Acordei no outro dia as cortina estavam fechada, olhei em volta não avia ninguém. Sentei mais doeu um pouco por causa das agulhas, a porta se abriu. Era Gabriel com um sorriso tão lindo brilhante como o sol, ele venho me dando bom dia, sorri ele se aproximou beijo minha testa sentou na beirada da cama.
Gabriel: - esta se sentindo melhor hoje?
Rafa: - sim já não esta doendo tanto. Só essas agulhas que me incomodam.
Gabriel: - logo não vai precisar delas, mais por enquanto sim.
Rafa: - tudo bem. Estou com fome
Gabriel: - bom sinal, logo vão trazer o café, Me deixa abri as cortinas o dia esta lindo sabia.
O quarto foi tomado pela luz do sol, olhei o céu estava azul logo. Uma enfermeira entrou trazendo uma bandeja com café comecei comer sob a observação de Gabriel que insistia que comece tudo pra eu poder ir embora logo dali.
Gabriel: - rafa você tem que comer tudinho pra ficar forte e assim sair daqui.
Terminei Gabriel tirou a bandeja uns policiais entraram para me interrogar, fizera todo o tipo de pergunta, respondi todas acompanhado por Gabriel contei como começou a ida ao apartamento o estupro. Eles queriam saber onde que era o apartamento, disse que não sabia, pois não conhecia o lugar e não saberia voltar La de novo. Depois veio o pessoal do conselho dute-lar eles queriam saber se tinha algum familiar morando aqui, disse que não fiquei com medo que eles me mandasse pra casa da minha tia, por isso omiti a existência dela pra eles. Com tudo me disseram que logo após a minha alta iria para uma casa de passagem. Logo que saíram perguntei a o Gabriel.
Rafa: - o que é essa casa de passagem?
Gabriel: - é um lugar para meninos que não tem família eles ficam La ate uma família querer adotar.
Rafa: - nisso a tristeza tomou conta do meu coração: - você quer dizer um orfanato. Vou ficar La pra sempre, ninguém vai me querer como filho depois do que aconteceu comigo.
Gabriel: - não diga isso, olha você é um menino bom bonito carinhoso não tem nada de mal com você entendeu, o mundo e essas pessoas que foram mal contigo.
Sentado naquela cama sabia que ninguém ia me amar, não ia ser igual a todo mundo de novo no meio dessa trajetória de vida perdi minha inocência o mundo levara minha família, minha alma meu coração me sentia sujo indigno de ter um lar, só me restara esse lugar onde viveria minha eterna solidão, lagrimas desceram sobre meu rosto.
Gabriel: - não fica assim olha procura se preocupar em ficar bom, depois vamos ver onde tudo isso vai dar ok.
Rafa: - soluçava por causa do choro: - eu me sinto tão sujo tão imundo um lixo que foi usado e depois jogado fora, ninguém vai gostar de mim.
Gabriel venho me abraçou com carinho seu cheiro era tão bom com minha cabeça afundada em seu peito chorei doía tanto me sentia tão sozinho estava perdido em um mundo cruel sem ninguém. Ali nos braços dele soluçava de tanto chorar seu corpo quente meio que me acalmou, isso me fez lembra do Guga quando ele descia no meu colchão me abraçava e seu calor me aquecia e me acalmava ele ficou passando sua Mao em minha costas nisso a porta se abre entrou um homem por volta de 45 anos alto forte olhos pretos barba bem aparada boca carnuda vestindo roupa social ele estava acompanhado por uma mulher muito bonita que aparentava ter uns 40 aos loira de olhos azuis como o mar boca vermelha traços delicados vestia um vestido preto de corte reto corpo igualmente delicado com um sorriso de encantar quem estiver ao seu redor.
Sai dos braços de Gabriel que se levantou beijou aquela senhora e abraçou o homem ela olhou pra mim e venho em minha direção se sentando na cama ao meu lado sorrindo como era mágico seu olha era como um anjo cheio de luz que abria suas asas perfumadas de amor era divino.
Gabriel: - mãe pai esse é o Rafael – ele me olhava como se quisesse me dizer esta tudo bem não se preocupe.
