A Influencer do Sexo - Parte 1

Um conto erótico de Mark da Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 3784 palavras
Data: 26/09/2024 19:05:46

Amigos,

Enquanto a dona Nanda do Mark não se organiza para me ajudar a dar sequência ao nosso conto principal, vou postar um outro que comecei a escrever há pouco tempo.

Não vou garantir regularidade, mas este será mais curto e intenso que o anterior.

Espero que gostem.

Forte abraço,

Mark

A INFLUENCER DO SEXO

- Qual é, irmão? Acha mesmo que eu nunca bebi uma vodca pura?

- Então mostra aí, vacilão! Vira esse shot e me mostra que estou errado.

Não pensei duas vezes e virei aquele copinho de primeira, recebendo uma salva dos outros dois caras que havia acabado de conhecer. Depois encarei o Vazio e tirei aquele sarro:

- Burrão! Agora se fodeu. Vai ter que bancar o meu consumo.

- Promessa é dívida. - Ele falou pouco se importando de ter perdido a aposta.

Vazio era um amigaço de longa data. Ganhou esse apelido após esvaziar sozinho dois litros de cachaça num churrasco da galera. A gente praticamente se conhecia desde a infância e se não fosse ele ter me convidado e arrastado até aquele bar, eu estaria bebendo uma cerveja e assistindo um filme qualquer até o sono chegar. Mas foi só ele saber que a Manu havia viajado para visitar parentes no interior que fez questão de me buscar para participar da despedida de solteiro do Azedo:

- Cara, não estou acreditando até agora que o Azedo vai casar. - Falei.

- Pois é! Ninguém acreditava que alguma menina conseguiria suportar ele, mas parece que essa deu conta.

Azedo era o apelido do Azevedo, Ricardo Azevedo. Um dos mais chatos colegas que eu tive na minha vida. Chato de galocha mesmo! Sabe aquele cara que nunca está satisfeito, que mesmo numa festa perfeita, consegue achar algum defeito? É ele. Ainda assim não deixava de nos convidar para as suas festas e aquela era uma delas:

- Ele até tinha me convidado para vir na despedida dele, mas como eu faria isso? Comentei com a Manu e ela fechou a cara na hora. Meu… Se ela descobre que estou aqui, eu tô fodido! - Falei.

- E quem vai contar? Aliás, ninguém conhece a gente aqui. O bar tá fechado pra gente hoje! Vamos curtir adoidado.

- Boa! E qual é o esquema? O que vocês armaram?

- Meu… Contá procê… O Moringa contratou uma GP de luxo da capital, coisa fina mesmo, parece que pagou a maior grana para ela fazer um strip-tease, ficar à disposição do noivo e claro dos padrinhos do noivo. - Gargalhou e ajeitou o pau na cueca: - Tô sem foder a Virgínia há uma semana, só concentrando o leite para a farra. Mas o Sujeira também contratou umas putas meia boca aí. Enfim, vai ter putinha adoidado aí pra gente.

Moringa e Sujeira eram gêmeos, nada parecidos a não ser pela disposição de participar de uma boa farra. Moringa ganhou o apelido após uma festa em que, sem copo para beber, achou uma moringa de barro que algum adulto usava para levar água para o quarto e o uso para beber. Já o Sujeira era sujeira mesmo. O cara até tentava se manter limpo, mas banho mesmo só duas ou três vezes na semana e sempre antes de algum encontro. No mais, era sujo e fedido o tempo todo, mas ainda assim era um dos mais sarristas do grupo:

- Só vim pelo show e pela bebida. Não quero arrumar sarna para me coçar. - Falei para o Vazio.

- Qual é, Mingau!? Vai arregar? Deixa de ser “fedaputa”, caralho! Tá tudo no esquema: festa fechada, bebida na faixa e mulher facinha. Aproveita aí!

Mingau… Esse era eu. Odiava o apelido e acho que por isso mesmo ele grudou igual cola. Ganhei num churrasco à beira da piscina, tudo graças a cor da minha pele: branca com tons rosáceos! Em minha defesa, era o primeiro churrasco após o fim do inverno, então eu havia desbotado mesmo, mas enfim…

A festa continuou e não confirmei, como também não neguei a proposta do Vazio, afinal, poderia ser uma chance em um milhão. Talvez se não fosse a Manu ter quase me descadeirado há um dia na nossa despedida da sua viagem, o que me custou um estrado novinho para a nossa cama, eu até estivesse mais disposto. Mas depois daquela trepada, eu estava saciado por uns bons dias.

