Quando acontece o amor... 08

Um conto erótico de Maverick
Categoria: Homossexual
Contém 1768 palavras
Data: 29/04/2014 17:47:20

"Quando subimos para o quarto dela, o sábado já amanhecia ela tomara um banho e colocara um pijama tão fofo e que por mais surpreendente que fosse deixava-a ainda mais gostosa com a barriga de fora e os seios firmes, sem sutiã, marcados pelo tecido fino, o cabelo úmido parecia mais comportado, mas me ofereci para trançá-lo imaginando que se ela dormisse com ele molhado e solto no outro dia seria uma guerra apaziguada-lo e então, fui para o banheiro me arrumar.

Como vivia indo de um lado para outro por conta do trabalho, carregava no carro uma maleta com bermudas e regatas para o calor, conjunto de saia, camisa e casaco se tivesse de participar de algum evento profissional não agendado, um vestido versátil que poderia servir para ao ar livre, bem como para uma noite informal e uma roupa sexy para uma eventualidade feliz, carregava também tênis, sapatilha, sapato de salto alto e chinelo, dessa maleta peguei uma regata e uma bermuda e me troquei no banheiro, no meu kit emergencial eu carregava tudo que pudesse precisar numa situação inesperada, tudo em frascos pequenos para caber na bolsa sem problema, tinha lá calcinha e sutiã novos, xampu e condicionador, sabonete, escova de dente, absorventes, preservativos, perfume e maquiagem. Enquanto me arrumava percebi que estava com vergonha de trocar de roupa na frente dela, vesti uma bermuda legging e a regata, escovei os dentes e quando voltei para o quarto ela já estava deitada. Marcela me convidou para deitar a seu lado e ficamos conversando até que ela adormeceu com o rosto virado para mim e segurando minha mão, fiquei pensando ainda um pouco em tudo que havia acontecido e mesmo no escuro que apenas a luz que entrava pela janela diminuía, olhava para o rosto dela e não cansava de me encantar. Tinha a impressão de nunca antes ter reparado direito na beleza feminina.

— Será assim com todas as mulheres quando e apaixonam por outra mulher?

Não me lembro de outro pensamento e no próximo abrir de olhos já passava das onze da manhã e estava sozinha na cama. Então pude observar o quarto com um pouco mais de atenção. Estantes repletas de livros e discos, alguns pôster de bandas, de filmes das décadas de 70 e 80, bichos de pelúcia jogados no chão, uma penteadeira antiga cheia de produtos de beleza, um guarda roupas antigo combinando com a penteadeira, uma escrivaninha repleta de cadernos, livros e centenas de canetas, lápis e artigos de papelaria, um notebook cheio de adesivos e um fone de ouvido, no chão além dos bichos de pelúcia um carpete gasto, um tapete bonito, uma poltrona no mesmo estilo dos outros móveis e uma sapateira que estava entre aberta e me permitiu ver sapatos lindos. A imagem que tinha de Marcela combinava com perfeição ao quarto, uma pessoa inteligente, de bom gosto, vaidosa e ainda um pouco criança, mas sem dúvida nada imatura.

Quando veio ao quarto e me viu acordada, me convidou para tomar café da manhã ou almoçar, dependendo da minha fome. Ela usava um short curtinho, mas não indecente e uma camiseta branca que moldava suas curvas com uma sensualidade que me fez pensar se realmente ela estava sexy ou se era eu que não conseguia vê-la de outra forma. Peguei minha bolsa e fui ao banheiro, tomei um banho e troquei de roupa, escovei os dentes, passei um pente nos cabelos, maquiagem leve, perfume e encontrei-a sentada na poltrona lendo um livro, que assim que entrei no quarto ela colocou de lado e veio me abraçar. Segurei sua nuca e a fiz virar a cabeça para que eu pudesse beijá-la. Aquele gesto me pareceu a coisa mais natural que poderia acontecer entre nós e sem parar o beijo desfiz sua trança, pois gostava do cabelo dela solto, apertei seu corpo contra o meu e não consegui reprimir um gemido. Olhamos uma para a outra e caímos na risada.

— Está quente aqui... – disse ela com a respiração alterada.

— Muito... – respondi tão fora do normal quanto ela.

— Mas nem pense que acontecerá alguma coisa nessa casa enquanto a senhorita não comer alguma coisa. – ela desfez o abraço sem soltar minha mão e respirou fundo para se controlar.

Fomos para a cozinha onde a mesa posta tinha de tudo, frutas, pães, bolos, ovos mexidos, sucos, café leite, queijo e uma série de potinhos que não soube identificar.

— Você é meio exagerada... não é não, Marcela?

— Acostume-se, eu nunca tenho tempo de tomar café como eu gosto então, quando posso gosto da mesa bem arrumada. Coma à vontade.

Então comi, até por que, vê-la comendo era uma coisa espantosa. Como uma pessoa daquele tamanho conseguia comer tanto e manter um corpo tão bonito.

Marcela tinha realmente um metro e meio, além dos cabelos crespos, longos e armados, a pele clarinha, macia, sedosa e deveria usar algum creme que eu não conhecia, pois o perfume dela era inebriante e tudo parecia dar a seus olhos castanhos uma mistura de encanto ingênuo e sedução impossível de resistir, ainda.mais quando sorria para mim com aquela boca de lábios deliciosos – agora eu podia falar isso com conhecimento de causa – tinha coxas roliças, bunda do tamanho exato para encher qualquer ser humano de luxúria e quadris arredondados, cintura fina e barriga lisinha, seios que para alguém da altura dela seriam grandes, mãos bem cuidadas, unhas cumpridas e bem pintadas e pés perfeitos, pequenos e harmoniosos, nada de um dedo absurdamente mais cumprido que os outros.

