Ascensão Sob Saltos - Capítulo 5: Postura Profissional

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 4134 palavras
Data: 20/12/2024 04:12:29

Após o trabalho, mas com a experiência intensa na sala da Srta. Helena ainda fresca em minha mente, sigo para a loja de lingerie para cumprir suas novas instruções. Ao entrar na loja, sinto novamente seu ambiente é acolhedor, e a mesma atendente que me recebeu anteriormente está no balcão e sorri ao me ver entrar.

“Olá de novo!” ela diz, com um tom amigável. “Veio comprar mais lingeries para a sua namorada?”

“Ah, sim. Vim comprar mais algumas peças para ela.” Minto novamente.

“Que ótimo!” ela responde, com um brilho nos olhos. “O que você está procurando hoje?”

“Na verdade, estou procurando alguns sutiãs para combinar com as calcinhas que comprei aqui da ultima vez,” digo, tentando parecer natural.

“Ah, claro! Eu te disse que você deveria ter comprado os sutiãs, não disse?” ela me repreende, balançando o dedo em minha direção, de maneira divertida mas também julgadora. “Toda mulher sabe que calcinhas e sutiãs ficam muito melhores quando usadas em conjunto.”

“Sim, é verdade,” respondo timidamente, tentando esconder meu embaraço.

A vendedora da um sorriso “Vem, vou te mostrar os pares de sutiãs das calcinhas que você comprou”. Ela me guia pelas prateleiras, e buscamos juntos por cada uma das combinações das minhas calcinhas, sempre tento dar preferencia para modelos com pouco bojo bojo, para facilitar esconder dentro da minhas camisas e ternos.

“Eu também gostaria de alguns conjuntos rosa. Você tem?” Pergunto depois de encontrar o ultimo par.

A atendente põe as mãos na cintura. “Ué? Mas você havia me dito que sua namorada não gosta de rosa?”

“Ah… É…" Hesito por um momento, não imaginava que ela ia lembrar desse detalhe. “Acho que me enganei…”

Ela sorri, de forma divertida. “Claro que se enganou, toda mulher adora rosa! Venha, vou te mostrar nossos conjuntos rosa. Tenho certeza de que ela vai adorar.”

A atendente me mostra diferentes tipos de conjuntos, todos atrevidos como os anteriores que ja havia comprado, alguns até mais. Tinham detalhes e rendas, cortes ousados e transparências. Tentando escolher alguns conjuntos mais discretos, mas como da ultima vez ela consegue me convencer a comprar alguns modelos mais sensuais.

“Eu também preciso de meias-calças…” digo quase revelando que as peças eram para mim “Quer dizer… Também gostaria de comprar algumas meias-calças para a minha namorada…” Me corrijo em tempo.

“Humm… Sexy… Ótima idéia!” responde a atendente com entusiasmo. “Vem que eu vou te mostrar algumas 7/8 que vai deixar ela super sensual!”

“Er… Acho que prefiro os modelos que vão até a cintura...” Comento percebendo que cometi o mesmo erro da ultima vez.

“Você não vai dar o modelo da sua avó para a sua namorada, vai?” Ela responde dando risada. “Vem, eu sei o que ela vai gostar.”

Ela segue em direção a outro setor da loja com um sorriso entusiasmado, e eu a sigo resignado.

Adentro o setor dedicado às meias-calças. A atendente começa a mostrar uma seleção variada de modelos, a maioria com uma estética bastante sensual.

Ela começa a me mostrar diferentes tipos de meias-calças, uma mais atrevida que a outra. Há modelos de arrastão, meias de ligas, meias com sustentação de silicone. Cada modelo é apresentado com uma apresentação persuasiva para me convencer a comprar.

Embora seja bom ter bastante opções para conseguir combinar com minhas lingeries e agradar Srta. Helena, a ideia de usar peças tão sensuais me deixa um pouco constrangido. Mesmo assim acabo escolhendo várias delas, a maioria em tonalidades de bege e preto.

A atendente sorri, satisfeita. “Ótimo, vou preparar tudo para você.” O processo é rápido, e logo estou saindo da loja, indo para casa com varias sacola cheias de lingeries e meias-calças.

Ao despertar no dia seguinte, sigo os novos procedimentos com expectativa e nervosismo. Escolho uma calcinha nova de modelo de tule na cor rosa choque, assim como senhorita Helena pediu, ela possui um delicado bordado floral e detalhes elegantes em cetim, que acrescentam luxo e sofisticação à peça. A parte de trás é toda feita em tule, ela abraça sutilmente o corpo oferecendo conforto, sem abrir mão de um toque mais sensual.

