A Proposta cap 3

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 3875 palavras
Data: 02/02/2018 02:43:56
Última revisão: 02/02/2018 13:03:40

Olá leitores queridos, boa madrugada, era pra ter postado mais cedo, mas fiquei assistindo e esqueci até de olhar o insta, obrigada por lerem e que bom que estão gostando. Gostaria de dar dois avisos:

O primeiro vai pra algumas pessoas que estão pedindo pra seguir, como sabem eu não aceito todos, qualquer coisa, manda mensagem no privado que eu aceito a solicitação.

O segundo vai pra Karine, eu não faço ideia se você é real ou não, pode ter sido fake, pois hoje o perfil foi apagado, mas caso aquela coisa história tenha sido verdade, não se prenda, faça o que seu coração e desejo mandar, quando decidir voltar e precisar falar, estarei sempre a ouvidos, eu converso com todos meus leitores, independente de ser homem, homem, etc.

Outras coisas eu falo final, bora pro conto?

Continuando...

Eu dormi, mas não com vontade, sabem quando você dorme sentindo um desconforto? Me senti basicamente assim, é estranho pensar que você saiu com uma mulher que conhece a vida toda e mais estranho é o fato dela ser tecnicamente sua tia, mãe de sua melhor amiga. Às vezes me pergunto qual foi o meu problema, por que eu não neguei, será que eu tenho tanta culpa quanto ela, ou mais que ela?

Passei a seguir minha vida, claro que estava tensa, mas mesmo assim. Fim de ano, época de festa, de descansar, de viajar, pensei por esse modo. Minha família iria viajar para o Rio de Janeiro, iam a casa dos meus tios, Raul e Marta.

Seria bom essa época, iria rever meus primos, Pamela aquela juíza durona mas que no fundo é um amor, a Cris aquela doidinha igual a mim e o pequeno Henrique que é muito fofo. “Será que alguém entendeu a referência?”

Antes de viajar, eu passei um tempo com a Yasmim e evitava o máximo a Beatriz, mas não importa o que acontecesse, ela sempre aparecia. Se estava na sala, no quarto da Yasmim ou até mesmo a piscina, não importavam ela estaria lá. Percebi que o problema é que a casa é dela, então partiu outros lugares. Chamei Mimi pra ir ao cinema, quem nos acompanha? Beatriz, isso mesmo.

Quanto mais eu fugia, mais ela aparecia. Depois do filme, paramos em uma lanchonete pra conversar, eu contei que iria viajar.

- Vou viajar nessas férias Mimi, vai ter que aprender a ficar longe de mim kkkkk.

- Vai não, não posso ficar sem meu bebê, quem vai me alimentar quando eu tiver fome?

- Miojo existe pra isso kkkkkkk.

- Besta kkkk. – Falou isso me dando um tapinha no ombro.

- E outra, não precisa mais de mim, anda mais com o Betinho do que comigo ultimamente, manda ele te alimentar. – Fingi ciúmes.

- Own, ciúmes é? – Falou mexendo no meu nariz como o Kiko fazia no Seu Madruga. – E você anda toda estranha esses dias.

- Eu?

- Sim, você. Tá acontecendo algo e você não quer me contar?

- Não tá rolando nada, eu tô normal como sempre, que armada é essa? – Falei despistando.

- Te conheço viu, você tem sumido um pouco lá de casa, só gosta de me encontrar no shopping ou na sua casa. Aconteceu alguma coisa lá que você esteja chateada?

- Não ué...

- Algo com minha mãe?

- Com sua mãe, como assim? – Respondi nervosa. – E...eu mal falo com ela.

- É que sei lá, você fica meio nervosa quando ela aparece, pode ser impressão minha, não sei.

- Impressão minha cara, afinal, eu só conheci sua mãe meio que recentemente viu. Por que desses anos todos, ela só conversou nada mais que simples “bom dia, boa tarde e boa noite”.

- Ela não disse nada contigo ou fez nada mesmo?

- Não.

- Jura?

- Sim, eu juro. – Eu mentia na cara dura.

- Promete que não vai sumir tanto?

- Prometo. Mas nessa viagem não kkkk, por que estarei um pouco longe. Então você tem tempo pra sentir minha falta kkkkk.

- Nem fale, sinceramente quero saber como viver sem sua comida.

