem e diz boa tarde, ele retribui dizendo o mesmo. Senta-se no banco da paragem mas no lado oposto. Tomás decide perguntar:
-Incomoda te a música? Eu tinha posto para ver se o tempo passava mais rápido, mas se te importares eu paro.
-Não. Eu sou fã de jazz. - diz ela e ri se.
- Sério? Ainda bem! Normalmente o pessoal prefere outros estilos musicais.
-Mas eu gosto. Especialmente Louis Armstrong. É o meu preferido.
-Vou pôr uma música dele então!
Tomás muda a música e olha para a garota que responde com um sorriso. Ai esta pergunta:
-Só uma questão, sabe quanto tempo vai demorar o próximo ônibus?
-Acho que uns 50 minutos .
A moça olha para ele e arregala os olhos, e pergunta se ele tem a certeza. Então ele levanta se e mostra-lhe no aplicativo. Ela fica com um ar desiludido e pergunta lhe se ele não tem um cigarro, ao que Tomás responde:
-Tenho mas infelizmente não tenho isqueiro.
-Eu tenho, não há problema.
Tomás dá-lhe um cigarro, ela acende e ele pergunta-lhe se também pode usar o isqueiro. Logicamente respondeu que sim e passou-o a ele.
-Qual é o seu nome? - pergunta ele
-Iris, e o seu?
-Tomás.
-Prazer Tomás. Obrigada pelo cigarro.
-De nada Íris, nada que agradecer.
Imediatamente depois o celular dele toca. Este olha para o ecrã e diz que tem de atender. Era a sua avó. Com isto o rapaz sabe que vai demorar na chamada e afasta-se um pouco da paragem.
A sua avó era uma das pessoas mais importantes da sua vida, por isso ele tinha sempre o cuidado e paciência de falar com a avó que vivia sozinha e era viúva. Era rara a vez em que as chamadas eram curtas...
Já estava em chamada à uns 40 minutos quando repara num grupo de 3 moços a caminharem na direção da estação. Não viu mal nenhum nisso por isso ignorou. Quando eles se aproximam, Tomás começa a ouvir xingamentos a Íris por esta ser trans. Nada fez e fica a observar o que se desenrola. Com os insultos a garota fica com medo e olha fixamente para o chão. Então os jovens aproximam se da paragem e um deles diz:
-Seu viado! Você devia apanhar para aprender a ser homem!
Apercebendo-se da situação despede-se rapidamente da avó e desliga a chamada, ao mesmo tempo vai andando para a paragem. De repente Íris é puxada por um braço por um dos rapazes. Tomás furioso dirige-se a eles e começa a bater-lhes. Eles não têm qualquer hipótese e correm dali para fora com medo dele. Ele olha para a garota que tem lágrimas a cair do rosto e pergunta:
-Iris estás bem? Eles magoaram-te? Desculpa devia ter feito algo mais cedo.
Com um leve sorriso na cara limpando as lágrimas do seu rosto ela diz:
-Sim eu estou bem… Obrigada por me teres defendido, nunca sei o que fazer nestas situações. É incrível como estas coisas continuam a acontecer...
-Era a minha obrigação! - diz ele convicto - peço desculpas por não ter feito nada mais cedo.
-Já fizeste algo que a maioria das pessoas não teria feito. Obrigado Tomás.
-Ora essa! Olha vou propor uma coisa. Eu vou apanhar o próximo ônibus para ir buscar o meu carro à oficina, e que tal você vir comigo eu te dou carona para onde quiser?
Claro que com a situação a garota acabou por aceitar. O ônibus chegou e os dois sentaram lado a lado. Foram conversando e Íris revelou ter 18 anos e que seguia para o emprego. Pediu para que ele o deixasse lá, ao que respondeu positivamente. Passado uns minutos de viagem Tomás anuncia que a próxima saída era a deles. Os dois saíram do ônibus e andaram um pouco até chegar à oficina. Entraram e o representante que conhecia o jovem desde muito novo mal vê o jovem a entrar acompanhado diz:
-Boas tardes menino Tomás! Que novidade, não sabia que estava namorando. Qual o nome da moça?
Tomás e Iris olham um para o outro e dão uma risada embaraçada. Logo a seguir responde:
-Boa tarde senhor Gustavo, chama se Iris mas não é minha namorada, somos apenas amigos. Recebi uma mensagem a dizer que podia levantar o carro, já está tudo pronto?
-Com certeza menino, está tudo, e não precisa de pagar porque falei com a sua avó e ela disse que amanhã faz a transferência do dinheiro.
O senhor Gustavo diz a um dos mecânicos para ir buscar o carro. Quando este vem Tomás repara no ar de surpresa de Íris. O carro do jovem era um Porsche Panamera preto, algo incomum para a maioria dos Portugueses, ainda para mais se este tem apenas 20 anos. Os dois entram no carro e saem da oficina.
No carro ela olha para ele e diz:
-Este é o teu carro? Como é que é possível?
-Sim é - e dá um riso leve embaraçado - foi a minha prenda de 18 anos. Como tenho boas notas e um bom comportamento, a minha família decidiu recompensar-me.
-Meu deus, quem me dera ter esse carro. Por mim não saia mais dele - os dois riem.
Como combinado, Tomás leva Íris ao emprego. Os dois se despedem e trocam contactos. Ele ainda se oferece para ir buscá-la ao emprego e levá-la a casa mas a jovem diz que não era preciso e que haviam de combinar algo noutro dia. Iris trabalhava numa loja de roupa como vendedora.
Passado poucos minutos de a deixar no emprego recebe uma chamada e atende. Era Iris e chorava pois tinha sido despedida. Realmente o dia da garota ia de mal a pior. Volta para trás e vai buscá-la. Ao entrar no carro Tomás pergunta-lhe porque foi despedida e ela diz que a loja onde trabalhava ia fechar pois vinha à meses a ter prejuízo por ter baixas vendas. Os dois, depois do convite do Tomás, decidem então ir beber um copo a um restaurante à beira mar. Lá conversam e vão se conhecendo melhor sem nunca tocar no tema da transexualidade de Iris. Acabam por ficar horas na conversa e decidem jantar por lá. Ele revelou que iria no dia seguinte para o sul do país e por coincidência ela disse que também iria para o sul com umas amigas em alguns dias. Ficaram de se encontrar por lá e trocaram contas das redes sociais para irem se acompanhando pelos stories.
No fim da noite Tomás levou íris a casa e quando foi a altura de se despedirem ele instintivamente deu-lhe um beijo prolongado que foi retribuído por ela. As suas línguas dançavam uma com a outra, as suas salivas se misturavam e os seus corpos conectavam- se. Quando Iris começou a sentir o pau duro de Tomás encostar na cintura dela, afastou-se ofegante. Deve ter reparado que o pau dele era grande e grosso pois parecia assustada mas excitada ao mesmo tempo. Deram mais um beijo de boa noite e se despediram. Quando Tomás ia a caminho de casa recebeu uma mensagem de Íris a agradecer pelo dia e a dizer que tinha adorado. Dizia também que mal esperava por se encontrar com ele daqui a uns dias no sul. Ele não conseguia tirar aquela gostosa da cabeça, assim como ela não parava de pensar no seu príncipe que a tinha ajudado e a tinha tratado como nunca nenhum homem a tratou.
CONTINUA
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Espero que estejam a gostar. Se quiserem dar concelhos estejam à vontade. Eu sou portugues mas estou a tentar usar paravras e uma linguagem que todos consigamos entender. Se quiserem que mude algo na escrita avisem.