LIBERDADE - PARTE I

Um conto erótico de GREY
Categoria: Homossexual
Contém 2622 palavras
Data: 09/06/2017 16:42:10
Última revisão: 09/06/2017 23:59:31

E AE CARALHADA, VOLTEI! TODOS QUE GOSTARAM E ACOMPANHARAM " SURPRESAS DO CORAÇÃO", VOS CONVIDO A LEREM "LIBERDADE", UMA HISTÓRIA REPLETA DE SACANAGEM. HEHEHEHE, BELEZA? É UMA HISTÓRIA PEQUENA, MAS QUE TAMBÉM SERÁ DIVIDIDA EM DUAS TEMPORADAS. ASSIM, QUANDO TERMINAR LIBERDADE, RETORNO COM A SEGUNDA TEMPORADA DE SURPRESAS DO CORAÇÃO.

ENTÃO, É ISSO FIQUEM COM EVAN E MATEUS.

As palavras da minha mãe ainda reverberavam na minha cabeça, ainda provocava dores no meu coração ao ponto das lágrimas descerem pelo meu rosto.

-porra, eu não quero mais chorar por isso. Caralho! – Com agressividade lancei contra a parede do meu escritório um copo de uísque. Parecia um zumbi. Olheiras horríveis, hálito etílico. A camisa de tons azul era do dia da reunião que tive com minha mãe, ou seja, estava fedida.

Fazia vinte quatro horas que eu havia tido a conversa da minha vida com a minha mãe, desde então não dormir, por mais que tivesse tentado, e olha que tentei, não comi, não vivi. O estado era tão sério que não contratei ninguém para chupar meu pau a fim de liberar a tensão, tão delicado que não bati uma punheta. Não tinha clima.

Perdidão.

Minha cabeça estava bagunçada pelos últimos acontecimentos. Apenas como em um loop vi-me revivendo a cena no exato momento em que às palavras da minha mãe, em cheio, me atingiram. E ficou reverberando constantemente na minha cabeça.

- Quer saber? Vou virar a página. Vira a página, Evan Garcia de Carvalho!- falei para mim mesmo em tom de orientação. Falei alto, gritando. – viva da maneira que tu queres, do modo que tua cabeça desejar, cara! Não tenha mais medo, receio de nada. Cara és tu que pagas tuas contas, tu és bem sucedido, tem uma carreira sólida. De hoje em diante, caso os contrários aparecerem, siga o seguinte lema: Jogue-se, sem medo! Deste modo, ignore-os, uma vez que você estará muito ocupado vivendo.

Não perca mais tempo com respeito aos demais. Não perca mais tempo com amorzinho, respeito ao próximo, pois no fim quem sai fodido é tu cara. Amor, qualquer que for a espécie, é vacilo. Foge! Por causa de amor é que você se encontra nesta fossa.

Seja livre! Liberdade! – Gritei deliberado que dali para frente seria um novo Evan.

O toque do celular preencheu o escritório e me trouxe do meu monólogo. Eu deitado no sofá tratei de levantar a fim de verificar quem ligava. Tirei a gravata.

-Vixi – admirado comigo mesmo. - ainda tô com essa gravata, meu Deus?

Voltei atenção ao celular que tocava a musica do Flamengo. Procurei o aparelho e não encontrei. Então resolvi seguir o som que me levou a mesa do escritório, sim, o celular estava sobre a mesa do escritório, o visor mostrou a foto de Mateus que tiramos no réveillon do Rio, do ano passado.

Fitei a foto dele todo de branco.

O sorriso safado no rosto o deixava mais lindo do que nunca, analisei. Neste compasso as palavras que acabara de proferir para me mesmo veio à tona com mais veemência, sim, Mateus, embora sempre tenha sido meu amigo desde os tempos de Universidade, é inquestionável que sempre tive uma queda por ele. Sempre quis ter a oportunidade de tê-lo em minhas mãos antes de saborear o seu gosto. Sempre!

Sei também o que eu sentia não era amor, eu não era apaixonada pelo meu melhor amigo, antes era tesão, desejo sexual tão somente. Aspecto em se tratando da minha pessoa, natural, pois era um cara muito sexual, apesar de discreto.

Pesei a possibilidade de colocar em pratica a minha nova filosofia de vida - Jogue-se, sem medo! – a partir do meu amigo. Realizaria com ele a vontade reprimida. A partir dele colocaria nos trilhos da realidade tudo que queria; tudo o que ambicionei e por prudência, e por respeito a outros que acabaram demonstrando que não estavam nem ai para mim, subjuguei, deixei de lado. “Só agora vejo o tamanho da tolice, desta água não mais beberei”, concluir.