Logo, o Azedo chegou, cumprimentando todos os presentes e ficando surpreso com a minha presença, afinal, eu havia dito que não compareceria para não arrumar treta com a minha noiva. Sentamos todos ao redor de uma passarela, improvisada como mesa e ficamos bebendo, brincando, discutindo, quase brigando, enfim, sendo homens até que o Moringa subiu e anunciou que começariam os desfiles:

- Como é que é? - Perguntei para o Vazio.

- Sei lá! Acho que ele vai exibir as meninas antes de soltá-las pra galera.

Foi exatamente isso, logo, as moças começaram a desfilar sobre a mesa. Não era feias, mas estavam longe de serem lindas. Entretanto, ali, naquele grau alcoólico em que estávamos, se fizesse sombra já daria para abater. Seis moças desfilaram: três loiras falsas, duas mulatas e uma morena, vestidas com lingeries mínimas e transparentes, tudo para animar a galera. E conseguiram, porque uma polvorosa se instalou, sendo necessário inclusive tirar o Marcão Pé de Pato a tapas de cima da passarela, ou ele já iria se atracar com uma das moças.

Para o “Gran Finale” deixaram aquela que seria a estrela da noite: Lally Rubieva! Meu, ela não mostrou praticamente nada! Veio com uma máscara que ocultava quase todo o seu rosto e vestida num longo robe de cetim vermelho, do qual se via apenas as mãos e os pés, estes envolvidos por uma meia calça e sapatos de salto alto, ambos vermelhos. Ela apenas veio até a ponta da passarela, deu algumas reboladas e voltou. Só no final, quando quase se escondia atrás das cortinas, ela deixou o seu robe cair, revelando um belíssimo corpo e me calando de imediato. O Vazio notou a minha cara e me cutucou:

- Curtiu, né!? Puta potranca de qualidade! Ela eu vou fazer questão de pegar. Espera só pra ver…

- É…

Eu não podia discordar dele, afinal, era a mulher mais bonita daquele ambiente. O problema era a tatuagem de uma Fênix que vi na lateral de sua coxa direita que subia até a sua cintura. Poderia ser uma coincidência, mas a Manu tinha uma igualzinha. Para piorar as minhas desconfianças, o corpo também era muito parecido com o dela. Preferi concentrar todas as minhas forças na confiança de que ela não me trairia, mas a minha tranquilidade já havia ido embora, tanto que o Moringa começou a tirar sarro de mim:

- Caralho, mano, o Mingau caiu de quatro pela piranha! É hoje que o chifre vai brotar…

Todos caíram na risada e eu acompanhei com a minha, bem amarela, sofrida… Pior é que errado ele não estava, mas certamente errou o alvo, porque o chifre parecia prestes a brotar na minha testa e não na da Manu.

Eu estava inquieto e precisava afastar aquela dúvida do meu coração, então decidi ligar para a Manu, apenas para ter certeza de que outro mulher, linda por sinal, teve o seu bom gosto para fazer uma tatuagem, inclusive quase no mesmo local. Duas primeiras moças começaram a fazer strip-tease para animar a galera. Assim que estavam terminando tive uma ideia e me afastei um pouco da galera, indo até uma sacada externa e encostei a porta de vidro para diminuir o som ambiente. Eles sequer notaram isso, pois todos agora já festejavam outras duas que entraram se beijando para delírio deles. Tentei fazer uma chamada de vídeo para a Manu que foi recusada, uma, duas, três vezes. Quando eu já sentia a minha pressão se alterar, a própria Manu me ligou:

- Oi, amor, tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- É… Hã… Não, eu… eu… é que eu estava com saudade.

- Ah… Que lindo, amor! Também estou morrendo de saudade!

- Por que não atendeu as minhas chamadas de vídeo? Eu queria tanto te ver.

- Ah! É que eu… eu e as meninas estamos fazendo uma noite do pijama e várias delas estão com camisolinhas transparentes. Então, não quis constrangê-las.

- Mas você poderia ter saído do quarto, né?

