O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 18
- Algum problema, senhora minha mãe?
Catarina Leitão tomou tamanho susto que quase largou a lamparina no solo. Não ouvira os passos do filho atrás de si. Até porque achava que todos estariam sob efeito do chá de ervas que serviu no jantar, que induzia as pessoas ao sono, preparado ao seu mando pela escrava.
- O que está fazendo acordado - perguntou ao filho, depois de recobrar-se da surpresa.
- Eu não tomei daquele chá. Pressenti que a senhora estava querendo aprontar alguma das suas, como faz com o papai - disse o jovem irritado - e eu tinha razão. O que está indo fazer no quarto de minha noiva?
A megera gelou. Não sabia que o filho tinha conhecimento do efeito do chá e nem que desconfiava dela. Resolveu abrir o jogo:
- Eu ainda não estou convencida da virgindade dessa moça. Dei o calmante a todos para que não fosse interrompida enquanto a examino melhor, já que dorme como uma pedra.
Disse isso, fez uma pausa e voltou-se para o filho, encarando-o. Tinha um sorriso malicioso no rosto.
- Ah, agora entendo... Você sabia que sua noiva estava inerte e pensou em fazer-lhe mal às escondidas, não é? Eu fingirei que não o flagrei aqui. Pois desvirgine-a, já que ela vai ser sua, mesmo.
O jovem agora tinha expressão de asco no rosto. Respirou fundo, antes de responder:
- Com todo respeito que lhe tenho, senhora minha mãe, devo dizer que às vezes vosmecê me causa sentimentos impuros de um filho para sua mãe. Confesso que já tive várias vezes vontade de contar para o senhor meu pai o que a senhora vem aprontando com ele. Mas sei da índole violenta que ele tem, por isso não faço tamanha desfeita. Porém, se a senhora não voltar imediatamente para o seu quarto e não deixar minha futura esposa em paz, juro que vou rever minha decisão.
Catarina Leitão conhecia bem o filho e sabia do que ele era capaz. Não lhe convinha insistir. Retirou-se para seu quarto sem nem dar boa noite. André Vieira caminhou até o dormitório da noiva e constatou que a porta estava apenas encostada. Relutou um pouco, antes de entrar no dormitório e cobri-la com um lençol perfumado de seda. A moça adormecida, porém, virou-se de repente, ficando de barriga para cima, descobrindo-se novamente.
André assustou-se, achando que Ana tinha acordado, mas logo percebeu que ela ressonava. Sorriu ao descobrir que sua futura esposa roncava dormindo. No entanto, percebeu também que ela estava sem roupas íntimas sob o vestido. Seu coração bateu acelerado. Sacudiu a cabeça querendo afastar os pensamentos libidinosos, mas não conseguiu.
Foi até a porta e olhou para os lados, para ter certeza de que estava a sós com a moça. Depois, voltou para perto de Ana de Faria e levantou com cuidado seu vestido, deixando à mostra sua boceta lisa e raspada à moda das escravas. Não resistiu à vontade de dar um beijo naquela vulva desprotegida. Abriu-lhe cuidadosamente as pernas, até poder aconchegar-se entre elas. Encostou o nariz na fenda e aspirou o perfume de gozo que exalava dali. Repetiu o fungado várias vezes. A vulva começou a ficar molhadinha, mesmo a moça estando a sono solto. Aí André Vieira lambeu a racha, com o coração querendo sair pela boca de tanto medo de ser flagrado por Ana de Faria. A jovem gemeu de prazer, fazendo com que ele parasse de lamber para não acordá-la.
Saiu depressa de entre as pernas da mulher. Seu pau estava dolorido, de tão duro. Latejava. E ele suava de desejo de descabaçá-la naquele momento. Botou o cacete para fora da ceroula de dormir e iniciou uma punheta vigorosa. Aí ouviu um barulho vindo de perto da janela do quarto de Ana de Faria. Achando que era sua mãe que havia dado a volta por fora da casa para flagrá-lo ali, escondeu-se por trás de um baú cheio de roupas que havia no aposento. Não demorou muito a uma figura feminina assomar a cabeça, depois de empurrar suavemente a pesada janela de madeira. Era preciso ser uma pessoa bem forte para empurrar as folhas sem fazer ruído. De fato, logo reconheceu Violeta, a escrava parruda e de cabelos curtos que o avisara de que sua mãe havia pedido que ela preparasse o chá para dopar os convidados. Antes de ele entrar de volta à sala onde Ana de Faria acabara de passar por um teste de virgindade, a negra o chamou num canto e avisou das intenções da megera. Por isso ele declinara de tomar o líquido fumegante.
- O sinhozinho está aí? - disse baixinho a negra, pulando a janela e adentrando o quarto na penumbra.
