A Vida parte 4

Um conto erótico de José
Categoria: Homossexual
Contém 1803 palavras
Data: 20/05/2013 19:54:36

A Vida: parte 4

_ Então é verdade que você gosta de homens e não de mulheres disse meu pai.

_Sim pai é verdade.

Nesse momento algo de inusitado aconteceu comigo e algo que mudou minha vida ao avesso, da água para vinho.

Meu pai se levantou e veio em minha direção e me deu um tapa no rosto que eu cai em cima do sofá com a força que ele colocou na mão.

_Eu não coloquei filho no mundo para ser gay não. Eu coloquei um filho para ser macho e um homem de bem.

_Mas pai, não é porque eu quero não, me desculpa, mas eu sinto que sou diferente e... (antes de eu terminar de falar ele me proferiu mais um tapa na cara) Que desta vez eu cai no chão e sem nem um pouco de ação fiquei lá. Eu não tava acreditando naquela cena, meu pai estava descontrolado eu achei que ele me mataria de tanto bater. Minha mãe começou a falar arrogantemente:

_Você sabe que isso é pecado, que você vai para o inferno, eu não aceito você ser gay não, eu não vou ter um filho gay, eu prefiro que vc morra a ser um gay.

Aquelas palavras me destruíram por dentro eu não sabia que meus pais eram daquele jeito tão frios e preconceituosos. Comecei a chorar muito, ficar nervoso e já não via mais nada a minha frente. Só escutei quando meu pai disse:

_Eu vou te dar uma surrar que você vai virar homem é agora, ou vc vira homem ou eu vou te matar de pancada, mas eu não vou ter um filho gay nunca.

Então ele veio para cima de mim com tudo e minha mãe não fez nada para contornar a situação. Meu pai pegou eu pelo cabelo me jogou no chão e começou a me bater com um “rei”(cipó de muitos pais usam no nordeste para bater no filhos e que dói muito)a cada lapada do cipó uma marca ficava no meu corpo, mas por causa da força que ele estava colocando estava marcando e até sangrando já as costas principalmente.Depois de uns minutos me batendo com o “rei” ele resolveu vir no braço mesmo e começou a me esbofetear vários socos no rosto,cabeça e costelas, ele parecia que tava endemoniado e juro que não sei de onde ele tirava tanta força para me bater e tinha uma resistência anormal acho que por causa do exercito quando ele serviu e aprender a ter um resistência diferenciada.

Foi ai que apareceu o meu anjo da guarda, meu irmão quando viu a cena se lançou na frente de meu pai e falou:

_ Para pai! Por favor, não faz isso com o Henrique não, Por favor, Por favor.

Mas meu pai estava tão louco que não prestou atenção que o Miguel (meu irmão) sem aproximou dele, meu pai deu um empurrão nele que ele caiu de cabeça nunca quina pontiaguda da estante de casa e cortou sua cabeça e o sangue começou a escorrer. Foi ai que a mãe deu um grito e o pai olhou e viu que ele tinha machucado o filhinho preferido dele e que ele estava sangrando.

_Olha o que você me fez fazer com o seu irmão! Eu agora te mato sua peste e quando ele vinha pra cima de mim. Minha mãe gritou:

_Temos que levar ele para o Hospital amor, anda logo depois você resolve com o Henrique.

_ Eu resolver!Para mim já tá resolvido, vc não mora mais nesta casa quando eu chegar do hospital eu não quero te ver nunca mais. Ouviu seu moleque, eu já falei que não vou ter filho gay e não vou.Para mim você morreu eu só tenho um filho. E aquelas malas ali eram suas, mas como foi comprado com o meu dinheiro você vai sair somente com a roupa do corpo que e isso que você merece.

Pegaram os documentos do mano e foram levar ele para o hospital e eu fiquei jogando no chão todo machucado e sentindo varias dores principalmente nas costas e costelas. Levantei-me com dificuldade e como eles iam demorar eu fui banhar e trocar a roupa como já conhecia sobre curativos fiz alguns em mim e chorando bastante comecei a olhar aquela casa que durante 17 anos da minha vida fui muito feliz e que por causa de um idiota eu tava deixando minha família e todos aqueles momentos e que ele levaria comigo para sempre mesmo que meus pais tenham me expulsados de casa eu ainda amava eles dei minha ultima olhada nele e sai sem destino e sem o que fazer da vida, pois eu não tinha amigos e nem família naquele local que pudesse me abrigar durante alguns dias.

Fui para a rua somente com uma mão na frente e uma atrás e com o coração despedaçado nunca imaginei que minha vida seria tão diferente e sofrida,mas queria mostrar a meus pais um dia que eu seria uma pessoa de bem mesmo eles tendo me expulsado de casa e lutaria para um dia eles ter orgulho de mim(Como eu era inocente pensando que a vida seria fácil para mim).

Sai sem destino andando pela cidade e não sabendo aonde eu iria descansar minha cabeça ou o que fazer da vida, nem percebi que a noite já dava suas novas e o cansaço junto com a dores que eu ainda sentia estavam aparecendo com mais volúpia. Eu não tinha notado mais já tinha andando e muito e já nem sabia aonde eu estava só sabia que esta muito longe já de casa.Cheguei numa praça muito linda por sinal tinha vários brinquedos e uns banquinhos de praça e tinha uma crianças brincando e comecei a lembrar do passado e de como eu era feliz nesta idade sem preocupação com a vida,sem pressão de nada.Resolvi ficar ali mesmo e a noite chegou contudo então fiquei ali porque achei que seria mais seguro ficar ali do que em outro lugar.