- Verdade! Desculpa. É que a gente já bebeu um tanto e não me toquei dis…

- Oi, primo! Fica tranquilo que vou cuidar direitinho da Manu, tá? - Disse a Camila, uma prima, quase irmã da Manu, interrompendo-a.

- Sai, Mila! Deixa eu falar com ele. Chata! - Disse a Manu.

A Camila ainda deu uma alta gargalhada, falando “Tchau!” para mim, mas, não sei se meio alterada ou por descuido mesmo, ouvi outra coisa: “Rápido que você tem que terminar de se aprontar porque é a próxima!”. A Manu resmungou alguma coisa para ela que não consegui entender, mas a minha sensação que já não era boa, ficou muito pior. Quando ela voltou a falar comigo, eu estava aéreo, procurando algo que indicasse uma mentira até notar o som de fundo e perguntei:

- Que música é essa? Parece de bar…

- Música!? Ahhh… É a Sirlene que colocou para animar as meninas. Nada demais…

Poderia ser minha impressão, mas notei que o tom em sua voz indicava que algo não estava bem. Quase me abri:

- Está acontecendo alguma coisa, Manu?

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, mas falou:

- Não, nada… É… Nada demais não. Eu só acho que consegui encontrar uma forma de ajudar mais nas contas de casa. Uma proposta aqui que a Mila me apresentou, mas… - Suspirou, pigarreando em seguida: - Depois eu te conto. Prefiro falar pessoalmente.

- Tá… Eu te amo, ouviu? Te amo mais do que tudo na minha vida.

Ela voltou a ficar em silêncio e antes de falar, pigarreou novamente. Senti que ela lutava contra algo:

- Eu também te amo, Marcel. Muito mesmo… - Suspirou profundamente: - Espero que você entenda que tudo o que faço, é para nós dois.

Eu estava disposto a revelar a minha dúvida, quando notei que o Sujeira vinha em minha direção. Então, acabei encerrando a ligação antes que a porta se abrisse. Ele foi direto:

- Volta já pra mesa, Vacilão! A bisca da capital é a próxima…

- Tá cheirosinho, Sujeira. Que novidade é essa!?

- Tive que lavar o “berinjela”, né? Senão elas ainda poderia me deixar no vácuo…

Ah, esqueci de comentar que o Sujeira também era o dotado do grupo. O pau do cara era tão grande e grosso que acabou ganhando um apelido à parte entre a galera: Berinjela!

Voltamos para junto do grupo e logo o Moringa, vestido num blazer verde limão, usando uma camisa roxa e uma gravata azul com bolinhas amarelas, subiu no palco para anunciar o grande show da noite:

- Silêncio, por favor, silêncio… - Pediu, sendo sumariamente ignorado, fazendo-o gritar em seguida: - VAMÔ CALÁ A BOCA AÍ, BANDO DE FILHO DA PUTA!

Todos se calaram, mas sem tirar os sorrisos do rosto:

- Melhor assim… - Ele disse e passou a fazer uma péssima imitação do Sílvio Santos: - Má… Oi! Minhas amigas, meus amigos… Minhas colegas de profissão… Eu…

A galera começou a conversar, ignorando-o e novamente ele voltou a nos xingar. Isso se repetiu por uns bons minutos até ele estourar de vez:

- Vão à merda vocês todos, seu bando de arrombado! E com vocês, diretamente da capital… - Surgiu um silêncio espontâneo e a atenção de todos se voltou para a cortina: - A nossa convidada mais do que especial: LAAAAAAA-LLY… RUBIEVA!

As luzes foram apagadas e alguns projetores começaram a fazer uma iluminação especial. As cortinas então se abriram e novamente aquela mulher entrou, vestida outra vez com o mesmo robe. Ela veio caminhando a passos largos e certeiros até o meio do palco, onde abriu o robe, deixando-o cair para revelar que agora estava vestida com uma fantasia de policial. Ali, mais próxima de mim, reconheci a cauda da Fênix e também um ramalhete de botões de rosas vermelhas, tatuada no seu antebraço esquerdo. A coincidência era gritante, aliás, não era mais coincidência alguma, era ela, a Manu.

