Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 34

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3854 palavras
Data: 07/06/2023 15:08:09
Última revisão: 07/06/2023 15:30:54

Quando os espasmos de seu pau terminaram dentro de mim, travei minha xereca, pois não queria que ele saísse, mas ele começou a amolecer e não consegui segurá-lo. Ele só rolou para o lado e ficou respirando, aliás, controlando sua respiração, enquanto eu fazia o mesmo. Depois de um tempo, precisei falar:

- Nossa, mor! O que foi isso!?

- Gostou não?

- Nu! Demais da conta! Eu tô mortinha da silva…

- Bão tamém!

- Por que você não me deixou te cavalgar?

- Porque eu quis ter você para mim. Só isso.

- Tô com a perna mole…

Ele começou a rir enquanto eu ainda elogiava seu desempenho e a pegada gostosa que ele me proporcionou naquela noite. Depois de um tempo, aninhei-me em seu peito:

- Mor, posso te perguntar uma coisa?

- Pode, uai!

- Mas não briga comigo, por favor. Eu só quero entender e me explicar para você.

- Ai, Nanda… O que foi agora?

(CONTINUANDO)

Subi em cima dele e o puxei para ficarmos sentados, eu em seu colo, de frente um para o outro:

- Eu te amo. Você duvida disso?

- Não, é claro que não!

- Você quer parar com essa história de vida liberal?

- Uai, por que?

- Me responde.

- Não, uai! Não vejo o porquê disso.

- Então, por que você não me deixa transar com o Rick? Te juro que é só sexo e para ele nos deixar em paz.

- Se for para ele nos deixar em paz, existem outros meios. Eu sou advogado e posso resolver isso fácil, fácil…

- Mark, não quero envolver Justiça, eu só preciso de você.

- Tá! Precisa de mim para quê? Explica isso pra mim!

Passei a explicar para ele como eu pretendida passar aquele final de semana com o Rick, se ele me liberasse e se viesse comigo, e, a cada argumento, eu via seus olhos se abrirem mais e mais, até que arregalados, ele resmungou:

- Nanda, isso também não é certo.

- Por que? - Perguntei, contrariada por ele não ter concordado com meu plano.

- Porque… Porque não é a verdade, uai! A gente não vive dessa forma. Além do mais, quem disse que ele iria topar participar dessa sua presepada?

- Uai, se ele não topar, automaticamente estará eliminado.

- É!? E se ele topar? Vai que ele gosta da ideia?

Eu não tinha pensado naquela possibilidade e realmente, se fosse esse o caso, eu não estava pronta para agir. O Mark sacou na hora quando viu minha indecisão e continuou:

- Nós não sabemos se ele é um abusador, um possessivo ou só um cara apaixonado…

- Não! Abusivo, ele nunca foi, sempre respeitou quando eu disse não, menos quando pedi para se afastar de mim.

- Então, ele pode ser um possessivo, correto?

- Ou só apaixonado…

- Ou só apaixonado e, se for esse o caso, acha que seria justo o que pretende fazer?

- Doutor Mark! Você tá defendendo o Rick!?

- Não sei se é bem defender o Rick. Acho que só não concordo com a solução que você pretende dar, no geral.

- Olha pra mim, no fundo dos meus olhos. - Pedi, segurando gentilmente sua cabeça, porque precisava que ele acreditasse em mim: - Juro que é só sexo, sem sentimento. Eu reconheço que me deixei envolver, mas com você do meu lado, eu sou mais forte, não tenho dúvida alguma quanto a nós. Apenas quero dar um final nessa história com ele, mas preciso de você, senão meu plano nem existe.

- Minha resposta continua sendo não, mas vou pensar se, pelo menos com um jantar a três, eu não concordo. Daí eu resolverei com ele no “tête-à-tête”.

Passei a acariciá-lo, beijando-o carinhosamente:

- Eu te amo, Mark. Você não precisa ter medo de nada. Juro que não vou te trocar por ninguém. - Abracei-o forte, apertado e cochichei em seu ouvido: - Talvez, assim, só por uma noite, eu até te troque, né? Para eu dar uma trepadinha gostosa com algum safado enquanto você fica me esperando mansinho em casa…

- É… Esperando pode ser; mansinho, eu não sei; e, na casa, só se for na da Iara ou da Denise…

- Ah, por falar em Denise… - O interrompi: - Esqueci de te falar que combinamos um jantarzinho no apartamento dela amanhã.

- Nanda, eu não sei se é uma boa ideia…

- Eu sei de tudo o que vocês conversaram, ela me contou. Fica tranquilo que ela entendeu e disse que não está brava com você.

Como eu estava por cima e seu pau já dava sinais de que iria brincar novamente, passei a me esfregar e logo estava duro. Não dei tempo sequer dele pensar e sentei gostoso. Ali ficamos namorando um bom tempo até gozarmos novamente. Depois disso, dormimos, suados mas satisfeitos com aquele momento nosso.

