João estava no meio, penetrava e estava sendo penetrado, era a posição que mais gostava: metia em um rapaz do tipo “sarado”, fortinho e baixo, de cabelo cortado reto, bem curto, com a bunda gostosa e experiente, enquanto era penetrado por um homem mais velho do que ele, grisalho, moreno, charmoso e peito cabeludo.
Cada estocada do moreno, empurrava o corpo negro de João para cima de outro, que recebia seu pau com força. O moreno maduro segurava João pela cintura, metendo sem dó o seu pau grosso e de pelos pubianos fartos enquanto João segurava o da frente pelos ombros, deslizando o caralho grande no ritmo imposto pelo outro. Era delicioso sentir o volume de um pau dentro de si e o calor do cu do outro. Como uma dança, se movimentavam com uma sincronia de prazer e já estavam atingindo o clímax do sexo, depois das mais diversas posições.
Como um efeito dominó, o moreno parou o movimento e começou a gozar com pau dentro de João que, por sua vez, sentindo a pulsação dentro de si, não se segurou e jorrou no rapaz da frente com o pau todo dentro, e, por fim, o outro gozou de olhos fechados, sentindo seu cu sendo dilatado pelo membro maravilhoso de João. Os três, ofegantes, diminuíram o ritmo e voltaram “ao normal”. O pau de João foi saindo de dentro do jovem ao mesmo tempo que sentia o pau do outro fazendo o mesmo. Os preservativos estavam cheios de esperma e eles tiraram e jogaram na lixeira do banheiro.
Enquanto isso, na sala do apartamento, que apesar de climatizada tinha um abafamento e um cheiro forte de sexo, quatro homens se divertiam no chão: enquanto dois metiam, os passivos se alisavam e se masturbavam. Outros três estavam no sofá, onde um chupava dois paus ao mesmo tempo. Antes de sair, conseguiu ver ele engolindo a porra de um deles, enquanto o outro se preparava para gozar.
João pegou uma toalha e se dirigiu ao banheiro para tomar uma ducha caprichada e relaxante. Enxugou-se e foi vestir sua roupa. Calçou os sapatos e saiu do apartamento sem se despedir, já estava satisfeito. Os dois que tinham acabado de foder com ele, já tinham se inserido entre os que ficaram.
As “Orgias de Sábado”, como eles chamavam, começavam em torno de 19 horas, na casa de Marcelo e não tinham hora para terminar e João sempre saía por volta das 21 horas. Tinha uma vida sexual movimentada, gostava de sexo e raramente namorava alguém, por mais que tivesse vários pretendentes.
Entrou em seu carro luxuoso e se olhou no espelho do quebra sol: era homem lindo, negro, 34 anos, barba por fazer e cabelo twisted afro, que, junto com suas sobrancelhas e seu olhar sensual, dava um charme irresistível. Juntando a um corpo bem cuidado, liso e definido, bunda masculina e desenhada e pau de grossura e tamanho generosos, João Paulo chamava a atenção. Sempre bem-vestido, básico ou casual, parecia desfilar com sua altura de 1,85m.
Como ainda era cedo e, como não tinha programado outra coisa, decidiu ir à Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Estava com vontade de beber alguma coisa e sentia um pouco de fome. Deixou o carro em seu condomínio, colocou o perfume que sempre deixava no porta-luvas e pegou um Uber em direção ao seu destino. Quem sabe ainda poderia rolar um encontro quente?
CONTINUA