- Já disse, miojo.

- Affs, você não percebe que eu necessito daqueles sanduiches maravilhosos que você prepara? Daquelas tortas com muito catupiry. Você devia cursar gastronomia, não mídia.

- Você diz isso, porque não engorda neh bonitinha? Fora que você sabe que eu não posso comer tanta porcaria sempre, tenho tendências fortes a ter diabetes e não quero.

- Eu sei meu amor, mas você faz pra mim, não precisa comer.

- Já disse, come miojo e tá tudo certo kkkkkk.

- Affs. – Falou fazendo biquinho.

Ficamos conversando, brincando, aproveitando aquele momento, aí a mãe dela retorna com várias bolsas e manda o motorista colocar no carro, ela senta na nossa mesa ao lado da filha e pergunta:

- Do que tanto riem? – Perguntou ela curiosa.

- Estamos rindo de nós mesmas e da Camila que não quer fazer aquela maravilha de sanduba que ela faz. – Disse Mimi.

- Já disse Yasmim, miojo é bem mais prático. – Respondi rindo e não encarando a Beatriz.

- Affs, como se não bastasse vai me abandonar essas férias, não é justo.

- Como assim? – Pergunta Beatriz surpresa, mas disfarçando.

- Ah mãe, a Cam vai viajar com os pais nessas férias, vai para o Rio.

- Sério? – Beatriz perguntou em um tom surpreso, mas que escondia algo.

- Sim, vou visitar meus tios e primos. – Falei normal.

- Que surpresa então. – Continuava Beatriz.

- Com o que? – Dizia eu.

- Também vamos. – Ainda Beatriz.

- Vamos? – Perguntou Mimi.

- Vão? – Perguntei eu mais surpresa ainda.

- Sim, eu estava planejando nossas férias há algum tempo Yasmim, como não há algo que me prenda aqui (isso foi uma indireta disfarçada pro ex-marido), gosto de praia e há muito tempo não vou. Não te falei antes porque seria surpresa.

- E que surpresa ótima viu mamis. Olha só Cam, você não vai ficar longe de mim – Falou me abraçando. – Mas e o Betinho? Vou deixa-lo sozinho, tadinho.

- Se quiser que ele vá, pode chama-lo também. – Dizia Beatriz.

- Sério mamis?

- Sim, seu namorado ué. Fora que estão recentes e não pode dar bobeira neh? – Ela olhou pra mim nessa parte do “bobeira”.

- Eu vou ao banheiro. – Dizia eu tentando fugir daquela cena digna de óscar.

- Eu vou também, me espera Camila. – Falou Beatriz.

Fomos ao banheiro e eu não falei nada até chegar lá. Depois de usar o sanitário, estava lavando as mãos e ela se aproximou.

- Eu amo praias, você não Camila? – Perguntou ela na maior de pau.

- Quero entender que história é essa de viajar pro Rio, e como assim planejada?

- Simples, eu preciso viajar porque nada me prende aqui e o Rio é um lugar ótimo pra conhecer pessoas e curtir bastante. – Ela dizia isso no cinismo.

- Espero que conheça muitas pessoas e curta por lá. – Falei eu normal.

- Sim, vou conhecer e curtir bastante. – Segurou minha mão.

- Para Beatriz! Admita que essa viagem você inventou do nada e que está fazendo isso pra me perseguir.

- Talvez sim, talvez não. Gosto de praias, gosto de gente, gosto de beijar sua boca. – Falou me roubando um beijo leve.

- Para!

- Você achou que ficaria longe de mim, só porquê ia sair de férias e viajar? Se enganou meu bem.

- O que você quer de mim?

- Já disse o que quero.

- Não vai me ter.

- Eu já tenho minha cara, você que ainda não percebeu. – Falou me encostando mais ainda sobre a pia, aproveitando que o banheiro estava vazio.

- Você é louca. – Eu tentava sair dali.

- Não sabe o quanto... – E me beijou, no começo fiquei na minha, mas eu cedi um pouco e depois a empurrei e saí do banheiro.

Voltei pra mesa e a Yasmim percebeu minha palidez. “Detalhe importante, se eu estiver pálida, aconteceu algo”.

- Tudo bem Cam? Você está pálida. – Falou segurando minha mão.

- Sim, eu só achei que levaria uma queda vindo pra cá.

