Sabrina (parte IV)

Um conto erótico de O Às de Copas
Categoria: Heterossexual
Contém 4412 palavras
Data: 08/12/2020 17:29:51

Visão da Lidia.

Era sábado de manhã e acordo ouvindo a voz de Allan, parece que ele está falando com alguém no telefone, mas pela sonolência eu não consigo entender o que ele dizia.

Brigamos na noite anterior, de novo… Dou um longo suspiro eu não gosto de brigar com ele mas já a algum tempo é só o que fazemos.

“Quando foi que tudo mudou?” Me pergunto e não encontro as respostas, não foi um dia, um evento específico que fez com que as coisas entre nós ficassem tão esquisitas, parecíamos agora dois desconhecidos morando no mesmo teto.

Lembro de quando começamos a namorar, ele era tão gentil e paciente, dizia que precisávamos sempre conversar para resolver os nossos problemas, então quando foi que tudo mudou?

Na formatura? No noivado? No casamento? no dia a dia? “quando tudo mudou?”

Eu sou difícil de lidar, eu sei disso, mas quando namoravamos parecia que as coisas se resolviam tão mais facilmente, eu era mais compreensiva e ele mais atencioso…

Allan entra no quarto, vai até o guarda roupa e pega algumas roupas. “Ele vai sair de novo” pensei, até que quebra o silêncio.

- Fiz café, mas não temos pães, vou comprar alguns.

- Eu esqueci de comprar…

- Novidade… - E saiu sem esperar respostas.

“Qual é o problema dele? Não sou a única que tem que se lembrar de comprar tudo!”

Allan reclamava sempre dos meus “esquecimentos”, ele sempre se antecipava, sabia que eu ia esquecer algo, por exemplo, comprar pão e ele então sempre comprava, mas ultimamente a impressão é que ele se cansou. Eu confesso, eu sei que mudei.

Minha infância não foi fácil, estudei muito para poder não passar os perrengues que passei quando mais nova, estou focada na carreira, sou centrada e convicta.

Mas Allan não, ele veio da mesma condição que eu, mas sempre encarou a vida de forma mais leve e foi isso o que me encantou nele. Sempre alegre, brincalhão, tinha um olhar que lembro a primeira vez que vi, me tirou o fôlego.

Ele é tão inteligente, sabe falar sobre tudo e não leva nada a sério demais, contudo, é irresponsável em várias coisas, quase teve que refazer um semestre da faculdade. Lembro que eu me perguntava “ele é tão inteligente, porque não se esforça mais?” Mas tudo sumia quando ele resolvia seus problemas, e seguia em frente.

“Eu levo a vida séria demais e ele vive o momento” Essa era nossa principal diferença e talvez a fonte de nossos desentendimentos? Não, nós nos dávamos bem antes, “Quando foi que tudo mudou?”

Me levantei da cama, desci as escadas e fui a cozinha, o cheiro de café me fez lembrar de uma cena nostálgica, quando dormimos juntos pela primeira vez, Allan acordou primeiro que eu e fez o café, lembro que aquele cheiro delicioso me despertou, quando o vi na cozinha, apenas de calça e sem camisa com seus ombros largos e cabelo bagunçado, era linda aquela visão, estava cantarolando alguma melodia e fazia o café. Ali soube que estava apaixonada, transamos naquela manhã, aliás, parecíamos dois coelhos naqueles dias.

“Eu chupei o pau dele aquele dia… Quando foi a última vez que fiz isso para ele?” Eu mudei, sou controladora de mais, no noivado fiz uma lista de tarefas para os dois, óbvio que ele deixava tudo para última hora isso me irritava tanto...

Allan queria curtir aqueles dias, mas eu ficava no pé dele “parece que você está me fazendo preparar minha própria execução” ele me disse uma vez que brigamos e quase rompemos. Eu só queria que tudo saísse perfeito.