Quando sai da casa dos meus pais peguei umas economias que eu escondia dentro de um fundo falso de uma gaveta não era muito,mas me ajudaria a ficar vivo durante alguns dias.Fui a uma padaria que tinha ali perto e comprei um pingado e um pão de sal para matar a minha fome que eu não estava aguentando e voltei de novo para a pracinha aonde ali seria o meu quarto para dormi naquela noite,eu a lua e estrelas com os meus problemas.Ainda bem que não estava tão frio assim há ponto de eu aguentar passar a noite sem um coberto para me esquentar.Dormi naquela praça sobre uns bancos de madeira que mau me cabia,mas era o que eu tinha para dormir e ainda agradecendo a Deus por isso pq se não tivesse seria no chão mesmo.

Acordei no outro dia com o raiar do sol batendo em meu rosto e notei que estava todo dolorido tanto da dormida com da surra que meu pai me deu e ainda para completar estava nunca fome de “comer um elefante”pois desde do outro dia que eu não tinha me alimentado direito e eu algumas vezes já tinha sofrido com problemas de glicemia baixa(hipoglicemia) e tive que modificar meus hábitos alimentares com comer de 3 em 3 horas para que eu não vinhe-se a ter desmaios e tonturas.

Levantei-me e fiquei olhando ao redor e vi que tinha bastante pessoas por perto e me lembrei que era sábado por isso tava mais movimentada que os outros dias da semana.Por mais que meu pai dissesse que não era para eu trazer nenhuma roupa minha é claro que eu não obedeci porque isso seria injusto comigo,pois trabalhei algumas vezes na roça capinando e cortando cana para ganhar algum dinheiro e comprar algumas roupas para mim e foi justamente as 5 peças que eu comprei eu trouxe comigo numa sacola(uma cueca,uma bermuda,2 blusas e a calça)o resto ficou todo lá e daqui para frente eu teria que construir minha vida novamente começando do zero.

Voltei a padaria e perguntei se eles podia me dar um copo de água para beber.A moça que foi super gentil disse que sim e me ofereceu o copo de água.Bebi tudinho e pedi um para eu poder escovar os dentes(peguei tb o item de higiene e claro)ela me olhou como se tivesse me analisando confesso que nessa hora eu fiquei com vergonha,mas me manti firme,ela me deu copo descartável e eu fui tentar escovar os dentes em uma área da praça mais reservada.

Depois de tudo isso, comecei a pensar em como meus pais estava,será que eles estavam sentindo falta de mim ou não e meu irmão como será que tava e queria muito agradecer ele por ter me ajudado.Libertei-me destes pensamentos e coloquei uma coisa na minha cabeça.

Vou para a capital que lá vai dar mais certo que eu fica aqui no interior e na realidade não quero encontrar o meu pai tão cedo.Contei minhas economias e vi que daria para eu pegar um ônibus para lá e ainda sobraria um pouco para viver uns 3 dias.Peguei um ônibus a destino da Rodoviária para a minha felicidade e independência própria.

Chegando na no destino comprei uma passagem para a capital e perguntei:

_A que horas o ônibus sai moço.

_ Sai as 14:00 daqui com destino de mais ou menos 2 ou 3 horas a chegada lá - respondeu ele.

Obrigado pela informação.Eu sai e fui ver que horas eram em algum lugar perto do local aonde sairia o ônibus e vi que ainda eram 11:30h. E a fome estava ficando insuportável e resolvi lanchar um pouco para amenizar.Comi um salgado com um copo de suco e fiquei aliviado,queria comer mais só que não era possível porque eu tinha que economizar.

Passado algumas horas,que fiquei esperando o bendito ônibus chegou e eu entrei com esperança que a minha vida melhorasse.

Fui à caminho da minha felicidade pelo ao menos eu espera que fosse sim,mas a vida em cidade grande também tem seus grandes problemas e eu iria descobri que a vida nunca seria tão fácil como nos meus sonhos.

Continua...

Gente obrigado pelo comentários fico felizes que algumas pessoas comente isso me inspira a quer melhorar mais e mais,esse capitulo não ficou legal pq fiz as pressas para não deixar vcs na apreensão. Espero que compreendam e que eu estou cheio de trabalhos e provas na faculdade,mas não vou abandonar vcs posso ate demorar postar mais vou terminar o conto.Brigadão a todos vcs e comentem o conto.


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Comentários

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A violência familiar...o preconceito com a diferença, são males ainda arraigados em nossa sociedade. Infelizmente.

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Você tinha deixado uma expectativa positiva sobre a reação do pai, mas como uma música feliz ela foi interrompida abruptamente. A parte ficou bem feita sim, deu pra sentir todo o drama que está sendo vivido ç.ç

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Chorei de emoção e raiva se eu tivesse ai e morasse só eu te ajudaria pois sou um BETA e te ver machucado me machucaria tambem

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Maravilhoso! Estou ansioso pela continuação.

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