Na manhã seguinte, acordamos cedo e bem dispostos. Fomos tomar um bom café da manhã e nos prepararmos para o churrasco. Decidimos ir de Uber para aproveitar. Saímos do hotel e fomos para a chácara que havia sido reservada para o evento, localizada às margens de uma represa na zona sul da capital. Com uma infraestrutura sem igual, tinha vários espaços que poderiam ser utilizados como piscina, quadras de tênis, futsal, sauna e até deck para jet ski. Alguns colegas já haviam chegado e ficamos papeando, depois fomos passear pelo local. Quando retornamos, encontramos com Paulo, Gonzaga e Júlia, agora sozinha.

Sozinha até aquele momento, depois ela grudou na gente. O sol estava alto e queimava a pele sem piedade, ainda mais das morenas e loiras branquelas como nós. Ela não pensou duas vezes e tirou sua blusinha na frente de todos, exibindo seu biquíni. Mark discretamente a encarou. Ok, ele não foi tão discreto assim, tanto que ela notou e sorriu de volta para ele, depois para mim. Senti-me em desvantagem, porque ela, mesmo madura, tinha um corpo belíssimo, talvez por não ter filhos:

- Não vai aproveitar o sol, Nanda? - Perguntou-me.

- Talvez depois. Agora vou curtir um pouco com o meu marido.

- Com o nosso… - Cochichou, brincando.

- Nosso, o caramba! É meu! Só meu! - Brinquei, rindo para ela.

- Moças, por favor. - Pediu o Mark, sorrindo: - Sabendo organizar direitinho, tem Mark para todas.

- Safado! - Falei, dando-lhe um beliscão de brincadeira: - Já tá bonzinho, né?

- Gostos…, digo, safado, né, Nanda? Onde já se viu! - Retrucou a Júlia, rindo.

Começamos a interagir com todos, conversando, comendo, bebendo… Num momento qualquer, os homens decidiram jogar uma pelada e o Mark não perdoou, cochichando em meu ouvido, numa mesa em que havia várias outras pessoas:

- Eu preferia outro tipo de pelada, digo, peladas, agora!

- Mor!? - Sorri, envergonhada.

Paulo veio e o convidou, arrastando meu marido antes mesmo que respondesse:

- Uai, seu Paulo, o senhor também joga? - Perguntei, curiosa.

- Sou da comissão técnica, Nanda. Eu seleciono, convoco e coloco pra jogar. Depois volto pra beber e paquerar suas esposas. - Falou, brincando e sorrindo, mas me encarando no fundo dos olhos.

Júlia notou o clima e o encarou, séria e compenetrada. Ele sentiu o foco e voltou sua atenção para o grupo que já começava a se organizar. Depois foram todos para o vestiário, deixando apenas mulheres e três homens que se justificaram contundidos ou velhos demais para isso. Ficamos conversando e pouco depois, já víamos as primeiras bolas voando sem rumo de um campinho próximo, seguida de altas risadas e xingamentos dos mais variados:

- Vamos nadar, Nanda? - Júlia me convidou.

- Nadar! Eu!?

- É, ué! Por que?

- Sou a melhor mergulhadora desta chácara hoje, Júlia. Afundo igual um prego.

- Joia! Então vamos.

Ela não entendeu a brincadeira e precisei explicar:

- Eu não sei nadar, Júlia. Só afundo e não sei voltar.

- Ah, deixa disso. Fica na beirada da borda. Daí a gente pode continuar conversando.

Topei e ainda convencemos Aline, Cintia e as namoradas do Ivan e do Irani a nos acompanharem. Além delas, seu Jonas e sua esposa também vieram conosco. Tiramos nossas roupas ali mesmo e as deixamos em algumas espreguiçadeiras próximas. A idade já pesava contra a dona Amália, esposa do seu Jonas, dando-lhe algumas gordurinhas e minhas gravidezes pesaram contra mim, dando-me uma barriguinha e ainda pior, meio flácida. Apertei o bendito botão do “foda-se” e ignorei minha própria insatisfação.

Entrei na piscina, segurando em sua borda como se minha vida dependesse disso, e dependia! A piscina tinha uma borda infinita que dava para a quadra, esta localizada num plano inferior. Então, conseguíamos assistir aquele jogo desastroso. Paulo tentava organizar seu time, dando orientações, pitacos, mas, sinceramente, acho que ele mais atrapalhava do que ajudava. Depois que seu time, no qual o Mark jogava, tomou dois gols, ele foi "impeachmado" do cargo de técnico e saiu pisando alto, vindo se refugiar na piscina, onde entrou de bermuda mesmo, após tirar sua camisa.

Verdade seja dita: apesar de maduro, quase idoso, o Paulo tinha um bom corpo. Já havia uma barriguinha de chope, mas tinha um corpo esguio, mais para magro, mas com braços e pernas fortes, além de que parecia ser dono de um bom dote também. Recriminei meus pensamentos pecaminosos com o bom velhinho e voltei minha atenção para a quadra.

O jogo continuava e o time dele, que agora não era mais dele, fez dois gols praticamente na sequência. Inclusive, um deles foi o Mark que marcou na mais pura sorte, porque tive a impressão que chutou para um lado, mas a bola resvalou em seu pé e fez uma curva para dentro do gol. Ele, todo cheio de si, ainda veio fazer uma dancinha desajeitada para mim. Fiquei vermelha, não pela homenagem em si, mas pela vergonha da sua dancinha ridícula. Depois de mais um gol do time dele, ouvi alguém gritar:

- Aí, seu Paulo, conseguimos empatar!

