Desprotegido - Reborn: Uma Memória Distante é Como um Sonho Esquecido

Um conto erótico de EscritorNegro
Categoria: Homossexual
Contém 1228 palavras
Data: 08/10/2015 20:02:23
Assuntos: Homossexual, Gay

Mesmo estando assustado por estar diante de alguém que tem uma arma, sabe-se lá Deus por quê, eu estava gostando. Nunca tinha tido um contato desses com ninguém... Renato não conta!

_ David, cadê você? _ Renato continua gritando.

Juro que se eu pudesse matava ele ali mesmo. Sinto os músculos de Raphael se enrijecerem e ele soltar um grunhido de insatisfação.

_ Vamos, antes que eu decida dá utilidade a minha arma! _ Raphael diz no meu ouvido.

Me assusto um pouco, mas não posso censura-lo, tive o mesmo pensamento segundos antes. Logo nos dirigimos a parte claro da faculdade e damos de cara com Renato, que me examina de cima a baixo.

_ Onde vocês estavam? _ Ele pergunta olhando pra mim.

_ Não te interessa. _ Raphael responde.

Íamos passando direto, mas Renato segura Raphael pelo ombro esquerdo e diz:

_ Eu sei o que você fez, então não que vou deixar você fazer o que quiser com o que é meu!

Raphael fecha o punho, solta uma risada irônica e diz:

_ Pelo menos eu não preciso estuprar ninguém e quanto a ele, nunca foi seu, pois eu vi primeiro.

Do que raios eles estavam falando?

Decido não dá mais atenção a essa cena patética e infantil e vou para minha classe. O sino bate e os alunos começam a entrar na sala. Entre eles Raphael e Renato. Raphael chega perto de uma garota que está sentada ao meu lado, sussurra algo em seu ouvido, ela sorri e ele lança uma piscadela junto com um sorriso safado para ela.

Fico boiando totalmente, até que vejo que ela pega os materiais dela e sai da carteira, ele vai até a dele, pega a mochila e senta no lugar dela.

_ É muito bom ser bonito e sexy! _ Ele diz sorrindo para mim.

Sem querer eu sorrio de volta. Acho que estou maluco porque estou com a sensação de que se eu tiver qualquer coisa com esse garoto minha vida irá virar de cabeça para baixo. Mas parece que dentro do meu cérebro tem um botão ‘dane-se’ e eu sem querer apertei ele.

Virei para frente e tentei olhar para aquele ruivo sedutor o menos possível, mas sempre que eu não conseguia resistir à tentação ele estava me olhando e sempre com um sorriso no rosto. Enfim, 10 horas depois o sinal bate e sala inteira se comove como se estivessem libertando de anos de escravidão e só cinco pessoas ficam na sala: eu, Raphael, Renato, Carlos e Adriano.

Eu, claro, só percebi isso depois de ter arrumado minha mochila tranquilamente. Quando percebi parecia que aquilo ia pegar fogo. Sério, o clima estava muito quente e a tensão era palpável.

_ Eu vou contar pra coordenação. _ Renato diz.

_ Contar o que, cabeça de bacalhau? _ Pergunta Raphael. Com aquele sorriso lindo e desafiador que ele tem.

_ Que eu vi vocês dois no maior amasso atrás da faculdade!

Ah não. Me arrepiei na hora, será que seriamos expulsos por isso? Mas ao contrário de mim, Raphael começou a gargalhar e fala:

_ E você acha que estamos aonde? No fundamental? Francamente...

_ Olha aqui, cara. Eu mando aqui e se você não quiser problemas com a... Polícia, sugiro que saia da faculdade, ou melhor ainda, saia da cidade. _ Renato fala com cara de poucos amigos.

Raphael fica sério por um instante, mas depois ele volta ao seu ar zombeteiro.

_ Sério, mano. Cê me dá muita pena! Tá com tanta dor de cotovelo, por eu ter conseguido em duas noites o que você não conseguiu em três anos. E se você quiser falar sobre polícia, conversa com meu pai que é policial. Agora, se nos dão licença...