O celular parou de tocar. Mas, não demorou muito voltou a tocar enquanto eu permanecia com os olhos fixos no aparelho.

Atendi o celular:

- Alô, Mateus.

- Evan tudo bem contigo? – Respondeu emendando uma pergunta.

- Sim, porque não estaria? – Fui evasivo.

- Porque não atendeu de imediato?

- Estava ocupado. – Fui econômico, já que não queria que a conversa percorresse para esse destino.

- Tá tudo bem mesmo?- Demonstrou preocupação.

- Sim. – Confirmei.

- Vou confiar. – Desconfiado.

- Pode confiar, até porque não costumo mentir para você. – Tentei dissipar qualquer desconfiança com esse argumento.

Dei uma coçada no saco. Constatei que meu testículo estava cheio de porra. Fazia um tempão que não dava uma. Precisamente quase três dias. Para outros pode ser normal três dias sem boceta, cu, boquete ou punheta, não para mim. Sem me aliviar, não conseguia pensar. Virava um pedaço de gente, incompleto.

- Não te vejo desde quarta-feira. Tô te ligando porque amanhã á noite é a minha despedida de solteiro. Combinamos que estaria não foi? Afinal é a minha despedida de solteiro. No domingo à tarde me caso. Esqueceu disto? – as frases foram bem pontuadas, realçadas para dar um toque maior a cobrança. Mateus estava me cobrando.

- Cara, eu andei aéreo esses dois dias. – Olhei no relógio. Duas da manhã. - tua despedida não será amanhã, será daqui a algumas horas já que são duas horas da manhã, já estamos no sábado.

Duas horas. Terminando a ligação contrataria uma garota de programa para chupar meu pau e eu foder a boceta dela. Excesso de porra nos testículos pode ser perigoso. Sei lá... Adoecer-me.

- Por isso, eu tô te ligando para cobrar. E você sabe que não suporto tá cobrando ninguém, nem mesmo você.

- Sei. – caminho até a janela e abri.

- Você é o meu padrinho, lembra?

Não havia me preparado para o casório. Não havia comprado roupa, nada. Foda-se! Não estou nem ai para o teu casamento. Tô mais querendo agora é uma boca macia entorno do meu caralho.

- É claro que eu lembro. Não esqueceria por nada.

- Vem?

- Não perderia por nada. Confesso que estou com vontade de vê-lo.

- Também estou com saudades. Evan há uma vaga no ferre das nove horas. Tudo bem para ti?

- Marcou ferre pra mim?

O cuidado dele para comigo me deixa de pau duro. Acho que é devido o tempo que não descarrego.

- Sou um cara precavido, além do mais no fim de semana há uma grande demanda para baixada e dado a teu sumiço presumir que não teria cabeça para lembrar-se da viagem. – Mateus tinha razão. Não tinha cabeça para nada, até então...

O casamento de Mateus seria na Cidade de Pinheiro, baixada maranhense. A opção era devido à família de ambos serem desta cidade.

- Obrigado. – a Avenida Colares Moreira, principal do bairro nobre do Renascença estava calma e amena. Poucos carros trafegavam para lá e para cá diferentemente como era durante o dia.

Um pensamento libidinoso trafegou por meus pensamentos: foder em público ou pelo menos na Avenida Colares Moreira pela madrugada. Será que encontraria um corajoso? Seria revigorante, principalmente pelo risco de ser pego e autuado por atentado violento ao pudor.

- Creio que ocorreu alguma coisa com você, mas respeito o fato de não querer repartir comigo. Quando quiser falar a respeito eu tô aqui a teu dispor, ok?

Ajeito o pau na cueca por sobre a calça.

- Queres saber o que ocorreu comigo? Quer saber mesmo? – falei comedido, com precisão de quem sabe o que vai fazer. Sim, eu tinha um propósito, tê-lo. Quanto aos meus métodos? Seriam agressivos. O tempo de prudência, discrição já era.

Uso calça preta. O terno estava na mesa de centro do escritório. O escritório que estou falando fica dentro do meu apartamento, não estou falando, então do meu local de trabalho. Esse fica no Bairro do Calhau.

- Se acha que já o tempo de repartir. – Disse Mateus deixando claro que não tinha a intenção de me pressionar.

Com a mão no saco. Sopesando por estarem cheio de porra, discurso:

- Aconteceu que eu mudei. Eu mudei. Não vou mais ficar asfixiado ou me trancar num quarto inóspito apenas pelo fato em não ferir os outros. Não vou mais usar máscaras, viver um personagem apenas porque o verdadeiro EVAN, eventualmente, pode escandalizar alguns, pode, eventualmente, chocar a sociedade, o escambal. – o vento frio bate no meu rosto. – E sabe quem sofre com isso? Sabe quem no final adoece; quem no final é afetado de modo cruel? Eu. Sou eu.