- Peraí que eu já vou descer para dar novas orientações. Mark, avança pelo lado direito que a gente vira!

Mark, canhoto de pé e jogando pela lateral esquerda, o encarou confuso, levantando os braços como se dissesse “que porra de ideia é essa, mermão!?” e o Irani, temeroso com as novas boas orientações do “patrão”, foi mais objetivo:

- Não! Não vem não! Fica aí senão vai zicar o time.

Paulo emburrou na piscina, mas como começamos a tirar sarro dele, logo ficou de boa e começou a interagir com a gente. Na mais pura expressão da justiça poética, o jogo terminou empatado. Logo, o Mark chegou manquitolando na beirada da piscina:

- Acho que vou pendurar as chuteiras. Não dou mais conta disso, não.

- Claro que dá! - Falou Júlia, toda atenciosa: - Além disso, o craque sempre tem direito de escolher as melhores companhias no final, sabia?

- No meu caso, já nos escolhemos… - Ele respondeu sem qualquer maldade, me olhando fundo nos olhos.

- Poxa! Eu que elogiei, viu!? - Ela resmungou, brincando, jogando água nele e se virou para mim: - Teu marido é muito devagar, Nanda. Dei em cima dele e ele foi fazer charminho pra você!

- É que a mamãe sabe maltratar ele com jeitinho, Júlia. - Respondi, rindo.

Mark tirou sua camisa, agora ensopada e deu uma olhada invocada para a Júlia que assobiou para ele e depois fez carinha de sapeca, seguindo de um “Ops!”. Ele também tirou sua bermuda, estendendo-a com a camisa numa espreguiçadeira e veio para a piscina, só de sunga:

- Nanda… de sunguinha? - Júlia me cochichou.

- Ele gosta. Qual é o problema?

- Problema nenhum! Quantos homens aqui você está vendo terem a coragem de fazer isso. Eu adoro homens assim, atirados.

- Sossega, Júlia, tá cheio de gente.

Ouvi alguém cantarolando aquele “tã-tã-tã-tã-tã” da música do filme Tubarão e olhei para trás só para ver o Mark meio dentro e meio fora da linha da água, olhando para mim. Júlia também o encarava e ele notou, sorrindo de volta para ambas. Então, se aproximou de mim e me deu um caprichado selinho. Depois deu um pulinho e encarou a Júlia que o encarava, sedenta de atenção:

- Desculpa, não resisti. - Ela falou e só aí notei sua mão próxima ao seu pau.

- Júliaaa! - Resmunguei.

- Poxa… - Falou e enfiou a cabeça na água, saindo em seguida e falando: - Preciso esfriar mesmo a cabeça.

Ficamos mais um tempinho ali e começaram a servir porções de carne. Logo, Paulo saiu da piscina e foi buscar um pratinho para a gente, trazendo também chope para o Mark. Depois de um tempo, decidimos sair e fomos para uma das mesas. Mark viu um baralho e o pegou, brincando. Logo, estava se atracando com outros numa partida de truco.

Eu papeava com as meninas e ouvi meu celular tocando de um número desconhecido. Atendi apenas para confirmar quem eu já imaginava que era: Rick. O som ao meu redor denunciou a atividade festeira e ele engatou um papo rápido. Aliado a isso, eu já havia bebido um pouco e acabei me deixando envolver. Ok, me envolvi demais ao ponto de dizer que estava na capital e ele se animou com a possibilidade de me ver:

- Me fala onde você está que vou aí agora!

- Cê tá louco!? Meu marido está aqui.

- Ótimo! A gente já resolve isso.

Como já estava parecendo discussão de namorados, levantei-me e fui para um canto resolver de vez a questão:

- Rick, a gente já conversou: não vai rolar!

- Um jantar, então. Só um jantar e juro que te deixo em paz.

- Uai, um jantar pode ser. Meu marido até cogitou a possibilidade de um jantar entre a gente…

- Não! - Interrompeu-me: - Isso não! Eu quero um jantar com você, só nós dois…

- Rick, você não facilita.

- Mas é só um jantar. Eu só acho que, com o seu marido, poderia ficar um clima chato para todos e eu também quero evitar isso. Você não acha melhor?

- Olha, hoje não dá mesmo. A gente já tem até um compromisso na casa de uma amiga. Então, acho que ficará para a próxima vez…

Ele insistiu um tempo comigo ainda e acabei cedendo, ainda sem saber como faria para aquilo acontecer. Desliguei e dei uma espiada em meu marido, só para ver que ele ainda jogava seu truquinho. Decidi então ligar para a Denise e pedir a sua ajuda:

- Você o quê, Nanda!? Você só pode estar louca!

- Por favor, só estou pedindo para você me ajudar nisso. Vou dar um jeito de ser rápido e volto correndo para seu apartamento. Só preciso que você o distraia enquanto isso.

