Cap 27
Já esta ficando chato eu me desculpar tanto pela demora, mas de qualquer forma desculpa. Como disse no outro capitulo ando tendo problemas com a inspiração, acho que a falta de tempo pra escrever esta contribuindo pra isso. Estou fazendo o possível para continuar escrevendo pra vocês, juro que vou me esforçar mais para postar mais capítulos por semana. Mas se não conseguir, pelo menos um eu irei postar. Não se preocupem!
Esse capitulo eu queria dedicar a Tanandra (uma leitora muito fiel e muito querida) que fez aniversario ontem, dia 20, mas como não consegui finalizar o capitulo antes, Parabéns atrasado! <3 Ela me pediu para eu postar um capitulo e esta aqui. Espero que gostem.
Ah sobre o capitulo anterior, muitooooooooooooooooooo obrigada pelos comentários vocês foram demais. Amei ler os comentários, os elogios. Vocês são sempre muito gentis e carinhosos. E isso me faz querer continuar a escrever sempre mais e mais. Serio mesmo, já estou super apegada a todos vocês, eu amo escrever os capítulos e amos muito mais ler os comentários. Fico muito feliz por fazer algo que agrada a todos vocês. Obrigada aos melhores leitores do mundo <3
*SkatistaAlargador como eu já havia dito a alguns capítulos anteriores, o conto não é real. Você deveria ter prestado mais atenção antes de ter começado a ler. Mas foi bom saber que você achou que era real, um escritor gosta quando uma pessoa ler suas historias e de tão envolvidas acham que são reais. E desenvolvem sentimentos pela historia narrada, não sei se é o seu caso. Mas de qualquer forma, fique a vontade para continuar lendo o conto, mesmo não sendo real, acho que irá gostar. *
*Mariana*
Acordei, olhei para Fernanda sem acreditar no que havia acontecido na noite anterior. Foi tudo perfeito, melhor do que eu poderia imaginar, nunca pensei que Fernanda me pediria em casamento, ainda mais daquela forma. Eu estava em êxtase. Fernanda dormia, me levantei e fui fazer nosso café. Me assustei com um beijo no meu pescoço.
Fê: Bom dia amor!
Eu: Bom dia pra noiva mais linda desse mundo.
Nos beijamos.
Fê: Acordou de bom humor !
Eu: Como não acordar de ótimo humor depois da noite de ontem?
Ela sorriu.
Eu: Você me faz a mulher mais feliz do mundo.
Fê: Vou continuar me esforçando pra te fazer feliz o resto das nossas vidas.
Eu: Eu te amo tanto Fernanda!
Fê: Também te amo Mariana, você é a minha vida!
Nos beijamos novamente.
Os dias foram se passando, eu e Fernanda estávamos muito felizes. Estávamos pensando em marcar a data do casamento, mas ainda tínhamos que resolver muitas coisas, uma delas é comprar uma casa nova. O apartamento da Fê era bom mas era pequeno, precisávamos de mais espaço, pois queríamos ter filhos. Estávamos em um desses site de imóveis avaliando as casas.
Fê: Já olhamos quase todas as casas do site e você não gosta de nenhuma Mariana.
Eu: Fernanda eu já falei, quero uma casa grande, arejada, com tudo que tenho direito.
Fê: Ta bom Mariana, você que escolhe.
Fernanda não ligava muito pra detalhes, essa parte ela sempre deixava comigo. Separei 2 casas que me chamaram a atenção, agendei as visitas . No dia marcado visitamos a primeira casa, olhamos tudo mas não gostei do que vi. Já a segunda casa era perfeita, grande e espaçosa, possuía um quintal grande com piscina, uma área de churrasco, do jeito que eu havia imaginado. Fernanda também havia gostado da casa, não era longe da boate e nem do seu trabalho. Fechamos o negocio, a casa não havia sido barata mas tinha valido a pena. Precisamos fazer uma pequena obra para deixar tudo do nosso gosto e logo depois nos mudaríamos.
Eu estava louca para casar com Fernanda, estava fazendo vários planos para o casamento e pretendia marcar a data o mais rápido possível. Em meio a tudo que estava acontecendo, recebo uma ligação do meu pai me convidando para seu aniversario de 50 anos que aconteceria em Salvador, onde ele morava.
Eu: Pai, eu adoraria ir, mas mamãe não vai gostar nem um pouco de me ver e muito menos ver a Fernanda.
Pai: Mariana, fica tranqüila. Ela não vai fazer nada, você é minha filha e quero você na minha festa. Vem por favor. E traz a Fernanda. Quero as duas aqui.
Eu sabia que seria uma situação chata que provavelmente eu iria me desentender com minha mãe. Mas não poderia de deixar de ir, era aniversario do meu pai.
Eu: Tudo bem Pai, nós vamos.
Conversamos mais um pouco e depois desligamos, fui imediatamente contar para Fernanda sobre o convite. Ela estava deitada no quarto.
Eu: Fê meu pai nos convidou para seu aniversario semana que vem.
Fê: Tudo bem, ele vai vir pra cá?
Eu: Não... nós teremos que ir pra Salvador.
