Depois daquela tarde no motel com Mateus, o desconhecido que achamos no Tinder (para recordar, leia o Capítulo 1 da série), eu e minha linda esposa Cinthia mergulhamos de cabeça em nossos papéis de cuckold e hotwife.
A experiência nos despertou instintos e sentimentos que mal sabíamos que tínhamos, e não víamos a hora de repetir.
Somos pessoas cuidadosas e a segurança é uma das coisas que mais nos preocupam no nosso fetiche. Por isso, garimpar pretendentes no Tinder estava longe de ser a nossa opção favorita. Quer dizer, era rápido conseguir um match ao usar aquelas fotos deliciosas de Cinthia de lingerie e a promessa de sexo sem compromisso, mas o nosso trabalho de seleção do parceiro mais adequado para levar minha mulher para a cama era exaustivo, com horas e horas de conversas no Whatsapp e “checagem de antecedentes” na internet.
Tivemos uns três ou quatro encontros assim com desconhecidos em motéis, mas não estava funcionando bem. Meus compromissos como advogado e os dela como nutricionista não podiam esperar.
Eu e minha hotwife ainda buscávamos um método mais seguro e simples para obter nosso prazer. Assim, decidimos tentar uma outra forma de pescar desconhecidos: ir lançar a rede direto no mar, saindo para a noite.
Num sábado, nos arrumamos e partimos de carro para uma danceteria em uma cidade vizinha, a uns 15 quilômetros da nossa casa, onde haveria menos chance de encontrar vizinhos e parentes.
Combinamos de, ao chegar lá, nos separarmos e deixarmos que os pretendentes abordassem Cinthia. Ela faria a coisa fluir e então me chamaria quando aparecesse alguém disposto a ir para um motel com uma hotwife e seu marido.
E que linda hotwife! Cinthia estava com um vestido curto, aveludado e com paetês, que cintilava com as luzes da pista, deixava um dos braços sedosos dela totalmente à mostra e, por ser quase dois palmos acima do joelho, valorizava as suas coxas torneadas. A sandália de salto alto fazia com que ela, que tem 1,67 de altura, parecesse ter pelo menos 1,73 (sei disso porque esta é a minha altura).
Ela dançava requebrando o corpo e atraía os olhares de diversos homens. De longe, eu a observei descartar os primeiros que a abordaram.
Num dado momento, um cara alto e bem vestido se aproximou dela, dançando, e disse algo em seu ouvido. Cinthia riu e assentiu, e o desconhecido começou a dançar com ela.
Eles foram aumentando a cumplicidade e o entrosamento à medida que as músicas se sucediam na playlist da DJ, e o pretendente e Cinthia falavam no ouvido um do outro de tempos em tempos.
Aos poucos, começaram a se tocar em algumas coreografias, requebrando juntos enquanto ele pegava a cintura dela com as mãos. Tinha uma química visível de longe entre os dois e o cara parecia estar prestes a dar o bote.
Foi nesse momento que vi alguém se aproximando deles na pista e meu coração quase saltou pela boca.
Lá estava Gabriel, meu amigo de infância, que, como pude esquecer, morava ali perto! Ele já tinha nos visitado algumas vezes em nossa casa, conhecia Cinthia e, se a visse dançando tão à vontade com outro cara, a situação poderia sair de controle.
Hesitei por um instante, sem conseguir decidir se deveria ir até lá, e foi aí que a realidade transcorreu rápido demais para que eu pudesse intervir. Gabriel viu Cinthia e o desconhecido juntos e os abordou para tirar satisfações.
Meu amigo é grande e forte e o pretendente de Cinthia obviamente não quis enfrentá-lo, e apenas se afastou enquanto ela gesticulava e falava ao ouvido de Gabriel.
Minha mulher e meu amigo saíram da pista mas não vieram até mim, e em vez disso foram se sentar em um sofá perto da parede, onde ficaram conversando. Num dado momento, vi que Cinthia apontou para mim, e então Gabriel olhou na minha direção. Ele acenou, me cumprimentando, e eu acenei em retribuição. Comecei a caminhar para encontrá-los, mas parei quando ela fez um sinal para que eu não me aproximasse.
