Meu mecânico

Um conto erótico de Beo
Categoria: Homossexual
Contém 1490 palavras
Data: 19/04/2016 14:37:14
Assuntos: Homossexual, Gay, Fetiches

– Aonde você vai me levar? – minhas bochechas doem de tanto que sorrio, meu coração pulsa frenético.

– É surpresa.

Marcos não podia estar mais gostoso.

Com aquele macacão envolto no corpo, meio largo, meio apertado. Azul marinho, aberto até o fim do torso. Meu corpo esquenta enquanto olho pra ele. No pulso, um relógio reluzente e dourado, o Marcos sabia o quanto eu adorava acessórios na hora do sexo.

– Você podia ter colocado aquelas correntes cafonas bem grossas. Aquelas que parecem corrente de bicicleta. Me dá um tesão.

Marcos continua dirigindo em silêncio. Não sei meu nervosismo está estragando o clima, mas não consigo controlar. Aquele sem sombra de dúvidas tinha sido o pedido de desculpas mais fofo e tesudo que o Marcos tinha feito pra mim.

Chegamos até a avenida onde ficava a concessionária do pai dele. Não, não podia ser. Mordo os lábios e olho pra ele, em excitação.

– Eu não acredito!

Marcos estaciona na garagem. Chego mais perto, pronto pra começar, mas ele me repele. Fico sem entender e ele sai do carro. A garagem é escura e é noite. O cenário é perigoso e em outra situação eu estaria surtando pedindo pra que fôssemos embora. Mas eu estava excitado demais pra isso.

Me arrasto pro banco do motorista e Marcos aparece na janela de repente, o que me faz soltar um berro. Ali realmente era escuro.

– A gente não pode fazer barulho, aqui – Marcos sussura, contrariado.

– Desculpa, amor. É que você apareceu assim de repente e...

– Não grita.

– Do jeito que você tá gostoso vai ser difí... Amor? Você tá... Amor você tá de bota!

Começo a garglhar desenfreadamente. As botas são caras e novas demais pra ser de um mecânico. O esforço é fofo, mas não consigo me controlar. Minha reação faz com que ele volte pro carro, me empurrando pro banco do passageiro.

– Tá, tá, parei. Desculpa amor, mas é que...

Agora quem grita é o Marcos. Diz que não me entende, que realmente não consegue me entender. Digo que gosto de fantasias, de toda essa viadagem, mas fico rindo quando ele realmente decide topar. Finjo respeito, ouvindo calado, mas por dentro continuo rindo. O tesão vai subindo também, até que aquela cara de menino bravinho não me deixa mais quieto. Subo em cima dele e começamos a nos beijar.

No começo Marcos é relutante, mas quando começo a passar minha mãos pelo peito dele, não resiste.

Agarra minha bunda com as duas mãos e aperta. Vai dando tapas fortes, do jeito que ele sabe que eu gosto. Sussurra pra que eu tire a calça jeans, eu amo quando o Marcos faz isso. Quando ele sussurra com a voz grossa dele, mas bem baixinho. Como se ele estivesse com sono ou qualquer coisa do tipo, murmurando baixinho as coisas mais sujas possíveis.

– Chupa.

Ele se livra da parte de cima do macacão e o pênis dele salta pra fora.

Estou prestes a abrir a boca, quando me lembro do motivo de estarmos aqui. Não viemos pra cá, ele todo vestido de mecânico e tudo o mais pra acabarmos transando no carro como sempre fazemos. Não.

– Marcos, espera.

Ele revira os olhos e solta o ar pelo nariz, impaciente.

– O que é?

– Não, não é assim. Vai, faz como você ia fazer no começo. Desce do carro.

Marcos pega minha cabeça e traz com força até seu pênis. O movimento é rápido e acho que engraçado, já que faz ele sorrir.

– Não, é serio – me afasto. – Desce e faz toda a encenação.

– Você vai rir.

– Não, eu juro. É isso que mais me excita, amor. Todo o teatro antes de a gente começar.

Volto ao banco do motorista e seguro o volante, fingindo dirigir.

Meio sem jeito Marcos caminha até a janela e me olha, sem muito entusiasmo na atuação.

– Oi. Quero te comer.

– Não, Marcos! Não é assim!

Inspiro fundo tentando não perder a paciência.

– É uma historinha, entendeu? A gente finge que aqui é uma oficina. Eu vim aqui trocar o óleo e você na verdade vai é me fazer engolir óleo.

– Engraçado.

– Ok, agora vai. Estou dirigindo. Chegando... pronto.

Marcos me olha como se eu estivesse sob efeito de alguma droga. Ele sorri e começa a se masturbar.

– Marcos, não...

Então tomado pela raiva, começo eu mesmo a encenar:

– Oi, boa noite – me debruço sobre a janela do carro. – Eu queria trocar o óleo do meu carro, por favor.