Visto também o sutiã de mesmo modelo. As taças, levemente acolchoadas, são escondidas pelo suave tule cor de rosa, e decoradas pelos delicados bordados florais. Seu decote, é profundo e sedutor, e suas alças são feitas de um cetim fino e elegante, que dão um toque luxuoso a peça.

Assim que o fecho nas minhas costas, sinto uma leve pressão ao redor do meu torso. Não era desconfortável, mas definitivamente era diferente de qualquer coisa que já tinha sentido antes. O leve bojo do sutiã se acomoda ao redor do meu peito, a sensação do toque macio e do ajuste ao redor dos meus seios é nova e intrigante. O material é suave contra a minha pele, a sensação de estar "preso" em uma peça tão delicada é algo novo para mim, não necessariamente ruim, há algo reconfortante na forma como ele abraça minhas costas e se sustenta suavemente nos meus ombros.

Depois de colocar o sutiã e a calcinha, sigo para a meia-calça. Escolho uma meia-calça 7/8 preta, bem transparente, com sustentação feita por um sofisticado babado siliconado em renda.

Sento-me na beira da cama e começo a puxar lentamente a primeira meia-calça sobre meus pés e tornozelos. A sensação é completamente nova, o tecido desliza sem esforço pela pele depilada, provocando arrepios enquanto ela sobe pela minhas pernas.

“Caramba…” digo para mim mesmo, enquanto ajusto as meias. “Senhorita Helena estava certa sobre sensação de usar meias-calças com as pernas depiladas…”

Ao puxa-la mais para cima, a borda de renda abraça firmemente as minhas coxas, a sensação é deliciosamente reconfortante, ajusto-a com cuidado, sentindo o silicone se prender na pele, mantendo-a no lugar.

Coloco a segunda peça com o mesmo cuidado. Com as meias-calças devidamente ajustadas, fico em pé para observar a minha imagem no espelho. As meias-calças nas minhas pernas completavam a minha lingerie de uma forma sensual e elegante.

Assistir minha imagem feminizada no espelho começa a me deixar excitado, coloco minha mão dentro da minha calcinha e começo a me tocar, minha ereção surge rapidamente, volto a deitar na minha cama para me masturbar, eu não podia demorar muito para não me atrasar para o trabalho, mas eu precisava curtir essa sensação, pelo menos mais um pouquinho.

Uma gostosa ejaculação não demora a chegar. Me limpo e me apresso a sair, termino de colocar as minhas roupas e vou para o trabalho, me deliciando com as novas sensações do material macio a cada novo passo em direção ao escritório.

Chegando ao escritório, vou direto para minha mesa, tentando evitar qualquer contato visual prolongado com os colegas. Sentar-me é uma experiência estranha. A pressão das meias e do sutiã é mais perceptível agora. É algo prazeroso, mas eu precisava ficar alerta para que ninguém reparasse minhas roupas internas.

Enquanto estava separando alguns documentos para Srta. Helena assinar, a ultima pessoa que pode descobrir o meu segredo aparece. Lana surge ao lado da minha mesa, me surpreendendo. Ela está com aquele sorriso que sempre parece esconder um comentário sarcástico. “Bom dia, Daniel,” ela diz, em um tom que sugere mais do que apenas uma saudação casual.

“Bom dia, Lana,” respondo, tentando parecer normal, apesar de sentir o coração acelerar.

Ela se inclina um pouco, como se estivesse prestes a confidenciar algo. “Você tem andado bem ocupado ultimamente, não é? Eu tenho visto, reuniões às portas fechadas com Srta. Helena… ” Há um tom de insinuação na sua voz, e eu sei que ela está tentando testar minha reação.

“Sim, ela tem me passado algumas instruções, ela está muito feliz com o meu empenho devo dizer” respondo, tentando parecer confiante.

Lana sorri, ela não parece totalmente convencida com a meia verdade. “Tenho certeza que ela está. Mas... todos cometem erros, Daniel. Você só precisa tomar cuidado para que o seu não seja grande demais… Senhorita Helena pode ser paciente, mas ela não tolera ter a sua imagem manchada…” O jeito como fala faz com que eu sinta uma leve pressão na boca do estômago.

“Obrigado pela dica” respondo firmemente. “Tomarei cuidado para que isso nunca aconteça.”