Não viu o jovem escondido, nem ele se denunciou. No entanto, a escrava logo percebeu a vulva descoberta da sinhazinha. E viu que a racha minava gozo. Sorriu maliciosamente e foi até a porta. Olhou para todos os lados do longo corredor e depois passou a chave de tamanho médio que tirou da cintura, presa pela saia. Não usava blusa, deixando à mostra um par de peitos durinhos como se tivesse dezoito anos. De repente, a negra fungou o ar como se fosse uma cadela. Sorriu novamente.
- Eu sei que o sinhozinho está aqui dentro do quarto - disse aos sussurros - sinto o cheiro de esperma de homem. Se essa negra atrapalhou algo, ela jura que só queria resguardar a sinhazinha, pois ela nem tinha fechado o quarto a chave. Vim fazer isso.
Aí Violeta finalmente viu o sinhozinho agachado, escondido atrás do bau. Não dera tempo de guardar o cacete duro e esse estava à mostra, ainda latejante.
- O sinhozinho deve sair imediatamente daqui - disse a negra puxando-o pelo braço e levando-o em direção à janela. Não convém fazer mal à sinhazinha agora, antes do casamento. Terá mais prazer se resguardando para as núpcias, garanto a vosmecê.
Violeta dizia isso baixinho ao ouvido do patrãozinho, com a boca quase colada à sua orelha. Excitado como estava, André Vieira roubou-lhe um rápido beijo. De início, a escrava ficou estatelada. Não esperava essas intimidades do jovem. Mas reagiu rápido. Puxou-o às pressas para fora do quarto, fazendo-o pular consigo a janela para depois fecha-la atrás de si. Em seguida, quase jogou o jovem ao solo, por trás de uma moita. Tirou urgente a ceroula do sinhozinho, deixando a mostra o pau duríssimo. Era um pau enorme, do jeito que ela gostava. E não iria perder a oportunidade de foder com o filho do patrão depois de tanto tempo sem sexo.
Sabia que ele costumava procurar algumas escravas para coito, mas preferira sempre as mais jovens. Nunca dirigira sequer um único olhar libidinoso para ela. Os escravos também a preteriam, alguns por saberem do seu segredo. Outros, por também preferirem as meninas-moças, principalmente as que haviam tido sua primeira menstruação. Para o negro, naquela época, dar um filhote de escravo ao seu amo significava negociar sua própria alforria. E se Violeta conseguisse emprenhar do sinhozinho, então...
A negra mamava com muito gosto no cacete do sinhozinho, pedindo para que ele não gozasse rápido. O jovem resmungava de forma inteligível, se deliciando com a chupada. Ele estava deitado no chão e ela ajoelhada e de quatro entre as pernas dele. Ele bolinou-lhe os seios depois quis arriar a saia dela. Ela impediu-o. Ávido por sexo, o jovem rasgou-lhe as vestes de um só puxão. Ela cobriu o sexo com as mãos. Ele parou de repente, cismado com a atitude dela.
- Tu não és mulher? - perguntou o jovem quase com um rugido.
- Sou, sim, sinhozinho - disse a negra cabisbaixa - mas sou diferente das outras.
- Como assim??? - espantou-se ele.
A negra retirou lentamente as mãos da frente do sexo. André estava estupefato pelo que viu. Violeta tinha um bocetão enorme e apetitoso, mas seu pinguelo era protuberante como um pênis. Media cerca de seis centímetros e se sobressaia da vulva cor de ébano. Os lábios vaginais eram de um vermelho tão vibrante que se destacavam da pele escura da escrava. Parecia uma melancia feita uma racha no meio, com a polpa destacando-se em cor da casca. Ela falou em tom triste:
- Sou deformada de nascença, por isso ninguém quer saber de sexo comigo.
O jovem sentou-se no solo e ela levantou-se, ficando de pé perto dele. Estava disposta a ir embora. Quando agachou-se para apanhar a saia rasgada jogada ao solo, ele a pegou pelo braço. Tocou curioso seu enorme pinguelo com a ponta dos dedos. Olhou bem de perto, constatando que ele era igual a outros que já vira, exceto por ser um tanto avantajado. André Vieira encostou a boca ali. Ela gemeu. Depois ele tremulou a língua no clitóris protuberante e ela ficou mais molhadinha. Ele pegou-o entre dois dedos e ficou friccionando como se o estivesse masturbando. Ela gemeu mais alto.
A negra ficou se prendendo para não ejacular na boca do sinhozinho, mas não teve jeito. Nunca ninguém fizera aquele carinho nela. Era muito gostoso. Disse ao sinhozinho que iria gozar. Ele a chupou com mais intensidade. Ela avisou que iria sujá-lo de gozo. Ele, inadvertidamente, enfiou-lhe um dedo no cu. Aí ela explodiu num orgasmo vigoroso, expelindo um jato forte de líquido esbranquiçado no rosto de André Vieira.
FIM DA DÉCIMA OITAVA PARTE