além de sexo. amor entre pai e filho. 04 FINAL

Além de sexo. Amor entre pai e filho.

Acordei de manhã, fui para a cozinha, terminei o café, fui comprar o pão. Estava tomando o café olhando para o além pensando em muitas coisas, me levanto para deixar a xícara na pia, quando sou surpreendido por uma gargalhada;

- hahahaha....

Olho para trás assustado e vejo meu pai me olhando encostado na parede.

- ai que susto! Qual o motivo da risada, Posso saber?!

- você ta andando muito gozado, por que está andando assim?

Olhei pra ele com uma cara feia.

- isso é uma piada ?

- desculpa.

-ah! Vou passar o dia com a Ana, vamos ao shopping, e de lá vamos para a casa dela.

- huumm... Vai ver o pai dela?

- não! Na verdade eu até tava pensando em desmaracar, não quero me encontrar com o Reginaldo. E também não tou em condições de caminhar.

Disse me sentando bem devagar na cadeira, pois estava meio dolorido.

- então desmarque o passeio e fique em casa hoje. Vou ter que sair.

- vai onde?

- vou tratar de uns assuntos.

Saio e me deu um beijo. Não um beijo como sempre no rosto, mas um beijo bem apaixonado.

Se virou para mim e foi em direção à porta. Dei um tapa em seu bumbum, e aperdei fazendo meu pai soltar um grito com um misto de gemido.

- não demora!

- tá, não vou demorar.

Observei ele caminhando até a porta, me perdi nos pensamentos e fiquei sorrindo como um Bobô. Fui aos afazeres domésticos, quando terminei fui ao mercado, queria fazer um almoço especial. Fiz uma lasanha, e de sobremesa um saboroso creme de açaí. 13:00 hrs da tarde e meu pai ainda não havia chegado, resolvo almoçar primeiro e esperá lo mais um pouco. Duas horas se passaram e desiti de espera lo. Fui para o meu quarto. Acordo com o barulho da porta fechando, passos caminhando até meu quarto. Meu pai se deita do meu lado. Estava muito sonolento e voltei a dormir. Acordo novamente de conchinha com ele, pego meu celular que estava ao meu lado e vejo que já era 18:40 hrs, deixo ele dormindo, pelo o notebook e vou para a sala. Vinte minutos depois o meu pai aparece na porta com a cara toda amassada, se senta do meu lado, empurra o notebook um pouco pro lado e se deita nas minhas pernas. Alguém me manda uma "boa noite" no facebook, e quando vou ver quem era, tomo um susto, Jônatas. Não querendo ser mal educado que mando lhe desejo uma "boa noite" e ele torna a responder.

- como você está?

- estou bem, obrigado.

- queria me desculpar por aquele dia.

- relaxa

- Seu pai esteve aqui hoje e conversamos muito sobre isso e achei melhor lhe pedir desculpas

-...

-me perdoa?

-David?

Me levantei e fui o meu quatro, acabei deixando o notebook em cima do sofá, meu pai viu a menagem e foi tentar se explicar;

- filho, deixa eu entrar, não rolou nada entre a gente.

Eu já chorando disse;

Eu fiz um almoço especial hoje, cozinhei, fiquei te esperando até tarde, e você na casa do Jônatas.

Ele se calou e foi pro quarto, ouvi o som do choveiro, e logo dormi.

De manhã fiquei trancado no quarto até 10:00 hrs, estava muito silêncio e quando achei que estava só em casa resolvo sair. E logo me deparou com meu pai sentado no sofá.

- filho...

- pai, me poupe de suas desculpas típicas de todos os outros homens.

- mas filho...

- pai, esquece isso, tá?!

- está bem.

Veio, me abraçou, quando veio me dar um beijo, eu desvio e rosto.

- o que foi?

- nada.

- como nada?

- pai, sou muito idiota de achar que ia rolar algo entre a gente. Esquece isso e volte a viver sua vida de antes.

Saí de casa, fui dar uma volta, precisava disso. Dei uma volta pela cidade, tomei um sorvete, fui à biblioteca ler um pouco. Voltei para casa e meu pai não estava. Fiz um lanche e fui assistir.

Escuto alguém na porta, vou ver quem é.

- Jônata? O que faz aqui?

- posso entrar?

-pode, entre.

-queria conversar com você.

Pedi para que sentasse no sofá.

- e então. O que queria falar comigo?

- queria me desculpar com você.

- já te perdoei...

- não é só isso. David, quando te vi, senti muita vontade de te beijar, gostei muito de você.

Fiquei sem palavras, ele segurou minha mão, olhou no fundo dos meus olhos e me deu um beijo. Eu estava muito nervoso, minha respiração estava ofegante.

