Gouinage entre livros

Meu primeiro emprego foi em uma biblioteca universitária. Desde o início, fiquei responsável pela arrumação do acervo, devolução dos livros às estantes, além de ajudar os alunos a encontrar os livros procurados.

Durante esse tempo, eu sempre observava o fluxo de alunos e não podia deixar de analisar vários tipos "interessantes" que frequentavam aquele espaço. Muitos rapazes bonitos e atraentes passavam por ali, mexendo com meus hormônios sempre atuantes e me obrigando, às vezes, a me esconder atrás das estantes mais afastadas para não repararem na minha "empolgação" marcada rs.

Porém, de todos esses rapazes, um em especial me chamava a atenção: Pedro. Era um belo moreno, alto e magrinho, com 20 e poucos anos e um baita sorrisão, extremamente simpático e frequentador assíduo da biblioteca. Me lembro de ter reparado nele desde a primeira vez em que ele apareceu para fazer o seu cadastro e me desconcertou com toda aquela beleza em forma de homem.

Pedro teria sido apenas mais um gostoso para eu reparar se não fosse um detalhe: desde o primeiro dia dele na biblioteca ele não tirava os olhos de mim! Da entrada à saída, se estivéssemos próximos, nos seguíamos com o olhar durante os segundos, às vezes um ou outro esboçando um tímido sorriso. Convidativo. Meu Deus! Eu ficava arrepiado só de olhar e ver que eu estava sendo olhado.

A cada dia as trocas de olhares aumentavam e eu me esforçava para ter mais contato com Pedro. Quando ele ia pegar algum livro na estante, eu corria para estar perto e para oferecer ajuda. Sou muito prestativo, né? Tinha que atender prontamente e, de quebra, tentar saber mais sobre ele e sentir qual era a dele. Embora fosse óbvio que alguma coisa rolava ali.

Algumas vezes conversávamos brevemente sobre livros e sobre buscas de informações nos computadores. Um dia ele me chamou para ajudar numa pesquisa online e eu, prontamente, fui até a mesa dele. Enquanto ele falava sobre o que tinha dúvida, eu queria apontar o caminho na tela do pc e ele, lerdinho, não mexia o mouse. Num ímpeto, peguei o mouse para mexer a setinha do pc. Nesse momento, nossas mãos se tocaram pela primeira vez. Um arrepio enorme tomou conta de mim; senti uma adrenalina misturada com um calor inexplicável percorrendo meu braço irradiando pelo ombro. Ele me olhava, meio assustado, meio tímido, ambos imóveis, entendendo tudo e nada ao mesmo tempo. Uma tensão rolava ali entre nós, um desejo guardado se mostrava prestes a explodir. Isso durou poucos segundos, porém pareceu algo fora do tempo de tão simples e gostosa que foi essa sensação. Porém, como havia muita gente na biblioteca, nada além disso aconteceu. Ficou apenas um desejo no ar, claramente perceptível.

Dias depois, aconteceria um evento no auditório da faculdade reunindo todo a comunidade acadêmica e, por isso, a biblioteca ficaria fechada. Professores, alunos e funcionários se dirigiam para o auditório enquanto eu e outros colegas fechávamos a biblioteca. Fomos para o auditório. De longe, vi que Pedro estava lá com seus colegas. Por segundos, fixamos o olhar um no outro e nos cumprimentamos a distância. Pensei que já tinha passado da hora de adicioná-lo no facebook e tentar continuar nossa interação. Decidi: "vou fazer isso".

Nesse instante, procurei meu celular e não o encontrava. Revirei minha mochila, bolsos da calça e nada. Será que eu havia esquecido dentro da biblioteca? Provavelmente sim. "Que droga!", pensei. Me levantei e fui até a biblioteca trancada e vazia para pegar meu celular e voltar para o auditório.

Abri a biblioteca, acendi a luz, encostei a porta para ninguém entrar e fui para dentro, procurando de estante em estante o bendito celular. Ouvi alguns ruídos e pensei que eram os meus passos ecoando na biblioteca vazia. Quase nas últimas estantes, encontrei o celular esquecido em uma prateleira. "Que cabeça!", pensei rindo de mim mesmo. Foi quando ouvi mais ruídos e me virei, voltando para as primeiras estantes. Quando chego nelas, com quem dou de cara, imóvel, me encarando? Sim, com Pedro!

