<<<<Gabi>>>>
Depois de entregar a toalha para Sophia eu sai daquele quarto com 99,9% de certeza que eu era mesmo lésbica. Eu não só me apaixonei por uma mulher, eu gostava mesmo de mulheres. Aquilo de certa forma me tirou um sorriso do rosto. Tirando Fabi, eu nunca desejei outra mulher e eu tinha acabado de desejar muito a Sophia.
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Fiquei ali na sala e depois de um tempo meu pai chegou em casa. Veio me dar um abraço, perguntou pela minha madrasta e depois foi pro seu banho. Logo Sophia apareceu com uma roupa bem soltinha que parecia um pijama. Ela se sentou comigo e ficamos conversando sobre meus estudos. Minha madrasta nos chamou para o jantar e seguimos para a cozinha. Logo meu pai se juntou a nós e tivemos um agradável jantar. Depois a gente foi para sala e ficamos de papo ali. Demos muita risada e tivemos uma bela conversa divertida. Depois meu pai e minha madrasta se despediram para ir dormir. Eu e Sophia resolvemos ir para o quarto também.
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Ela perguntou se podia dormir comigo ou se eu preferia que ela dormisse no chão. Eu fiquei em dúvida do que responder e ela percebeu.
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Sophia: Gabi, se seu medo é que eu tente algo que vá te deixar desconfortável pode ficar tranquila. Jamais faria isso com você ou outra mulher. Mesmo você sendo uma garota muito bonita eu jamais faria isso sem ter brecha para tal.
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Gabi: Na verdade meu medo não é esse. O meu medo é que eu te dê brecha e aconteça algo.
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Sophia: E qual o problema se isso acontecer? Eu sou solteira e pelo que sei você também. Não iríamos fazer nada de errado se supostamente acontecer algo entre a gente.
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Gabi: Eu sei. Mas é que... Olha é meio complicado para mim falar sobre isso. Você parece ser uma garota legal mas te conheço a poucas horas. Tenho dificuldades de falar sobre isso, na verdade nunca falei com ninguém.
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Sophia: Tudo bem. Porque a gente não deita e podemos conversar sobre outras coisas. Prometo que não vai acontecer nada entre a gente. Quando você se sentir segura, falamos sobre o que você quiser. Se você não se sentir segura não falamos. Pode ser?
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Gabi: Pode sim. Vamos deitar e conversar um pouco então.
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Minha cama era de casal e tinha espaço de sobra para nós duas. Sophia me contou que morava em Santo André com a família. Ela era boa de papo. Parecia não ter problema algum em falar da sua vida pessoal e até íntima. Em pouco tempo fiquei sabendo muito da sua vida. Como descobriu sua sexualidade. De como foi revelar para família. Do seu primeiro beijo. Da sua primeira vez. Das duas namoradas que ela teve. Ela também me mostrou suas tatuagens e contou a história de cada uma delas. Nem vi as horas passando.
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Acho que aquele jeito dela acabou me deixando mais confortável em falar sobre meus problemas para ela e quando percebi eu estava chorando, falando sobre como vim parar na casa do meu pai. Ela foi um amor comigo. Me abraçou e me deu o maior apoio. Fiquei ali nos braços dela e nem vi quando dormi. Acordei no outro dia dormindo sobre seu peito. Quando me lembrei de tudo que tinha acontecido eu abri um sorriso. Me senti um pouco mais leve de ter desabafado com Sophia.
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Me levantei e fui ao banheiro fazer minha higiene. Quando voltei Sophia já estava acordada. Me deu um bom dia todo animado com um belo sorriso no rosto. Respondi e disse que ela tinha tudo que precisava no banheiro. Ela agradeceu e foi até lá. Eu fiquei sentada na cama esperando ela para a gente ir tomar café. Assim que ela voltou eu fui me levantar, mas ela disse para eu esperar um pouco. Ela sentiu ao meu lado.