Mulher: - oi meu querido me chamo Ângela como você esta? Estava chorando o que ouve?
Rafa: - Ângela significado de anjo, bem apropriado, pois seu rosto era de um anjo de luz: - estou bem, por nada não só senti falta da minha mãe
Mulher: - eu sinto muito o gabi me contou fiquei triste por você. Esse é meu marido Rodrigo.
Olhei para aquele senhor que venho estendendo as Mãos perguntado como estava me sentindo.
Rafa: - sorri meio tímido seus olhos negros eram profundo como a escuridão: - prazer senhor me chamo Rafael.
Gabriel: - pai posso falar com o senhor La fora.
Rodrigo: - sim filho, já volto querida.
Gabriel sai do quarto com seu pai fiquei com dona Ângela que fez muitas perguntas da minha mãe do meu pai se tinha familiares sua companhia era realmente agradável sempre com um sorriso no rosto me senti querido naquele momento seu carinho era reconfortante apesar de ser pro um breve momento Gabriel voltou com seu pai se despediram de mim prometendo que iriam voltar um próximo dia. Gabriel ficou mais um pouco comigo mais logo teve que ir a semana seguiu com ele vindo me ver todos os dias ficava feliz sua presença, mais o dia da minha alta chegou tive que ir para o orfanato Gabriel me disse que ia me visitar todo o final de semana. Mais sinceramente não acreditei nele sabia que quando saísse daquele hospital eu nunca mais o veria. Quando cheguei naquele lugar cheio de meninos todos ficaram me observando tinha vários quarto com beliches espalhados tinha dois banheiros uma cozinha enorme uma sala com vários sofás e uma TV grande aqueles dias ali foi muito frustrante pra mim ficava no pátio a maioria dos dias alguns meninos viam falar comigo outros não foram com minha cara ficavam querendo arrumar confusão mais ficava na minha tive consulta com uma psicóloga mais nada falei apenas ficava olhando pela janela o céu, algumas noites acordava suado por causa dos pesadelos que tinha com aquele homem e do nada meu nariz sangrava e assim todas as noites acabava chorando debaixo das cobertas sozinho. Quando finalmente chegou o final de semana não vou negar que fiquei esperando ele vir apesar de não acreditar que Gabriel viria mais tinha uma pontinha de esperança sábado passou e nada dele confesso que chorei senti medo tristeza dor.
Venho o domingo e nada sentei num banco que tinha uma arvore que fazia sombra eu sabia que era mentira por que se importaria comigo ele não me conhecia não sou nada dele apenas me ajudou num momento que mais precisei não era obrigação, fez tudo a quilo por pena. Deitei no banco, olhei para céu estava azul com pequenas nuvens espalhadas. Fechei meus olhos acabei adormecendo ali. Quando sou acordado por um monitor, já estava anoitecendo tomei um banho, jantei, fui pra cama. Ali deitado no silencio daquele quarto pedi a deus que me levasse para junto dos meus pais, não queria sofre mais, estava cansado, era di mais para mim, a solidão me sufocava fechei meus olhos e dormi.
Acordei na segunda, não queria sair da cama queria ter morrido na madrugada, mais o monitor vem disse que era para levantar tomar um banho e ir tomar café me levantei a contra gosto me dirigir ao banheiro fiz toda a higiene pessoal fui pra cozinha tomei meu café, depois sai para o pátio fiquei sentado no banco olhando os meninos jogando bola outro em grupos conversando. Fiquei olhando para o céu perdido em meus pensamentos sinto alguém se aproximando não fiz menção de olhar por que só podia ser um dos meninos que via me infernizar. Sinto uma Mao tocar meu ombro era quente, um choque elétrico percorreu todo meu corpo já avia sentindo esse calor antes vira meu rosto para ver quem era vejo seu rosto brilhante como a luz das estrelas sua pele clara como o brilho da lua seus cabelos loiros olhos azuis nossos olhares se encontraram era ele Gabriel com aquele sorriso lindo não consegui esconder um sorriso de felicidade por velo senti, meus olhos ficarem molhados e uma lagrima caiu ele abriu seus braços e sem pensar pulei ao seu encontro.
CONTINUA...