Assumindo

Assumindo

Meu nome é Kátia, tenho 27 anos, sou de pele branca, olhos castanhos claros, uma mulher com características normais, sem exageros, não sou super em nada. Para entender esse conto, vou ter que voltar a 5 anos atrás.

Atualmente sou noiva, meu noivo chama-se Carlos, namoramos há 4 anos, quando começamos a namorar, não que eu quis passar para ele a imagem de santinha, mas de uma mulher com conceitos definidos, eu sempre tive uma personalidade forte, meus atos normalmente são seguros, seja ele qual for, não deixo-me influenciarem facilmente. Ele sempre soube que eu não era mais virgem, e só transamos quando completamos 2 meses de namoro, nos amávamos muito, tínhamos um tremendo respeito um para com outro, e mesmo eu não querendo, ele me endeusava, as vezes isso me perturbava, pois, nunca me julguei a perfeição em pessoa.

Quando fazia um pouco mais de um ano que namorávamos, coincidentemente num barzinho daqui da nossa cidade, encontramos um ex-colega meu de faculdade que tinha mudado de cidade e de Universidade, o Rafa, e por uma dessas ironias do destino, o Rafa era ex-vizinho dele, nem eu sabia que eles se conheciam e nem eles sabiam que eu conhecia o Rafa, mas quando o Rafa começou a conversar conosco, gelei, por caso de uma loucura do passado. Essa loucura do passado, foi que numa dessas festas de alunos de faculdade, eu e uma amiga minha, completamente alcoolizadas, transamos com cinco rapazes, dentre eles o Rafa.

Conversávamos os três, como de hábito, quando se encontra colegas que a tempos não se vê, tem toda aquela história, de como estão as coisas, o que faz da vida e fica relembrando fatos e acontecimentos, eu tinha receios que o Rafa viesse dizer alguma coisa para o Carlos, mas pensei comigo mesma, como ele mudou e perderam o contato, dificilmente o Carlos iria vê-lo novamente, meu coração disparou quando o Rafa disse que tinha voltado para a cidade, que tinha arrumado um emprego aqui melhor, etc. Bem, ficamos conversando por horas e em momento, até que fomos embora, eu imaginava que eles não iria se ver freqüentemente.

Os dias e semanas passaram, Carlos tinha “reatado” de vez a amizade com Rafa, tinha até convidado o Rafa para jogar futebol com eles, toda quinta feira e depois ficam bebendo. Uns três meses após isso, na sexta feira o Carlos não foi na minha casa como ele ia toda semana, fiquei preocupada, ligava para ele e só dava caixa postal, ligava na para o apartamento dele e ninguém atendia, na mãe dele também não estava, eu já nem lembrava mais da história com o Rafa, no sábado esperei até umas 11 horas e nada, nem um telefonema, fui até o apartamento do Carlos, como tenho a chave, fui entrando e ele estava deitado na cama, com uma cara super estranha, perguntei o que houve, e ele me disse que não tinha passado muito bem, estava com uma pequena indisposição, e desligou os telefones para não atrapalhar o descanso dele, mas disse que já estava bem, aproveitei e fiquei brava, que ele deveria ter me ligado, que além de mim quem mais poderia ficar ligando para ele, .....essas coisas de mulher mesmo..ele quase não respondia, me olhava fixo, um olhar vago, começamos a nos beijar, percebi algo de errado até no beijo dele, mas tudo bem, diferente das outras vezes que transávamos, ele já foi me beijando, tirando minha roupa e me penetrando, é claro que eu estava gostando, mas não era tão bom assim, sem carinhos, sem sexo oral que ele sabia que eu adorava, mas imaginei que ele queria variar, eu deitada de costas para cama, ele me penetrando, no tradicional papai e mamãe, por iniciativa dele, fiquei de quatro e ele me penetrava violentamente, tive um orgasmo, foi quando, do nada, ele tirou o pênis da minha xerequinha, e enfiou numa estocada só no meu anelzinho, dei um grito e soltei o corpo na cama, pedindo para ele parar, ele bombava, dói muito, ardia, eu pedindo para ele parar e nada, eu tentava me virar e ele me segurava, até que ele ejaculou no meu anelzinho, e saiu da cama, eu chorava, e perguntava por que ele fez isso, que ele sabia que eu não gostava de fazer anal e ele foi tremendamente estúpido, que aquilo era estupro, ele limitou-se a dizer, que eu sabia que ele sempre quis fazer sexo anal comigo, isso é verdade, mas eu nunca quis, discutimos, brigamos, fui embora, não nos vimos mais naquele sabão, nem no domingo, eu não liguei para ele e nem ele para mim, na quarta feira, liguei para ele, ele não atendia, deixei recado, ele não me retornava a ligação, somente na sexta feira a noite, ele me ligou, e pediu se eu poderia ir no apartamento dele no sábado para conversarmos.