Ele passa os braços em volta dos meus ombros e meio que me impulsiona a sair da sala. Mas uma voz nos faz parar antes que saiamos da sala de aula.

_ Duas noites?! _ A voz era de Adriano. _ Neném? Você sabe que não o conhece só desde ontem, né?

Raphael respira fundo.

_ Como assim? _ Eu pergunto sem paciência.

_Nossa você não se lembra de nadinha mesmo? _ Adriano pergunta com uma cara de angústia.

_ Me lembrar do quê? _ Eu pergunto cada vez mais desesperado, pois sinto que estão me escondendo algo.

Mas Raphael agora me puxa pra valer, e logo estamos no estacionamento da Faculdade. A cara do Raphael não é das melhores.

_ Por favor me diz o que está acontecendo.

_ Entra no carro. _ Raphael fala com uma voz brava.

Não vou entrar em lugar nenhum enquanto não souber o que está acontecendo.

_ Acho melhor não, vou para casa de pé.

Viro de costa, mas Raphael rodeia o carro, abre a porta e me coloca dentro do carro.

_ Coloca o cinto! _ Ele diz ao entrar no carro.

_ Eu vou embora sozinho.

E então Raphael perde o controle e grita:

_ Só me obedeça e coloca a porra desse cinto!

Depois disso ele dá um murro no volante e o carro buzina. Confesso que me assustei e sem resistir coloco o cinto.

Raphael dá a partida e sai andando pela cidade... Na direção completamente oposta da minha casa.

_ Minha casa não é pra aí! _ Digo com a voz baixa.

_ Eu sei onde você mora, fica tranquilo. _ Ele diz com a voz mais calma.

_ Como você sabe aonde eu moro?

_ Como você não sabe quem eu sou? _ Ele pergunta com a sobrancelha esquerda arqueada.

_ Não entendi.

Ele ri como se tentasse se controlar.

_ Eu sei do seu trauma tá bom! Mas aposto que se eu perguntasse quem era Matheus, você saberia me responder.

Estou cada vez mais assustado. Como ele sabia sobre Matheus.

_ Você sempre gostou mais dele que de mim. _ Ele diz com uma carinha tristonha.

Eu penso um pouco e desde o momento em que vi ele o achei familiar. Talvez eu o conhecesse mesmo. E enquanto eu penso ele para o carro, agora estávamos fora da cidade. Uma praia pouco movimentada nessa época do ano. Juro que estou pra ter um ataque de pânico.

_ Por que me trouxe aqui?

Ele passa o dedo na minha bochecha e liga a luz do carro.

_ Calma, não quero te machucar.

Ele joga suavemente seu corpo sobre mim, com o intuito de me beijar, porém eu me afasto.

_ Quem é você? _ Eu pergunto.

Ele sorri e diz:

_ Isso você vai ter que se lembrar. Eu sei que você consegue.

Ele tenta me beijar de novo, mas outra vez eu me afasto e ele pergunta:

_ O que foi agora?

_ Sua arma, quando lembro que você tem uma arma eu fico nervoso.

Ele tira a arma da cintura e manipulando-a.

_ Meu pai me deu para minha segurança, mas se você quiser eu coloco ela no porta luvas.

Eu faço que sim com a cabeça e ele realmente faz o que disse.

_ Então você não é um serial killer? Promete?

Ele abre um sorriso de canto e diz:

_ Prometo que não vou matar você.

Então ele tenta me beijar pela terceira vez e, bem, eu não resisto.

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Não se preocupem pessoal prometo que não pararei de postar o conto. E aí o que estão achando?


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Comentários

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Eu não acho o David um tapado, ele teve problemas e isso tem de ser levado em contas. E essa relação toda, nossa... Muito segredos e mentiras rsrs

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Amando tudo, mais o David é muito tapado, o Renato é apaixonado por ele e ele dando trela pro bandido, foi o Raphael que matou o Matheus ctz. Abraços :)

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