Fiquei olhando, intrigado, enquanto os dois conversavam por longos minutos. Saí para pegar uma bebida no bar, voltei ao meu posto de observação e notei que eles não estavam mais lá.
Olhei em volta para procurá-los e, quando meus olhos focaram na pista de dança, uma melodia lenta e romântica estava tocando. Lá, enxerguei Cinthia e Gabriel dançando agarradinhos!
Meu pau enrijeceu e continuei observando os dois por vários minutos enquanto seus corpos faziam movimentos lentos e lânguidos, um com os olhos fixos no outro. Os braços de Cinthia envolviam o pescoço de Gabriel, que agora tinha descido as mãos para a bunda dela. Se beijaram enquanto meu coração dava pulos no peito e meu pau latejava de desejo.
Depois de um tempo, eles saíram da pista e voltaram ao sofá, onde Cinthia se aninhou nos braços de Gabriel e os dois voltaram a se beijar, cada vez com mais vontade e desejo.
Ficaram alternando beijos cálidos com carícias e conversas ao pé do ouvido, até que, de repente, se levantaram, beijaram-se e Gabriel olhou para mim, fez um aceno desajeitado e foi embora, apressado.
Cinthia veio rápido até mim e apenas disse:
— Vamos pra casa!
Saímos da danceteria.
— Vai me dizer o que aconteceu lá? — perguntei para Cinthia, já no caminho de volta pra casa.
— Demos bandeira. A gente veio caçar justo na cidade do teu amigo.
— Olha, agora ele parece muito teu amigo também!
Ela riu da minha cara.
— Um cuckold com ciúme! Que fofo!
— Sério, Amor. O que aconteceu?
— Eu tava louca pra pegar o Artur, aquele primeiro que dançou comigo — começou ela. — O Gabriel chegou do nada e eu evitei o pior. Queria o quê? Que ele achasse que eu tava te traindo?
Eu continuava sem entender.
— E aí, pra ele não achar que você tava me traindo com outro cara, você decidiu me trair com ele?
Cinthia riu de novo.
— Eu fiz do limão uma limonada, ué… Amore, o único jeito de resolver a situação era contar a verdade, dizer que a gente tinha saído pra achar um cara pra me comer na sua frente.
— E como ele aceitou isso?
— Eu disse pra ele que você só ia ficar satisfeito se eu pegasse um homem lá dentro.
— Mas por que ele? Vocês já tinham ficado antes? — perguntei, com despeito perceptível na voz.
— Nunca — respondeu ela. — Mas o Gabriel sempre teve uma quedinha por mim. E hoje eu já tava excitada mesmo. Uma coisa puxou a outra.
Aquilo me escandalizou.
— Ele tem uma quedinha? Como você sabe?
— Porra, André, mulher sempre sabe! Homem não é muito discreto…
— Nossa, tô chocado — disse eu, que realmente estava chocado.
— Mas não fica preocupado, Amor, ele te respeita muito e nunca passou do limite comigo, nunca me disse nada. Quer dizer, hoje ele disse que topa passar do limite comigo, se você aceitar.
Aquela ideia caiu como uma bomba na minha cabeça. Mas, depois de um tempo, comecei a perceber que podia ser o começo da solução do nosso dilema.
— É, pensando bem, é melhor do que pegar um estranho na rua.
— Então, você topa? — perguntou Cinthia, com um tom que parecia querer chegar a algum lugar.
Tirei os olhos da estrada por um instante e virei a cabeça para encará-la.
— Que que tá rolando? — perguntei.
— Primeiro responde: topa?
Respirei fundo.
— Topo.
— Que bom, porque ele tá indo lá pra casa agora.
— Quê??? Na nossa casa??!!!!
— Bem melhor que motel, ué. E vai dizer que não tá excitado?
Ela tinha razão, a ideia tinha me deixado muito excitado.
— Não vou dizer nada… — respondi, mas, pela risada que ela deu, minha mulher sabia que tinha acertado.
Quando chegamos em casa, Cinthia apenas me disse para esperar Gabriel na sala e correu para o quarto, sem me dizer por quê.