- Ahta, e minha mãe, cadê? Nem esperou ela.

- Ah foi, esqueci que sua mãe tinha ido também.

- Olha ela ali. – Falou apontando enquanto ela se sentava novamente.

- Olá meninas. – Beatriz fala normalmente como se nada tivesse acontecido.

- Mamis, estava dizendo aqui que a Cam nem te esperou.

- Ah sim, foi, eu nem percebi que ela tinha saído também, parei pra conversar com uma amiga. – Que atuação dessa mulher, tragam um óscar.

Ficamos conversando, até a hora de ir embora, a Yasmim perguntou se eu não queria dormir lá.

- Vamos Cam dorme lá, você nunca mais dormiu comigo, desde o dia que fui pedida em namoro.

- Ué, dorme com teu namorado kkkkkk.

- Para de ser chata, dorme comigo. – Ela falou um pouco alto.

- Fala baixo doida, o povo vai pensar outra coisa.

- Que deixem pensar, você dorme mesmo, literalmente.

- Xiu, fala baixo, eu não posso, porque tenho que ir resolver as coisas da viagem com meus pais.

- Affs, fica me devendo. – Ela fez biquinho e eu dei um abraço fofo.

- Deixa pra resolver depois Camila, vai pra lá, afinal já é de casa mesmo. – Dizia a Beatriz me encarando, querendo que eu fosse.

- Viu Cam? Até minha mãe concorda que você tem que ir.

- Prometo que outro dia eu irei. – Dizia eu querendo fugir.

- Você não pode resolver depois, afinal quando você viaja? – Perguntava Beatriz.

- Antes do Natal, ficarei lá até janeiro e dependendo do retorno das aulas, até o carnaval.

- Então você tem bastante tempo pra resolver, hoje ainda é dia 10, sem desculpas, vai lá pra casa, minha filha está com saudades. – Beatriz usando a própria filha como argumento, que jogo que ela faz.

- Eh Cam, vai por favor, se quiser mamis fala com seus pais.

- Tudo bem eu irei, mas antes preciso ligar.

Acabei ligando e conversando com meus pais, em meus pensamentos implorava pra eles negarem e eu ir pra casa, mas no final eles deixaram e eu acabei indo.

Durante o caminho, eu fui no banco de trás com Yasmim e sua mãe foi na frente, aparentemente tudo normal, talvez por pouco tempo. Mimi e eu ficamos conversando na sala e Beatriz até nos acompanhou durante o papo, enquanto eu desconfiava de suas reais intenções, Yasmim estava feliz e surpresa com a presença de sua mãe em sua vida.

- Mãe, que surpresa, você conversando conosco de novo, é tão estranho. – Dizia Mimi.

- Por que estranho? Afinal, você é minha filha, gosto de estar um pouco contigo. – Respondia Beatriz.

- Sabe o que é, meio que você nunca ligou pra minha vida, não que fosse uma mãe ruim, só que era ausente, lembro dos poucos momentos importantes que você participou, e agora, essa sua presença é algo bom e ao mesmo tempo sei lá.

- Você tem razão, eu realmente quis ser uma mãe tão “perfeita”, que na verdade me tornei apenas a esposa regular e esqueci que meu bem maior sempre foi você Yasmim. Não vou pedir que odeie seu pai, porque querendo ou não ele continua sendo seu pai e excelente por sinal. Mas como marido, aquele inútil não era, então como ex-mulher eu posso odia-lo, afinal, ele me traiu. Mas enfim, eu quero ser uma mãe melhor e estar presente em todos seus momentos.

- Poxa mãe, nunca fiquei tão feliz até agora, te amo.

Elas se abraçaram e eu fiquei olhando a cena, não era de se negar, a Beatriz estava querendo ser uma mãe melhor. Apesar daquele abraço, ela acabou me jogando uma piscadinha e eu não fiz reação alguma.

- Filha, perdi alguns de seus momentos mais importantes, como primeiro beijo, primeira transa... – Yasmim interrompeu.

- Ah mãe, já aconteceu, mas mesmo assim, ambos não foram lá essas coisas, mas depois ficaram bons... – Beatriz a interrompe.

- Sua primeira experiência lésbica... – Dizia ela me olhando rapidamente.