Marcos para de se tocar e me observa.

– O senhor aceita cartão de crédito? – pego a carteira do Marcos e estendo o cartão dele. – Aqui, é do meu namorado.

Ele continua me observando, um sorriso quase surgindo no rosto, mas ainda sério.

– Pode aproveitar e encher os pneus? Aliás, pode fazer uma revisão completa nele. Pode passar no cartão.

– Seu namorado deixa você usar o cartão dele assim?

Tento conter um sorriso quando Marcos finalmente entra na brincadeira.

– Deixa... é o mínimo que ele pode fazer.

Marcos se aproxima.

– É? Por quê?

Passo a língua pelos lábios como se eu realmente estivesse flertando com um mecânico. Propositalmente percorro meus olhos pelo corpo de Marcos e fixo o olhar no meio das pernas dele.

– Ah, digamos que... ele não me compensa em outros aspectos.

Marcos solta um sorrisinho raivoso. Vejo a mandíbula dele se contrair e meu corpo esquenta.

– E que aspectos seriam esses?

Pego o celular e peço um minutinho como se estivesse recendo uma ligação. Finjo falar com meu namorado fictício e digo que vou demorar na oficina olhando fixamente nos olhos de Marcos. Ele sorri, mas consigo sentir uma onda de contrariação vinda dele. O Marcos era ciumento e mesmo aquela brincadeira o estava deixando louco, eu podia sentir.

– Tá, ok. Beijo, amor. Tchau.

– Você dizia que seu namorado não compensa você...

– Ah, sim. É, ele deixa a desejar muito sabe?

– Em que sentido?

– Na cama.

– É?

– Aham. Ele não me come direito, sabe?

Marcos suspira profundamente. Ele tá puto.

– Como assim.

– Sei lá, eu acho que ele não me satisfaz mais.

– Vai ver você prefere uma coisa diferente.

– Tipo o quê?

– Ser tratado diferente.

– Não, sei... acho que meu namorado é mole mesmo. O pau dele é pequeno.

– Você gosta de pau grande?

– Quem não gosta? – solto uma risadinha artificial.

– Mas me fala mais do seu namorado... Então o que você queria que ele fizesse?

– Eu queria que ele tivesse mais pegada, sabe? Me pegasse assim... Com força.

Marcos abre a porta do carro de repente. Não esperava e quase caio, quando ele me puxa pra cima. A pegada é forte, mas não me machuca.

– Assim? Ele pergunta me puxando pro corpo dele. O membro dele mais duro que concreto.

– Mas o que é isso? Finjo perplexidade.

– Vai dizer que não quer – Marcos aperta minha bunda com força e começa a fazer movimentos com os quadris.

– Para, eu sou comprometido.

Marcos me empurra pra baixo e eu fico de joelhos. Puxando meus cabelos até a região do seu quadril, começa a esfregar seu pau na minha cara. Provoco com uma voz imitando um gemido, dizendo que eu era comprometido, que meu namorado não ia gostar.

– O que é isso?! Para!

Estou muito exictado.

Marcos me cala enfiando seu membro grosso dentro da minha boca. Ele começa a dançar, como se estivesse comendo minha bunda e sinto seu pau entrar até onde não pode mais. Engasgo e enxarco o pênis dele de saliva. Ficamos nessa por um bom tempo. Em outras ocasiões eu já teria mudado de posição e a gente partiria pra penetração, mas hoje é Marcos quem manda. Hoje ele não é o Marcos, é o mecânico. E eu sou a putinha dele.

Ele me ergue do chão finalmente com o pau todo babado e pulsante. A glande é vermelha e as veias saltam pra fora.

Sinto minha calça vir abaixo junto com a minha cueca e Marcos me empurra contra o carro. Meu pênis que àquela altura parecia explodir, se encosta na lataria da suv e Marcos agarra minha bunda. Abre com força, até que eu sinta que não há nada que eu possa esconder dele. Ele me olha por completo. Meu ânus escancarado pra ele, suplicando pra que ele me penetrasse.

– Pisca.

– Para, moço. É muita humilhação.

Ele sela um tapa tão forte no meu rabo que meu corpo todo estremece. Consigo sentir minha glande úmida, de tão exictado que estou.

– Pisca, caralho.

Obedeço. E assim que acabo sinto a língua dele me lambuzar.

Reviro os olhos de prazer e rebolo na cara dele que parece um cão sedento por água. Ele morde, lambe e balança a cabeça de um lado pro outro. Sela outro tapa tão forte que sinto a ardência por um bom tempo. Então ele cospe no meu cu. De novo. De novo. E de novo.

A saliva escorre devagar até minha virilha e continua descendo.

Que tesão.

– Teu namorado não te come, não é?

Gemo em resposta.

– Agora quem vai te comer sou eu.


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Comentários

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Porra, que tesão. Na melhor hora cê para.

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