- E você acha que o seu marido vai acreditar nisso? Ele não é nenhum bobo, Nanda…

- Vai! Vou pedir um favor para um amigo de confiança da empresa e ele vai acreditar.

Ouvi um baita sermão dela ainda sobre fidelidade, cumplicidade e honestidade no casamento e, no final, ainda acabei sendo comparada ao Marcos. Engoli a seco pois dependia da ajuda dela, senão teríamos discutido feio. Ela no final concordou em cuidar do Mark, mas não disse exatamente como cuidaria ou se me ajudaria da forma como pedi. Preferi confiar.

Procurei pelo Paulo e expliquei que precisaria de um grande favor. Quando expliquei do que precisava, ele não entendeu nada das minhas intenções, mas acabou concordando.

Voltei para a mesa e não vi o Mark, nem ali, nem em lugar algum. Depois de um tempo, o vejo retornando com o Irani da direção de um dos banheiros do local. Sentou-se ao meu lado e passamos a conversar, mas notei que ele parecia meio cabisbaixo:

- Não é nada. Acho que o chope subiu um pouco mais rápido do que eu pensava. Vou maneirar e comer alguma coisa. - Ele falou, indo buscar um prato de carne.

O churrasco seguia animado e todos interagiam, inclusive o Mark, mas sabem a tal da intuição feminina!? A minha acendeu e brilhava alta. Por mais que ele dissesse que estava tudo bem, eu via que não estava. Ele não parecia mais tão animado, inclusive, não parecia curtir e imaginei que a história da proposta do Rick ainda o perturbasse. Fosse ou não, ali não era o melhor lugar para conversarmos e decidi deixar para depois.

No final da tarde, despedimo-nos de todos. Paulo e Júlia tentaram, cada qual a sua forma, nos convencerem para esticarmos a noite, mas como já tínhamos compromisso, se deram por vencidos. Voltamos para o hotel e, depois do banho, fomos nos arrumar. Mark vestiu-se num esporte fino impecável que só o deixava mais bonito. Eu optei por um vestido casual florido pouco abaixo dos joelhos, de alcinha e com um discreto decote, além de sapatos de salto médio. Fiz ainda uma maquiagem discreta com batom e olhos mais marcantes, e com as minhas joias, estávamos prontos:

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei porque seu desânimo era evidente.

- Não. Nada…

Pedimos um Uber e em minutos chegamos ao apartamento da Denise. Ela nos recebeu com festa, selinhos e abraços apertados. Antes que o Mark dissesse qualquer coisa, ela se antecipou e disse que estava tudo bem, pois havia entendido e aceitado seu lugar de melhor amiga com vantagens. Estávamos curtindo a noite e bebendo um delicioso vinho quando meu celular tocou. Era Paulo na ligação, explicando que eu teria que comparecer ao escritório porque o meu relatório continha um erro que precisava ser revisto:

- Mas agora, Paulo?

- Sim, Fernanda. Precisa corrigir isso imediatamente ou poderá se queimar com a diretoria, inviabilizando, inclusive, sua indicação para o treinamento na matriz.

Desligamos e expliquei para o Mark que precisaria me ausentar por umas horas, mas que voltaria correndo assim que terminasse de corrigir o relatório. Ele estranhou, mas não me contestou. Denise também. Pedi um Uber e saí com o coração miudinho, sabendo que não estava sendo honesta com meu marido, mas imaginando de que era a melhor forma de resolver aquela situação.

[...]

- Você já está sabendo, não é, Denise? - Perguntei poucos minutos após a Nanda sair de seu apartamento.

Ela ficou branca, mais do que já era, gaguejou um pouco, tentou dissimular, mas nessa arte eu era mestre e a enfrentei. Ela se entregou:

- Ah, Mark, ela me ligou pedindo ajuda. Eu não pude negar.

- E acha que ela está certa?

- Eu não sei, mas ela parecia tão certa de si que, mesmo eu contra-argumentando, não consegui convencê-la.

- Tá precisando melhorar seu poder de persuasão, hein, doutora?

- Eu sei, desculpa. - Resmungou genuinamente chateada com a situação: - Como você soube? Fui eu que dei bandeira?

- Sim e não: sim, porque eu vi na sua cara desde que chegamos, que algo não estava certo; e não, porque eu escutei parte da conversa da Nanda com o tal de Rick lá no sítio.

- Eu disse para ela não fazer isso, mas ela não escuta ninguém, Mark. Como pode ser cabeça dura desse jeito!?

- Pois é! Mas ela vai me pagar… - Concordei e decidi que já era hora de resolver essa situação de uma vez por todas: - Você sabe para qual restaurante ela iria?

Denise se surpreendeu com a pergunta e, pela sua cara, vi que imaginou vários cenários para o que eu pretendida, não parecendo concordar com nenhum deles:

- Não! Ela não me disse, mas por que? O que você está pensando em fazer?

- Uai, nada demais. Eu só iria até lá e resolveria isso de vez com os dois pombinhos.

- Eu sinto muito, mas não sei e, se soubesse, acho que não contaria. Não quero ver você se rebaixando.