Eu estava um porre. Depois foi na compra da casa, éramos jovens e bem sucedidos, o casal perfeito, mas de novo, tínhamos timings diferentes, eu queria morar em uma casa em um bom bairro, Allan dizia que não iria dar porque ele queria investir em um outro curso, no fim das contas venci a discussão, Allan foi promovido no trabalho o que me fez pensar que eu estava certa, mas ele não estava feliz. O curso que ele queria fazer o prepararia para uma mudança de rumos em sua carreira. “Eu matei o sonhos dele?” Sempre pensava nisso e me sentia envergonhada, ele sempre dizia que dinheiro não era tudo, por isso mesmo ganhando o que ele ganha nunca mudou, sempre o mesmo cara despreocupado. Fiquei triste, pois percebi que talvez eu tenha exagerado em meus desejos, minha carreira ia bem, mas ficamos distantes, nossos horários se chocavam, várias vezes eu já estava dormindo quando ele chegava, se ele tivesse feito o que queria, talvez isso seria bem diferente.

Suspirei ao lembrar disso, não foi “quando as coisas mudaram” mas sim “as coisas mudaram” foi um processo de decisões que tomamos e visivelmente Allan se cansou.

Não transavamos a dois meses, e quando faziamos era aquela coisa modorrenta, lembro que eu o chupava, dava de tudo o que era jeito para ele, mas depois, eu só queria acabar com aquilo e ir dormir, não por ele, ele é gostoso e sabe satisfazer, tive orgasmos mesmo quando não tava afim, mas é verdade que eu me doava pouco e Allan parou de insistir.

Ele voltou da padaria e colocou os pães em cima da mesa, eu sabia o que ele iria fazer, iria pegar frigideira, passar a margarina no pão e derrete-la na frigideira, eu o conhecia bem porque ficava o observando o tempo todo, mas agora olhando para ele, aqueles olhos frios, semblante carregado de sempre… mas espera.

“Tem algo diferente nele hoje” estávamos brigados, mas a expressão dele era tão avoada, parecia que estava pensando em algo, vi ele esboçar um sorriso até que parece tomar consciência de que estou no mesmo ambiente que ele e sua fisionomia muda imediatamente.

- Vai querer também?

- Não, obrigada… - Respondi encarando-o.

Ele parece notar.

- O que foi? Porque está me olhando desse jeito?

- Você está bem?

- Fechou a cara ainda mais.

- Sim, porque?

- Você não parece estar chateado, brigamos ontem, você não dormiu comigo, acordou cedo, foi buscar o pão, vo…

- Você não para de fazer isso mesmo né? - Se virou para a frigideira de novo.

- Fazer o que?

- Tentar controlar cada passo que eu dou.

- Não estou controlando, só que você parece não se importar em como estamos.

- E não me importo mesmo.

“O que?”

Fiquei em silêncio, assustada, ele disse que não se importava mais, o que ele quis dizer com aquilo?

- Você não liga?

- Não, Lidia. - Se sentou e começou a comer - Eu não ligo, porque não importa se eu ligo ou não, nada vai mudar.

- Você acha que eu sou a única errada?

- Não, não acho, eu só - deu um suspiro - Não me importo mais, vou só viver, não se preocupe, não brigaremos mais.

- O que quer dizer?

- Que eu não me importo, nada vai mudar, então.... - deu de ombros.

- Você acha mesmo que não fez nada de errado?

- Eu devo ter feito Lídia, mas não faço ideia do que seja.

- Daí você simplesmente dá de ombros e não se importa? Nosso casamento é tão pouco para você?

Allan colocou o pão no prato, me olhou profundamente nos olhos eu enxergava raiva e frustração, ele deu um longo suspiro.

- Que bom que isso é uma conversa e não uma discussão - iniciou - Esse casamento era tudo para mim, Lídia, tudo. Eu abri mão de fazer o que queria para te dar essa casa, porque se houvesse um sorriso nos seu rosto, para mim era o suficiente.

Fiquei surpresa.

- Mas daí - Prosseguiu - Nada estava bom para você, nada era suficiente, se eu limpava a casa quando você não podia com um produto com cheiro de, sei lá, Lawanda, você reclamava porque queria citrico, se eu comprava algo para mim que não impactaria em nada em nosso orçamento, você reclamava, quando eu queria sexo, você queria dormir, se fosse uma, duas, três vezes ok, mas já fazem mais de dois meses, dois meses!

