Helena terminou de se aprontar e foi ao encontro de Estela na sala, que assistia desenho animado com Angélica. Ao ver amiga chegando, se levantou do sofá e foi até ela. - Uau, você está linda. A cliente vai adorar esse vestido - disse. - Por que você não me diz nada dessa cliente? Isso nunca aconteceu antes - perguntou Helena. - Foi ela quem quis assim. Pediu para não dizermos nada para não criar expectativa... enfim, cliente sempre tem razão, você sabe disso. Mas, não se preocupe, nós já a conhecemos e sei que você estará em muito boas mãos - Helena não se convenceu muito da explicação. - Você teve notícias da Isabela? Ela viajou com aquela fuampa da festa? - Estela riu do termo usado por Helena. - Fuampa é ótimo. Não se preocupe com a Isabela. Apenas vá e se divirta. Você vai adorar o iate e o final de semana. E não se preocupe com a Angélica também. Vou cuidar muito bem dela. E talvez... talvez, eu tenha companhia para me ajudar - disse Estela com um sorrisinho enigmático. - Por falar em companhia, dona Estela, você bem que poderia ter trocado o lençol da minha cama, né? Dormi a noite toda, sentindo o cheiro da sua safadeza com a Sabrina. E, pelo cheiro, senti que você arrasou com a menina, hein? - falou Helena. - Eu arrasei? Você não sabe de nada, querida. Aquela ali só tem cara de anjo, mas virou um demônio na cama. Depois do primeiro orgasmo, a menina enlouqueceu e quase me mata de tesão. O corno do marido dela é um imbecil, perdendo aquele vulcão todo. Melhor pra mim, vou adorar apagar todo aquele fogo - as duas riram e se despediram.
O combinado para o programa seria Helena ir até a marina, embarcar no iate. Ficou impressionada com a beleza do barco. - Bem-vinda ao Sant'Anna, dona Ananda. Eu sou a capitã Moara, comandante da embarcação - disse a capitã, uma jovem que não poderia ter mais de 35 anos, muito bem vestida em seu uniforme. Ananda subiu a bordo e perguntou pela dona do iate. Moara disse que ela embarcaria logo e perguntou se ela gostaria de um passeio pelo barco. Ananda disse que sim e agradeceu. A capitã, então, a levou para conhecer os aproximadamente 25 metros de comprimento do iate, suas três suítes, sala de jantar, sofás para oito pessoas, cozinha e quarto principal com cama de casal e isolamento acústico, onde suas coisas foram colocadas. Ananda nunca tinha estado em um iate antes e este era muito bonito. A capitã Moara a convidou para a parte externa, pois iriam zarpar. A levou até o andar superior, onde teria uma visão privilegiada do horizonte. - Agora, com licença, dona Ananda, preciso ir à cabine de comando. A tripulante Bruna ficará a sua disposição para o que precisar - e saiu. Bruna também era bem jovem, por volta dos 32 anos, e muito bonita e simpática. Ofereceu uma bebida, mas Ananda não aceitou. Zarparam e ela ficou sozinha no andar de cima, observando a paisagem e sentindo o vento gostoso no seu rosto. Fechou os olhos e se deixou embalar pelo suave movimento do iate nas ondas, pela brisa do mar e pela luz da lua que banhava seu corpo.
Cerca de meia hora depois de zarparem, sentiu a velocidade diminuir e o iate quase parar. As luzes todas foram apagadas, deixando apenas as estrelas no céu iluminarem o ambiente. Começou a olhar para baixo, tentando entender o que acontecia. Ao fundo, ouviu o som de motor de uma lancha na popa (atrás) do barco. Bruna apareceu por trás dela e disse que a patroa havia chegado e estava vindo a bordo. Tirou do bolso um lenço de seda e cobriu os olhos de Ananda. - Não se preocupe, faz parte da surpresa. Logo logo ela virá tirar - sussurrou baixinho em seu ouvido e fez um leve carinho em seus braços antes de sair. Ananda agora não enxergava nada. Aquilo lhe dava uma certa apreensão, mas também a excitava. Ficou parada, quieta, procurando escutar alguma pista de quem seria essa cliente tão cheia de mistérios. Uns dez minutos depois, ouviu passos atrás de si e prendeu a respiração. Alguém se aproximava e, finalmente, suas perguntas seriam respondidas. A pessoa chegou logo atrás dela e Ananda sentiu um toque macio e suave no seu ombro esquerdo. Não era o toque de uma mão, era algo mais delicado. Esse algo saiu do ombro, passou para o pescoço e toque, gentilmente, o colo dos seus seios. Sua respiração estava pesada e seu coração, acelerado. Ela sentia a respiração da cliente em sua nuca e em sua orelha, mas era suave e calma. O algo que estava acariciando seus seios subiu para seu rosto e chegou no seu nariz. Só aí pôde perceber que se tratava de um botão de rosa, pelo perfume delicioso que exalava. A cliente, então, encaixou o caule da rosa no decote do seu vestido e virou Ananda de frente para ela. Acariciou seu rosto e, carinhosamente, retirou a venda. Ananda estava de olhos fechados e foi abrindo lentamente, se acostumando com a escuridão. Uma imagem turva foi se formando, sem muita definição, um borrão, que logo se tornou familiar. - Isabela?
