CADELA DESOBEDIENTE.

Um conto erótico de THECOACH
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1196 palavras
Data: 24/04/2017 18:36:29

Este conto se desenrola no universo sadomasoquista. Pode ser real na medida em que o fetiche existe realmente e quem não se identifica com relacionamentos assim ou acha ofensivo não deve ler. Em contos semelhantes já recebi comentários negativos, eu não percebo pessoas que se assustam com contos onde todos são maiores de idade, emancipados e o sexo é sempre consensual...

Observo meu Senhor com admiração e respeito. Ele está sentado no enorme sofá e me olha da mesma maneira que olharia para seu cão. Eu estou nua, sobre o tapete e recostada nas pernas dele. Ele mantém enrolada em sua mão a corrente da minha coleira, de vez em quando puxa firme, não usa muita força, apenas o suficiente para que eu perceba que ele me tem na coleira.

Seu membro está ereto emergindo por entre as dobras do seu roupão de seda. Como uma espada desembainhada impõe medo, respeito e admiração. Aquilo é meu Deus, minha religião e minha vida. Grande, volumoso e cheio de veias é o que eu anseio todas as noites, busco sentir aquilo dentro de mim e para isso farei qualquer coisa, não existem limites para a humilhação, para minha tolerância com castigos cruéis ou seja lá o que meu dono ordenar. Eu farei, obedecerei e me sujeitarei.

Uma linda gota cristalina do licor, o néctar do meu Amo nasce na ponta da cabeça do meu algoz, mal nasce e já começa a se mover, devagar, sem pressa mas sempre descendo pela lateral curva e inchada daquilo que parece uma grande ameixa, inchada e encarnada. Eu fico aflita, ele me olha ameaçador. Eu sei que ele sabe que eu quero desesperadamente levar minha língua naquilo. Meus olhos imploram...Só a pontinha da língua, por favor...E a gota travessa e petulante continua descendo, brilhando e rindo de mim. Meu Senhor parece saber que não serei capaz de resistir, percebo seu sorriso sutil... Então como uma louca, uma aprendiz iniciante e sem controle algum eu levo minha língua e me apodero daquela gota brilhante e hipnotizadora, passo a língua de baixo para cima no membro viril que me domina e degusto a pequena porção da essência do meu dono, mas para mim um enorme prazer enquanto a gota cristalina se desfaz na minha boca e espalha seu sabor másculo.

Sinto a corrente ser puxada com violência, o couro da coleira se fechar no meu pescoço e minha cabeça se move com velocidade em direção ao meu Senhor. O braço disciplinador voa rápido trazendo a mão que tanto me intimida até meu rosto onde estala forte gerando imediatamente um calor que se espalha não só pela minha face mas também pelo resto do corpo. Então ele fala e sua voz me arrepia:

-CADELA! Como ousa? Não está ainda amestrada? Não sabe esperar uma ordem?

Cabeça baixa já sei o que esperar e anseio por isso. No fundo do meu ser eu sei porque fiz isso, justamente para pagar pelo meu erro! Erro consciente e intencional, ou não! Eu não sei porque faço o que faço quando estou na presença do meu dono, sei o que quero... Só mais do que ele sempre me dá...Só isso.

A única ordem dele é:

-PARA A PAREDE!

E só isto basta, eu me levanto e cabeça baixa vou até o ponto certo da parede tão minha conhecida. Abro bem as pernas, a corrente da minha coleira fica pendurada entre minhas pernas e minhas mãos afastadas se apoiam na parede áspera.

Meu senhor se aproxima por trás, eu sinto sua proximidade, seu cheiro e sua aura. Sua mão passa por entre minhas pernas por trás e ele agarra a corrente pendente. Um calafrio percorre minha espinha partindo das minhas intimidades, eu sei o que esperar e quando ele puxa com força a corrente ela se enterra entre os lábios da minha boceta, entre fundo se acomodando rude e eu sinto um dos elos esmagar meu clitóris sem dó.

Eu grito, então ele dá outro puxão forte, eu me controlo mas não consigo segurar um gemido longo e gutural. Meu Senhor afrouxa um pouco mas eu não me iludo, ele mantém a corrente tensa, entrando nas minhas intimidades é quando vem a primeira palmada forte. Aquela mão pesada, severa e ao mesmo tempo confortadora explode nas minhas nádegas em velocidade, meu corpo treme e choques elétricos se espalham em todas direções.

O castigo se prolonga, o braço do meu Mestre sobe alto e desce veloz para que eu aprenda a me comportar, cada palmada bem aberta é um lembrete dos meus erros, da minha inadequação e infantilidade. Cabe a mim aceitar o castigo e tirar lições de aprendizado para o futuro, eu sei que meu Senhor faz isso para meu bem.

Depois que estou banhada em lágrimas, torturada por dores no meu sexo e tenho minha bunda em chamas meu carrasco pergunta:

-Já está satisfeita minha cadela? Já é capaz de me dizer onde você errou?

Eu quase não consigo falar e entre soluços:

-Sim meu Senhor...Eu fiz algo sem receber suas ordens primeiro...Eu fui fraca, eu falhei e o desrespeitei. PERDÃO MEU SENHOR!

Ele me bate mais, e mais até eu me desesperar e minhas pernas fraquejarem. Então ele puxa com mais força ainda a corrente. Ele é alto, forte e cruel, não se importa enquanto todo o meu peso cai na corrente que penetra cortante minha boceta e esmaga sem dó meu grelinho ao mesmo tempo em que arranha meu cu. A dor é insuportável mas sei que é exatamente o que eu mereço e mais importante, é o que eu preciso. Quando penso que dessa vez não vou aguentar e envergonhada estou prestes a pronunciar minha palavra de segurança perdendo o meu Amo e Senhor para sempre e jogando fora minha paixão pelo Mestre ele afrouxa o castigo. Respiro aliviada e ele dá uma risada que eu conheço tão bem:

-A putinha quase se entregou!!!Ah...Ah...Ah. Mas no fim aguentou, cadelinhas como você sempre aguentam...não é? Muito bem, boa menina...

Eu me sinto orgulhosa e agradecida e mesmo toda doída sei que agora a recompensa virá.

Ele solta a corrente que volta a ficar pendente entre minhas pernas, agarra minha cintura cravando seus dedos nas minhas carnes enquanto eu me arrepio novamente e tremores percorrem meu corpo. O pau dele explora toda a região entre minhas pernas e por trás vem me rasgando, a cabeça entra e vai encontrando seu caminho na marra enquanto minha boceta se abre, as paredes se separam e o invasor conquista o espaço que quer, tudo em largura e profundidade. Estou preenchida, larga e tocada no fundo das minhas entranhas, A sensação é sempre como da primeira vez, como se uma espada em brasa me transpassasse.

Meu Senhor me fode com vigor, cada estocada quase levanta meus pés do chão e a dor se mistura com o prazer gerando um sentimento inebriante, algo forte que mexe com o meu ser interno e a minha alma se é que possuo uma. Eu imploro por permissão, quero gozar, preciso gozar, meu corpo treme todo e minhas pernas estão perdendo as forças, mas eu apenas escuto:

-NÃO!


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