A noite havia perdido todo o sentido para mim. A minha noiva, a mulher a quem eu havia me declarado há pouco, estava me enganando e possivelmente ainda iria se entregar ao Azedo e a alguns dos meus amigos naquela noite. Fiquei sem reação, mas não podia negar que ela estava linda vestida com uma botinha, uma saia escura, curta e justa, com um cinto no qual havia pendurado um revólver de brinquedo e um par de algemas. Usava também uma camisa da mesma cor que a saia, de manga curta com botões e luvas escuras, além de um quepe e uma máscara de renda que lhe cobria o rosto até a altura da boca. Nas mãos, ela trazia apenas um cacetete que fazia questão de bater nas mãos e com o qual depois passou a golpear um mastro de “pole dance” no centro da passarela.

A galera ia à loucura conforme ela dançava, se insinuando para todos. Num certo momento, ela parou e imaginei que pudesse ter me reconhecido, mas logo ela se abaixou, ficando de quatro com a bunda virada na minha direção e perguntou algo para o Sujeira que estava do outro lado da passarela. Logo, ele indicou a direção e apenas ouvi a voz dela insistindo na pergunta:

- O noivo… Você é o noivo?

O Azedo levantou o braço e ela foi engatinhando na sua direção, ficando bem de frente para ele e o beijando na boca. Ela se levantou novamente e passou a se esfregar no mastro, dançando, evoluindo e começando a se desnudar lentamente: primeiro, o cinto, que ela prendeu na base do mastro. Depois a saia, que jogou na cara do Sujeira, ficando apenas com uma micro calcinha de renda e meias calças 7/8, ambas pretas. Seguiu evoluindo na dança, até tirar a camisa e jogá-la num dos convidados do Azedo que eu não conhecia, exibindo orgulhosa um sutiã rendado que quase não dava conta de esconder aquele delicioso atributo. Assim terminou a primeira música, deixando-a apenas de botinha, meia, calcinha, sutiã, luvas, quepe e máscara. Ela aproveitou o momento e disse:

- Poderiam me trazer o noivo? Soube que ele tem sido um menino mau e eu preciso lhe dar um bom corretivo antes do casamento.

Em polvorosa, quase toda a galera foi até o Azedo e praticamente o jogou sobre a passarela. Ela então pediu uma cadeira e a encostou no mastro, pedindo para ele se sentar. Abaixou-se então e pegou as algemas para prendê-lo com as mãos para trás:

- Agora, vou te ensinar a nunca maltratar uma mulher. - Disse a Manu, batendo o cacetete nas mãos.

Uma nova música começou a tocar e ela passou a esfregar aquele cacetete no próprio corpo. Apesar de eu estar vivendo um momento fora da realidade, meu o pau começou a endurecer assim que ela passou a lamber aquele instrumento. Ela não parecia satisfeita e se ajoelhou à frente do Azedo, passando a alisar as suas pernas. Certamente, ele imaginou que iria ganhar um boquete, mas ela tinha outras ideias e deixou isso bem claro quando colocou o cacetete entre as pernas dele e passou a masturbar, lamber, beijar e chupar o instrumento e não o seu pau. A galera foi à loucura e com razão, porque ela sabia bem o que fazia, eu já havia ganhado aquele boquete diversas vezes e sabia como era delicioso.

Ela se levantou após algum tempo, tirando o quepe e o colocando na cabeça do Azedo que estava boquiaberto naquele momento. Depois, ela tirou a sua máscara e a colocou na sua boca, sussurrando alguma coisa no ouvido dele que apenas concordou. Vi um sorriso brotar no rosto dela. Logo em seguida, ela se sentou em seu colo, de frente para ele e passou a se esfregar no seu corpo. Então, desabotoou o sutiã, jogou-o para cima sem ver para onde e passou a esfregar seus seios no rosto do Azedo. Ela tirou a máscara da boca dele e quando ele pensava que iria chupar aqueles lindos peitos tão meus, ou nem tanto, ela o pegou pelo colarinho e deu três tapas no seu rosto, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda e novamente da esquerda para a direita, fazendo toda a galera urrar e gargalhar com a apresentação. Até mesmo o Azedo, tão adepto de reclamações, passou a rir da situação, totalmente submisso aos desmandos da minha Manu.

Ela deu dois passos adiante e passou a dançar sensualmente para todos, deixando o Azedo preso. Depois de um tempo, voltou até ele e cochichou alguma outra coisa em seu ouvido, que novamente concordou. Ela então soltou o cinto da calça dele, abriu o fecho, o zíper e… Enfim, desnudou o rapaz da cintura para baixo em questão de segundos! Naturalmente o pau dele estava duro feito pedra e babando feito uma fonte. Era nada demais, mas nem era isso o que importava, mas sim o que ela iria fazer em seguida. Ela o segurou, deu duas punhetadas e o encarou enquanto ele parecia pedir que ela fizesse alguma coisa. Entretanto, ela, dona da situação, negou com movimentos de sua cabeça.