- Olá, meu docinho. Estão tratando bem você por aqui? - perguntou com um lindo sorriso no rosto. - O que está acontecendo? O que você está fazendo aqui? Pensei que estivesse viajando com aquela fuampa da festa - disse Helena, confusa e agitada. - Que fuampa? Não, docinho, aquilo foi só uma brincadeira. Eu só precisava ficar longe uns dias para preparar tudo isso aqui. Queria que estivesse tudo perfeito para nosso primeiro encontro - respondeu Isabela. Bruna entra com um balde de gelo, champanhe e duas taças. Serve e as entrega à Isabela e depois sai. - Esse iate é seu? - perguntou Helena, recebendo sua taça. - Não, é de uma amiga. Ela me emprestou hoje. A tripulação é dela também e a capitã é uma velha amiga - explicou. - Desculpe todo o mistério e a mentira, mas eu queria fazer uma surpresa e pensei que você fosse gostar de um passeio no mar. Eu te pedi que tivesse paciência comigo, lembra? Eu sempre tive um código de conduta de não me envolver com nenhuma das garotas, pois achava que poderia complicar as coisas. Além disso, eu tinha medo de me apaixonar e acabar me machucando como aconteceu anos atrás. A pessoa era casada, se tornou minha cliente, namoramos por dois anos, fizemos planos e, na hora agá, ela não teve coragem de deixar o marido. Foi terrível para mim, entrei em depressão, quase levei a empresa à falência e, se não fosse a Estela, não sei o que teria sido de mim. Aí fiz a promessa de não me envolver com mais ninguém relacionado aos negócios. Até você aparecer e colocar essa decisão em cheque. Desde o primeiro dia que te vi, você mexeu comigo, mas vi o filme antigo passar de novo, mulher casada, mãe, hétero. Procurei me distanciar de você, tirar você da minha cabeça, mas não consegui. Deixei o tempo passar e resolvi me arriscar de novo. Sem cobranças, exigências, nada, apenas um final de semana delicioso, com muito carinho, tesão e seja o que Deus quiser - Helena se aproximou de Isabela e se beijaram. Não havia o que dizer naquele momento, apenas dar o que seus corpos queriam. Se beijaram por longos minutos, esqueceram do mundo, da vida, do ambiente. Suas mãos acariciavam seus corpos e suas línguas duelavam nas bocas. Beijo delicado e delicioso.