A cada fala, aquela mulher me surpreendia positivamente. Comecei a pensar se realmente não seria uma boa ideia dar-lhe uma oportunidade caso eu e a Nanda… Bem…

- Tá tudo bem. Eu… Eu vou para o hotel dar uma descansada e talvez volte ainda hoje pro interiorrr. - Brinquei com meu característico “erre” para tentar aliviar o clima, já me levantando de seu sofá: - Depois, eu me resolvo com a Fernanda.

- Não vai mesmo! Pode sossegar aí, mocinho. Você andou bebendo e vai acabar fazendo besteira se pegar a rodovia. Esfria a cabeça. Pensa nas suas filhas, Mark.

Ela acertou em cheio novamente e aquilo me desmotivou a viajar ainda naquele dia, mas certamente eu não ficaria no mesmo quarto que a Fernanda:

- Você está certa! Vou providenciar outro quarto e amanhã eu volto. - Insisti, já me dirigindo à porta.

- Não, espera! Fica até se acalmar um…

Nossa conversa foi interrompida nesse instante pela campainha que literalmente disparou. Ela me olhou surpresa e eu a ela. A insistência daquela pessoa também incomodava. Acabamos indo juntos para a porta. Quando abriu, uma Nanda chorosa e com a maquiagem já bem borrada estava parada do outro lado:

- Desculpa! - Falou Nanda que entrou correndo e se atirou nos meus braços: - Desculpa, desculpa, desculpa.

Denise e eu olhamos surpresos. Eu acariciava suas costas, tentando acalmá-la, mas ela chorava sem parar. Depois de um tempo, conseguimos levá-la ao sofá e ela desandou a falar:

- Eu errei de novo! Como eu posso ser tão burra!? Eu… Eu devia ter te contado tudo. Você não merece ser casada com uma burra como eu. Juro que não fiz por mal. Eu só queria resolver de uma vez isso. Você não quer, eu não quero, ninguém quer, por que eu tinha que ir? Nunca precisei mentir pra você… Nunca, nunca, nunca! Por que? Por que!?

Como ela não parava de falar, fiz algo que uma vez deu certo e achava que daria novamente: calei-a com um beijo. Ela conseguiu a proeza de falar com a boca grudada na minha, só se dando conta do beijo um pouco depois e só daí se acalmou. Bem, pelo menos, ela parou de falar, mas chorou um pouco mais ainda, enquanto eu e Denise nos olhávamos. Uns minutos depois, quando ela se acalmou, eu perguntei:

- Precisava mentir? - Perguntei.

- Denise! Sua X9 do caralho! - Nanda explodiu com Denise.

- Eu não falei nada! Ele já chegou aqui sabendo que você ia aprontar…

- Mas sabendo, como!? - Nanda a interrompeu.

- Eu ouvi sua conversa quando perdi uma partida de truco e tive que dar lugar para outra dupla. Eu fui te procurar na mesa e te vi conversando com alguém no celular. Daí me aproximei e escutei parte da conversa em que vocês combinaram de se encontrar. Então voltei e depois a gente se encontrou.

- Por isso você estava esquisito.

- E não era para ficar? Você estava armando pelas minhas costas.

- Eu sei. Desculpa! Juro que não vou fazer isso de novo. Nunca mais! - Falou, ainda choramingando e justificou: - Mas eu não fui! Eu voltei quando vi a merda que estava fazendo. Desculpa, mor.

Não posso negar que a decepção de vê-la conspirando contra nosso relacionamento se transformou em uma imensa alegria, até mesmo num orgulho enorme por vê-la se arrepender e voltar atrás. Eu não aguentei e lhe dei um abraço apertado:

- Eu não esperava menos que a honestidade de você, morena.

- “Brigada”! – Falou, surpresa com o abraço e desabou a chorar novamente.

- Mas… Mas… Foi um elogio. - Falei, rindo.

- Eu sei! - Respondeu e voltou a chorar, resmungando: - Eu não consigo parar.

Denise se levantou rindo e foi buscar um copo de água com açúcar para ela que tomou meio contrariada, mas servindo a seu propósito, conseguiu acalmá-la:

- Bem… Vamos comer?

- Ah, eu... eu acho que nem tô com fome. - Retrucou a Nanda, sorrindo e secando o rosto: - Devo tá toda borrada…

Fiquei em silêncio por um segundo, matutando, e elas passaram a me encarar:

- Mark, que cara é essa? - Perguntou-me a Nanda.

Apenas a encarei e, sorrindo, disse:

- Que tal se a gente saísse, os três, para jantar fora, hein? Afinal, temos uma reserva nos esperando.


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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 191Seguidores: 519Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Amigos queridos, continuarei a acompanhar suas histórias, dar minhas estrelas, mas somente farei comentários por email de hoje em diante.

Mas isso é para todos os autores que acompanho, não só com vocês. Beijocas. 😘😘😘😘😘

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Uai, que foi que eu fiz?

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Para! Não tem nada a ver com vocês. Eu adoro ocês, mineirada!