- Você também não me procurou…

- Para quê? Para você fazer obrigada? Eu me apaixonei por uma mulher que parece ter desaparecido no altar daquela igreja que casamos!

Eu sei que mudei, sei que comecei a ter umas frescuras do nada, sei que ele não mentiu em nada do que ele disse, mas aquilo me feriu tanto, me deu tanta raiva que… joguei o café nele.

- Você… você enlouqueceu? - gritou.

Eu só fiquei encarando-o, tremendo de raiva e tristeza. Allan ficou me olhando, a sorte é que o café já estava morno, ele saiu e foi tomar banho.

Corri dali, peguei a chave do meu carro e mesmo de camisola saí dirigindo por aí, aquele casamento estava no fim, dirigi sem rumo, chorava, gritava… era frustrante, eu amava aquele filho da puta, mas eu não era a única errada, ele não enxergava os erros?

Parei o carro em um estacionamento qualquer, deixei as lágrimas caírem e não sei quanto tempo eu passei ali, pensando e chorando me lembrei que nunca havia dito o que me incomodava nele, aquela manhã ele pôs para fora sua frustração, porque eu não fiz o mesmo?

“Porque você não conversou com ele, Lídia?”, tenho imensa dificuldade em me expressar, eu era tão boa na profissão de convencimento, que eu sempre buscava convencê-lo a fazer o que eu queria, não decidíamos pelo que seria melhor para o casal, mas sim o que seria melhor para mim. Não conseguia nem falar dos defeitos dele, porque para mim era obrigação dele saber o que fazia de errado.

- ahhh, sua idiota… - Disse a mim mesma.

“O que eu faço? Eu não posso deixar meu casamento acabar, não assim”

Comecei a olhar meu celular e notei que não havia nenhuma foto do meu marido, nem nossa juntos “não acredito nisso…” pensava. Busquei na nuvem e achei algumas fotos, do casamento, noivado e… “O que é isso?”.

Era uma foto nossa, nús na cama, eu estava rindo e ele também, tínhamos acabado de transar.

- Quando foi isso?

Me lembrei, foi em um ano novo, passamos a virada do ano em um quarto de hotel, transando ao som dos fogos de artifício, fizemos de tudo aquele dia.

“Eu me fantasiei nesse dia”, sim, de empregada. “Acho que ainda tenho essa fantasia… nossa, quando foi que fiquei tão travada?”

Allan tinha razão, desde que nos casamos eu virei uma careta, mas porque? Não sei, mas aquelas fotos me deram uma ideia.

“Não vou deixar meu casamento acabar desse jeito, se ele quiser divorcio, ok, mas vou dar a maior surra de buceta que ele já teve na vida!”

Mas o que eu iria fazer? Joguei café nele e saí correndo de casa!

Fiquei um bom tempo fora até que voltei para casa, o carro dele não estava na garagem, entrei em casa e fui direto para o quarto, malas, roupas, ainda estavam na casa. Ele iria voltar.

“Droga, mas o que eu faço, ele não vai estar no clima…” Sacudi a cabeça tentando afastar os pensamentos ruins.

“Vamos Lídia, você consegue!”

Procurei pela roupa de empregada e a encontrei, por sorte não estava com cheiro de roupa guardada, ao olhá-la novamente fiquei com vergonha.

- Por que eu conseguia antes? Agora isso parece tão difícil…

Fui tomar um banho, e comecei a me produzir inteira, creme com fragrância de baunilha, que eu sabia que ele gostava, perfume suave, fiz um penteado rápido e chegou a hora de colocar a fantasia.

Ainda não tô à vontade...

Desço até a cozinha e pego uma garrafa de Jack Daniels, tomo um gole o líquido parece rasgar minha garganta, tomo outro, e depois outro e já sinto minhas bochechas quentes, eu era fraca com álcool.

Volto ao quarto e olho novamente a roupa.

“É isso, é sua chance, Lídia!”

A fantasia é composta da roupa preta estilo vestido rodado, uma espécie de grinalda e um avental branco, muito tecido…

“Humm, já sei!” Coloco uma cinta-liga preta e escolho um salto alto “espero que eu não caia” eu já estava meio alta por causa da bebida, então ao invés de colocar toda a fantasia, ponho apenas o avental.