Isabela convidou Helena para jantar, mas sua fome era de outra coisa. Então, a pegou pela mão e a levou à cabine principal. Começou a tirar o vestido de Helena lentamente. A deixou somente de calcinha e a deitou na cama. Em seguida, tirou seu vestido e também ficou só de calcinha. O corpo de Isabela era, simplesmente, perfeito. Não havia nada fora do lugar, nada em excesso. Ela olhava fixamente para Helena e pegou seu pé, massageando deliciosamente e beijando, lambendo os dedos, colocando-os na boca. Helena respirava com dificuldade, seu corpo esquentava e sua calcinha ensopava rapidamente. Isabela brincou com seus pés por um tempo e subiu na cama, beijando suas pernas, a dobra do joelho, suas coxas, barriga e foi se aproximando lentamente dos seus seios de bicos muito duros. Os envolveu com seus lábios e começou a chupá-los bem devagar e na superfície, nas auréolas. A boca engolia a auréola e ficava parada, deixando sua língua brincar com o mamilo. O outro seio era acariciado e massageado pela mão de Isabela. Sua boca era quente e macia, deixando a pele de Helena arrepiada e seu corpo ardendo de tesão. Isabela mamou seus seios por um bom tempo, percorrendo cada centímetro da mama com sua língua, beijando, mordendo e sugando. Ela sempre fantasiara com os seios de Helena e agora se refestelava com eles. Helena queria beijá-la novamente, mas Isabela passou direto por seus lábios e foi ao seu pescoço.Virou o rosto dela de lado e atacou seu pescocinho lindo. Começou a chupá-lo como se fosse um vampiro, deixando uma marquinha vermelha. Fez o mesmo no outro lado. Helena se contorcia inteira na cama, se esfregava no corpo de Isabela, suas mãos passeavam por suas costas, bunda, coxas e gemia descontroladamente. Isabela, então, parou de beijá-la e ergueu seu tronco, ficando de frente para ela. Seu dedo indicador acariciou seus lábios como se fora um batom e entrou em sua boca. Helena o engoliu e começou a chupá-lo. As duas se olhavam e seus olhares transmitiam todo o prazer que sentiam naquele momento. Isabela estava entre as pernas dela e fazia movimentos lentos de cópula, esfregando seus clitóris ainda protegidos pelas calcinhas um no outro.
Isabela tirou o dedo da boca de Helena, lhe deu um selinho e desceu. Tirou sua calcinha e o aroma inebriante da boceta melada da garota tomou conta do quarto. Isabela sorriu e aproximou o rosto para aspirar aquela delícia mais de perto. Passou o dedo pelos lábios vaginais, sentindo a viscosidade e a grande quantidade de mel que saía dali. Se acomodou melhor e começou a chupá-la. Isabela era uma especialista na arte do sexo oral. Não apenas pela sua experiência, mas porque ela amava dar prazer a sua parceira, amava o sabor do líquido vaginal e o cheiro natural de uma mulher. Para ela, a verdadeira natureza e objetivo do sexo lésbico era experimentar as variadas texturas, sabores e odores das mulheres. Cada uma tinha suas particularidades e distingui-las era o que de mais prazeroso havia. Então, ela se dedicava de corpo e alma a chupar uma boceta, poderia passar horas ali no meio das pernas de Helena, explorando cada recanto, cada dobrinha, cada gotinha que ela produzia. Isabela não só chupava, ela massageava a pélvis, a virilha, inseria dedos em busca do ponto G, descobria a pele do clitóris e dedicava veneração total a ele. O resultado disso tudo eram orgasmos múltiplos e maravilhosos que suas parceiras tinham e um desejo quase insano e viciante de voltar e experimentar tudo aquilo outra vez. Helena ia por esse caminho. Seu corpo entrou em estado de gozo múltiplo, forte, que aumentava de intensidade, não mais reagia a seus comandos, não tinha controle sobre ele. O gozo gerou uma enxurrada de líquidos que banhou o rosto de Isabela.
Helena arriou na cama, seu corpo tinha espasmos de prazer, estava dormente, anestesiado. Isabela deu mais uma chupadinha e foi até ela, a beijou e se acomodou ao seu lado, fazendo-lhe carinhos no rosto e cabelos. Helena abriu os olhos lentamente e sorriu para ela. Se beijaram novamente. As forças de Helena foram voltando aos poucos e ela se colocou por cima de Isabela. Beijou e mamou seus belíssimos seios, desceu para a barriga e chegou a sua boceta, também muito melada. Tirou a calcinha e começou a chupá-la. Isabela gemia baixinho, acariciando seus cabelos e apertando seus seios. Helena sabia o que fazer lá embaixo e provocava sensações maravilhosas em Isabela, que mordia a mão para não gritar alto. Gozou muito gostoso e puxou Helena de volta para seus braços. Recomeçaram a se beijar e a rolar pela cama. Seus corpos estavam exaustos, mas queriam mais. Isabela se virou ao contrário de Helena e encaixou suas pernas entre as delas, em forma de tesoura. Começaram a esfregar seus grelinhos e isso as levou a mais uma sessão de orgasmos. Não aguentavam mais, não havia forças. Helena se deitou no peito de Isabela e relaxou, sentindo seu cheiro e sua pele sedosa. Dormiram profundamente até a manhã seguinte, prontas para dois dias de muito prazer e surpresas. Mas, esses dias ficam para o próximo conto.