<center><tt> Aninha </tt></center>
<center><strong><b>Por favor, leia antes de começar!</b></strong></Center>
<blockquote>Muitas vidas são vividas pelo mundo afora, cada novo dia milhões de pessoas nascem e morrem em uma renovação constante que fazem da vida um estranho labirinto de momentos.
Cada vida, cada ser humano que passa pela vida é um estranho dentro deste mundo de novas vidas a cada instante e essas vidas são vividas por um somatório de experiências quase sempre escondidas e guardadas como sendo tesouros e, por serem tesouros pessoais, nunca são mostradas em sua real plenitude. Esses tesouros guardam momentos incríveis que apenas uns poucos possuem o direito de saber.
Se cada uma vida resolvesse abrir esses momentos vividos não mais seríamos seres tão estranhos, não mais esconderíamos as belezas que vivemos e o mundo poderia ser melhor do que é.
Mas se fosse assim a vida perderia um tempero que faz de cada vida um viver sem par: <b>o segredo</b>.
O que hoje eu lhe mostro é um desses baús de segredo: minha vida.
E se mostro é porque sei que vivi momentos maravilhosos, momentos que poucas pessoas compartilharam e que essas poucas fizeram de minha vida uma grande escola de conhecimento. E foram momentos maravilhosos cheios de amor e de certezas.
Não tenho medo do que as pessoas podem pensar e muito menos sobre o que dirão depois de tomarem conhecimento da vida que eu vivi e vivo.
A sociedade pode não estar preparada para ler que eu escrevi, as pessoas podem se escandalizar ao tomarem conhecimento de minha vida pessoal, ao saberem que amo um homem que é meu irmão.
E também sei que muitos desaprovarão tudo ou quase tudo o que eu escrevi, vão me chamar de mulher pecadora, vão me jogar pedras e nada disso eu tenho medo. Não tive medo de assumir minha relação com meu irmão, não tive medo de engravidar e ter uma filha de meu irmão, mas tenho medo do que poderão sofrer as outras pessoas que viveram ou vivem o que eu vivi.
Tenho medo por Letícia, tenho medo por Milena, tenho medo por Núbia e tenho medo por Nelson. Mas todos eles não tiveram medo quando leram meus manuscritos e aprovaram. Acho que quem tem medo sou eu, sou eu a medrosa.
Acho que foi a coragem de todos eles que me deram coragem para publicar esse livro. E hoje você lerá e conhecerá a história de minha vida após a morte de meu marido.
Parece história contada e sem verdade, mas foi preciso eu perder um homem que imaginava ser o homem de minha vida para conhecer o verdadeiro homem que me permitiu viver todos esses momentos que você lerá a partir de agora.
Hoje eu não tenho mais medo!</blockquote>
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<blockquote><i>Dedico esse trabalho a todas as pessoas que vivem intensamente cada momento da vida.
Dedico esse trabalha a meu homem, meu amor e minha única e conhecida vida: Nelsinho.
Dedico esse trabalho a duas mulheres que sempre souberam viver o lado belo da vida: Letícia e Milena.
Dedico esse trabalho a Núbia, menina de coragem que souber dizer sim no momento certo e ganhou a vida mesmo recebendo muitos não.
E não poderia deixar de dedicar ao grande premio só possível após ter tido a coragem de assumir o meu tesouro, a minha vida: Daniel, um pequeno Uruguaio que é brasileiro e maranhense como ninguém.</i></blockquote>
<center>EPISÓDIOS DO RELATO</center>
<center><tt>Roberto</tt></center>
<center><tt>Anabele, minha mãe</tt></center>
<center><tt>Voltando para a vida</tt></center>
<center><tt>Mamãe mostra as garras</tt></center>
<center><tt>Mamãe mostra outras coisas</tt></center>
<center><tt>Lua de mel</tt></center>
<center><tt>Sacaneando meu irmão</tt></center>
<center><tt>A filha de meu irmão Júnior</tt></center>
<center><tt>Os ciúmes de Júnior</tt></center>
<center><tt>As dúvidas</tt></center>
<center><tt>Oferenda para Yemanjá</tt></center>
<center><tt>A chuva</tt></center>
<center><tt>Era uma vez um sonho</tt></center>
<center><tt>A notícia de Milena</tt></center>
<center><tt>Gravidez e desejos</tt></center>
<center><tt>Minha vida depois da vida</tt></center>
<center><b>NOTA DO EDITOR</b></center>
A história que você começa a ler é a recontagem verídica da vida de uma mulher que soube e teve coragem de assumir seus desejos e viver o momento como único.
Todas as situações e locações são verdadeiras por desejo não somente de Ana Carolina, mas de todos os relatados. Pode ser que você os conheça, pode ser que sejam seus amigos ou que estejam próximos de você.
Queria deixar claro que são poucas pessoas com coragem suficiente para abrir o "baú" de suas vidas com tanta clareza como a que você irá ler. Por isso é que lhe pedimos que leia com cuidado e com carinho e que, caso você os conheça, não seja o primeiro a atirar pedras...
<center><b>Antonio Xavier Júnior</b></center>
<center><tt>Editor</tt></center>