Lana ri baixinho, dando de ombros. “Vamos ver, vamos ver. Bom, boa sorte com isso.” E com isso, ela se afasta, ainda sorrindo, voltando para sua mesa.

Sem Lana por perto volto a organizar os documentos, bem na hora que finalizo, o telefone na minha mesa toca. A campainha aguda me faz sobressaltar um pouco, e rapidamente atendo. É a Srta. Helena.

"Daniel, venha à minha sala, por favor," ela diz com seu tom habitual, firme, mas com um toque de doçura que me faz obedecer sem questionar.

“Sim, senhora,” respondo, já me levantando. Pego os documentos recém separados, e sigo em direção à sala dela.

Ao chegar, bato suavemente na porta antes de entrar. "Bom dia, Srta. Helena," cumprimento. Ela estava sentada atrás de sua mesa, mas levanta ao me ver, ajeitando a postura com uma expressão firme e confiante. Vestida com uma camisa social branca levemente ajustada e com um decote modesto. A saia preta lápis molda-se à sua silhueta com precisão, enquanto as meias-calças pretas dão um toque sofisticado e profissional.

"Bom dia, Daniel," ela responde com um sorriso caloroso. "Feche a porta e venha até aqui."

Fecho a porta, tranco-a, e me aproximo da mesa. “Os documentos da contabilidade, Srta. Helena.” informo de maneira profissional enquanto entrego os papéis.

“Obrigado, querido, vou dar uma olhada.” Senhorita Helena põe os documentos em sua mesa e volta sua atenção a mim, seu olhar percorre meu corpo, e eu já sei o que vem a seguir.

“Está usando o sutiã e as meias?” ela pergunta, mantendo aquele sorriso que me faz sentir nervosismo.

“Sim senhora, como você pediu.” Digo um pouco tímido. Mas antes que ela possa pedir, começo a desabotoar minhas roupas para mostra-la.

Removo completamente minha calça e camisa, revelando minhas novas meias, e o conjunto de lingerie rosa.

Os olhos da Srta. Helena brilham com satisfação. "Ah, Daniel, eu te disse que rosa ia combinar muito com você. Você está adorável adorável...”

“Obrigado, senhora," murmuro, sentindo uma mistura de vergonha e uma estranha satisfação ao ver que ela está contente com minha escolha.

Ela se aproxima de mim e começa a passar a mão pelas minhas pernas, de maneira suave e agradável. “E essas meias? Como é usa-las com as pernas depiladas? Sentiu a diferença?”

“Sim, senhora, senti. É... Realmente é muito agradável…,” admito, sentindo as sensações se intensificarem com o seu toque.

Srta. Helena sorri com satisfação. “Viu? Eu te disse. Meias-calças devem ser usadas assim, sobre a pele lisa e bem cuida.”

Ela começa a rodear o meu corpo, os olhos examinando cada detalhe das peças que estou usando. Quando passa atrás de mim, sinto seus dedos roçarem a parte de trás da minha calcinha, exatamente na linha onde o tecido fino se separa da minha pele. O toque é leve, mas intimo e agradável.

“Querido,” ela diz, sua voz agora mais baixa e próxima, “você já ouviu falar sobre um costume chamado ‘Thong Thursday’?”

Eu hesito, sem saber o que responder. “N-Não, senhora. Nunca ouvi falar.”

Srta. Helena dá uma risada suave, “Bem, Thong Thursday” é uma tradição divertida em alguns círculos, onde as mulheres usam uma calcinha fio dental todas as quintas-feiras. É uma maneira delas se forçarem a abrir um pouco a mão do conforto e adicionar um toque de ousadia, pelo menos uma vez por semana.”

“Parece... interessante, senhora…” Murmuro, com a voz hesitante e tímida.

Srta. Helena inclina a cabeça levemente, com um sorriso satisfeito. “Que bom que gostou, Daniel. Podemos adicionar esse costume à nossa rotina.”

"Claro, senhora," respondo sem jeito, tentando esconder o nervosismo na minha voz. Pelo menos terei um uso para aquelas calcinhas fio dental que a vendedora me convenceu a comprar.

Srta. Helena sorri e diz: "Ótimo, Daniel. Amanhã mesmo é quinta-feira, então já podemos começar."

Concordo sutilmente, dando um leve aceno com a cabeça.

Ela continua: "Por falar em quinta-feira, amanhã também temos a nossa reunião de liderança. Você já organizou as minhas pautas?"