Dar-me conta da intensidade do meu desejo por Marcela me deixava tonta, amedrontada e exultante, triste, feliz... tudo ao mesmo tempo e aquilo era delicioso, eu me sentia empolgada como nunca antes, achava que era capaz de tudo. Era como se estivesse totalmente viva pela primeira vez e além disso me sentia tão privilegiada, tão completamente feliz que comecei a chorar e rir que nem uma louca segurando a xícara de café. E aquele foi o tom que regeu todo o sábado, por qualquer coisinha besta riamos como duas alucinadas, falamos de fases das nossas vidas, dos relacionamentos, família, carreiras profissionais, das coisas que gostamos e que odiamos, soube que ela nunca deu atenção para times de futebol e prometi levá-la ao Palestra Itália assim que inaugurasse - sou sócia desde os dezoito anos - e num momento de empolgação convidei-a para passearmos no shopping, Marcela aceitou desde que fôssemos a noite. Queria comprar para ela uma camisa do Palmeiras e aproveitar a oportunidade para convertê-la na mais nova e linda Palmeirense da cidade. Antes que alguém diga alguma coisa eu sou do tipo que se recusa a infernizar torcedores de outros times por qualquer que seja o motivo, mesmo que me provoquem.

Ajudei a limpar a cozinha, sempre entrei beijos e carinhos, às vezes com desejo e às vezes apenas por que parecia impossível ficar muito tempo longe da boca uma da outra. Por mim já teria arrancado a roupa dela e levado-a para a cama, mas tinha medo de me precipitar e estragar o clima perfeito. Porém, quando finalizamos a limpeza nos deitamos no sofá para vermos um filme – com direito a pipoca cheia de manteiga e refrigerante – qualquer determinação que eu tivesse foi por água abaixo. Reconheço que a carne é fraca e não faço muito esforço para resistir, mas eu estava muito, muito, muito atraída por ela e estava adorando aquela descoberta, meus medos todos se esvaíram no momento em que senti sua pele encostando na minha e nossas pernas se entrelaçando.

Quando senti sua pelve se encaixando na minha, não resisti e comecei a movimentar meu corpo, descaradamente esfregando nossas “amigas” e mesmo que ainda vestidas aquilo foi talvez a preliminar mais tesuda em que estive envolvida. Marcela participava ativamente e numa sincronia perfeita permitia o melhor encaixe e respirava forte com os olhos fechado. Tentei ficar apenas naquilo, mas quando dou por mim, duas mãozinhas perfeitas tomam posse dos meus seios, alisando, apertando, beliscando os mamilos me causando uma dor que não era dor, arrepios que me subiam pela espinha e sem por mim me vejo gemendo como se nunca antes tivesse sentido tanto prazer em ter alguém manipulando meus peitos, mas aquilo que eu achava perfeito ficou ainda melhor quando ela parou de se esfregar em mim, pois eu nessa altura dos acontecimentos estava totalmente à mercê de suas vontades e tirando minha camiseta caiu de boca nos meus peitos, peitos meninas, naquele momento eu não pensava mais neles como seios e sim como peitos, como objeto de desejo de uma boca muito gostosa que parecia ter nascido para dar prazer.

Eu nunca fui de apenas receber, eu gostava de posições que eu pudesse dar prazer ao parceiro enquanto ele me fazia o mesmo, mas naquele momento eu parecia sem forças e tudo o que eu sabia fazer era gemer, pois até os movimentos do meu corpo eram involuntários. Com o perdão da expressão, mas VÁ TOMAR NO CÚ!!!! COMO AQUILO ERA (e ainda é) BOM!!!! Nunca imaginei que meus peitos pudessem ser tão sensíveis. Mas Marcela estava a fim de explorar meu corpo e desceu para a minha barriga acariciando com a ponta das unhas a região perto do meu umbigo me fazendo sentir uma aflição desgraçada, descendo pelas laterais e voltando para o meio, seus lábios e língua vinham logo atrás e aquilo estava a ponto de me levar à loucura, eu não sabia mais se gemia, se me contorcia, se apertava sua cabeça para explorar com mais força algum ponto mais sensível, sentia minha “amiga” molhada e implorando para ser tocada, mas mesmo assim fiquei apreensiva quando ela começou a puxar minha bermuda, ela levantou a cabeça e me olhou nos olhos, como se pedisse permissão para continuar e eu juro por tudo quanto é mais agrado na minha vida, não havia nada nesse mundo que me obrigaria a impedi-la de continuar.

Marcela sorriu um sorriso meio sacana e meio tímido e puxou minha bermuda e calcinha juntas, mas apenas o suficiente para descobrir um pedaço da minha pelve, mesmo eu levantando o bumbum para ajudar ela não o fez, voltando a explorar aquele novo pedaço de pele exposta à suas unhas e boca. E do nada ela fez o caminho de volta aos meus peitos, depois deitou em cima de mim e ficou me olhando.

— Paty. - disse ela que apesar da respiração ofegante agia como se ali não estivesse acontecendo a experiência sexual mais louca da minha vida – Você é muito gostosa, sua pele é a coisa mais deliciosa que meus lábios já provaram, mas... A gente não ia assistir um filme?"


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Comentários

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muito bom...... :) nota 1000.

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