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Sophia: Acho que ontem depois de tudo que você me contou eu sei o motivo do seu medo. Você é virgem e provavelmente nunca sequer beijou ninguém. Não precisa confirmar se não quiser. Mas preciso te dizer algo. Se tivesse acontecido algo ontem eu teria ficado muito feliz de ter sido sua primeira, porque você além de uma garota incrível é muito gente boa. E eu teria sido muito carinhosa com você.
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Gabi: Sinceramente eu não sei o que dizer. Obrigado, talvez?
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Sophia: Não precisa dizer nada. E não disse isso para conseguir algo com você. Disse porque quero que saiba que a mulher que for sua primeira vai ser com certeza uma mulher muito sortuda.
Agora vamos tomar nosso café?
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Ela se levantou e eu fiz o mesmo e a segui. Sophia era linda, tinha sido um amor comigo. Eu não sei se eu teria coragem de ter minha primeira vez com ela, mas ela merecia algo em troca. Eu tinha 19 anos. Nunca tinha beijado ninguém. Tinha passado os últimos anos sofrendo por alguém que nunca gostou de mim como eu gostava dela. Às vezes a vida nos dá algumas oportunidades que a gente perde e eu não estava afim de perder aquela.
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Quando Sophia abriu a porta e foi sair eu segurei ela pela mão e a puxei de volta. Fechei a porta e só fui em sua direção. Levei as mãos na sua cintura e a puxei para mim. Ela entendeu na hora o que estava acontecendo. Levou sua mão atrás da minha nuca e me puxou até nossas bocas se encontrarem. Senti seus lábios nos meus se movendo. Eu nunca tinha beijado ninguém, mas não tive nenhuma dificuldade em retribuir seu beijo. Era como se eu já tivesse feito aquilo outras vezes.
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O beijo era calmo e com muito carinho. Logo senti sua língua invadir minha boca e procurar a minha. Nossa eu estava amando aquilo. Ela foi me empurrando sem parar o beijo até eu colar minhas costas na porta. O beijo foi passando de calmo para mais rápido. O desejo já tomava conta do meu corpo. Eu nem percebi como minhas mãos foram parar na sua bunda, mas elas estavam ali apertando aquela delícia. Eu sentia ela esfregar seu corpo no meu buscando contato. Ela parou o beijo e desceu a boca para meu pescoço e começou a beijar ele. Foi impossível não soltar um gemido ao sentir aqueles toques. Logo senti uma das suas mãos apertar um dos meus seios. Eu queria muito aquilo, mas estava indo rápido demais.
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Não foi fácil, mas eu coloquei as mãos nos seus ombros e a empurrei devagar. Ela se afastou, deu um sorriso e pediu desculpas.
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Gabi: Tudo bem. Não precisa se desculpar. Só não quero que passe de beijos. Pelo menos por enquanto a gente pode ir devagar?
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Sophia: Se você deixar eu te beijar novamente podemos sim. Sem problemas.
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Eu dei um sorriso e a puxei de volta e nos beijamos novamente. Dessa vez foi um beijo mais calmo que o final do último. Terminamos com vários selinhos e com um sorriso no rosto de cada uma. Depois descemos para tomar nosso café. Eu estava com um pouco de vergonha, mas logo passou porque Sophia agia normalmente conversando pelos cotovelos.
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Ficamos em casa na parte da manhã. Na hora do almoço minha madrasta apareceu para almoçar com a gente. A bocuda da Sophia acabou contando do beijo e eu não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha mas minha Madrasta agiu tão naturalmente que logo minha vergonha passou.
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Quando minha madrasta voltou ao trabalho deixou a gente no shopping e me deu uma boa quantia de dinheiro para a gente gastar. Eu a agradeci e ela se foi. Eu e Sophia nos divertimos muito ali. O que achei mais legal é que ela andava comigo ali de mãos dadas e me deu vários selinhos como se fossemos namoradas. Aquilo parecia ser normal para ela e para as pessoas ao redor. Se fosse na minha cidade com certeza no mínimo não seria bem visto pelas pessoas.