“Estou quase finalizando, senhora,” respondo com um tom sério. “No começo da tarde eu já termino tudo.”

“Excelente. Temos que estar preparados, porque essa é uma reunião muito importante.” ela diz, com um olhar de aprovação. "Sente-se na minha cadeira, Daniel," ordena ela, com um gesto indicando a poltrona atrás da mesa.

Obedeço me sentando na cadeira dela, sentindo o couro frio sob minhas nádegas quase desnudas, enquanto Srta. Helena começa a abrir uma das gavetas de sua mesa. De dentro, ela tira um espelho de duas faces e alguns produtos de maquiagem, que ela coloca sobre a mesa.

Ela começa, sua voz calma e meticulosa, “Como essa reunião será presencial, precisamos trabalhar um pouco mais na sua imagem. Além da sua fala, que já está bem polida, é essencial que seu rosto esteja perfeito. Vou te ensinar a passar uma maquiagem sutil, algo que apenas esconda imperfeições, e realce sua figura sem chamar muita atenção.”

Eu sinto um nervosismo crescente à medida que ela se aproxima, pegando um pequeno frasco da mesa. “Isso aqui é uma base liquida, serve para uniformizar o tom da sua pele e garantir que qualquer imperfeição seja suavizada," ela diz, aplicando uma boa quantidade por todo o meu rosto antes de começar a espalhá-la no meu rosto com um pincel macio. A sensação é estranha, uma leve pressão combinada com a suavidade das cerdas, mas não é desagradável.

Depois, ela pega um pequeno tubo e leva em direção aos meus olhos. "Esse é o corretivo, ele vai iluminar e esconder essas olheiras," explica, enquanto pincela o liquido na minha pálpebra inferior. "Não queremos que você pareça cansado ou estressado na reunião de amanhã." Ela continua, enquanto dá leves batidinhas, agora com a ajuda de uma esponja.

Em seguida, ela pega uma espécie de lápis e se aproxima ainda mais, seus olhos avaliando minhas sobrancelhas. "Agora o lápis para sobrancelhas. Vamos preencher apenas onde é necessário, mantendo um aspecto natural." Ela traça linhas leves e esfuma com o pequeno pincel de uma das extremidades, e então vira o lápis para usar uma pequena escovinha localizada na outra extremidade. "Com essa escovinha, vamos pentear os fios e misturar o produto, deixando as sobrancelhas mais alinhadas e harmônicas." Ela passa a escovinha com movimentos curtos e precisos, dando um acabamento sutil.

Na sequência, ela pega uma paleta pequena com diferentes tons. "Hora do contorno. Vamos praticamente esculpir seu rosto." Ela aplica os diferentes tons em regiões específicas do meu rosto, abaixo das maçãs do rosto, acima da minha testa, minhas pálpebras e nas laterais da pontinha do nariz. "Isso cria profundidade e dá mais definição aos seus traços." Presto bastante atenção nas suas explicações, tentando decorar a tonalidade utilizada em cada uma das regiões.

Ela então pega uma outra caixinha com um pozinho parecido, mas em tom mais rosado, e sorri enquanto o aplica suavemente nas maçãs do rosto. "O blush vai dar um ar saudável e natural. Nada muito marcado, só um toque de cor," comenta, enquanto um leve calor parece surgir em minha pele, como se eu tivesse acabado de sair ao sol.

Em seguida, ela pega um pequeno frasco avermelhado e me instrui a relaxar os lábios. "Isso é um Lip Tint, ele é mais discreto do que um batom ou um gloss, mas vai dar cor e um pouco de brilho natural à sua boca." O pincel desliza suavemente, tingindo meus lábios com um tom sutil de vermelho, fresca e natural, como se tivessem ganhado vida nova.

"Por fim, o rímel," diz, segurando um pequeno tubo e inclinando levemente minha cabeça para trás. "Só uma camada para abrir o olhar." Ela aplica o produto com cuidado, garantindo que os cílios fiquem alongados e separados. O peso do líquido é uma sensação nova, mas não desconfortável.

Quando ela termina, afasta-se um pouco e diz com um sorriso satisfeito: "Pronto. Agora, olhe no espelho."

Obedeço e me viro para encarar meu reflexo. A mudança é sutil, mas meu rosto parece mais harmônico, com os traços realçados e uma aparência fresca. Antes que eu possa dizer algo, ela continua: "Vamos lá, não tenha vergonha. Sorria, olhe bem e diga o que achou."