Ela parou de fazer o que estava fazendo e sentou na cama.
Fê: Serio? Não acho uma boa idéia Mariana. Sua mãe vai estar lá e você já sabe que ela não gosta de mim. Melhor você ir sozinha.
Eu: Eu sei, falei isso pra ele, mas ele insistiu. Falou que quer nós duas lá. Ele disse que ela não vai implicar com a gente. Não vou agüentar ficar lá sem você. Vamos Fê?
Fê: Ta bom.
Não estávamos nem um pouco animadas em rever minha mãe, mas pelo meu pai faríamos esse sacrifício. Um dia antes da festa viajamos, preferimos viajar a noite e ficarmos o mínimo possível lá, curtiríamos a festa e iríamos ir embora no outro dia. Chegamos lá bem tarde e fomos dormir.
Na manhã do dia da festa de aniversario, acordamos cedo e fomos para praia. Encontraríamos meu pai mais tarde para almoçar.
Estávamos deitadas na areia, Fernanda estava calada, acho que ela estava nervosa por reencontrar minha mãe.
Eu: Não esta curtindo a praia?
Fê: Não é isso, é que... eu me sinto mal por você não conversar mais com sua mãe. Eu nunca quis isso...
Eu: Fê, não é culpa sua. É culpa dela. Não fica pensando isso, esquece ela.
A beijei, eu sempre me empolgo quando a beijo.
Fê: Calma amor, as pessoas estão olhando. – Ela falou se afastando um pouco.
Eu: Você é muito gostosa, difícil resistir. De biquíni assim, eu não agüento.
Falei próxima ao seu ouvido. Estávamos naquele clima gostoso quando fomos abordadas por alguém. Olhei e era Rafaela, uma amiga de infância.
Rafaela: Mari não to acreditando que é você. – Falou alto, quase gritando.
Eu: Rafa, que saudades! – Falei me levantando.
Nos abraçamos, Fernanda também se levantou.
Depois que ela me soltou a apresentei para Fernanda.
Eu: Rafa essa é a Fernanda, minha noiva.
Fê essa é a Rafaela, minha amiga de infância. – Elas se cumprimentaram.
Fiquei esperando pra ver o que Rafa ia falar.
Rafa: Nossa amiga... se eu encontrasse uma mulher gata como a Fernanda também ia querer me casar com ela. – Todas rimos.
Rafaela sempre foi a pessoa que mais me entendia na minha infância e adolescência. Ficamos lá conversando a manha toda. Ela tinha adorado a Fernanda e em relação a isso ela sempre foi muito sincera, quando não gostava era nítido. Mas a empatia com Fernanda foi instantânea. Foi muito bom o apoio de uma pessoa do meu passado. Quase na hora do almoço nos despedimos de Rafaela, mas não sem antes marcar de nos revermos, e fomos encontrar meu pai. O almoço foi ótimo, demos nossos presentes de aniversario pra ele, conversamos bastante e marcamos de nos ver na festa, que seria em sua casa.
Eu e Fernanda nos arrumamos, o clima era de tensão, não sabíamos como seriamos recebidas. Já prontas, nos dirigimos a casa dos meus pais. Chegamos e já haviam bastante gente lá. Entramos, o garçom nos ofereceu uma bebida, estávamos curtindo a festa como todos e nem sinal da minha mãe. Meu pai apresentou Fernanda para todos seus amigos, como sua nora. Todos estavam muito felizes. Quando menos esperava vi minha mãe vindo na minha direção. Eu estava perto de Fernanda, meu pai e alguns amigos dele. Ela se aproximou, cumprimentou meu pai, seus amigos e se limitou a olhar para mim e Fernanda e mover a cabeça nos cumprimentando. Fizemos o mesmo, Fernanda segurava minha mão. Quando eu menos esperava ouço um comentário de um amigo do meu pai que me irritou muito.
Todos estavam conversando normalmente, quando ele olhou para minha mãe e falou:
Amigo: Você deve estar muito feliz, cria uma filha, da de tudo pra ela e ela agradece casando com uma mulher. Como se isso fosse normal.
Eu já ia responder, mas minha mãe foi mais rápida.
Mãe: Realmente estou muito feliz e orgulhosa, criei uma filha que nunca me deu trabalho, a pesar de ter tido tudo, quis batalhar pelo que ela queria, é independente, uma mulher forte, decidida e uma pessoa boa, melhor que muitas pessoas idiotas que estão aqui.
Não falei nada, mas foi uma das melhores sensações a que eu tive naquele momento, minha mãe havia me defendido e falado que estava orgulhosa de mim. Não sei se tudo aquilo que ela havia dito era de coração, mas me fez muito feliz naquele momento. O tal amigo se não falou mais nada e se retirou. Minha mãe também aproveitou a deixa e foi circular também.
A festa ocorreu sem mais problemas, não consegui conversar com minha mãe. As pessoas começaram a ir embora e aproveitei para conversar com ela. Ela havia ido buscar uma bebida aproveitei para abordá-la.
Eu: Será que a gente pode conversar?
Mãe: Agora?
Eu: Sim... por favor.
Mãe: Tudo bem, vamos lá pra cima.