- tá me deixando preocupado.

- Apenas escuta Mateus.

- Você tá sozinho?

Será que ele pensou que estou desequilibrado? Sim, estou desequilibrado, mas é por sexo. Ou por falta. Sei que tenho que me aliviar.

- Apenas escuta Mateus. – Fui enfático. Ele atendeu meu pedido.

- Pode falar cara. – Disse Mateus decidido a me ouvir.

- não vou mais me reprimir por causa dos outros. Não vou mais me trancar em quarto nenhum por causa de ninguém. Não vou mais usar mascaras, viver personagens. Sabe por quê?

- Por quê?- Era perceptível a força danada que Mateus usava para me entender, contudo sem êxito.

- porque os outros, a sociedade não liga se sou feliz, ou se sou infeliz. Eles não ligam se estou bem, se sofro. Não estão nem morro ou vivo. Não estão se importando comigo. Somente agora consigo ver essa realidade com clareza. É tão clara como a luz do dia, mas somente agora consigo ver isso com exatidão.

Mateus me interpela em busca de respostas, dizendo:

- Cara do que você tá falando?

Sou um poço de tesão. A voz rouca de Mateus me deixa mais afoito.

- Eu tô falando que decidi que não vou mais viver segundos os parâmetros de terceiros. Estou falando que não vou mais viver segundo o que pensa a multidão. Porque, se assim continuar, eu morrerei asfixiado. E morrerei por pessoas que não gostam de mim, que não torcem por mim, que não andam comigo. Você entendeu?

- Desculpa Evan, mas não entendi nada. Você bebeu?

- bebi o vinho da liberdade. Estou embriagado pelo vinho da verdade.

Mateus rir naturalmente.

Eu continuei:

- E sabe o que quero fazer após me libertar das amarras de viver segundo o que dita à sociedade?

- Fala Evan. – Mateus me ouvia aflito sem entender o porquê deste tipo de conversa, por isso reiterou. – não bebeste mesmo?

Mandei sem rodeios.

- Eu quero chupar o teu pau.

Chupar o pau de Mateus naquela hora, naquele instante. Humm, porra. Bom demais. Meus testículos dão visgada.

Desde faculdade conhecia Mateus, um amigo para todas as horas. Ele fazia educação física, eu direito. Tínhamos a mesma idade, a mesma estatura, as mesmas predileções, embora não tivéssemos o mesmo tipo físico. O Mateus tem 30 anos, gosta de usar a cabeça raspada na máquina um, aliás, sempre gostou, pois era adepto de lutas como MMA dentre outras, 1,90 de altura, um cara grande, corpo definido, com uma tatuagem cobrindo o peitoral extremamente dividido, costas largas, ombros, trapézios altos e do mesmo modo do peitoral, eram bem definidos, mãos grandes, e o tanquinho sensualmente bem modelado. E a melhor parte, Mateus tinha cara de macho bravo, o rosto detinha traços graves. Eu apreciava os olhos castanhos claros dele.

Eu sempre fui um cara de poucos amigos o que não ajuda nenhum pouco explicar como virei amigo de Mateus. Não tenho tatuagens, piercyngs ou uso a cabeça raspada. Por obvio, nem poderia já que sou advogado. Sou grande, barba, costas largas, coxas grossas, uma bunda carnuda e bem grande, braços enormes e fortes,sou meio peludo. Quando disse que temos a mesma predileção estou me referindo que tanto ele, quanto eu curtimos sexo bruto, curtimos umas belas putarias.

Somos fãs de lutas, de todos os tipos, enquanto eu apenas me mantenho na fronteira de gostar, ele ia além desta fronteira, era lutador. Devo revelar que tínhamos certa conexão ao ponto de saber se estávamos bem apenas pelo olhar. Outro ponto, Mateus sempre teve plena consciência que eu topava qualquer parada na hora do sexo e nunca havia se importado com aquilo. Também nunca havia perguntado o que ele achava. Cada um respeitando a fronteira do outro. Normal.

O fato é que aprontávamos muito. Fazíamos ménage á trois, enfim, aprontávamos muito. Eu nunca precisei usar rótulos sexualmente, ou seja, gozo com homem e com mulher, apesar de preferir homens e como ele nunca questionou nada, nunca precisei puxar o assunto.

- o que?

- Isso que ouviu. – repetir. - Eu quero chupar o teu pau.

- E as mulheres que pegamos juntos?