Tenho 1,65 de altura, acredito ser o que chamam de falsa magra, embora a minha barriguinha já começasse a ficar saliente, fiz uma maquiagem que realçava meus olhos verdes, enfim, me senti bonita, agora a questão é como eu faria para transar com Allan, ele devia estar nervoso, e sabe-se la que horas ele voltaria para casa.

Olhei o relógio, e eram 17:00 da tarde já, o dia passou voando e começo a ficar ainda mais receosa, pensamentos do tipo “e se ele me rejeitar?” inundavam minha cabeça e me faziam querer desistir de tudo aquilo, mas como eu poderia? Ainda amava meu marido, queria acabar com aquela distancia incomoda, com as brigas, queria que fossemos novamente aquele casal apaixonado.

“Essa será minha ultima cartada se não funcionar…” me deu um frio na espinha, não imaginava minha vida sem Allan.

Os minutos passavam lentamente, tomei mais um gole de Whiski e esperei, esperei e esperei.

Por volta das 18:30 ouço o carro de Allan parando em nossa garagem, o som da porta batendo, eu estava nervosa, com medo e estranhamente excitada.

Ouço as chaves na porta, a maçaneta gira e Allan entra de cabeça baixa se virando para a parede para acender as luzes, quando se vira, toma um susto.

- Caramba, Lidia que sus… - sua boca pende e não consegue terminar a frase - Que roupas são essas?

Decido não responder.

- Bem vindo, meu Senhor.

Allan continua me encarando perplexo, e sinto minhas bochechas queimarem.

- Lídia, o que você está fazendo?

Eu não podia iniciar uma conversa naquela hora, apenas me aproximei de Allan olhando em seus olhos e deixo as palavras apenas saírem da minha boca.

- A Lídia não está, hoje sou só sua putinha!

- O q…

Fecho a boca de Allan com meus lábios, no início ele parece surpreso, sinto um cheiro diferente, mas não dou importância e tento me concentrar na razão de tudo aquilo: Não deixar meu homem escapar.

- Li… Lidia, espera.

Allan me segura pelos ombros e novamente me olha da cabeça aos pés.

- Essa roupa…

- É daquele ano novo

- Por que você está usando isso agora?

- Não quero conversar, Allan, quero trepar com você - talvez fosse o álcool, mas eu não conseguia segurar as palavras que vinham a minha mente. - Faça o que você quiser, sou sua empregadinha essa noite.

Allan ficou me olhando nos olhos ainda confuso até que ele diz.

- O que eu quiser?

Apenas balanço a cabeça positivamente e sinto minhas bochechas esquentarem

ainda mais, estava disposta a não protestar a nada que Allan quisesse fazer comigo.

Seus braços me envolveram e suas mãos foram direto a minhas nádegas nuas, minha pele arrepiava a cada toque de meu marido, ele chega próximo ao meu ouvido e minha respiração se torna mais ofegante, estou ansiosa pelo que ele vai me dizer. Sua língua toca meu lóbulo direito da orelha e sobe até a ponta de cima e eu inconscientemente solto um gemido, até que Allan faz o pedido.

- Quero comer seu cuzinho.

Eu arregalo meus olhos para ele, esse sempre foi um desejo dele, mesmo nos meus períodos mais safada nunca liberei meu rabinho para ele, Allan viva elogiando minha bunda… quer dizer, isso na época em que éramos mais fogosos, mas mesmo assim nunca dei meu cuzinho, era intocado, mas promessa é dívida.

Me inclino para alcançar a boca de Allan e o beijo, talvez ele tenha feito esse pedido para me testar, por ainda estar com raiva de mim pela briga que tivemos pela manhã, mas não importa.

- Faz com cuidado, meu senhor.

Pela sua expressão, Allan parecia não acreditar, homens são tão simplórios rs… Caminhei como uma gata no cio e me debrucei de quatro no sofá, o sofá que tantas vezes impedi de rolar algo nele com medo de manchar… nossa, como sou idiota.

