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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:
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Não tenho palavras para agradecer a todo mundo que leu e comentou os contos até aqui. Sem a força que vocês me deram, nunca teria chegado até este ponto, teria deixado a história incompleta pelo caminho. Estou realizando um sonho de escrever um romance gay e devo isso a cada um leu e comentou, pediu mais, xingou os personagens, elogiou, disse que queria para si. Etc.
Vamos para o cap. 50 que no 51 teremos uma boa idéia.
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O olhar do Dan era de extrema surpresa, ele nunca esperaria aquele tipo de intimação vindo da minha parte. Não sei exatamente o que deu em mim, mas eu o queria do meu lado, ele foi o único que eu sabia que quando me prejudicou foi realmente por gostar demais e ter medo e que se colocou do meu lado sempre. Se ele se afastou eu reconhecia que a culpa era minha. Apesar de eu adorar aquele ar protetor do Yoh, o semblante ingênuo do Dan atingia meu coração em níveis profundos demais até mesmo para ser compreendido por mim.
Eu sabia que estava apostando tudo, se ele não viesse comigo o teria perdido para sempre e se viesse, teria que realmente recuperar o tempo perdido e valorizá-lo como ele merecia. Se eu tinha alguma dúvida se ele me amava mesmo, se o sentimento era realmente forte, aquele foi o momento da prova.
Ele olhou para o Roney e caminhou até ele, o segurou pelos braços e deu um abraço:
- Desculpa cara, mas eu amo ele de verdade. - Falou largando um Roney que ficou tão rígido que parecia ter sido petrificado. Então caminhou para a porta, passou por mim e ficou no corredor.
- O que você está esperando Caio? - Ouvi-lo perguntar isso me tirou do torpor de surpresa e fui para o corredor também. A Zelma nada disse, apenas fechou a porta atrás de mim. Eu podia ter nutrido pensamento revanchistas sobre o Roney, mas eu cheguei a sentir pena dele naquele momento. Eu não o queria infeliz, mas aquele homem era meu e não dele. Fiquei tão emocionado com a situação que me lancei nos braços do Dan.
- Obrigado por vir Dan. - Falei entre soluços. - Eu senti tanto a tua falta.
- Eu sempre voltaria por você. Não importa para onde eu tenha ido. - Falou ele me abrançando forte. - Vamos sair daqui.
Descemos o elevador e o Sérgio me esperava com o carro lá embaixo, falei para ele ir sozinho e fui com o Dan no carro dele.
- Eu descobri tudo sobre o Yoh. - Falei e contei a ele tudo sobre a viagem para curitiba.
- Eu ia te falar naquele dia. Apesar de ser muito amigo dele, achava sacanagem você estar sendo iludido e eu disse isso a ele. Mas você brigou comigo e não tive a oportunidade de dizer.
- Eu estou com medo. Ele representa alguma ameaça?
- Acho que não. Ele é super bem resolvido e ele me desafiou a te conquistar né? Iria reclamar do que?
- Tem Razão. Dan, você acha que ele tem alguma coisa a ver com o meu irmão e o Flávio?
- Ele diz que não né? Melhor acreditar.
Chegamos em casa e fomos direto para o meu quarto, ele ainda não o tinha visto.
- Nossa, parece um quarto de rei isso aqui. - Elogiou.
- É só nosso. - Falei me jogando na cama.
Ele se lançou por cima de mim e me beijou muito. Parecia que queria arrancar um pedaço meu. Ele então levantou um pouco e me deu um tapa.
- Você nunca mais vai me deixar. Seu safado.
- Nunca. - Confirmei.
- Eu quase morri longe de você. Você vai pagar por ter destratado o teu macho.
Apenas mordi o lábio inferior dele em resposta e o encarei com um olhar safado encorajador. Ele rasgou a camisa social que eu estava usando e a jogou no chão, afrouxou também a minha bermuda e eu aproveitei e tirei logo tudo. Ele ficou de pé e tirou toda a roupa, ficando com o cacete duro apontado para mim, quando me inclinei para chupar, ele afastou o pau do meu rosto e me puxou pelos cabelos.
- Não, putinha, você ainda não vai mamar. Primeiro vai pagar pelo que fez. Você merece uma punição exemplar.