- Ah mãe, isso eu posso falar porque não foi tão ruim, afinal, foi muito boa. “Que ela não diga meu nome”.

- Você gosta de mulheres? – Ela perguntava olhando pra mim, eu fingia olhar o Orkut pelo celular, sendo que não saia da página inicial. (Um detalhe, existia sim Orkut pra Android, caso alguém me pergunte depois).

- Eu gosto de curtir, mas até o momento eu sinto desejo maior por homens, então sou hétera.

- Mas me diz, com quem foi sua primeira experiência lésbica, já que disse que foi muito boa. – Beatriz perguntou já desconfiando de algo.

- Ah mãe, a resposta é fácil, com minha best e coisa linda ali sentada, a Cam. – Apontou pra mim e eu derrubei o celular de nervoso.

- Oi?! – Falei eu nervosa. – YASMIM!

- Oi coisa linda, fica nervosa não, minha mãe é tranquila com isso não é mãe?

- Claro Yasmim, eu também já fui jovem, não tenho problemas com isso.

- Olha eu gostaria de dizer em minha defesa que eu estou aqui sentada, escutando o papo família e sendo mencionada em situações que me deixam constrangida. – Estava um tomate.

- Own bebê, tá com vergonha ela. – Yasmim ficou mexendo no meu nariz.

- Para vey, e...eu, affs, vou à cozinha. – Eu saí dali por dois motivos, primeiro a vergonha e segundo que sabia que aquela mulher estava a aprontar, ninguém pergunta essas coisas do nada e com visita em casa.

Na sala enquanto elas ainda conversavam, Beatriz perguntava tudo e eu só escutava, a Yasmim estava tão contente com o fato da mãe ser presente em sua vida que nem se constrangia com as perguntas. Aquela mulher perguntou tanto sobre experiências com mulheres que dava pra montar um livro. Mas eu sabia o verdadeiro propósito, me colocar contra parede depois, no caso sua cama.

Eu nem quis sair mais da cozinha, eu estava constrangida não pelo fato da Beatriz querer me “perguntar” algo depois, e sim, pois querendo ou não, ela é mãe da minha amiga. Que pai ou mãe gostaria de ouvir que seu amigou ou amiga transou com um de seus filhos, constrangedor não?

Enquanto eu ficava na cozinha distraída em meus pensamentos, alguém toca meu ombro e me dando um susto.

- Ai caramba! – Dizia eu.

- Está assustada Camila? – Perguntava Beatriz

- Assustada não, constrangida sim...

- Lá no fundo eu sempre desconfiei sobre vocês duas, não fique constrangida, é a coisa mais normal do mundo.

- Às vezes penso que você devia ter cursado teatro ao invés de administração. Por que fingir ser duas pessoas, é o seu forte.

- Não minha querida, meu forte é te deixar louquinha, seja com sexo ou não. Mas nesse quesito sexo, você que me deixa. Apesar de seu nervosismo inicial, me fodeu bem, gostei, me sentir um prazer enorme com gostinho de quero bis, e muito bis. – Ela dizia isso mordendo minha orelha de leve.

- Você tá ficando maluca? – Falei eu baixo e ela me roubou um selinho. – Que...

- Xiu, eu sei que você gosta. – Falou saindo da sala e gritando. – Vem Camila, não precisa ficar constrangida, você já é da família. – Ela falou isso no teatro, fingindo que esteve na cozinha pra me chamar.

Eu voltei pra sala calma por fora e por dentro com a seguinte música “vai dar merda, vai dar merda, vai dar merda, vai, vai merda vai, vai dar merda vai. ”

Depois de tanta conversa, com meu nome, ainda bem que estava parando de ser citado, após uma noite cheia de “emoções”, a Yasmim me chamou pra ir dormir. Como eu disse antes, a gente dormia de conchinha, coisa mais normal entre amigas. (Um detalhe: ainda existe amizade forte sem malicia, com direito a conchinha e tudo.)

Eu cai no sono, até que dormi um pouco, mas quem já teve insônia, sabe que muitas vezes ela surge até dormindo. Eu acordei e fiquei meio receosa em sair do quarto, então fui ao banheiro, fiquei lá sentada, depois deu fome gerada por ansiedade e depois bateu aqueles pensamentos:

“Eu tô com fome. ”

“Não, não estou, é ansiedade”.

“Preciso beber água”.