Ela tinha compartilhado a nossa localização com ele pelo Whatsapp assim que saímos da boate e pedido que ele chegasse 10 minutos depois que a gente.
Mais ou menos 10 minutos depois que entramos em casa, ouvi o toque da campainha. Abri e recebi o Gabriel. Ambos estávamos bastante constrangidos.
Por mais que fôssemos íntimos, aquela situação era completamente nova na nossa relação e nenhum dos dois parecia preparado.
Por sorte, não precisei dizer nada. Quando eu ia tentar quebrar o gelo, os olhos dele se arregalaram e o queixo caiu quando ele olhou para Cinthia, que naquele momento entrava na sala, por trás de mim.
Me virei para vê-la e foi a minha vez de ficar boquiaberto.
Minha mulher estava usando a mesma lingerie que tinha vestido mais cedo - um conjunto rendado vermelho, muito sexy, de sutiã sem alças e calcinha fio dental - mas isso tudo estava apenas semi-aparente, por baixo de um robe vermelho meio transparente que descia até os joelhos e era atado na cintura por uma faixa de seda da mesma cor. Senti no ar o cheiro maravilhoso do seu creme hidratante de frutas vermelhas.
Ela estava tão gostosa e cheirosa que tive vontade de pedir que Gabriel fosse embora para que eu pudesse comê-la imediatamente.
Mas ela, claro, tinha outros planos. Caminhou até o convidado sem dizer nada, pegou a mão dele e o guiou até o nosso quarto. Eu os segui, com meu pau já duro como uma pedra.
Tirei minha calça e me sentei na poltrona virada para a cama enquanto eles se beijavam com desejo….
Cinthia desabotoou a camisa de Gabriel e ele a tirou, em seguida ele tirou as calças e voltou a beijá-la, ela com os braços envoltos no pescoço dele e ele com as mãos no laço que prendia o robe.
Ele desfez o laço e Cinthia deixou o robe cair pelos ombros. Ela voltou a enroscar os braços no pescoço dele e se beijaram enquanto a mão dele desceu para apalpar as nádegas lisas e volumosas da minha mulher. Gabriel é um moreno-claro de pele bronzeada, e o contraste com a pele branquinha de Cinthia era bonito de olhar.
Ele a levantou pela bunda e então ela enroscou as pernas no quadril dele, e assim ficaram por um tempo, se beijando enquanto ele roçava o pau nela.
— Huuuuummmm — reagiu minha hotwife, gostando do movimento.
Instantes depois, ele a colocou na cama, onde deitaram lado a lado, se beijando e se apalpando. Gabriel tirou o sutiã de Cinthia com delicadeza e começou a acariciar, primeiro com as mãos e depois com a boca, seus belos seios. Ela dava gemidinhos de prazer.
Ele tirou a calcinha dela e ela retribuiu tirando a cueca dele. Depois, ela o fez se deitar de costas, girou o corpo, passou uma perna sobre o peito dele e desceu com a cabeça até encontrar o pau de Gabriel, que se pôs a chupar enquanto ele pegava a deixa e enfiava a língua na buceta depilada dela, procurando o clitóris.
Eu gozei na minha poltrona vendo aquele 69 da minha mulher com um dos meus melhores amigos.
Cinthia e Gabriel se chuparam por bastante tempo, ambos visivelmente muito excitados. Em seguida, ela tirou o quadril de perto da boca dele, se aproximou com a buceta do pau ereto do amante e sentou devagarinho nele, dando gemidinhos de prazer enquanto se encaixava. Ela certamente estava com sua caverna muito molhadinha e lubrificada.
Por vários minutos, minha hotwife cavalgou Gabriel de costas para ele, que podia ver a tatuagem de dragão estampada lá enquanto gemia de prazer.
— Gostosa… — murmurou ele quase gemendo, a primeira coisa que ele tinha dito desde que entrou na nossa casa.
— Tá gostando, tá? — Cinthia respondeu, a voz mais gemida que falada.
Ele só conseguiu grunhir um assentimento.
— Vai ficar melhor ainda — disse Cinthia, que parou a cavalgada, desencaixou-se do pau de Gabriel e se pôs de quatro.