Então, ela se levantou e se sentou em seu colo, de costas para ele e passou a esfregar a sua bunda sobre o pau dele. Pela primeira vez, vimos o Azedo fazer uma genuína cara de sofrimento. Ela seguiu esfregando a sua bunda pela sua barriga, peito, até chegar na altura do rosto dele, quando o encarou de baixo para cima e fez um movimento com a cabeça. O Azedo, todo sem jeito, desengonçado ao extremo, tentava pegar a sua calcinha com a boca e foram várias tentativas, até ela balançar negativamente a sua cabeça e o ajudar, puxando o elástico para ele morder. A partir daí ela forçou o corpo para cima e para a frente, enquanto ele, desesperadamente, puxava ela para baixo e para trás, até que o elástico se arrebentou e o acertou em cheio numa chicotada que ele pouco fez caso, tamanha era a sua excitação naquele momento.

Ela agora passou a dançar apenas de meia calça e botinha à sua frente, exibindo-se para todos os presentes que comemoravam a performance única daquela moça. Foram minutos assim, até a segunda música acabar. Nesse momento, ela estava na ponta da passarela, sentada de pernas abertas para que aqueles ali localizados vissem toda a beleza esculpida pela natureza e por sua própria vontade naquele corpo. Ela se deitou, olhando em direção ao Azedo e quando uma nova música começou a tocar, foi engatinhando em sua direção.

Ao alcançá-lo, ela passou a beijar os seus pés e a lamber as suas pernas, subindo em direção à coxa e ao seu pau. O Azedo se contorcia na cadeira, ainda preso pelas algemas, mas agora imaginando que, enfim, seria premiado. O meu pau estava fora de controle, duro como uma barra de aço. Eu sentia um mal estar imenso e não sabia se era decorrente do ciúme, da decepção com a sua mentira, ou com o tesão que eu próprio estava sentido. Todos os presentes viram quando a boca dela se aproximou do pau dele, bem como viram quando ela deu um beijo na glande. Entretanto, ela não o chupou ou fez algo mais, apenas pegando o seu cacetete, o brinquedo e algo que parecia ser um pacote de camisinha. Senti um alívio naquele momento, pois entre toda aquela desgraça, pelo menos um mínimo de consciência ela teve comigo.

Ela novamente se ajoelhou à frente do Azedo e apoiou o cacetete entre as próprias pernas, colocando uma camisinha. Depois, pegou o revólver e apertou o gatilho, esguichando algo sobre ela, certamente um lubrificante. Na sequência, ficou de cócoras e se deixou penetrar por aquele instrumento, introduzindo-o o máximo que conseguiu. Alguém teve a brilhante ideia de acender as luzes, afinal ninguém queria perder um único detalhe daquela apresentação em diante. Só então ela encarou o Azedo e passou a punhetá-lo. Ela então passou a subir e descer enquanto seguia manipulando o noivo numa punheta quase insana. Após um tempo, passou a lambê-lo e a chupá-lo, deixando-me novamente horrorizado, pois a camisinha que pensei que usaria para se proteger no sexo, usou apenas para facilitar a penetração. Foram minutos até que o Azedo começou a reclamar, certamente porque se ela continuasse ele iria gozar, mas ela pouco caso fez, aumentando ainda mais a velocidade da punheta, fazendo-o esguichar como um chafariz na presença de todos. Safada, ela se deixou atingir por alguns jatos no rosto, espalhando-o pelo pescoço e seios.

Uma nova música começou a tocar na sequência e ela passou a dançar para todos os presentes, insinuando-se, tomada por uma volúpia sem igual. O meu lado emocional falou mais alto e o meu pau acabou dando uma amolecida. Foi então que a providência divina decidiu me ajudar, pois ela veio se sentar próxima onde eu estava e ofereceu os pés para que o Vazio a descalçasse. Ela estava com um lindo sorriso de quem sabia que estava dominando todas as atenções, mas foi apenas num instante, num rapidíssimo instante que tudo acabou, bem no momento em que o seu olhar cruzou com o meu. Ela simplesmente paralisou enquanto o Vazio seguia soltando os cadarços da sua botinha, o seu sorriso então desapareceu.