Vou continuar te enchendo o saco por mensagem. 😂😂😂😂

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Nanda não foi legal tentar uma de migué para cima do marido,e pior usando terceiros ,mesmo com boa intenção colocou seu casamento em risco,ou vc pensa que Mark não ia desconfiar,ainda bem que se arrependeu e voltou atrás,este Rick não e abusador ou apaixonado ele e possessivo além da conta,e tome cuidado pois quando ele perceber vai aprontar,bjs

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Gosto de comentar e acredito que os autores tb gostam que comentem, desde que com respeito. Difícil fazer juízo de valor em um conto que os próprios autores são os personagens principais, principalmente quando nutrimos simpatia por AMBOS. Trata-se de um casal extremamente corajoso, pois expõe as entranhas de um relacionamento, com seus erros e acertos, submetendo-o ao crivo e julgamento do público em um site de contos eróticos, onde há todo tipo de pessoas..., muitas vezes cruéis ao apontar o dedo para outrem, tentando limitar a ação ou omissão alheia aos seus próprios critérios de moral. Enfim, parabéns ao casal pela coragem, ambos, ao meu ver, são pessoas do bem.

Outro ponto que achei interessante foi que já vi autor dizendo nos comentários referentes aos seus contos que o leitor deveria ter respeito pelo autor, ou seja se o autor disse que a história contada é real e o leitor afirma que é ficção, o leitor tá chamando o autor de "mentiroso", e isso seria falta de respeito. Mas o mais interessante é que esse autor vem neste conto dizer que o Mark está inventando grande parte da trama nesses últimos capítulos... como seria isso...? Pau que dá em Chico, dá em Francisco tb. O que entendi, foi que o Mark afirmou que ele sai um pouco da realidade em alguns momentos para a leitura fluir melhor e romantizar, mas a espinha dorsal da história é mantida intacta, que é realmente o conflito emocional do casal em suas aventuras.

No que tange à história em si, vou seguir o conselho da Nanda e não gozar antes da hora, espero o desenrolar da treta. Rsrsrs.

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Caro irmão. De fato tive que ler essa triste manifestação... entretanto, não quis comentar nem fomentar discussão... ser como este merece desprezo e não nossa atenção. Pensar que em outrora eu até admirava aquele ser, contudo ele mostrou quem realmente era naquela postagem.

Com relação ao autor desse conto ele sabe o que faz... A história é real, o enredo fictício... eles passaram por um estupro, ela se apaixonou por outro, vários atentaram contra o casal, houve traições e agora, até sugestivo pelo nome alvorecer, o amadurecimento... acredito que o casal passou por tudo isso, apenas claro, cria-se um enredo com esses temas e aqui apresenta...

Todo conto tem sua dose de ficção... mas a mensagem que Mark e nanda passam é verdadeira...

Dói em algumas pessoas, inclusive essa que tu citou, que aqui o Mark coloca não só o lado prazeroso de ser liberal, mas também o lado ruim... nada na vida é 100%, nenhuma relacionamento seja liberal ou monogâmico é 100%. Mas esse ser que tu citou não gosta que transmitam as mensagens ruins do relacionamento liberal nos contos... avalia os contos de uma visão inadequada infelizmente

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Infelizmente temos pessoas que escrevem e comentam neste site, que pedem respeito mas não se dão ao respeito e tb não respeitam o estilo de vida dos doutros. Como vc mesmo disse nada é 100% e todos os estilos de vida hoje experimentados pela sociedade tem suas vantagens e desvantagens. Mas se tratando de risco temos que entender que quanto mais pessoas trazemos para um relacionamento, mas riscos ele tem, enfim o problema de um relacionamento são as pessoas e seus comportamentos. Temos aqui no site muito radicalismo de ambas as partes, mas tb temos os equilibrados. O segredo sempre é expor suas preferencias, defender seus argumentos e respeitar sempre, mesmo que não aceitando, os demais. Em uma guerra de argumentos respeitos não teremos nunca um vencedor, mas tb não teremos derrotados. Em uma guerra de argumentos ofensivos teremos sempre derrotados.

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Ser humano é um ser em evolução... quando entrei nesse site eu tinha essa mesma visão sabe? Precisamos amadurecer e entender as pessoas... existem várias formas de amor, de famílias... Só com o respeito que podemos de fato conviver em sociedade... mas aqui realmente temos extremos dos dois lados... esse caso é um... todo autor que cita os prazeres e desprazeres do relacionamento liberal e do mundo cuckold ele ataca... é um erro isso sabe? É uma forma de tentar impor ao conto um final que é seu e atravessar o autor...

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Show!!! Vou continuar não tecendo nenhuma opinião, até porque, esse conto se trata de uma história real, então prefiro me surpreender, e olha que tenho sempre sendo surpreendido! Curioso e ansioso pelo próximo episódio!

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Bem, estou aprendendo cada dia um pouco mais sobre as pessoas, cada um tem um jeito e uma forma de agir. A Nanda está aprendendo e será uma pessoa melhor no futuro, acredito!

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O melhor casal de escritores de contos eróticos do CDC! As histórias são feitas de erros, acertos, amor, ódio, ilusão, desilusão, emoção, tesão, traição, discussão, satisfação... Mark e Nanda, suas histórias mexem tanto com nossas cabeças, que muitas vezes, custamos a dormir e, quando o sono vence, nos fazem sonhar! Obrigado! Parabéns!