“Se eu sair, algo me diz que ela estará lá”

“Bebe da torneira”

“Ai minha nossa, preciso respirar e sair do banheiro”

Eu sai do banheiro e depois do quarto, fui no maior silêncio e no escuro, só com o brilho do celular, fui até o playground da piscina pra deitar naquelas espreguiçadeiras e olhar pro céu, na minha cabeça passava as coisas mais normais, até enredo de filme de ficção, nesse momento em plena 2:30 A.M. eu comecei a dar cochilos leves e parecia dormir com aquele sereno da noite.

“Como dito antes, parecia, do verbo pode mudar”.

Alguém senta no meu colo e me beija, isso ai, vocês já sabem quem é.

- Para Beatriz! – Falei eu em um tom que não soasse alto.

- Se acostumou rápido com meu beijo, até reconhece de olhos fechados. – Dizia ela sendo sarcástica.

- Não acostumei, só que meu sexto sentido é forte e deduziu ser você. – Disse eu séria.

- O que faz aqui sozinha uma hora dessas?

- Insônia, precisava de um ar, mas acho que já vou subindo pro quarto.

- Sim, nós vamos.

- Oi?

- É tão bonitinho seus sustos, me deixa mais excitada. – Falava beijando meu pescoço.

- Alguém pode ver, para!

- Ninguém vai ver, mas se continuarmos aqui sim.

- Não vou contigo.

- Ou vem comigo ou faço escândalo, você escolhe, imagine o que a Yasmim vai pensar me vendo sobre você, apenas de roupão e sem calcinha por baixo. – Ela falou colocando minha mão em sua ppk.

- Beatriz, não podemos, você não sabe a culpa que tô sentindo por causa da Yasmim.

- Mas não teve culpa na hora de transar com ela não foi?

- Sabia que você estava jogando ao fazer aquelas perguntas, e a Yasmim feliz da vida achando que realmente estava interessada na vida dela.

- Querida, eu estou sim, ali eu estava como mãe, e assim continuará, meu amor por minha filha é maior e não vai mudar. Mas nesse exato momento como em outras situações, estou aqui como Beatriz Dufour, meia brasileira e meia francesa. Meu lado brasileiro é mãe e o meu francês é desejo. – Ela me tacou um beijão que eu nem tive como não reagir, realmente era bom, muito bom mesmo, mas eu fui parando.

- Por que eu? Será que não conhecia outra pessoa pra ter essas fantasias não, eu sou amiga da tua filha, agora a pouco estava de conchinha com ela, como se fossemos irmãs, para com isso.

- Só paro se você for ao meu quarto.

- Tá maluca? Ela pode ver, ou escutar.

- Se bem conhece minha filha como diz que conhece, sabe que ali só acorda com uma escola de samba no quarto. Agora vem, estou louca para que me chupe. – Ela se levantou e saiu pegando minha mão.

Eu talvez deva ser a pessoa mais sem força de vontade com essa mulher, porque é a segunda vez que ela me enrola e eu vou. Quando chegamos ela me deitou na cama de forma leve e sensual e trancou a porta do quarto.

- Sabe Camila, eu fiquei pensando, por mais eu te toque, sinto que ficava um pouco atônica, acho que você só precisa se acostumar, mas isso será com o tempo, então por enquanto eu não te toco ainda, até se soltar mais. Enquanto isso eu posso ir aprendendo mais como te satisfazer também, e claro, você vai me foder bem gostoso.

- Eu acho que... – Ela me interrompe.

- Shhh, quietinha, que agora eu vou tirar esse roupão bem devagar e deitar sobre você e nós vamos nos divertir.

Eu tenho que admitir, ela até agora se mostra alguém muito sensual, não apenas em corpo, físico e etc, mas a forma como ela tira a roupa, sempre como se estivesse fazendo um strip para mim, não dá pra negar, fico excitada, acho que é apenas nesse momento que não sinto culpa.

Ela se deita bem devagar sobre mim e vai beijando meu pescoço, mordendo minha orelha de leve e vai para minha boca, eu a essa altura não consigo negar, meus beijos já são facilmente retribuídos. Mas não pensem que isso me faz estar apaixonada por ela, isso tudo nada mais é que uma atração, uma pessoa que te conquista e é uma conquista de certo modo, por ser tão elegante, sexy, incrível, mas que só será apenas mais alguém que me relaciono sexualmente.