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Voltamos de Uber para casa e minha madrasta já estava nos esperando. Foi mais uma sessão de boas conversas e risadas. Eu estava amando aquilo. Nem me lembrei de Fabi naquele dia. Mas a noite quando a gente foi se deitar a minha felicidade deu lugar ao nervosismo. Seria difícil não me entregar para Sophia com ela dormindo ao meu lado. Com certeza íamos nos beijar e ali sozinhas naquela cama com certeza o desejo ia ser grande.
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Quando estava no banheiro escovando meus dentes eu resolvi que ia deixar rolar. Se fosse para ser naquela noite minha primeira vez, que fosse. Eu não tinha um motivo justo para não deixar acontecer. Seria melhor com alguém que era uma pessoa legal do que com alguma idiota que poderia cruzar meu caminho daqui para frente.
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Quando me deitei, Sophia já esperava por mim. Logo ela me abraçou e me deu um selinho de boa noite.
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Gabi: Já vai dormir?
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Sophia: Vou tentar Gabi. Não estou com sono, mas se eu ficar acordada aqui do seu lado eu não sei se consigo ir devagar como você pediu. Então como não quero te forçar a nada é melhor eu fechar meus olhinhos 🤭
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Gabi: Não precisa dormir. Não estou preocupada com isso. Fica aqui acordada comigo. Se tiver de rolar deixa rolar.
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Sophia: Tem certeza disso?
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Gabi: Sinceramente não tenho certeza absoluta, mas prefiro me preocupar com isso depois. Prefiro ocupar meu tempo agora te beijando.
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Não sei onde tirei coragem para dizer aquilo, mas foi como um sinal verde para Sophia que já jogou seu corpo em cima do meu e me beijou com muita vontade. Ela encaixou suas pernas entre as minhas e segurou meus pulsos com suas mãos. Ela me beijava. Chupava minha língua. Beijava meu pescoço. Eu já gemia baixinho no seu ouvido.
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Senti ela esfregando seu corpo no meu. Sentia ela esfregar sua menina na minha coxa e sua coxa esfregando na minha menina que a essa altura já estava toda molhada. Ela soltou meus pulsos. Levantou um pouco seu corpo e colocou sua mão por baixo da minha blusa do pijama. Senti seus toques nos meus seios. Eu já estava louca de tanto tesão. Aquilo era muito bom.
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Logo ela levantou seu corpo e puxou minha blusa. Eu levantei os braços facilitando sua saída. Ela ficou ali admirando meus seios nus na sua frente. Nem deu tempo de ficar com vergonha. Ela abaixou seu corpo e já começou a lamber meus mamilos. Ela revezava sua boca entre um e outro. Eu fechei os olhos e só curtia aquela boca macia me fazendo carinho. Logo senti sua boca descendo para minha barriga. Ela estava passando sua língua e dava vários beijinhos. Eu continuava com os olhos fechados curtindo cada toque dela. Não demorou e ela puxou a calça do meu pijama me deixando só de calcinha. Senti sua língua passar entre minha virilha e minha coxa. Ela fez isso algumas vezes depois passou sua língua na minha menina por cima da calcinha. Eu já estava quase implorando para ela me chupar logo quando senti ela puxar minha calcinha.
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Agora não tinha nada para atrapalhar e logo senti sua língua me lambendo devagar. Uma onda de calor percorreu pelo meu corpo e eu tive que colocar a mão na boca para não gemer muito alto. Ela continuou passando sua língua por toda extensão da minha menina. Depois começou a brincar com a língua no meu clitóris. Logo senti seus lábios me chupando. Depois ela voltou a lamber. Eu não sei quanto tempo ela fez aquilo, mas quando eu tive coragem de olhar e ver ela ali me chupando eu simplesmente senti um orgasmo tomar conta do meu corpo. Foi tão forte e gostoso que acho que sai de mim por uns segundos. Quando voltei ao normal eu senti ela lambendo minha menina. Logo ela subiu o corpo e veio me beijar.
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Eu mal podia acreditar no prazer que eu tinha sentido. E nossa noite só estava começando.
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Continua..
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Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper