Em Terra de Cego Quem Tem Zóio é Rei (06)
Esta é mais uma história de quando voltei a frequentar aplicativos de encontro depois de um longo período ausente.
O mais interessante é que desta vez nem buscava pegar a mulherada. Só queria mostrar os contos eróticos que eu começara a escrever e ter interação com os leitores, descobrir do que as pessoas gostam e aperfeiçoar meu estilo.
Assim, descolar uma bucetinha poderia ser considerado quase um efeito colateral.
Escolhi o tal aplicativo porque lá você podia montar seu blog e contar suas histórias, o que me pareceu interessante.
Então, eu estou lá postando cerca de um conto por semana, mas minha página tinha um movimento fraco, quase ninguém lia nem comentava - e aquilo foi me desestimulando.
Aí foi quando uma mulher começou a comentar minhas histórias, postando mensagens elogiosas e um tanto obscenas. Seu avatar era uma bunda de calcinha amarela - gostei dela.
Um dia estava por lá e a bunda de calcinha amarela me chamou para ingressar numa sala de bate-papo.
Eu nem sabia que tinha isso lá, confesso que fiquei meio perdido com a selva de gente escrevendo baixaria, todos ao mesmo tempo. O povo falando de trepar e a gente discutindo contos, foi meio surreal.
Mas, aos poucos, uns e outros foram entrando na conversa, e terminei descobrindo que a maioria ali já tinha lido algo meu - e, quem não conhecia, foi lá no meu blog ver do que se tratava.
Bem, nessa época quando eu chegava em casa mais cedo eu ligava a tevê no noticiário local, a mesma repórter tesuda de sempre ficava narrando as novidades do dia enquanto eu escrevia as minhas barbaridades no computador, esperando minha esposa chegar com as crianças do colégio.
O quê? Eu não falei que havia me casado de novo? Jura?
Bem, na primeira vez eu terminei o primeiro casamento porque minha esposa venezuelana me flagrou comendo uma ex-namorada - e depois de separado eu fiquei comendo essa ex-namorada escondido, sem compromisso, até que nos casamos.
Dai nos separamos porque eu era um infiel patológico que não conseguia manter o pinto dentro das calças, mas, antes disso, fomos até bem felizes durante uns bons anos.Mas peraí que eu estou me adiantando e dando spoiler…
O que importa por agora é saber: nessa época eu era casado com essa ex-namorada da praia e até tinha dois filhos - que não eram exatamente meus, mas sim do casamento anterior dela.
Tínhamos um casamento quase aberto - porque, como eu disse, nem sempre conseguia manter-me lá muito fiel.
Então, sabe lá em cima quando eu falei que descolar uma bucetinha no aplicativo onde postava meus contos seria apenas um efeito colateral? Pois eu fui entrando no clima e comecei a conversar baixaria com a bunda da calcinha amarela.
Paulista, divorciada, safada, uns dez anos a menos que eu e com tesão em sexo anal. Não demorou um mês e eu estava no carro, dirigindo quase novecentos quilômetros até o interior de São Paulo, só para passar 24 HORAS fodendo com a bunda de calcinha amarela, cumprindo um fetiche meticulosamente combinado entre nós.
A adrenalina desta viagem foi uma delícia: não tinha como ter certeza do que aconteceria, podia dar muito certo ou ser a maior cagada que eu já fiz na vida - e olha que eu já tinha feito muita merda!
Às duas horas da tarde, eu estava no motel esperando a mulher chegar.
Minha parte havia sido cumprida, eu estava nú na cama, limpinho e de banho tomado, no quarto totalmente escuro, vendado com uma gravata.
Minha mente se encheu de pensamentos confusos: Eu podia ser sequestrado, ela poderia ser outro homem - ou até uma senhora de setenta anos. O fato é que nunca trocamos fotos nem conversamos por voz - e a surpresa era a melhor parte deste encontro.
Ela cumpriu sua parte, chegou na ante sala bem na hora marcada, tirou a roupa e se vendou com a gravata que separei, veio rindo e tateando até a cama, onde nos tocamos pela primeira vez.
Pude sentir que sua pele era suave e cheirosa, suas carnes firmes, os peitos grandes e a bunda, seu ponto alto, uma delícia. Contudo, confesso que o melhor de tudo foi ela não ter um cacete entre as pernas.
Depois de algumas horas trepando vendados, tudo corria bem e na cama ela era exatamente como eu havia imaginado: uma mulher sem limites, puro tesão e volúpia, insaciável.
Finalmente decidimos tirar as vendas e nos olhar - e minha surpresa neste momento foi… Foi…
Peraí, eu tenho que pensar bem antes de falar sobre isso…
Então, eu já contei que, além de casado e com dois filhos avulsos, eu ainda trabalhava na firma de consultoria? Sei lá, acho que não, mas é importante para o contexto da história e os desdobramentos futuros.
Nesse lugar, havia uma colega que me chamava a atenção por uma característica especial: era descendente de japoneses.
À parte de ser uma delícia, a mulher era sacana na medida certa - e conhecê-la fez eu dar-me conta de que nunca tinha comido ninguém de olhos puxadinhos.
A oportunidade de acrescentar uma japonesinha ao menu me levou a desejá-la - e ter determinação já é meio caminho andado.
Bem, eu devia ser uns dez anos mais velho que a garota e era casado, então o assunto não se desembolaria explorando expectativas românticas. Havia que buscar um outro interesse comum que servisse de motivador.
Comida? Não, ela era vegetariana e eu um carnívoro convicto. Música? Também não era por aí, ela gostava de eletrônica e eu de rock. Referências da cidade? Impossível, ela era de Sampa e eu, bem, eu passava mais tempo viajando que ali.
Geralmente, eu ficava depois do expediente juntando palavras no computador e ela também ficava por ali, fazendo sei lá o quê.
Não demorou e se deu conta de que eu ficava teclando como um alucinado. “Mêu, tu escreve bastante, não é? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?” - ela me perguntou.
Expliquei que escrevia contos, a mina achou muito legal e disse que ficava no escritório neste horário justamente pra ler enquanto o trânsito lá fora diminuía.
Contei de uns lances em que estava trabalhando, tudo conto pornográfico - e a japonezinha ficou curiosa.
Caralho, achei o gatilho que eu buscava!
Todo cacete necessita uma bucetinha para meter e todo escritor precisa um leitor para criticar. Daí por diante, sempre que terminava uma história, a mina lia e ficávamos conversando.
Para avançar com as coisas, resolvi fazer um conto carregado de cenas para lá de picantes. Ela adorou.
“Legal. Mas… Diz uma coisa, você ficou com tesão?” - perguntei.
Ela riu, meio nervosa. Disse que tinha dado um tesão da porra, que tinha ficado tão molhada que se tocou ali mesmo, durante o expediente. Eu achei ótimo, mas insisti que havia uma passagem sobre a qual eu não estava seguro.
“Aquela parte que o cara pega a mina puxando os braços… Creio que não descrevi a posição bem, acho que ficou vago. O que eu queria era uma coisa tipo…” - fingindo demonstrar a cena, levantei e me posicionei atrás da japonesinha.
Inclinei seu dorso para frente, puxei os dois braços para trás segurando com uma mão e com a outra agarrando sua cintura, aproximei o quadril de sua bundinha e fingi que a estava comendo.
Ela riu mais nervosa ainda, mas começou a esfregar a bundinha no bichão como se estivesse sendo mesmo fodida. Um tempinho depois, me disse que essa cena estava ótima e que ela pensou exatamente como fazíamos.
Mas daí ela quis mostrar outra passagem que, segundo ela, não estava muito clara. Me colocou na mesa e veio por cima. Começou a esfregar a bucetinha no bichão - e dava pra ver que estava gostando do pau duro por baixo da calça.
Então me comentou que o problema eram as mãos, que não estava claro o que faziam.
Eu inventei na hora: “Olha só, acho que ela está com as mãos na cabeça, assim, segurando os cabelos pra cima. E ele está segurando os peitinhos dela, assim” - fingi que agarrava seus peitinhos, mas sem tocá-los, só na simulação.
Depois de mais um tempo, a japonesa disse que o personagem devia descer as mãos e agarrar as nádegas dela, “Assim” - disse trazendo minhas mão e as colocando de fato sobre sua bunda.
Agora era a hora, agarrei aquela bundinha e botei pressão, ficamos nos sarrando com mais força, e, acreditem, ela gozou ali mesmo, sobre mim, vestida e tudo.
Esse foi o início do lance com essa japonezinha, e também foi como comecei a escrever contos eróticos mais seriamente.
Dias depois dei outro conto safado pra ela, mas isso já é uma outra história, porque eu estava falando da tal dona misteriosa da bunda de calcinha amarela.
Ok, se dirigir novecentos quilômetros só para passar algumas horas fodendo alguém que você nunca viu usando uma gravata como venda for considerado um indício de problemas neurológicos, me reconheço publicamente como um débil mental.
A verdade é que depois de um par de meses escrevendo baixaria com essa mina, o que interessava mesmo era realizar essa fantasia de transar vendado com alguém que eu não sabia como era.
Sabem, passar aquele tempo só escrevendo sacanagem entre nós foi libertador, não havia limites e alguns dos nossos desejos secretos mais profundos foram compartilhados. Para dar mais tesão neste tão sonhado encontro, eu pedi que ela fosse justamente com aquela maravilhosa calcinha amarela.
Já em relação aos nossos fetiches, comento que uma das taradices que planejamos era eu meter dois dedos em forma de gancho no brioco da mulher e fazer ela subir e descer com a buceta encaixada no bichão.
Já ela tinha um tesão ainda não realizado de ser amarrada de bruços na cama e deixar-se ser abusada no furico sem ter condições de reagir.
Talvez nossa adrenalina estivesse em realizar tais fantasias, ou no fato de não nos conhecermos pessoalmente, ou quem sabe em fazermos tudo isso num ENCONTRO ÀS ESCURAS, sei lá.
O que posso dizer é que foi uma trepada que seguramente está entre as três melhores de minha carreira fodística. Pelo tato, podia sentir que era magra e alta, com cintura fina, uma bunda mediana ainda firme e seios sob medida, destes que são um pouco mais avantajados que a concha que você consegue fazer com a palma da mão.
Depois de algumas horas vendados e cometendo atrocidades um com o outro, por fim concordamos que era chegada a hora de retirar as vendas e iniciar os fetiches que eram mais visuais.
E aí veio a maior das surpresas. Retirei a gravata dos olhos, dei de cara com a mulher me olhando fixamente, e ela era… Ela era… Puta que pariu, ela era estranhamente conhecida - eu só não sabia de onde!
Daí para frente, não consegui me concentrar.
Eu estava com ela amarrada de bruços, fazendo aquele estrago com o bichão indo e vindo no furico da bunda de calcinha amarela, com ela embaixo do meu corpo ofegando e xingando palavrões, mas minha mente seguia me questionando de onde a conhecia.
Eu fiquei deitado na cama com ela cavalgando por cima, o bichão entrando e saindo de sua buceta e uma gravata enfiada no brioquinho da dona, mas eu só desejava lembrar onde já a tinha visto.
Relaxamos rindo e falando das mensagens obscenas que costumávamos trocar, fiquei de pé e fodi a boquinha da mulher com ela ajoelhada, e meus pensamentos ainda tentando recordar de que época, lugar, contexto ou situação eu a conhecia.
Brincamos pelo quarto com ela engatinhando no chão feito uma cadela e eu engatado no seu furiquinho por trás feito um cachorro e, mesmo quando pedi para ir mijar e ela me segurou dizendo para urinar em sua cara, eu ainda estava focado em buscar uma memória que fosse de quem era aquela mulher da bunda de calcinha amarela.
Não consegui, mesmo quando perguntei diretamente, ela me respondeu que nunca tinha me visto na vida, que tampouco vivia naquela cidade e somente fora até lá para a gente foder, realizar essas fantasias e pronto.
Ok, devia ser impressão minha, era realmente improvável que nos conhecêssemos. Depois de muito foder, nos despedimos e voltei dirigindo os novecentos quilômetros, ainda me esforçando para lembrar, e nada.
Já em casa, fui relaxar na cama vendo o jornal e estavam dando uma matéria de rua.
Nunca mais consegui ver este noticiário da mesma maneira: Caralho, a repórter que eu via desatentamente todos os dias era a dona da bunda de calcinha amarela que eu tinha arrombado naquele fim de semana!
Nota: Confira os capìtulos ilustrados da Saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com