Nosso convidado se aproximou dela por trás e cuidadosamente enfiou o pau na buceta da minha mulher, que reagiu gemendo. Ele começou a meter com força e vontade, em estocadas ritmadas que faziam Cinthia gemer cada vez mais alto.
— Por favor, não para! — ela suplicou, a voz carregada pela urgência do prazer.
Gabriel seguia firme no vaivém
— Não paraaaaa — voltou a exigir Cinthia, com voz trêmula.
Ele a obedeceu e continuou com vigor, até que ela estremeceu e gritou de prazer, enquanto abaixava a parte da frente do corpo mantendo a bunda empinada, ainda dando gemidos altos.
Depois que ela gozou, Gabriel continuou metendo até que ele mesmo jorrou todo o seu prazer, estremecendo e enchendo a buceta da minha mulher com seu suco.
Ele deitou ao lado dela, exausto, enquanto ela puxou a caixa de lenços umedecidos do criado-mudo e se limpou rapidamente.
Em seguida, ela virou o corpo para ele e sussurrou coisas baixinhas em seu ouvido, e de vez em quando eles trocavam beijos e carícias.
Eu, que já tinha gozado mais uma vez em minha poltrona, mal podia esperar para saber o que Cinthia ia aprontar depois.
Depois de um tempo, ela matou a minha curiosidade. Levantou um pouco o corpo, começou a beijar e provocar Gabriel com a língua e em seguida lhe disse:
— Quer um presentinho? Quer?
Ela estava falando com ele mas bem que podia ser comigo, pois meu queixo caiu quando entendi o que ela estava fazendo.
Cinthia abriu a gaveta do criado-mudo, pegou um tubo de gel lubrificante e caminhou até a outra borda da cama.
Ela se apoiou na cama, de frente para mim, com os pés no chão e a bunda empinada, e deixou o tubo de gel sobre o colchão, ao seu lado.
— Vem? — ela o convidou, com cara de safada.
Gabriel, que a essa altura estava com o membro duríssimo (o meu também estava), lentamente foi para sua posição, lubrificou o pau e o cu de Cinthia, abriu um pouco de espaço com os dedos e logo começou a penetrá-la bem devagar.
Esse foi o presente dele, já o meu presente foi poder ver o rosto dela enquanto ele a fodia por trás.
Com os olhos fechados, a boca aberta e a face se contorcendo, a expressão de Cinthia a mostrou indo da dor ao prazer enquanto o pau de Gabriel ia e vinha no seu cu, as mãos dele segurando firmemente os quadris da minha potranca.
Ele seguiu firme até gozar, extasiado, e ambos desabaram na cama, exauridos. Após um tempo, foram até o banheiro do quarto se limpar no chuveiro e, depois de voltarem para a cama, Gabriel retribuiu o presente chupando o clitóris de Cinthia até fazê-la urrar de gozo.
Quando ele se despediu, ainda não sabíamos bem o que dizer um ao outro. Ele apenas me disse um obrigado, eu disse que eu é quem estava grato e combinamos de sair na semana seguinte, só nós dois, para tomar uma cerveja e finalmente conversar sobre aquela noite louca e o que viria depois.
Eu também tinha muito a conversar sobre aquela experiência com Cinthia, pois nosso date improvisado tinha acendido uma luz em mim. Estava começando a brotar na minha cabeça a semente de uma ideia de como poderia ser a nossa brincadeira de cuckold e hotwife no futuro.
Fiquei sentado no sofá até que Cinthia apareceu na sala, já de banho tomado e com um pijaminha sexy de shortinho e blusinha de alcinhas. Ela sentou ao meu lado e deitou a cabeça no meu ombro. Eu decidi deixar a conversa para outro dia.
Ficamos em silêncio por um longo tempo, enquanto eu afagava os cabelos cheirosos dela, até que ela me deu um beijo molhado na orelha e sussurrou, com voz de safada:
— Se quiser, já tô pronta pra outra… — e levou a mão ao meu pau, que a essa altura já tinha endurecido.
— Podemos trocar o lençol antes? — perguntei, enquanto ela montava no meu colo para começar a me beijar.
CONTINUA
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