Allan tirou a camisa, estava ansiosa então mesmo de quatro fiquei olhando para ele, meu marido continuava bonito, estava em forma, embora tivesse algumas olheiras abaixo dos olhos, mas ele parecia não ter envelhecido nada em todos esses anos que estivemos juntos.

Como eu estava de avental e lingerie apenas, minha bunda estava toda amostra, não sei porque me senti envergonhada, até que sinto o toque de suas mãos, eu arrepio novamente, nem lembro a ultima vez que ele me tocou tão carinhosamente.

- Você sempre teve uma bunda linda

“Pá”

Sinto a ardência do tapa que ele me deu na bunda e solto um gritinho de surpresa, mas eu gostei… Allan, de repente puxa meus cabelos para trás eu tomo outro susto pois não estava esperando, mas isso incrivelmente me excita.

- Tira a calcinha - Allan me ordena, ele parece tão mandão, bem diferente do Allan que convivia comigo.

Enquanto ele segura meus cabelos eu removo minha calcinha, rebolando um pouco e usando uma das mãos, quando elas finalmente estão nos meus tornozelos, recebo outro tapa na bunda.

- Ahh

- O que é isso? Você já está molhada?

- Não… - respondo excitada.

Allan introduz um dedo em minha buceta e fica dando voltas e ouço um barulho estranho vindo da minha vagina, evidente que eu estava encharcada de tesão. Tomo outro tapa quando ele solta meus cabelos.

- Aiiiii

- Não mente pra mim.

- Estou, estou molhada meu senhor! - respondo histericamente, eu sentia muito tesão naquela hora.

Allan remove seu dedo da minha grutinha e começa a lambuzar meu buraquinho, estou ansiosa e é inevitável ele dar umas piscadinhas e eu não sei se era efeito da bebida ou da excitação em sí que as palavras saíram automaticamente da minha boca.

- Me bate de novo…

- O que?

- Me bate de novo, por favor...

Não consigo ver as expressões de Allan, pois estou com a cabeça baixa, de quatro e envergonhada “sério, o que deu em você Lídia?” pensava.

Alguns segundos se passam e imaginei que Allan não me bateria quando sem aviso, um forte tapa é desferido em minhas nádegas, sinto dor, uma dor aguda, mas estranhamente ao mesmo tempo um sentimento de prazer me fazendo gemer e ficar ofegante.

- Ah ah… obrigada…

- De nada.

Pá, mais um tapa, e eu cerro os dentes, ofegante e com a cabeça ainda baixa abro os olhos e minha buceta esta pingando, literalmente, não me lembro a ultima vez que fiquei tão molhada assim, Allan parece estar admirando a vista, até que enfim ele baixa as calças e continua lambusando meu buraquinho. Já espero ele meter, mas meu marido sem avisos mete a lingua no meu cú.

- Ahhh - gemo surpresa.

Sua lingua vai abrindo espaço e deixando meu cuzinho mais molhado, com dois dedos em minha buceta, Allan me masturba, ele sempre teve dedos habilidosos, pareço uma cachorra no cio gemendo alto, mordendo a almofada que busquei para apoiar os cotovelos, mas agora eu apertava e mordia para conter algum gemido ainda mais alto.

Allan para de me chupar e seus dedos aceleram o ritmo dando voltas dentro do meu sexo, um barulho estranho de meus sucos sendo movimentados dentro de mim era excitante, de repente ele enfia mais um dedo, parecia que meu nectar era espirrado para fora da minha buceta e Allana aumentava ainda mais o ritmo de seus dedos, ele estava brincando com minha buceta e eu estava amando.

- ahh ain amor… ain amor… ahh ahhhh - Tenho meu primeiro orgasmo, tento escapar enquanto meu corpo sofre espasmos, mas Allan segura minha cintura e enfia a língua em minha buceta sugando tudo o que ela espelia, em outros tempos eu estaria preocupada com o cheiro ou o gosto que ela teria, mas agora eu só queria que meu marido se fartasse dela e ele o faz, sorvendo gota a gota como um bebê esfomeado atrás de leite - Ahhh Allan! - Consigo sentir meu órgão pulsar e meu ventre tremer, quando foi a última vez que tive um orgasmo tão intenso?