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Mark trata a Nanda como uma criança, como uma filha predileta aquela que merece o mundo e não faz nada de errado.

Um relacionamento sem um NÃO não vai pra frente, ele diz não, fica emburrado, faz bico mas não se impõe.

Da forma que eu adoro ler aqui sou viciado nas histórias do Reddit e teve uma que a moça vivia sendo traída pelo namorado e um dia ela perguntou pq ele fazia isso e sua resposta foi a mais sincera possível( pq vc não vai me deixar mesmo eu te traindo) aqui pra mim é o mesmo ela "apronta" faz as coisa sem pensar ou pensando e nada vai mudar ele vai continuar passando pano pras maluquices dela.

É fato que mulheres mandam nos namorados e maridos mas a submissão do Mark assusta , sei que o lema dos liberais é " eu não mando nela ou eu não sou dono dela" mas já era fato que ele não estava nenhum pouco confortável com o Rick e já que ela está tão afim de dar pra ele denovo era muito fácil o mark dizer: quer ir vá mas eu não vou e sustentar isso.

E pra finalizar esse Rick está dando medo já o cara já está perseguindo a Nanda e mais surpreendente é que depois do que aconteceu com ela a mesma não tem um mínimo de receio ajé como uma paixão de adolescente.

Espero não ter insultado ninguem.

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Será amigão? Olha que tem muita ponta solta nesses últimos 3 capítulos... principalmente no momento que o Mark teve pena do rick...

Eu vi a Nanda mais decidida... E depois que ela saiu e voltou, ela aprimorou ainda mais a capacidade dela em dizer não... Falta só o corte total de relações, vamos ver se ela fará isso...

Agora realmente eu admiro o Mark... eu não perdoaria... eu confio nela, acho que ela não daria pro cara principalmente após ele chamar o Mark de frouxo...

Agora essa mentira dela, envolver terceiros, todo esse planejamento pra ir jantar com o cara que chama o pai das filhas dele de frouxo foi foda...

Mas como falei, confio nela e continuo confiando, ela recuou no último minuto... mas a armação toda não pegou bem...

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Na minha opinião, ela está perdida, hj não a vejo mais com a paixão que teve no início, a paixão te faz fazer loucuras exatamente ao contrário, ela perseguindo e não sendo perseguida, acho que ela sente uma simpatia pelo cara, por ter mexido com ela no início, mas ela está perdida em como terminar com essa situação, não de sabe se só num jantar, ou tendo um último final de semana sei lá, não vejo da parte dela o entusiasmo e a vontade de ter esse final de semana, mas ela acredita sim que talvez isso resolva, e sabemos todos que não é esse o caminho, a mentira realmente foi muito forte, mas até aí julgar? Não estou me referindo ao amigo, e sim num geral, eu mesmo já teria mandado ela pra escanteio antes mesmo dessa mentira, mas consigo ver evolução no seu comportamento quando se arrepende antes de tipo se encontrar com o dito cujo,

A mentira realmente foi forte, mas até aí, quem o nunca fez né meu caro, mas uma coisa é mais do que certo, pra perdoar todas essas pisadas de bola, não resta a menor dúvida do grande amor do Mark pela Nanda, só um amor tão forte, intenso, cúmplice é capaz de tal performance.

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O fato dela ter voltado diminui em 90% a mancada mas pra mim "traição" não é só ficar ou transar com outra pessoa, no meu entendimento ela traiu a confiança dele.

Se vc está em um relacionamento sério e fica flertando com outra pessoa do trabalho, da faculdade etc a confiança se quebra da mesma forma e piora mais ainda se o casal tem e se dão a oportunidade de sair com outros já que a maioria ( não todos) se dizem superiores a nós monogamicos.

O Mark tem o dedo podre como diz o ditado, a Nanda combinando as coisas pelas suas costas, a Denise e o Paulo ajudando ela, ele devia tomar um banho de sal grosso e ir numa benzedeira.

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Peço por favor postar rápido a continuação. Não demorem

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Gente!!!

Alguém aí sabe como faz para iniciar um processo de canonização no Vaticano???

😂😂😂

Muito bom. 3 estrelas.

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Mark seu desgraçado, antes eu entra a nesse site para ver contos e putaria, aí bem vc do nada e manda essa saga e desde que eu comecei a ler eu não faço mais nada. Sonho com a história, sonho brigando com a Nanda, brigando com vc e falando para vc tirar um tempo para você. Fiz playlists com todas as músicas que você citou até agora e por aí vai.

Você bugou a minha mente com essa história. Confesso que tenho uma relação de amor e ódio com vocês kkkkk

Agora vc ter ideia no nível de imersão, eu sonhei que um dia vc me ligava e pedia o favor de falar com o Rick... E eu usava tudo o que aprendi em 20 anos de jiu-jitsu e Krav Magá em cima da benção.

Por favor, não parem de escrever.

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Nanda pisou feio na bola novamente. Mesmo ela voltando arrependida só justifica que essa e todas as outras pisadas de bola dela não faz merecer o Mark.