Mateus não pergunta como estivesse surpreso. Nem poderia, uma vez que era ciente que eu topava tudo quando se tratava de sexo, apesar de não ter a dimensão deste meu tudo.

- Não observaste que enquanto fodíamos a parceira, eu sempre dava uma conferida no teu pau? Eu aferia o tamanho, sei que é grande, mas o real tamanho sempre me atiçou a curiosidade. Observava discretamente, pois não tinha a intenção de ti ofender.

- Evan andou fumando maconha?- Crente que eu não estava falando serio ou que estivesse sob efeito de alguma droga. O fato é que Mateus não estava levando a serio a minha declaração.

- Eu não fumei maconha. Tô sóbrio. – Explico para que fosse dissipada a idéia que eu não estava consciente, desta maneira ele levasse a sério as minhas palavras.

- Então, porque isso agora?

- Porque agora, eu sou livre.

- Sempre tu foste livre, meu amigo. Não entendo, porque isso agora.

Aveludo a voz e com confiança disse:

- não é de hoje que tenho a vontade de chupar teu pau, de provar toda versatilidade acumulada de tuas experiências adquiridas no quesito sexo, aliás, apenas em pensar nisto fico de pau duro, eu estou de pau duro. – não era mentira. - se não te contei foi porque estava usando máscaras, estava representando, reprimindo-me, mas agora, isso é coisa do passado, por isso eu tô te contando, além do fato, que como disse, teu casamento é do domingo, ou seja, para realizar meu desejo temos poucas horas. E eu não vou permitir que se case sem que antes, se torne realidade o meu desejo.

Mateus casaria com Edna Ferreira. Que nome, meu Deus. Ferreira? Enfim, foi ele que escolheu, por isso, meus votos eram que fossem felizes. Antes, porém, queria provar o sabor do pau do futuro marido de Edna Ferreira.

- marquei a vaga no ferre para nove horas, por favor, não esqueça, por que o meu padrinho é você. Vou te enviar o endereço do hotel que estarei hospedado a partir de logo mais. Ah, beba um café bem forte. – Ignorou minha declaração. Não deu o devido valor, na verdade não deu nenhum valor. Safado! Far-te-ei tu gemer na minha boca quando eu te pegar, seu Mateus. Tu me pagas.

Desligou o telefone.

Mateus ao que tudo indica não deu valor as minhas palavras. Pensei em retornar a ligação, mas pensei melhor, insisti seria um atestado que não estava nas minhas faculdades normais. Não irei insistir. Vou me recompor... tomar um banho, me livrar do cheiro de álcool, trocar a roupa, pois tô um caco humano.

Se Mateus me visse deste jeito, fedendo a álcool, com bafo de uísque certamente que aí mesmo que não daria credito as minhas palavras.

Vou me recompor, virar a página.

- de hoje em diante nunca mais serei o mesmo. Eis que um novo EVAN surge, e esse novo EVAN não será chegado a amorzinho. Eu vou é viver!

Para começar os trabalhos, irei providenciar um boquete, porque se não nem sei, explodo.

Ligo para uma morena tesuda de lábios grande que eu acabei de pegar no site GATA NOTURNA. Não sou de ferro, hehehe.

Na cueca meu pau tá duraço. As palavras da minha mãe tentam imperar na minha cabeça. Neutralizo-as. Vou é gozar e esquecerei essas 24 horas da porra. Nunca passarei por esse caminho.

Liberdade!


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Comentários

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Caramba...

Estou de queixo arriado no chão com a audácia/ousadia/coragem ou seja lá como podem chamar a atitude do Evan. Se falo isso para um brother meu, tenho a certeza que levaria dois tapas na cara (algo iria adorar), porém, correria o gigantesco risco de perde-lo. E Evan foi verdadeira e boa inspiração, como dizem, vai que cola. Gostei Acompanhando

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Valtersó, no decorrer da história tu vais descobrir o quais foram às palavras da mãe de Evan. Para tanto, acompanha a história.

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Adorei, mas não demora muito para escrever mais um conto. 😘

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AH. IA ME ESQUECENDO, VC FALOU EM FALTAR COM O RESPEITO. RESPEITO NUM RELACIONAMENTO SEJA ELE QUAL FOR É FUNDAMENTAL.

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MAS AFINAL, QUE PALAVRAS FORAM ESSAS QUE SUA MÃE PROFERIU??? VC FALOU, FALOU E NÃO DISSE NADA. APENAS REPETIU, REPETIU QUE IA MUDAR. NÃO SE MUDA COM PALAVRAS E SIM COM ATITUDES. LEREI ATENTAMENTE DAQUI PRA FRENTE.

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