No sábado depois do almoço, fui até apartamento dele, conversamos ele pediu desculpas, falou que não resistiu, que estava errado mesmo, mas foi um momento de fraqueza, que eu tinha toda razão de estar brava, que ele não ligou para mim, por que estava com vergonha, etc. Resumindo, fizemos as pazes, mas mesmo assim, percebi ele ainda diferente, e ele dizia que não era nada, que era impressão minha, e disse que para comemorar nossa reconciliação, iria abrir uma garrafa de vinho, começamos a tomar vinho, ele sempre insistindo para eu tomar mais, quando percebi tínhamos tomado um garrafa, nisso, toca o interfone era o Rafa, e começamos a tomar uísque, os três, eu dizia que iria parar, mas o Carlos sempre insistindo mais uma dose, e assim foi, bem, fiquei bêbada, não conseguia ficar em pé, estávamos na sala, o Carlos começou a me beijar, tocava no meu corpo, com aquela voz de bêbada e sem forças, pedia para que ela parar que o na sala, pedia para que ele parar que o Rafa estava ali, ele dizia que estava louco para transar, que não tinha transado a semana toda, me dava mais uísque, colocou um DVD pornô, tirou meus seios para fora da blusa e chupava, no filme a mulher fazia DP, tirou minha bermuda, minha calcinha, chupava meus seios e enfiava os dedos na minha xerequinha, eu via aquilo, mas não tinha reação, foi quando, ele chamou o Rafa, eu estava com cada um deles chupando cada um dos meus seios e revezavam com os dedos em mim, dali para colocarem o pênis na minha boca foi questão de minutos, alternavam na minha boca, me penetraram, de toda forma que quiseram, a tarde inteira e a noite também, fizeram DP, ejacularam na minha boca, fizeram tudo mesmo, era quase 6 horas da manhã do domingo quando acordei, nem sei como, mas estávamos dormindo no tapete da sala, todos nus, olhei minha volta, estava o Carlos e o Rafa, com uma dor de cabeça, que parecia que o mundo ia acabar, fui lembrando de momento, que ele me deixou bêbada, o que fizeram, me deu uma crise de choro, comecei a gritar, bati no rosto do Carlos, acordando-o, eu mal conseguia falar, como ele fizera isso comigo, ele olhou no meu rosto, com toda calma do mundo, ele falou, não disso que você gosta sua piranha, vagabunda, na faculdade você não fazia isso direto, transava com qualquer homem que passava na frente, que não passa de uma vagabunda, então, o tonto aqui, achava que você era mulher direita, séria, que iria casar com você, respeitava, mas você não passa de uma piranha mesmo, e você acha que vou namorar vagabunda? Vagabundas assim, só queremos comer mesmo, ou você está cobrando agora?

Coloquei minhas roupas correndo, tremia de nervosismo, chorava muito, fui embora, nem sei como consegui dirigir, fiquei trancada em casa, nessa hora horrível morar só, só sabia chorar, não fui trabalhar nos dias seguintes, não acreditava naquilo, aquele homem que era um genterman, um cavalheiro, como ele teve coragem de fazer aquilo, não acreditava, noites sem dormir.

Mas o tempo cura tudo, semanas se passaram, meses, e a história começou a mudar.

Isso contarei em outro conto

Beijos

Kátia