O Vazio terminou a sua tarefa, mas ela continuou imóvel, apenas me encarando. Sem saber o que fazer ou o que falar, levantei-me de onde estava, puxei a minha carteira e peguei uma nota de R$ 50,00, colocando-a sobre a passarela e dizendo:

- Pelo show!

Ela, ainda sentada, se encolheu sobre a passarela e ocultou os seios com um dos braços, colocando a outra mão sobre a boca. Agora o seu olhar era de angústia, medo, horror. Certamente, ela não me esperava ali e certamente ela imaginava o que aconteceria a partir de então. A mão que lhe cobria a boca se abaixou e vi os lábios se moverem como se dissessem o meu nome. De nada adiantou ou adiantaria qualquer coisa que ela dissesse, porque nada poderia superar aquela humilhação.

Os amigos logo notaram que algo havia dado errado e muitos ficaram nos olhando, esperando que alguma explicação surgisse, mas não surgiu, não da minha parte, porque eu simplesmente dei as costas e saí caminhando a passos largos, rapidamente para fora dali. Quando eu já estava fora, fui alcançado pelo Vazio que queria entender o que havia acontecido. Fui bastante conciso:

- Acabei de ficar solteiro.

[CONTINUA]

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.


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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 246Seguidores: 619Seguindo: 17Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Boa noite, cara vocês são espetaculares, cada detalhe, um encaixe perfeito nas histórias, parabéns, esperando os próximos capítulos.

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Mark tua pelo cara kkkkkkbem doido essa história meu pirei kkkkknota mil parabéns

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Mark meu amigo, quando você vai concluir a saga da Ane Marie?

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Muito legal,as acho bem difícil um cara estar noivo e a galera da festa não se dar conta de que aquela mulher era noiva de um dos convidados!

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🍓Aqui v­oc­ê po­d­e ti­­rar a ro­­u­pa da ga­­r­ot­a e vê-la n­­u­a) Confira ➤ />

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Tirando os apelidos que rachei o bico, realmente o conto já é mesmo bem mais intenso como o anterior, aguardando próximos capítulos! Parabéns Mark!

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Lindo, tive que me afastar de onde estava porque tremia. Mais um belo conto. obrigado por me fazer imaginar mais uma vez as personagens.

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Lindo, tive que me afastar de onde estava porque tremia. Mais um belo conto. obrigado por me fazer imaginar mais uma vez as personagens.

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Putzzz sem palavras....

- Eu também te amo, Marcel. Muito mesmo… - Suspirou profundamente: - Espero que você entenda que tudo o que faço, é para nós dois".

è nem vou comentar, sobre as atitudes dela.

Mark... mais uma vez parabéns, adoro contos que começam dessa forma, principalmente os seus.

Só que como disse um outro colega no conto anterior, esse tipo de história me causa uma agonia sem tamanho.

grande abraço

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Mingau gelado! Puta sangue frio, sem briga, sem escândalo, simplesmente pagou pelo show e declarou o óbvio:

" - Acabei de ficar solteiro."

Só não entendi uma coisinha: Ela não sabia que a despedida de solteiro era do amigo do marido? Não os conhecia?

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"Mingau gelado" foi ótimo!

🤣🤣🤣

Não posso adiantar, senão dou spoiler.

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Caraca 😧! Imagine o sofrimento do Mingau ao descobrir que a mulher dele é uma Influêncer do Sexo e ainda por cima em uma festa com seus amigos 😧😧. Uma bomba relógio ⏳ 💣💥💣💣

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🍓Aqui você pode tir­ar a roupa da ga­­rota e vê-la n­ua) Confira ➤ />

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Mark/Nanda, acompanho seus contos com profundo interesse, pois viajo nas inquietudes, acertos, erros, etc, de seus personagens. Estamos sentindo falta de um encerramento/continuação da historia da Annemarye. Vcs estão com alguma idéia disto ocorrer? Obrigado

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Bony? José Bonifácio Sobrinho, o Bony!? Como dizíamos antigamente: "tô bem na fita"

Mas respondendo: foi finaliza-la em breve, amigo. Pode aguardar.

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começou impactante e perfeito

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