O segredo de um Anjo - 4

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 1409 palavras
Data: 16/05/2014 11:31:04

Capítulo 4.

— Me diga — insistiu Satoru Sato mais uma vez, sua voz agora era chorosa. Ele não queria que Jun'Ichi o visse em tais condições, pois não sabia até onde a compreensão do amigo iria, e ele acreditava que essa descoberta poderia afasta-los definitivamente.

Em poucas palavras: Satoru estava com mais medo do que Jun'Ichi.

Os dois se olharam por alguns longos minutos. O silêncio da floresta, após os gritos, fez com que o som da respiração de ambos tomasse conta daquele silêncio.

— Jun — disse Satoru de cabeça baixa. O garoto a sua frente se moveu alguns passos. “Ele vai fugir como hoje mais cedo”, concluiu Satoru ao dizer o nome do amigo. — Fique.

Foi quando Jun'Ichi não conseguiu sair correndo. O pedido era tão sincero e desesperado que ele simplesmente não poderia sair correndo.

— Satoru — disse ele caminhando para perto do amigo. — O que você é?

Satoru por sua vez olhou para cima. A luz da lua caiu sobre seu rosto pálido. Seus olhos quase se perderam no meio do cabelo bagunçado. Sua boca ficou rígida.

— Jun, eu quero muito contar a você, mas... — ele desviou os olhos do rosto de Jun'Ichi e continuou. — É um segredo do meu clã, sei que vai entender.

— É claro que entendeu, mas preciso saber se corro algum risco ficando com você — disse uma voz cheia de suspeitas.

— Jun'Ichi — agora eles se olhavam. — Eu jamais vou machucar você e fique sabendo que não vou deixar ninguém tocar em um fio de cabelo seu.

— Preciso ir para casa. Eu vim correndo para ver se estava bem... disseram-me que estava tão mal que o clã Fujiwara estava decidindo quem seria o novo Oyabun. Mas vejo agora, que não preciso me preocupar, não é?

— Sim, claro. Estou ótimo. A dor já passou e a febre também. Obrigado.

— Conversamos amanhã na escola — gritou Jun correndo dentre as árvores.

Satoru custou a achar o caminho de casa. Quando ele chegou, todos estavam reunidos no portão. Oyabun não deixou ninguém sair para procurar o filho. Ele disse: “Satoru-san já é um homem e, só iríamos atrapalhar seja lá o que ele foi fazer”. Passando por todos Satoru não conversou com ninguém, disse apenas que estava bem e foi para o quarto. Não dormiu mais durante o resto da noite.

Outro que não dormiu foi Jun'Ichi. Quando chegou perto de casa parou de correr e foi logo para os fundos. Pulou uma janela e entrou no quarto sem que ninguém o visse. Tirou o tênis e a roupa toda suada. Foi ao banheiro colocou água em uma tigela e lavou o rosto, depois de se enxugar deitou na cama. Embora tivesse com muito sono antes da notícia de que Satoru estava doente, agora, deitado, percebeu que o sono não iria vir. E também não queria dormir. Toda vez que fechava os olhos via a imagem de grandes asas se debatendo e depois uma majestosa asa branca como a lua, se movendo com graça.

“Eu o conheço desde nasceu e ele nunca teve asa”, pensou Jun'Ichi andando de um lado para outro sem a menor vontade de dormir. “E não faz sentido, como alguém pode ter asas? A não ser que essa pessoa seja um anjo”. Ele parou no meio do quarto e refez os pensamentos. Chegando a uma conclusão: “estou ficando louco”. Mesmo que fosse loucura ele não iria dormir enquanto não descobrisse o que viu.

Novamente se vestiu e saiu do quarto. Os pais já estavam dormindo. Levemente ele foi até o escritório do pai e procurou a chave do armário de livros proibidos, para ele, é claro. Custou acha-la atrás de uma planta. Quando conseguiu abrir o armário correu até a porta, nas pontas dos pés como um gato, e verificou se não tinha ninguém por ali.

“Estou sozinho”, pensou ele fechando a porta. Pegou o máximo de livros que conseguiu e colocou sobre a mesa. Abriu vários até achar um que chamou sua atenção, parou em uma pagina com um homem de costas e lindas asas negras se postavam diante dele. Era como ver Satoru de outro ângulo e com menos luz. Definitivamente se tratava do mesmo caso. Logo embaixo encontrou uma legenda.

“Anjos caídos. Raramente aparecem para os seres humanos em sua verdadeira forma, muitos deles só se revelam quando estão lutando contra um demônio ou um Nefilim”.