A gente se beijava muito, mas eu ainda não tinha digamos aquela “coragem” de tomar a primeira a atitude, afinal ela é mãe da minha amiga, mesmo cedendo, fica aquela coisa estranha. Mas ela não ligava, ela sempre parecia me tentar colocar minha sobre ela, e me fazer comê-la bem, até melhor do que eu esperava.

Sempre começava com beijos, e como eu estava deitada, ela subiu sua ppk pra minha boca e eu fiquei a chupando até ela dar alguns gemidos, doida pra gritar, mas ela não podia, então eu fazia joguinhos, até que ela desce e começa a chupar meus mamilos.

- Sei que disse que não ia te tocar, mas eu quero apenas que seja favorável à ambas, não é justo só eu sentir. – Dizia ela.

- Não precisa... Eu ainda estava ofegante, agora não. – Subi em cima dela e segurei seus braços.

- Olha só... – Eu interrompi.

- Calada! Não queria que eu te fodesse, eu vou te foder bem gostoso e você pode falar o que quiser, só paro quando você gozar.

Eu calei sua boca com beijo e fiquei penetrando com 2 dedos, enquanto a outra mão eu apertava bastante o seu seio. Era um ritmo de penetração com chupadas, ela gemia muito, a ponto de querer gritar o mais alto e eu parei de chupar, só fiquei fazendo um vai e calando-te novamente com um beijo. Ela gozou forte e ficou ofegante, então decidi ficar sugando os seus seios mais um pouco antes de parar. Eu caí do seu lado pra respirar um pouco.

- O que foi isso Camila? Que fogo, que ação, que transa, eu achei que esse calor só ia subir a partir da 5ª vez, mas me surpreendeu.

Eu me vesti e ia sair, mas lembrei que o quarto estava trancando.

- Aonde vai? – Perguntava ela.

- Voltar a dormir no quarto da Yasmim, ou fingir que posso.

- Não vai me dar nada não antes de ir?

- O que você ainda quer?

- Você sabe bem, um beijo, mas daqueles fortes como sempre.

- Como seja. – Eu tasquei um beijo e uma mordida no seu lábio inferior, não tão forte a ponto de sangrar, mas que arrepia. – Tá bom agora?

Ela me entregou a chave e ficou sem entender o que foi esse impulso de minha parte, nem eu entendi. Voltei pro quarto da Yasmim, mas antes fui tomar um banho pra tirar o cheiro quente do sexo. Quem tem sono pesado é ela, pior que Julius que nem os bombeiros molhando acorda.

“Dessa vez, ao invés de ficar remoendo e ter dor cabeça por pensar demais, eu primeiro dormi e deixei a culpa pra depois”.

CONTINUAAAA...

Então leitores, algumas pessoas estão achando que não respondo por me importar com aparência, em momento algum me importei com isso, converso porque amo saber sobre cada um e como se sentem ou como se reconhecem nas histórias, converso com todos e mais principalmente pelo caráter, só que ultimamente muita gente tem falado (é bom ver que estão gostando, obrigada pela presença), e ficam muitas conversas, mas tento responder a todas. Sobre o blogue, queria um opinião de vocês, o que acham um espaço pra mim, mais aberto, tanto pra conselhos, conversas e até comédia se der, cabe de vocês decidirem.

E pra quem tem me acompanhado ultimamente, sabem que tenho postado alguns stories, mas o mistério fica, porque Stardust é mistério kkkkkkkkk. Uma boa noite e qualquer coisa é só chamar, bjs


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Comentários

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Cada dia que passa fico mais impressionada com você!! Estou só no aguardo do próximo conto gata!!

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Olá leitores queridos, que bom que estão curtindo. Eu corrigi o texto, porque a CDC as vezes corta as algumas palavras da edição original. Eu reli e vi que faltava algumas palavras.

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O mais interessante dessa história, além dos elogios que eu já fiz na primeira parte, é que é uma relação entre alguém mais maduro com uma jovem. 90 por cento são transas entre colegiais. Este conto parece enredo de filme alternativo, é um grande prazer ler um texto com um conteúdo de tamanha qualidade.

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O mistério é a "graça" de tudo. O jogo paracetamol que vai virar aí, hein?! Rs 😉

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