Enfim ele dá sossego para a minha grutinha e já sinto o que virá, ele cospe no meu cuzinho e sinto a cabeça grande e lisa de seu pau encostando nas preguinhas, eu nunca havia dado a bunda, mas instintivamente levo minhas mãos as minhas nádegas e abro para ele entrar.

- Nossa, você quer muito isso...

Não respondo, e sinto a cabeça pressionar meu orifício, relaxo o máximo que posso, o orgasmo ajudou bastante, mesmo assim sinto uma pontada de dor até que as pregas vão se abrindo e envolvem a cabeça do seu pau.

- Aaaiiiii… - seguro um pouco o ar e tento controlar a respiração, Allan está parado alisando minha bunda e apertando minhas ancas, até que ele empurra mais um pouco - Aii… espera… só um pouco.

- Quer que eu tire?

Allan me pergunta, por um momento quis pensei em dizer que sim, mas eu não queria negar a ele, nosso casamento estava por um fio, e até aquele momento eu estava adorando aquilo. Eu olho para trás e com a cara mais de puta que eu conseguia fazer disse:

- Enterra! - se arrependimento matasse...

Motivado pelo incentivo que dei, Allan enfia de uma vez o restante do seu falo dentro de mim, eu solto um grito agudo e afundo meu rosto no travesseiro, meus olhos se encheram de lágrimas e sentia meu cuzinho piscar involuntariamente o que fazia a dor aumentar.

Meu marido começa a beijar minhas costas por um tempo, até chegar próximo ao meu ouvido.

- Vou me mover um pouco.

Apenas aceno com a cabeça, sinto o cilindro de carne ir um pouco para trás e depois entrar de novo, parecia que uma estaca fazia pressão dentro de mim, era uma sensação estranha e dolorida, mas aos poucos a tensão foi desaparecendo, o entrar e sair do meu cuzinho foi ficando mais fácil e comecei a sentir um certo prazer naquilo, ainda doía, mas era… não sei explicar, era gostoso.

- Ahh… mais, mais rápido...

- Não ouvi… - Dizia meu marido malvado.

- Mais rápido, enfia mais rápido!

Allan dá um forte tapa em minha bunda e começa a cavalgar, a dor aumenta, mas vem junto com o prazer, ele pega meus cabelos e puxa para trás enfiando cada vez mais rápido e fundo, os gemidos escapam dos meus lábios, quase histéricos, me sinto uma puta e ajo como uma.

- Enfia, mais forte, ahhh ai ai ui… me arromba ahh.

Quer que eu te arrombo sua putinha? - dizia ele enquanto metia e me batia.

- Ahh ai… si… sim, quero ficar sem sentar!

Allan sobe em cima do sofá empurrando minha cabeça bem para baixo enquanto minha bunda ficava mais pra cima e como um martelo batendo no prego ele cravava seu cilindro em meu anus, a fricção em minhas preguinhas davam dor e prazer ao mesmo tempo eu gemia descontroladamente, gritava para ele me foder com força.

Já não sentia dor, era puro prazer, parecia estar anestesiada e ele me usava de brinquedo como se meu cú nunca fora virgem e o inimaginavel acontece, seu saco batia na minha vagina e sinto um calor vindo do meu ventre, eu gozo novamente, e meu cú aperta mais o falo de meu marido.

- Ahhh aiiiiiiiii caralhoooooo - grito de dor e prazer

- Apertou mais… ahhh Lídia, eu não vou aguentar.

- Goza dentro, goza dentro amor!

Sinto sua rola pulsar, algo é despejado em meu buraquinho, Allan gozava enterrando sua vara dura de uma vez em minha bunda gemendo feito um animal primitivo. Que delicia.

Ficamos um tempo assim engatados enquanto sentia meu cuzinho latejando de dor, mas estava satisfeita.

- O que deu em você? - dizia ele ainda em cima de mim.

Não sei o que responder, então escolho ser sincera.

- Não quero te perder...

Allan nada responde, apenas acaricia meus cabelos e diz.

- Vem, vamos tomar banho.