— Nefilim — disse Jun'Ichi para si mesmo. Ele desconhecia o que essa palavra significava. Olhando mais três livros, ele encontrou o significado. — Metade anjo e metade humano — ele leu em voz alta.

“Então é por isso que Satoru nunca foi à escola. Ele é um anjo! É claro, como não percebi, antes, que tinha alguma coisa errada. Ele nunca me explicou por que estudava em casa e por que tinha que fazer tantas coisas... E teve aquela vez que entramos na gruta. Era impossível ele ter sobrevivido ao deslizamento de terra. Não deveria ter deixado essas coisas passarem”. Ele fechou o livro com mais força do que pretendia.

Colocou tudo no lugar e já estava fechando o armário quando um pergaminho chamou sua atenção. Por um motivo: já não se usava mais pergaminhos, isso só poderia significar que: o que estava escrito ali além de ser sagrado era antigo, muito antigo.

Jun'Ichi hesitou em tocar no pergaminho. “Já estou aqui”, disse ele para si mesmo e puxou o rolo empoeirado.

Era mesmo antigo, continha palavras já mortas na língua e símbolos desconhecido por ele.

Ler uma coisa velha é que ninguém conhece é totalmente sem graça, então vou atualizar o pergaminho e falar só o essencial.

Falava sobre clãs segredos de antigos Samurais que lutaram contra demônios a mais de mil anos. Quando Nefilins ainda eram conhecidos por suas asas negras. Dizia mais, falava sobre como os anjos caídos tentaram escravizar os seus iguais (os Nefilins), mas depois de muita luta, eles não conseguiram e foram expulsos das aldeias do norte (que mais tarde virou a vilarejo onde Satoru e Jun'Ichi moram). Logo embaixo havia selos e assinaturas de cada clã que ajudou a libertar o mal dos demônios e o egoísmo dos anjos caídos. Eram 10 clãs que mantinham em segredo sua identidade de Nefilim.

No décimo clã Jun deixou o pergaminho cair. Depois de ler.

“O supremo clã Fujiwara, declara a guerra contra os inimigos dos céus e do inferno, vencida”.

Havia um motivo para Jun'Ichi ficar pálido e ter deixado o pergaminho cair. Não havia outro clã denominado Fujiwara no norte. Então era verdade, a família de Satoru e ele eram diferentes.

— Jun'Ichi?! — disse o pai de Jun do lado de fora do escritório. Jun fechou o armário e se jogou embaixo da mesa. Quase não conseguiu pegar o pergaminho caído ao lado. — Tem alguém aqui? — perguntou o homem ao entrar. Ele ficou parado olhando se tudo estava no lugar.

Jun se encolheu quando o pai andou até o armário.

O homem suspirou fundo e saiu.

Já sozinho Jun'Ichi voltou a respirar. Levantou-se em um pulo e guardou o pergaminho onde estava e foi para a cama. Porém não dormiu.

No outro dia quando chegou ao colégio Jun'Ichi foi recepcionado por Azami e suas novas melhores amigas (ou serviçais). Ele não estava com animo para conversar. Então não deu muita atenção para as meninas.

— Estou atrasado para minha aula de astrologia — disse ele como desculpa. Na verdade estava tão concentrado na imagem de ontem a noite, que não sabia nem qual aula teria agora.

— Nos vemos depois então — despediu-se Azami o abraçando. Ele a abraçou por simples e pura educação. Depois saiu andando desanimado.

Esperou por Satoru na aula de matemática, mas aparentemente o amigo não foi ao colégio. Sem o menor interesse pela aula Jun'Ichi se sentou no seu lugar e começou a desenhar as asas que vira na noite passada.

Depois do colégio foi à casa de Satoru. Takeshi disse que o filho estava no campo entre a floresta e o rio, desde que o sol sairá. Pediu para Jun conversar com ele e ver se estava tudo bem, pois ninguém conseguiu tirar uma palavra de Satoru. Jun'Ichi foi correndo ao local que não ia há tempos. O melhor de tudo era saber que Satoru estaria lá.

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Ola pessoas. O conto fica por aqui, mas se quiser ler outra história interessante segue o link ai, abraços:

Redenção do amor... //zaberemenet-devochkoi.ru/camillaclarkgallery/texto/


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Comentários

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Literatura pura. No aguardo do próximo capítulo!

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amando cada capítulo,a história está ótima.

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muito bom espero que eles fiquem juntos ,esse jun é um fofo meuito lindo mesmo

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Sato e Jun q casal mais..... Chio de problemas muito complicado viu mas ja vejo o primeiro beijo deles rsrsrs

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