Quase gelei na hora! Uma leve tremedeira tomou conta de mim, vindo da espinha e subiu num segundo pelas minhas costas. Nos olhávamos. Calados, pois palavras não eram necessárias. Nos aproximamos e senti toda aquela energia gostosa do outro dia. Cara a cara, olho no olho, entendemos o que estava acontecendo. Nos agarramos e nos beijamos, longamente, intensamente, quase perdendo o fôlego. Caralho, que beijo bom! Que boca carnuda, úmida e quente. Foi "o beijo"! As pernas tremeram, mas ao mesmo tempo me sentia com força, conforme nos agarrávamos mais e mais.

A coisa estava muito boa. Nisso, volumes cresciam desesperadamente em nossas calças, sinal de que a sintonia estava funcionado. Segurei sua mão e o levei mais para o fundo da biblioteca. Protegidos entre estantes e livros, libertamos nossos paus aprisionados. Imediatamente reparei no seu membro. Não era tão grande, porém era grosso. Reto. Com um cabeção enorme, roxo e brilhante. Que pica bonita! Gostosa de se ver. E duríssima, é claro, assim como a minha.

Voltei a beijá-lo, sensualmente, sentindo cada centímetro de sua pele. Levantei sua camisa e comecei a descer vagarosamente com a minha boca, passando pelo queixo formoso, pescoço, mamilos, barriga, "quase lá, pensei rs", virilha e finalmente cheguei no seu pau! Ver aquela coisa dura, apontando para mim, dava uma satisfação enorme. Comecei a chupá-lo com leves linguadas na cabeça do seu pau, rodeando-o devagar, sem pressa, contornando, voltando, engolindo um pouco mais, voltando, engolindo mais, movimentando, indo e vindo, até abocanhar tudo e intensificar a chupada. Pedro urrava! Gemia muito e pedia mais e mais. Me deixava doido e cada vez mais excitado.

Após longos minutos chupando-o, ele pediu para parar porque estava quase gozando! Parei. Ele respirou fundo, sorrindo para mim. E começou a retribuir o oral, me beijando e percorrendo meu corpo, do pescoço ao pau. Que delícia! Eu me arrepiava e sentia um tesão incrível! Como chupava bem esse garoto! rs

Fui feliz nesse oral durante um bom tempo. Aí, ele parou, se levantou e me agarrou. Senti que ele estava prestes a falar de penetração e me veio uma leve agonia, já que eu era gouine e, por isso, não curtia penetração. Argumentei que queria mais, porém sem penetração. Pedro, sorrindo, falou que tudo bem, pois ele também não via necessidade de penetração. Quase gozei só de ouvir ele falar isso! hahahahaha

Fomos para a parede, próxima à estante e começamos um delicioso frottage, esfregando nossos paus duríssimos um no outro, sentindo nossos corpos quentes e desejosos um do outro. Começamos devagar, nos beijando, e aumentando a intensidade. Um pouco mais. E mais. E passeava minhas mãos em todo o seu corpo, sentindo suas costas, sua bunda, seus braços. E ele fazia o mesmo em mim.

A sincronia foi perfeita: estávamos tão excitados que falamos quase ao mesmo tempo que íamos gozar. Primeiro foi ele: senti aquele jato quente, cheio de tesão, em mim. Segundos depois, fui eu: esporrei muito nele, dando-lhe um banho hahahaha e sentindo uma satisfação maravilhosa.

Esquecemos completamente do evento que ainda ocorria no auditório. Nesse pós-sexo, só queríamos continuar ali, juntinhos e relaxados. Tendo apenas os livros como testemunhas do nosso gouinage.


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Comentários

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Muito bom o conto, me chama no telegram para entrar no grupo de contos gays

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Amei, delicinha

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Delícia de encontro entre amigos que curtem essa forma pouco usual de sexo, gouinage é realmente um super refinamento em sexo pois permite inúmeros prazeres sem penetração . . . deixo meu dez e três merecidas estrelas. Gostaria de trocar idéias com leitores que curtiram esse relato. ( )

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Que delícia, adorei demais. Leia as minhas aventuras.

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