- o que é isso? - disse meu pai abrindo as portas e deixando suas compras caírem no chão.

- pai...

- eu só vim falar com o David. Já estava da saída.

Ele olho para mim e saiu de cabeça baixa. Pedro (meu pai) me olhou com uma cara de confuso e raiva.

- resolveu ficar com ele também para me sentir mal? Você é igual sua mãe.

- não pai, não é isso. Ele chegou e...

- tá, você quer que nossas vidas seja como a de antes, então vai ser assim.

Ele foi para o seu quarto e se deitou. Fiquei pensando e me deu uma enorme vontade de chorar, e claro, entrei em desespero, não queria perder meu amante, meu pai. Resolvi ter alguma atitude, sim! Passei minha vida toda com essa maldita timidez. Não ia perder meu pai por culpa dela. Me levantei decidido, respirei fundo e caminhei até seu quarto. Fiquei parado na porta observando ele deitado. Caminhei até ele, me deitei na cama, e deitei ao seu lado. Passei as mãos no seu cabelo;

- pai, está acordado?

Ele não respondeu. Continuei alí, ele se virou pra mim e ficou me olhando. Fiquei admirando seu lindo rosto.

- pai, não quero que a nossa vida seja como antes. Eu quero você e...

- não podemos mais contínuar com isso. Vamos esquecer do que aconteceu.

Sai dalí aos prantos. Fui para o meu quarto e dormi. Pela manhã fiquei deitado até pelas 10:00 da manhã. Meu pai foi no meu quarto, se deitou comigo e me abraçou.

-pai, vou voltar para a casa da minha mãe.

- o que ? Por quê?

- não continuar morando nessa casa fingindo que nada aconteceu entre a gente. E vou te deixar livre pra dormir com o Jônata todas as noites que quiser.

- mas fi...

Fui para o banheiro e me tranquei no banheiro e continuei a chorar. Tomei um banho, fiz minhas malas. liguei para a minha mãe, disse que estava voltando para a casa, ela perguntou por que eu estava voltando, disse que tinha brigado com Pedro, mas não entrei em detalhes da discussão.

Meu entrou no meu quarto, viu minhas malas já prontas.

- você sabe que não precisa fazer isso né?!

Apenas olhei para ele. Peguei minhas malas, chamei um taxi e fui para a casa de regina, minha mãe.

Três semanas se passaram. Ele não ligou para mim, e nem eu para ele. Achei que ele poderia me ligar e dizer que me queria de volta, me queria não só como filho, mas como seu companheiro, seu amante, amigo... Me bateu uma tristeza. Entrei em depressão, não tinha mais vontade de fazer nada.

Minha mãe pediu que eu fosse comprar algo no supermercado. Parei no estacionamento, desci do carro, e vi aquela sena, não acreditava, tirei os óculos escuros e vi Pedro e Jônata saindo do supermercado, eles estavam sorrindo, felizes. Eles também acabaram me vendo, ficaram parados feito umas estátuas. Entrei no carro e fui em outro supermercado.

- ele esta feliz com Jonatã, vive como se nada tivesse acontecido. Não acredito que aquilo não significou nada pra ele.

Fui para casa, entreguei as compras e disse a ela que iria sair. Eu precisa ficar só. Fui á um parque, me sentei em um banco passei o dia pensando. No final da tarde eu já estava mais calmo, resolvi que iria arrumar um emprego e que sairia de casa, iria cuidar da minha vida. Peguei o carro e fui em direção a minha casa. Durante o caminho Pedro me ligou varias vezes, deixei o celular no silencioso e continuei escutando uma das minhas músicas favoritas. Guardei co carro na garagem, e entrei, sorridente, pois havia decidido muitas coisas em minha vida, sim era momento de mudanças em minha vida.

Durante um mês procurando um emprego, acabei achando, o salário era bom, dava para alugar uma casa e ainda sobreviver. Depois de dois meses trabalhando eu decidi me mudar, no início minha mãe tentou me convencer a ficar, mas acabou aceitando. Me mudei para a minha nova casa e logo me acostumei. Passei no vestibular e logo comecei a fazer faculdade durante a noite. Realmente, era tempos de mudanças. Meu pai ainda ligava pra mim, mas sem sucesso, sabia que aquela conversa só iria me deixar triste. Uns dias depois eu estava conversando com meus amigos no facebook, quando vejo a mensagem de um Pedro, e logo vi que se tratava do meu pai, ele tinha criado um perfil.

- oi, tudo bem?

- oi. Tudo.

-precisamos conversar.

- não, não precisamos não.

Ele insistiu tanto que acabei dando meu novo endereço.