Mark fez ela entrar no meio liberal? Sim! Mas e ai? Ele tem que acreditar em tudo e aceitar tudo? Ela tramou pelas costas dele, fez duas outras pessoas mentirem, e mesmo que tenha voltado arrependida isso mostra que ela conseguiu dar mais um passo contra os dois. E se ela não tivesse achado ele estranho? Será que teria voltado atrás?

Denise é ainda a melhor escolha, pelo menos se mostra mais fiel a um marido que nem é dela.

Ainda acho que grandes problemas baterão a porta, pelo pouco que conheci do Mark até ahora, ele nem sente mais raiva do Rick e sim insegurança quanto a ela. Toda piadinha dela envolve o Rick, vira e mexe é ela que coloca ele de volta na relação e cria planos, mesmo que malucos, para ter um reencontro com ele.

Ela ama o Mark, mas sente algo forte pelo o Rick e sabe disso e alimenta. Mesmo arriscando o casamento a todo momento. Ela quer vencer o sentimento que tem pelo o Rick, mas o Mark tem que estar junto dela para lembrar a ela que ela ama ele. Enfim, acho que nesse momento, se ela precisa dele por perto é pq ambos estão no meu grau de sentimentos.

Provavelmente o divórcio vem no fim dessa temporada!

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Ah e não sei se perceberam, o Mark está muito diferente, muito mesmo. Está distante em relação a eles dois, está mais reflexivo e acho que deveria ter um capítulo só com o Mark falando tudo o que ele está sentindo, pq do jeito que ele está, provavelmente ele irá jogar tudo para cima de uma hora para outra.

Acredito que a ideia de ir ao restaurante que tem as reservas é para obrigar que o encontro aconteça e ele coloque tudo para fora o que ele sente. O Mark não é mais o Mark que conhecemos desde que ela falou do reencontro com o Rick.

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Mark ainda Avaí vira corno manso desse rick ,hahaha essa Nanda só faz besteira e ele aínda a perdoa , já sei o final dessa história, Mark vai aceitar q ela transe com esse cara quietim

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Vc e demais Nanda .

Mas toma cuidado ,uma hora o Mark cansa .

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Ja pensou se o Rick se acerta com a Denise? Se o Mark pensou nessa possibilidade e ele é realmente so um cara muito apaixonado e fica atraido pela Denise, resolve o problema de todo mundo com direito a uma troca de casal futuramente kkkkk mas isso seria uma solução muito facil. Acho que vainser mais complicado pra esse novelo se desenrolar.

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Amigo a Nanda tinha um plano... E o Mark ficou com dó do rick...

Tu tem duvidas que a nanda será cruel? Kkkk

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Eu acho que ela esta se fazendo de forte. Como se estivesse repetindo um mantra interno dizendo que é capaz e que pode lidar com ele e esse sentimento. Pode ate ser que ela ja tenha tomado a decisão na cabeça dela, mas basta ouvir a voz dele ou ver que ela se transforma. Ate mentir pro Mark ela foi capaz, e ainda bem que ela voltou atrás.

Mas o fato, é que de alguma forma, nesse momento da história, ela sente atração por ele e realmente pode ser que a paixonite esteja acabando, mas ainda não acabou.

Eu tb acho que nao deveria ter um vale a oena ver de novo com ele, pelo simples fato do cara poder tomar um viagra e dar uma surra, dele humilhar o Mark com o tamanho e desempenho, e agir como escroto mesmo, chamando ele de corno e frouxo.

Se o plano dela for tipo o do Marcos, de imobilizar ele, aí beleza. Mas deixar o cara solto, com essa sede que ele tem da Nanda, é jogar com a sorte e com as várias probabilidades que podem acontecer.

Abraços Dany

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Avaliando bem agora após a leitura, rick não tem condições mentais de ver a Nanda com o Mark... por isso não aceitou ele junto... ele não possui maturidade, tem traços inclusive de ser até do tipo agressor... ele é possessivo, e mais, ela até disse que quando disse não ele respeitou, contudo ele bem que tentou na primeira vez mesmo ela dizendo não, senão me engano até machucou ela...

O Mark chegando com as duas vai fazer esse mimadinho chora de raiva, ele certamente vai perder a cabeça...

E como suspeitei, eu acho que a nanda descurtiu do cara... já tenho sacado isso há alguns capítulos... impressão que essa dela querer colocar o rick na frente do Mark é justamente mostrar ao Mark que acabou a paixonite... que deu e passou...

Rick é passado... Mark é passado, presente e futuro...

Confesso que tô na expectativa da vingança... agora o rick vai conhecer o frouxo... ele vai ver que frouxo é o que ele vê em frente ao espelho kkk

E no mais, sempre confiei na Nanda...

Dr. Mark, amanhã é feriado mas o senhor terá que trabalhar... queremos o capítulo

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Ele tem é medo de apanhar. Todas as vezes que o Mark esteve diante dele se borrou todo.

Sem contar que é só ele fazer chantagem emocional com a Nanda sozinha ela se abala e ele faz a festa

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