Me entreguei completamente aos caprichos dele e ele me jogou de costas na cama, eu não tinha gel em casa, nem camisinha. Ele deitou sobre mim e me imobilizou com o seu corpo, senti a rola dura roçando na minha bunda mas não podia me mexer de forma alguma.
- Tem sabonete líquido no banheiro. - Falei.
- Ótimo. - Respondeu ele. - Assim posso lavar meu cacete depois de te comer.
Ele então me segurou com uma só mão e com a outra melou minha entrada com saliva. Eu não achei que saliva fosse o suficiente para me lubrificar para ele, mas quando senti a cabeça do seu pau afastando minhas nádegas para os lados, percebi que ele não tinha parado para pensar nisso.
Antecipei a dor imensa que ia sentir. Ele ia me comer sem camisinha e sem lubrificante. E ainda estava forçando para enfiar tudo de uma vez. Ele queria me fazer sentir dor para compensar a dor que eu o fizera sentir. Achei justo, mas eu me segurei para não berrar. Lembrei ele dizendo que eu era uma mocinha na cama e trinquei os dentes enquanto senti aquela volume enorme abrir caminho para dentro de mim.
- Berra, putinha. - Ele falou dando uma estocada violenta.
Resisti bravamente, mas quando ele notou que eu estava me fazendo de forte, segurou meus dois braços e estocou tudo para valer. Não pude deixar de chorar de tanta dor.
- Puta que pariu, Dan. Eu não to aguentando. - Implorei.
- Eu sei que não está. Se estivesse não teria graça. - Falou dando mais umas cinco estocadas e gozando forte dentro de mim. Achei estranho ele gozar rápido e gozou muito abundante, senti 7 jatos de porra dentro de mim, isso significava que o Roney não estava tendo uma vida sexual tão ativa com ele.
- Agora eu te perdoo. - Falou ele tirando saindo de dentro de mim e deitando nas minhas costas completamente suado.
- Ainda bem, eu nunca ia aguentar outra dessas. - Creio que se eu não tivesse transando com o Yoh a noite teria ficado seriamente machucado com essa transa com o Dan. Mas claro, que nunca falei isso a ele. Fui tomar banho e notei um pouco de sangue, tudo bem, eu suportaria aquilo pelo Dan. Quando sai, ele tinha se vestido e estava sentado na varanda observando a paisagem.
- Já inaugurou a piscina? - Perguntou.
- Não, vamos inaugurar?
- Quero te comer lá dentro.
- Talvez eu conceda esse desejo, quando passar o trauma dessa transa.
- Desculpa, eu tava muito tenso mesmo. Você não sabe como me faz mal ficar longe de ti.
- Eu precisei fazer aquilo para sentir falta de você também. Fui um idiota. Mas Dan, a gente precisa conversar sobre …
Minha frase foi interrompida por um toque no telefone do lado da cama. Pelo toque notei que era da segurança.
- Caio? - Ouvi a voz do Mário. - Tem um garoto aqui querendo falar com você. Ele diz que foi mandado por um Yohan.
- Pode deixar entrar.
Olhei pela varanda quando um carro prateado entrou pelo meu jardim, não vi de que marca era pela distância e chamei o Dan para descer.
- O Yoh mandou essa pessoa, Dan. Para que você acha que ele faria isso?
- Não sei, mas eu acho que sei quem é?
- Quem?
- Deixa a gente confirmar para eu ter certeza antes de abrir a boca.
Quando chegamos a varanda, o carro estava parado bem em frente, notei que era um Volvo C30, mesma marca do carro do Yoh, mas um modelo mais esportivo.
- É ele mesmo. - Confirmou Dan.
- Quem? - Perguntei enquanto descia do carro um garoto que não devia ter mais de 18 anos. Era bem parecido com o Yoh, mas tinha os traços muito mais simétricos, ele era realmente lindo. Tão bonito que eu me surpreendi.
Era o tipo de aparência que costumávamos ver apenas em modelos fotográficos. Cabelos negros muito bem penteados de tamanho médio, corpo escultural que ficava nítido mesmo por baixo das roupas sociais que estava usando. O grande diferencial dele para o Yoh era que ao invés do ar humilde e sereno que o Yoh apresentava, ele tinha um ar de arrogância tão forte que parecia consumir o ar ao redor. Fui tirado do meu torpor pela voz do Dan.
- Caio, esse é o Ramon. Irmão mais novo do Yohan.
Continua....