No domingo, Pedro chega cedo em minha casa. Abro a porta para recebê-lo que logo entra apressado.

- filho...

Ele nem sabia o que dizer ou o que fazer.

- eu... eu nem sei o que dizer, eu só precisava te ver.

- eu não sei por que, Você parecia estar tão bem com Jônata!

-filho. - disse chegando mais perto e acariciando meu rosto. Eu já estava me segurando para não chorar, queria parecer forte, mas não consegui, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.

- eu não entendo, primeiro...

-shiiiii... Não diga mais nada, apenas feche os olhos.

Tocou em meus lábios, desceu e apoiou sua mão em meu peito, me deu um beijo e ficamos nos olhando.

- David, tenho outra surpresa, espero não te decepcionar desta vez. Amanhã, quando chegar da faculdade tome um banho e me espere. Ele saiu sorrindo, entrou no carro e foi embora. No outro dia fui para o emprego, cheguei, tomei um banho e logo saí para faculdade. Quando cheguei, ele já estava em frente de casa.

- vamos?

- já?

- sim, estou ansioso!

- e não era eu que deveria está?!

Entrei no carro e partimos, pediu que eu usasse uma venda nos olhos. Fiquei imaginado o que poderia ser a surpresa. Demorou um pouco para chegarmos. Ele para o carro, me ajuda a descer e me guia até algum lugar, que pra mim era desconhecido.

- já pode abrir os olhos.

Fiquei mudo com o que vi, velas acesas por todos os cômodos da casa, que por sinal não era o seu apartamento. Muitas pétalas de rosas vermelhas, uma cama redonda cheia de bombons de chocolate, ao lado uma mesa com o meu vinho preferido, também tinha outra garrafa de champanhe. Óleo de massagem, incensos de sal grosso, também o meu preferido, ele realmente me conhecia. Virei pra ele, lhe dei um abraço apertado.

- espera ai!

Me pegou no colo, quase não dando conta. Rimos muitos pelo fato dele não me aguentar mais como quando eu era criança.

- pai, não sou mais uma criança, você pode se machucar.

- sim, você ainda é MEU bebê, e sempre será.

Me deitou na cama, pegou uma taça do meu vinho, e pegou uma taça de champanhe para ele. Bebi em apenas um gole.

-calma, vai devagar.

- nada disso, hoje vou provar do seu champanhe.

Peguei a garrafa e enchi a taça.

- nossa, esse champanhe é perfeito. Pai adorei a surpresa, você até ascendeu o incenso de sal grosso, como sabe que adoro esse incenso?

- sou seu pai, sei tudo sobre você Agora se vire.

Tirou minha blusa, pediu para que me deitasse e me fez uma massagem. Estava tão relaxante que quase dormi. Pedi para que ele se deitasse e agora eu que iria lhe fazer uma massagem. Massageei suas costas, beijei ela toda. Me deitei em cima dele e conversamos um pouco sobre muitas coisas.

- espera, agora eu que quero lhe fazer uma surpresa.

Liguei o aparelho ao som de lady GaGa- Heavy metal lover. Comecei a dançar em ritmo desacelerado e sensual. Roberto estava sentado, empurrei ele para se deitar na cama, sentei em suas pernas e comecei a beija lo, me levantei, puxei ele e começamos a dançar, riamos muito, dos loucos de amor. Virei de costas e ele começou a me despir me deixando apenas de sunga, virei para ele e fiz o mesmo. Dessa vez ele quem me jogou na cama, beijou minha barriga até chegar em minha boca. Estávamos com a respiração forte, pois a dança tinha sido muito intensa. Ele novamento me apertava com sua respiração, segurava minha mão e apertava forte, se ajoelhou e me puxou pelas costas, segurou meu cabelo e mordeu meus lábios. Cada vez mais selvagem e ao mesmo tempo carinhoso.

- agora, quero que você me penetre. Quero sentir você em mim. - falou com uma respiração ofegante. Obedeci ele, fiquei de joelhos e pedi para que ele colocasse suas pernas por cima das minhas, comecei a penetração sem parar de olhar em seus olhos. Um momento caloroso. Deitei por cima dele e lhe dei um beijo, beijei seu pescoço, seus peitos, segurei sua mão e fiz força, ficamos ali por mais um tempo, traçamos deposição e logo trocamos de lugar, agora ele me penetrava. Passamos a noite toda vivendo um sonho. resumo, David e Pedro passam a morar juntos e Pedro termina com Jônata, para ficar com David.

FIM.

Gente, espero que tenham gostado. Fiquem de olho, futuramente vou postar outros contos, e quem quiser postem o link do seu perfil do face que vou ADC.