Como sempre é difícil lembrar o dia ou mesmo o ano, mas provavelmente eu devia ter entre 10 a 12 anos de idade na época, vivia em uma cidade do interior de Minas Gerais, cidade com menos de 3000 habitantes, uma cidade pacata, onde uma novidade durava meses.
Morava próximo a algumas quadras com muitos lotes vagos e construções não terminadas ou mesmo abandonadas. Na rua do lado, morava um vizinho, Bill, um homem que (a única vez que tive curiosidade de perguntar, não me lembro em que fase foi) tinha 32 anos de idade, não trabalhava e todos o tinham como “doido”, sua família era evangélica e ele estava sempre de calça jeans, os homens desta religião não podiam usar shorts ou bermudas, Bill se sentava muito na esquina da minha casa (morava há duas casas da esquina), e as vezes quando eu estava sentado do lado de fora da minha casa, ele abria a calça e exibia seu membro ereto pra mim, confesso que com o passar do tempo, sempre que Bill se sentava na esquina, debaixo daquela pequena arvore, eu corria e me sentava do lado de fora para que ele me mostrasse seu pau.
Uma tarde, brincava com meu amigo H em um desses lotes vagos, que coincidentemente ficava atrás da casa do Bill, brincamos um tempão em cima de uma mangueira com um tronco grosso e largo que cabiam várias pessoas, era quase como se a árvore proporcionasse uma sala de estar para os que nela subissem.
Brincávamos distraídos quando Bill aparece embaixo da mangueira do nada, a família do meu amigo H tinha um certo “preconceito” com a família de Bill, apesar de serem da mesma religião, mais tarde, com pensamento crítico, cheguei a conclusão que não tinha nada de preconceito, eles realmente sabiam, todos sabiam quem era o Bill e o que ele fazia, conosco inclusive. Ele começou a conversar conosco e fizemos menção de ir embora, de descer, mas antes de descermos ele foi mais rápido e subiu. Ficamos um bom tempo falando sobre N coisas, até que ele entra nos assuntos sexuais, ele nos pergunta se já tínhamos visto os paus dos nossos pais, ficamos ofendidos, pois no interior jamais teriam o desapego de ter filhos e pais se vendo nus, a nudez era, e ainda é, algo a ser
castigada, dissemos que não, e ele pergunta se queríamos ver o pau dele. Não recordo de nossa reação, provavelmente ficamos mudos apenas olhando.
Recordo de termos uma bola conosco, e ele pegou a bola e desceu da árvore, do lado dela tinham arbustos cobertos por cipós de forma que formavam praticamente uma cabaninha, o chão li no local não tinha plantas ou ervas daninhas, e tinham alguns tijolos empilhados formando um banco, aparentemente estávamos no “ambiente” do Bill. Ele desceu e foi em direção a estes arbustos, descemos e fomos atrás, ele então se sentou e abriu as pernas, colocou a bola no meio das pernas, ficamos apenas olhando e ele disse que aquela bola era o saco dele, que se quiséssemos pega-la de volta, teríamos que cortar. Perguntei “como assim cortar” e ele fez o movimento passando a mão rente a sua pelve e a bola. Disse que seria apenas uma brincadeira, que ali estávamos brincando de médico.
Me recordo que neste momento já estava febril, quente sem saber do que se tratava, hoje sei, era tesão. Então me agachei perto e ele pegou meu braço e passou minha mão bem rente à bola e consegui sentir algo duro ali pela calça. Tudo isso acontecendo com os olhares do meu amigo H, até que chegou a hora dele fazer, ele prontamente fez o mesmo movimento e Bill segura o braço dele e esfrega no pau duro por debaixo da caça, ele que era bem branquinho ficou muito vermelho e fez menção de chorar, Bill então falou pra ele não se preocupar, que eu não contaria nada pra ninguém, que ali éramos todos amigos e amigos guardam segredos, que ele podia pegar do jeito que já tinha pegado, neste momento entendi que H já havia “se divertido” com Bill outras vezes.
Diante do “drama” de H, Bill me pediu para continuarmos brincando, em uma dessas “cortadas de saco” ele fez o mesmo comigo, segurou meu braço e com a outra mão apertou forte no meu pau duro. Fiquei ali, entre as pernas dele, sem conseguir sair, com a mão no pau duro dele, então com uma mão segurava meu braço e com a outra muito desajeitado abriu o botão da calça, o zíper e botou aquela rola enorme, grossa e de uma cor linda (moreno jambo) pra fora, fiquei encantado, ele percebeu, pegou minha mão e colocou nela, fiquei ali com a mão parada e ele começou a fazer o movimento de masturbação. Ficamos ali um tempo e então ele falou pra fazermos outra brincadeira.
A essa altura já não dava pra fugir, estava com o corpo queimando em febre e desejo, queria muito continuar segurando a rola daquele homem, então pedi pra ver o saco, era fascinado por saco naquela época, mais que pelo pau, vai entender.
Bill colocou o saco pra fora e não precisou me comandar, eu de pronto peguei e comecei a massagear as bolas, como eram macias, que gostoso a sensação de segurar o saco de um homem.
A nova brincadeira consistia em eu ficar sentado com a perna dobrada para cima, bill me colocou sentado nos tijolos e pediu que eu dobrasse bem a perna, então ele se ajoelhou e se posicionou do meu lado, deu uma boa cuspida na mão e passou no seu pau, então colocou o pau entre minhas pernas, na parte de trás do joelho, abri a perna e ele disse que não, que era pra eu fechar com força. Então ele começou o movimento de vai e vem. Eu sentia sua respiração ofegante e seu cheiro forte de suor, e então Bill fez algo que me deixou sem reação, começou a passar a mão pelo meu corpo e a lamber minha nuca, sentia sua língua áspera e sua barba por fazer me pinicando, então ele vira minha cabeça e começa a me beijar, tentando forçar a língua na minha boca, lembro de ter sentindo muito nojo daquilo, tentei me desvencilhar daquela situação, mas ele me pegou e insistiu “na brincadeira”, ficou ali me beijando e acariciando, em determinado momento, começou a ficar mais ofegante, segurou minha perna com força e apertou o joelho, e começou a me beijar com mais agressividade, e então saiu um liquido brando de seu pau, esse liquido sujou minha perna e meu pé, saiu muita coisa, eu ainda não sabia o que era aquilo, fiquei enojado com aquela coisa que saiu de seu pau, ele se afastou ofegante, guardando a rola na calça e sai correndo com meu amigo, paramos mais a frente e limpamos minha perna com algumas folhas, fomos pra sua casa (meu amigo ficava a maior parte do dia sozinho), lavei minha perna no tanque e seu irmão, mais novo dois anos, chegou e perguntou o que era. Dissemos que estávamos brincando e pisei em um bicho morto e o bicho espirrou aquela coisa na minha perna, apelidamos de Carniça Branca.