CONTINUANDODepois de resolvido a situação, ate que finalizamos o trabalho, deixo a ate a porta e Luis vai embora, eu tava com muita fome e vou ate a cozinha e notei que já era de noite, nossa ficamos um tempão no quarto que nem vimos hora passar. Vejo minha mãe toda arrumada, aspecto de alguém que vai sair, mas sem mim?.
- Mãe, vai sair?
- Vou sim filho, eu tenho um jantar com um amigo meu.
- E esse amigo tem nome?
- Sim, Roberto. Tenho que ir agora filho, ele já estar la embaixo me esperando, ate mais. Tem comida no forno, beijos.
Nossa só quero vê esse “amigo”, e desde quando será que minha mãe conhece ele. – eu me perguntava pra mim mesmo.
Após eu tomar banho e ter jantado, tava me sentido muito solitário sem ninguém alem de mim na casa, coloquei um DVD pra assistir quando ouço meu celular tocar era o Luis:
- Fala seu chato. – digo eu
- Ei vou ai na tua casa amigo, posso?
- Pode ué, mas fazer o que.
- Aposto que tu ta assistindo DVD sozinho né? – Luis me conhecia muito bem.
- É to pra variar. Então trás aquele filme de comédia novo que tu compraste. – Luis morava dois andares acima do meu e não demorou pra ele chegar ate em casa, quando a campainha toca.:
- Trouxe o filme e pipoca, que tal.
- Não precisava, mas já que trouxe será bem vinda.
Toda vez que eu tava perto do Luis eu começava a sentir algo meio estranho em mim, como se a presença dele ali perto de mim, fosse uma droga, que quando estamos longe bate uma necessidade grande de vê-lo, mas quando estamos próximos sinto algo muito impossível de descrever. Acho que realmente eu estava mudando, e precisava me abrir com alguém, mas esse alguém não podia ser ele.
Apesar de sermos grandes amigos, ou melhor, irmão como às vezes ele me chamava, eu procurava me esconder desse tal desejo que sentia ao ficar no lado dele, eu acho que podia ser algo da minha cabeça criada por mim mesmo e logo eu fazia de tudo pra esquecer e voltar a ser como eu era antes. Ele tava com uma bermuda Jean e camiseta. E sempre com um sorriso no rosto de gente boba e inocente (eu acho).
Antes de iniciar o filme que Luis tinha trazido, outra vez meu celular toca era a professora de geografia:
- Alô?
- Eduardo, to ligando pra avisar que não precisa você e o Luis virem pra escola, basta me enviar a pesquisa de vocês pelo meu e-mail, então já podem se considerar de férias.
- Nossa serio mesmo professora, pode deixar que eu to o recado, e muito obrigado, beijos boa noite.
- O que ela queria?
- Já estamos de férias, ela disse pra enviar a pesquisa pro e-mail e pronto.
- Nossa que massa, to livre da escola.
- Nós estamos.
E por fim, assistir o filme agora, eu gosto muito de filme de comédias, ri o filme do começo ao fim, Luis já ri mas de mim rindo do filme, era uma coisa de louco, a pipoca só eu comi quase tudo, foi uma noite muito divertida e meu amigo, pena que ele tinha que ir embora, como eu tava sozinho em casa vou ate a casa dele “deixar” em segurança (RISOS).
Quando eu to voltando pra casa, vejo minha mãe saindo do elevador com um homem, acho que é o tal “amigo”, ela me olha meio sem jeito, como se fosse uma adolescente pega no flagra, com um leve sorrisinho no rosto diz:
- Filho, que ta fazendo essa hora fora de casa?
- Eu fui deixar o Luis ate a casa dele, e esse ai quem é? – digo olhando diretamente ao homem do seu lado. Ela olha pra ele e diz:
- Bem, esse aqui é o Roberto meu amigo. – Roberto estende a mão pra me cumprimentar e eu faço o mesmo e ele fala:
- Então esse é o seu filho Eduardo? Certo? – olhando pra mim.
- Sou eu mesmo. Então você é o amigo da minha mãe, desde quando vocês tão saindo? – por que minha mãe frequentemente estava saindo quase toda noite.
- Que pergunta filho, vamos entrar já ta tarde.
- Eu também tenho quase da sua idade, o nome dele é Neto, mas não mora comigo ele ta com a mãe, quem sabe podem ser grandes amigos.
- Então vocês tão namorando é isso que eu entende?
- Bom, eu já pedir sua mãe em– minha mãe interrompe com um boa noite meio frio olhando pro Roberto e não responde mas nada. Pelo que tudo indica eles já estão quase ou tão namorando.
CONTINUA.....