Caminhamos caladas e entramos no seu quarto. Eu me sentei na cama e ela ficou de pé.
Eu: Gostaria de te agradecer por ter dito aquilo pro amigo do papai.
Mãe: Não precisa agradecer Mariana, aquele cara é um idiota.
Eu: De qualquer modo, obrigada. Sei que você odeia a mim e a Fernanda, mas obrigada por ter sido educada com ela também.
Mãe: Eu não odeio vocês Mariana, posso não concordar com muita coisa, mas não odeio vocês. – Ela abaixou a cabeça.
Eu: Fico feliz em saber disso.
Minha mãe nunca foi do tipo que diz o que sente, ou pede desculpas por algo que fez.
Mãe: Nunca vou deixar alguém te tratar mal dentro da minha casa e nunca mais farei isso também, nem com você e sua amiga.
Ela tinha total consciência que Fernanda era minha noiva, mas ela nunca conseguiria admitir isso.
Eu: Que bom. Até porque não fizemos nada de errado.
Mãe: Acho melhor a gente descer, as pessoas vão começar a sentir nossa falta.
Descemos as escadas, estava me encaminhando para encontrar Fernanda, ela disse:
Mãe: Bonito anel. – Ela sorriu
Eu: Fernanda tem um bom gosto.
Sorri de volta e continuei andando, até encontrar Fernanda conversando com meu irmão, que logo que cheguei deu uma desculpa e se retirou.
Fê: Onde você estava? Eu estava louca procurando você.
Eu: Fui conversar com minha mãe.
Fê: Serio? Como foi? Ela fez algo com você?
Eu: Por incrível que pareça... não. Ela me disse que não vai nos tratar mal mais, e até elogiou meu anel.
Fê: Não da pra acreditar.
Eu: Também fiquei surpresa. Claro que ela não tocou no fato de sermos um casal, mas pela primeira vez acho que ela esta começando a aceitar essa idéia.
Fê: Tomara meu amor, quero que você volte a ser conviver com sua mãe como antes.
Eu: Tudo no seu tempo. – Sorri.
Já estava tarde, nosso vôo estava marcado para as 11, nos despedimos de todos e fomos pro hotel. Depois de anos, dormi mais tranqüila em relação a minha mãe. Acho que estávamos no caminho para a reconciliação.
*Fernanda*
Mariana parecia ter começado a se entender com sua mãe, nossa vida estava cada vez melhor. Nossa casa faltava pouco pra ficar pronta, a obra estava quase no final. Já estávamos pensando em marcar até data do casamento, Mariana faria todos os preparativos para festa e a cerimônia. Estávamos pensando em fazer algo pequeno e convidar os amigos mais próximos.
Eu estava no meu escritório trabalhando, quando alguém abre a porta entrando na minha sala gritando.
Eu: O que você esta fazendo aqui?
Era Fabio, ele parecia transtornado.
Ele: Você esta achando que venceu ne?
Acha que ela vai ser sua? Você nunca vai ficar com ela.
Eu: Eu já estou com ela e vou me casar.
Agora sai da minha sala. Você não é bem vindo aqui.
Ele se aproximou mais de mim.
Ele: Uma sapatão nojenta como você, nunca vai ficar com ela. Nunca. – Ele gritava.
Eu: Você esta drogado? Sai daqui, segue sua vida. Deixa a gente em paz.
Ele: Ela é minha! Minha!
Eu: Ela não quer nada com você, ela me ama.
Ele segurou meu braço com força.
Ele: Ela vai voltar pra mim. Nem que pra isso eu tenha que te matar.
Minha secretaria entrou com os seguranças, que logo o renderam e retiraram ele de lá.
Ele não parecia a mesma pessoa que eu havia conhecido a anos atrás, ele estava diferente, mais magro, feio, ele parecia transtornado. Mas apesar do susto não contei nada para Mariana, não queria assustá-la. Mas redobrei a segurança da oficina, conversei com Julia para que ela fizesse o mesmo na boate e proibi entrada de estranhos no meu prédio. Já havia se passado 2 meses e ele nunca mais tinha aparecido, comecei a achar que ele havia nos esquecido.
Era uma noite comum, eu e Mariana estávamos indo para boate, como estava cheia, tive que estacionar meu carro em uma ruazinha deserta ao lado da boate, como de costume. Estacionei e descemos do carro, estávamos caminhando uma ao lado da outra, quando um carro parou do nosso lado e 2 homens desceram, já gritando conosco.
Os homens foram pra cima de nós, um segurou Mariana e o outro veio na minha direção, me assustei quando vi de quem se tratava, era Fabio. Não deu tempo de fazer nada, ele me deu um soco e imediatamente eu cai, ele começou a me chutar no chão, Mariana gritava desesperada para ele parar, mas ele não escutava. Em meio aos socos e chutes ouvia ele dizendo:
Fabio: Sapatão nojenta!
Achou que ia me fazer de trouxa?
Você vai morrer!
Duas mulheres não podem se casar.
Eu te falei que você não ia ficar com ela.
Eu vou te matar.
Não consegui ouvir mais nada, minhas vistas escureceram e apaguei.
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