Faço como ela sugere. Inicialmente forço um sorriso, mas ele se torna natural enquanto observo meu rosto com mais atenção, inclinando a cabeça de um lado para o outro para enxergar de diferentes ângulos. A maquiagem dela realça cada detalhe com delicadeza. Sinto-me surpreso e, de certa forma, encantado com o que vejo.

"Ficou... Ficou muito bom..." digo, soando um pouco tímido, mas o sorriso ainda estampado em meu rosto. "É… sutil, mas faz diferença. Parece… como se eu fosse eu, mas... Mais vivo..."

"Exatamente, esse era o nosso objetivo” Senhorita Helena diz, satisfeita. “É assim que você deve se apresentar amanhã. Fique com esses produtos e pratique um pouco antes de dormir. Você viu que é fácil, mas quero que você esteja perfeito, não só para amanhã, mas para todos os dias a partir de agora."

“S-Sim, senhora” Digo um pouco assustado, a maquiagem parecia bem simples e fácil mas era desafiador fazer a primeira em um dia tão importante, principalmente se apresentando para alguém exigente como a Senhorita Helena.

"Muito bem. Agora só mais uma coisa que preciso falar com você antes da reunião” Senhorita Helena diz de forma séria. "Diga-me, Daniel, qual é o número do seu sapato?"

"Eu calço 39, senhora," respondo, sem entender onde ela quer chegar.

“Vai servir." Sem mais explicações, Srta. Helena começa a descalçar seus próprios saltos altos. Observo, surpreso, enquanto ela se inclina para remover um, depois o outro, com uma elegância natural.

"Percebi que sua postura ainda deixa a desejar, principalmente ao caminhar.” Diz ela de forma direta, seus olhos firmes nos meus. “Parece um pouco desleixada, sem a elegância que seu cargo exige. Amanhã, é você quem vai estar ao meu lado durante a apresentação, então preciso que sua postura seja firme e confiante.”

Fico surpreso com a crítica. “C-Como a senhora quer a minha postura, Senhora?”

“Há muita coisa a melhorar,” Senhorita Helena afirma de forma calma. “Mas não se preocupe, sei como fazer você aprender de maneira muito mais rápida e eficiente. Se você aprender a andar de salto alto essa postura vai estar enraizadas em você. Mesmo que você não esteja usando os saltos, a forma como caminha e se posiciona vai se tornar naturalmente muito mais elegante."

Ela me oferece os sapatos, um par de saltos, razoavelmente altos, na cor preta. Estavam tão limpos e brilhantes que pareciam ter acabado de sair de uma loja. Hesito por um momento, um pouco assustado com a ideia de andar com os saltos dela. Mas, vendo a expectativa no seu olhar, tomo coragem. "Claro, senhora," murmuro, pegando os sapatos com cuidado.

Com um pouco de dificuldade, calço os saltos. Eles ficam um pouco apertados, pressionando levemente meus pés, nada que incomode muito.

“Agora, levante-se,” Srta. Helena instrui, observando atentamente.

Quando tento me levantar, sinto um desequilíbrio imediato. Meus tornozelos vacilam e meus joelhos tremem, quase como se fossem ceder sob o peso dos saltos. O chão parece estar mais distante, e meus pés parecem estar em uma posição completamente torta, inclinados para a frente de uma maneira que nunca experimentei antes. Cada pequeno movimento exige um esforço concentrado, só manter em pé já parece uma tarefa desafiadora.

Srta. Helena observa com um olhar paciente, e coloca as mãos sobre meu corpo para ajeitar a minha postura. "Agora, preste atenção. Quando você anda de salto, precisa olhar para o horizonte, não para os seus pés. Mantenha os ombros para trás, e o queixo ligeiramente erguido. Isso vai ajudar a estabilizar seu corpo, e faz com que você projete muito mais confiança."

Tento seguir suas instruções, ajustando minha postura.

"Agora, comece a andar," ela diz calmamente, "mas lembre-se de colocar o calcanhar no chão primeiro e depois rolar o pé para frente. Um passo de cada vez, sem pressa."

Dou os primeiros passos, e a sensação de desequilíbrio volta, como se o chão estivesse se movendo sob mim. O salto faz cada movimento parecer exagerado, exigindo mais cuidado do que estou acostumado.

De repente, um pequeno deslize — meu tornozelo vira sutilmente, e por um instante, sinto o desequilíbrio tomando conta. Meu corpo começa a inclinar, mas antes que possa atingir o chão, sinto a mão firme de Srta. Helena segurando meu braço, estabilizando-me novamente.

