Meus pensamentos estavam começando a ficar confuso, Eu me sentia atraído por homens, Mas não posso me apaixonar por heteros isso poderia me machucar mais do que da última vez.
Festa.
- Ei Marcus pronto para a festa? - Disse Léo entrando dentro de casa.
- Não muito, mas fazer o que não é ? - eu disse pegando meu celular e minha carteira e saindo.
Ao andar ao lado de Léo estava cada vez mais difícil, eu nunca tive um amigo igual a ele, e não sabia se o jeito que ele estava me tratando seria porque ele era muito legal ou se era outra coisa. Não sei o porque estava pensando naquilo, Ele não passaria de apenas um amigo que não sabe que eu gosto dele não do jeito que ele gosta de mim.
- Ei você me ouviu? Tudo bem? - ele disse quando estávamos chegando perto do seu carro.
- Estou sim, desculpa mas porque você não quis trazer sua namorada? - eu perguntei segurando na porta do carro.
- Bom, meio que nós terminamos o namoro e não seria um boa idéia convidar ela, não acha? - ele respondeu com um sorriso no rosto.
- Você tem razão e espero não ter nada a ver com isso, pois não quero uma garota no meu pé querendo me matar por ter feito seu namorado terminar com ela.
- Ei Marcus, Porque você acha que eu terminaria com ela por causa de você? Somos homens se você fosse uma garota daí você deveria se preocupar, agora entra que estou com muita fome. - ele disse fechando a porta do carro.
- Você tem razão.
O caminho foi ele falando um monte de coisa e eu apenas confirmando com apenas um "aham" "pois é" " Sei" entre outras curtas palavras.
Estava triste por que sabia que ele não sentia nada por mim era apenas amizade.
- Não vai sair? - ele disse abrindo minha porta.
Tínhamos chegado e eu nem tinha prestado atenção. Entramos dentro da casa e vi que estava cheio o lugar algumas pessoas eu conhecia e outras nunca tinha visto.
- Que bom que você veio, achei que não iria querer aparecer.
Olhei para trás e o Rafael estava lá parado com um copo de cerveja na mão e na outra uma garota loira, com uma mine roupa, na verdade parecia que ela estava pelada.
- Me deixe sozinho, mas não suma. - disse Rafael para a garota dando um tapa na bunda dela.
- Bom, Gostou da garota? Se quiser eu arrumo uma para você. - ele disse me levando para perto de uma mesa onde tinha bastante comida e todos os tipos de bebidas.
- O que vai beber? - ele perguntou bebendo o que restava no seu copo e pegando um vidro de whisky e enchendo o copo e bebendo ele todo sem fazer cara feia. - então o que vai ser?
- Eu acho que não irei beber essa noite.
- Amanhã não vai ter aula então para de boiolisse. - ele disse pegando um copo de cerveja.
- É sério Rafa eu não quero. Ele olhou para mim e deu com o ombro como se dissesse " se que sabe" e bebeu tudo.
- Agora eu vou dar um presentinho para tu, e não irá recusar se não eu te arrebento, vem vamos para o meu quarto. - ele disse pegando uma garrafa de Smirnoff. - você é virgem?
Espera ele está me levando para o quarto dele e ainda me perguntou se sou virgem? ótimo agora tenho um enfarte.
- Não, mas... - ele me interrompeu.
- Ótimo.
Quando chegamos no quarto ele abriu e tinha uma morena linda deitada na cama vestida de anjinho.
Escuto o Rafael falar para ela.
- Não demorou não é ?
- Não - ela disse se levantando.
- Ótimo espero que tu faça ele feliz. - ele disse isso e saiu do quarto e o pior ele fechou por fora.
- quer ajuda com a sua roupa? - ela disse chegando perto.
- Não, eu não vou transar com você. Eu me virei e fui tentar abrir a porta e como esperava não consegui.
- Calma, Eu adoro transa com virgem, é meu mais delicioso fetiche.
Eu bato na porta e ela se abre com o Rafael entrando com uma garota.
- Eu me esqueci de deixar a camisinha. E apenas ignorei ele e sai por aquela porta. Ao descer vejo o Léo. Mas ele estava quase tranzando com um garota.
- Léo, - eu chamei e ele me ouviu - acho que quero ir embora.
- Ok, Espera um pouco to ocupado agora. - ele disse voltando a beijar a garota.
Idiota, eu pensei, Sai daquela casa e fui andando para a minha, não era muito longe apenas uns 20 minutos. Eu sou um idiota mesmo acreditando que lendo esses livros de romance gay, Ou esses contos, poderia acontecer o mesmo comigo, isso aqui é vida real seu idiota. Eu estava brigando comigo mesmo.
- Ei me da um dinheiro aí patrão. - disse um cara sujo com roupas rasagadas que saiu não sei da onde. - Eu sei que o patraozinho tem dinheiro.
- Desculpa mas se eu tivesse dinheiro eu estaria dentro de um táxi ou mesmo dentro de um carro, não andando no meio da rua. Eu disse passando por ele e seguido em frente.
- Mas não é que o Patrãozinho tem uma bundinha de mulher, nessa seca minha vai valer a pena. - ele disse segurando a meu braço. Eu apenas me virei e dei um murro na cara dele no qual ele caiu no chão.
A minha sorte era que ele parecia estar bêbado porque não conseguiu se levantar então eu sai correndo.
Estava quase chegando perto de casa quando escuto um carro parar na minha frente, na verdade quase me atropelar.
- Só pode ser brincadeira mesmo eu pensei.
De dentro do carro sai o Rafael, ele estava com aquela cara de quando eu o vi pela primeira vez.
- O que tu pensa que tá fazendo? - ele disse vindo ao meu lado.
- Eu acho que estou tentando chegar em casa o lugar que eu não deveria ter saído, mas está difícil.
Passei por ele e ele me segurou.
- Que foi não gostou da garota?
- Aposto que você não sabe o nome dela, por acaso você pagou pra ela...
- Isso importa? era uma puta, mas o que importava era que ela tinha uma buceta muito gostosa. Porque não gostou? a é esqueci você me disse que gosta de loira.
- Não, sabe o que eu gosto? - eu disse puxando meu braço e me virando e começando a andar.
- Não vai falar? - ele perguntou.
- Acho que não, não conto minha vida particular para idiotas.
Continua .
