Esse conto é a continuação de nossa história. Se você está nos conhecendo só agora, vai entender tudo muito melhor se ler antes os dois primeiros contos que já publicamos aqui na Casa dos Contos: "Samara: um presente de Eduardo para Jorge" e "Samara: toda mulher, presente de Eduardo para Jorge"
Ainda no trânsito, presa, perto das onze da manhã, não agüentei de ansiedade e telefonei para meu marido. Precisava ouvir sua voz. Ele não estava em casa, atendeu no escritório dizendo que não podia deixar tudo fechado por lá. Quando me perguntou se eu “ainda” era só dele, eu respondi: “sou mais sua do que nunca ... mas meu corpo não é mais só seu”. “Vai pra casa ... de noite você me conta tudo”, foi só o que me respondeu. Pude sentir a excitação no seu tom de voz, como um gemido contido e abafado.
Em casa meu corpo ardia e os pensamentos não me davam sossego. Era hora do almoço quando liguei para o Eduardo novamente. Ele estava almoçando com Jorge. Conversou comigo como se não soubesse de nada. Disse que seu primo não foi trabalhar pela manhã porque estava passando mal, e que não ia almoçar em casa. Pela sua forma de falar percebi que eles estavam almoçando juntos, e fiquei excitada com isso. Ele não me respondia, nem podia responder, quando eu o provocava dizendo coisas do tipo “passando mal? ele não te falou que tava comendo a tua mulher?” ou “tenho certeza que ele estava passando muito bem”.
Me senti bem, me senti livre, feliz ... me senti muito mulher. Naquele dia estávamos começando uma nova fase em nossas vidas. Uma nova forma de viver com muita cumplicidade e confiança. Eu queria aproveitar o momento para provocar os dois. Eles ainda estavam no restaurante quando liguei, logo em seguida, para o celular do Jorge. Ele nem respondeu quando eu disse apenas que “estou sentindo mais um pouco de você saindo de dentro de mim agora”, e desliguei. Pela reação de de Jorge, constrangido, Edu percebeu que era eu quem o estava provocando. E ficou muito excitado quando, em casa, contei para ele o que foi que eu fiz.
Para quem estava a manhã toda passando mal, Jorge estava muito bem disposto. Como os dois são primos, e trabalham juntos fazem anos, é natural que tenham certa intimidade. Tanta intimidade que Jorge acabou confidenciando ao Edu que não conseguiu ir ao escritório pela manhã porque estava com uma mulher que o fez ir às nuvens como nenhuma outra antes, mas que ela é casada e por isso não poderia dizer quem é. Meu marido só deu um sorriso e, deixando ele mais à vontade, disse para não se preocupar que no escritório as coisas estão indo bem e ficaram sob controle, e que ninguém mais que ele sabe o quanto Jorge merece uma chance de se divertir de verdade.
À tarde foi Edu quem deixou Jorge sozinho no escritório para voltar mais cedo para casa. Esperei por ele ansiosa. Ao chegar ele foi logo me perguntando “como foi?” Respondi apenas que “ainda estou esperando por você”. Isso tudo era muito novo para nós dois. Eu nunca havia transado assim com dois homens, um logo depois do outro. Foi muito sexy. Eu ainda me sentia quente, excitada, muito lubrificada pelo pênis de Jorge.
Quando ele se deitou, eu saltei por cima dele, “cavalgando”, e nessa posição pude contar para ele tudinho que havia acontecido. Sempre falamos sobre nossas brincadeiras e fantasiamos juntos nessa posição. Eu posso ver e sentir suas emoções, e ele pode ver e sentir as minhas. Nesse dia o Edu escorregou sem nenhuma resistência para dentro de mim. Não pude deixar de me sentir muito “larga” no sexo, como nunca tinha sentido, e isso me excitou demais.
Ele teve ciúmes quando contei que o Jorge é mais bem dotado que ele, e que gozou dentro de mim. Nós sabemos que a ex-mulher dele sempre foi muito nojenta, do tipo que transa com camisinha “para não me melar” (ela mesma me disse isso várias vezes). Além disso Jorge sempre foi muito sistemático com isso. Eu já sabia que gozar assim comigo foi realmente algo muito especial para ele. O ciúmes do Edu nasceu porque nós não havíamos falado nem fantasiando nada sobre isso. Mas se por um lado ele sentiu ciúmes, com certeza não ficou magoado ... muito pelo contrário. Quis saber dos detalhes de como me senti.