No banho Allan me lavou com tanto carinho, a água pareceu levar o efeito do álcool embora, me senti envergonhada pelas coisas que fiz, meu marido parece perceber, ele ergue a minha cabeça e me beija, eu retribuo e sinto seu penis pressionar minha barriga, até que tenho outra ideia, nunca deixei que ele gozasse na minha boca. paro de beija-lo.

- Quero leitinho...

Allan arregala os olhos novamente.

- Hoje é um dia cheio de surpresas - diz.

Sorrio para ele e me ajoelho, estou de frente com aquela rola dura e grossa se mexendo como se tivesse vida própria bem a na minha frente, seguro sua base e fico olhando e imaginando como aquilo coube dentro da minha bunda.

- O que foi? - Allan perguntou.

- Estou imaginando como isso coube em mim… - Sorrio maliciosamente.

Allan sorriu para mim e então coloco seu pau em minha boca, envolvo minha lingua a seu redor sentido as veias saltadas, fecho meus olhos para curtir aquele momento e todo aquele volume quase não cabe na minha boca.

Tento engolir o maximo que posso, ouvi dizer que os homens gostam disso, claro que engasgo e damos risada, tento de novo, quem diria que chupar o pau do meu marido traria um momento tão gostoso…

“Por que deixei de fazer essas coisas para ele se também gosto?”

Enquanto chupava minhas mãos massageavam suas bolas, depois as coloco na boca enquanto punhetava seu membro, senti minha buceta molhar e não era da água do chuveiro. Allan parece ler a minha mente, ele pega meus braços me fazendo ficar em pé e me vira de costas, coloco minhas mãos na parede e ele enfia seu falo em mim.

- Ahhh você leu a minha mente! - digo a ele.

Com pressa ele mete forte em mim, suas estocadas faziam muito barulho por causa da água que caiam em nossos corpos e isso aumentava a minha excitação, gemo alto sem pudores enquanto meu marido me fode como se fossemos os universitários da época que nos conhecemos.

“ahhh era isso, eu sentia falta disso, queria isso!” pensava enquanto rebolava meus quadris em sincronia com suas estocadas, nós combinavamos no sexo, mas em algum momento da vida de casados perdemos isso.

- Ahh Lídia, você tá demais hoje… eu, eu vou gozar de novo! - Dizia ele no meu ouvido.

Então me solto dele e me ajoelho abocanhando seu pau e punhetando com as duas mãos e depois digo:

- Eu quero seu leite, amor, goza na minha boca! - e volto a chupa-lo.

Não demora muito até que Allan inunda minha boca com sua porra quente e espessa, nunca senti aquela sensação de poder, engulo tudo sem pensar muito, não presetei atenção nem no sabor, estava com tesão de mais. Após deixar seu pau limpo, abraço meu marido.

- Eu ainda te amo, não vou deixar você ir…

Continua...


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Comentários

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Pena que não terá final essa saga.

A Ida poderia adotar esse conto e terminar a história

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Verdade Zamis.

Os contos são muito divertidos e sensuais!

O Autor parou de publicar?

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Obrigado por manter, novamente, o perfil aberto para leitura das suas estórias, que são ótimas. Li todas outra vez. Carla Letícia é fantástica, a cunhada dá vontade de ter uma parecida. Por favor, não deixe de terminar esta saga, têm bons personagens, bom ritmo e uma estória que prende o leitor, merece um desfecho. De novo, obrigado por despor de sua imaginação.

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Esse conto não merece morrer, cadê o Autor(a)?

Apareça e continue essa bela história

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Ótimo conto!

Como sempre muito bem escrito.

Próximo conto deve ser o conflito interno do Allan, comparando o sexo entre as duas mulheres... enquanto transar com a amante.

Sei que seria inverossímil, mas seria muito bom ver um menáge com as duas mulhres.

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Muito excitante e sensual, muitos casais deveriam lêr este conto, muitos casamentos seriam salvos, parabéns e continue nos informando como está essa nova fase de amor, votadíssimo.

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Excepcional, como sempre! Leio seus contos desde a Carla Letícia!

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Adoro quando o conti leva em conta os sentimentos

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Esse conto é maravilhoso! Q narrativa incrivel e vivida, da pra sentir a emoção passada a cada frase e o tesao nas cenas de sexo! Simplesmente maravilhoso!

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