“Tudo bem... isso acontece. Tente andar com mais calma, um pé na frente do outro, como se estivesse andando em cima de uma linha,” ela me instrui, caminhando ao meu lado. “Não tenha medo de usar o salto como apoio, use-o como se fosse um calçado comum."

Senhorita Helena me corrige várias vezes, ajustando a inclinação dos meus ombros, a posição dos meus quadris e a forma como movimento os pés. Cada correção é acompanhada de uma pequena demonstração, enquanto ela anda ao meu lado, mostrando a postura que deseja que eu imite.

“Melhor... balance mais esses quadris, Isso ajuda a manter o equilíbrio e faz com que a sua caminhada seja mais elegante." Senhorita Helena começa a andar na minha frente, balançando levemente suas belas nádegas grandes e bem definidas. A visão mexe um pouco comigo, mas tento me concentrar na aula, tentando imitar seus movimentos suaves e confiantes.

Aos poucos, começo a entender o ritmo. A princípio, meus passos são ainda trêmulos, mas consigo sentir uma leve melhora. Os sapatos ainda parecem estranhos, mas a postura começa a fazer sentido. Minhas costas ficam mais retas, e meus passos se tornam um pouco mais firmes, com menos hesitação.

“Você está começando a pegar o jeito,” diz ela com um leve sorriso. “Continue, olhe para o horizonte.” diz ela erguendo levemente meu queixo com a ponta dos dedos.

Continuo praticando, sob o olhar atento de Srta. Helena. Cada passo se torna uma pequena vitória. Finalmente, depois de várias tentativas, consigo dar uma pequena volta ao redor da sala com uma postura que, embora ainda não perfeita, é muito mais firme e graciosa do que quando comecei.

"Bem melhor," comenta Srta. Helena, finalmente satisfeita. "Agora, tentem sem os sapatos.”

Apoio-me na mesa para descalçar os sapatos, sentindo um alívio imediato nos pés ao retirar cada um deles. O chão frio parece quase relaxante depois da pressão dos saltos.

“Ande da mesma maneira, mantenha a postura e a elegância que acabou de aprender."

Obedeço sem hesitar, endireitando minha postura e dando os primeiros passos. As meias de nylon parecem um pouco escorregadias no chão limpo e bem polido, mesmo assim são bem menos desafiadoras do que os sapatos de salto alto. Mantenho os ombros para trás, o peito ligeiramente erguido, e faço questão de controlar cada passo, lembrando da maneira como Srta. Helena me ensinou.

Srta. Helena observa atentamente enquanto dou mais algumas voltas pela sala com a nova postura, um sorriso sutil presente em seu rosto.

"Muito bem, Daniel! Sua postura está muito mais elegante.” ela diz, claramente satisfeita com o resultado.

"Obrigado, senhora," respondo, sentindo um misto de orgulho e alívio por ter atendido às expectativas dela.

"Continue praticando, querido. Quero que esteja com essa postura amanhã na reunião. É importante que todos percebam meu assistente como alguém caprichoso e confiante.” ela acrescenta, com uma expressão de seriedade que reforça a importância do que está me pedindo.

"Sim, senhora," respondo de forma firme, determinado a não desapontá-la.

"Pode ir agora. Termine de organizar as pautas da reunião," ela diz, liberando-me com um aceno de cabeça, e voltando para a própria mesa.

Vou até a cadeira onde havia deixado minhas roupas, e começo a coloca-las novamente, ajustando cuidadosamente cada peça para me certificar que minhas roupas íntimas femininas estejam perfeitamente escondidas. Enquanto termino de colocar o paletó, ouço a voz suave dela mais uma vez.

"Ah, não esqueça os cosméticos, querido." ela diz, me chamando antes que eu possa sair da sala.

Eu volto até a mesa dela. Os produtos que ela usou para a maquiagem estão organizados em um cantinho. Com cuidado, coloco cada item no bolso interno do meu paletó, certificando-me de que estão seguros e bem escondidos.

Depois de garantir que tudo está em ordem, faço uma pequena reverência em direção a Srta. Helena, e volto para a minha mesa.

Saio da sala andando exatamente como Srta. Helena me instruiu, cada passo calculado para manter a elegância e a confiança que ela espera de mim. A postura que aprendi continua comigo, e faço questão de mantê-la durante todo o dia enquanto trabalho nos últimos detalhes da reunião.

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