Eu disse que não estava acostumada com um pênis daquele tamanho, e fiquei muito excitada, até gozei, só de sentir ele me penetrando com dificuldade, me abrindo mesmo. Não senti dor porque estava muito excitada, mas como se fosse uma virgem pude sentir minha vagina se laceando para ele me penetrar. Contei também que fiquei louca de tesão, e gozei mais ainda, sentindo ele gozar muito forte e sem parar, muito mesmo, dentro de mim.
Na verdade a surpresa de me encontrar assim acabou virando uma deliciosa brincadeira entre nós dois e, até hoje, o Edu me provoca dizendo que estou “toda meladinha e arrombadinha” quando fazemos amor. Ficamos ambos sempre muito mais excitados em fazer amor depois de eu ter transado com Jorge. Sei e sinto dentro de meu coração que tudo isso que gozo com Jorge só é tão gostoso e tão intenso porque faz parte de uma brincadeira muito maior minha com o Edu, e que sem ele Jorge não seria nada além de um outro cara qualquer. Tanto é assim que, por mais exausta que eu esteja, até hoje, sempre volto para ele cheia de desejo em fazer amor e dividir com meu maridinho tudo o que senti.
Quando contei o que eu tinha prometido a Jorge de continuar no dia seguinte, Edu ficou alucinado de tesão. Pediu para eu ligar para ele, para provocar e confirmar. Na mesma hora, ainda com ele dentro de mim, fiz o que me pediu. Quando Jorge atendeu, disse que estava sozinha, que meu maridinho tinha ido ao supermercado, e que queria saber se ele viria mesmo me visitar no dia seguinte. Conversamos bem por meia hora assim, eu trocando provocações com meu marido me acariciando os seios e o corpo todo. Senti Edu gozando dentro de mim no momento que eu falava com Jorge sobre como senti meu corpo o resto do dia, contando que ele tinha me deixado minha “menina” (... “boceta”, ele fez eu repetir ...) muito larga, e que podia sentir isso, e que pude sentir também ele saindo de dentro de mim várias vezes o dia todo.
Já faz quase um ano que vivemos essa deliciosa fantasia. Os dois são primos e sócios. Trabalham juntos. E e conversam, é natural. Saímos e viajamos juntos os três por muitas vezes, como sempre fizemos antes de começarmos com isso. Até hoje Jorge acredita que meu marido não sabe de nada. Ele conversa com o Edu sobre a “mulher misteriosa” que está saindo, mas nunca nem chegou perto de dizer que sou eu. Nunca deu bandeira.
Depois de termos transado umas quatro ou cinco vezes, Jorge chegou a me dizer que não queria magoar o primo, que ele não merecia. Me pareceu uma despedida. Eu disse que ninguém estava sendo magoado, que com um pouquinho de cuidado e muita discrição nossa, tudo não passaria de uma deliciosa brincadeira. Disse que amo meu marido, e a última coisa que eu faria seria magoá-lo. Dessa forma, o que parecia ser uma despedida acabou sendo a minha chance para criar um pacto para nós, e estamos vivendo isso até hoje, intensamente.
Sobre o porteiro do prédio de Jorge (de quem falamos no conto Samara: toda mulher, presente de Eduardo para Jorge), ele já sabe de tudo, de tantas vezes que me vê indo lá, e até nos dá cobertura. Ele sabe que eu transo com o Jorge, e quando vou lá com Edu o porteiro fica meio constrangido, eu percebo, mas não dá nenhuma bandeira. É uma delícia para mim. O Jorge sabendo disso vive puxando assunto com ele. O rapaz é discreto, mas entrega o ouro. Depois Jorge fica me provocando, dizendo que eu deixo o rapaz alucinado por mim. É verdade, gosto de provocar, me exibir. Muitas vezes quando estou indo embora o Jorge interfona, na minha frente, dizendo para ele que está mandando um presente. Quando passo pela guarita, mostro meus peitinhos pelo decote, e vou embora. Esse jogo é delicioso.
Publicar essa nossa história aqui na “Casa dos Contos” está sendo uma experiência deliciosa para nós dois. Foi aqui que tudo começou (como relatamos no conto Samara: um presente de Eduardo para Jorge). Nós estamos juntos escrevendo, relembrando e revivendo um momento mágico e especial em nossas vidas. É gostoso também poder ouvir a opinião e os comentários de quem leu e gostou. Somente por isso que coloco nosso e-mail no final de cada conto (ainda que alguns infelizmente não entendam isso e façam um julgamento cheio de preconceito sobre nós e principalmente sobre a Samara).
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