Materialização de um desejo picante

Um conto erótico de Luna Gonzalez
Categoria: Heterossexual
Contém 1208 palavras
Data: 24/02/2009 14:15:07

Sempre gostei de me exibir, de forma sutil, mas o alvo sempre sabia que eu estaria a me expor. Meu ex-marido, enciumado pelo fato de eu andar pelada dentro de casa costumava dizer, enciumado e ironicamente, que um dia realizaria meu sonho, o de me retratar pelada, na capa de uma revista masculina. Confesso que no fundo esta idéia me excita!

Dentro deste diapasão, a finalidade da alusão ao exibicionismo nato à minha pessoa, é que sempre guardei em mim o desejo profundo de transar diante de pessoas, mas não de forma deslavada, rasgada, óbvia. O que desejava, em verdade, era transar e gozar silenciosamente, entre pessoas que jamais imaginassem que aquilo estaria ali acontecendo, eis que algo totalmente descabível.

Como este desejo não poderia ser realizado com qualquer um (meu ex-marido, jamais!), esperei o momento e a pessoa certa para tanto... Foi assim que ao namorar André, comecei, aos poucos, a falar sobre minhas taras, e percebia que o mesmo se excitava com minhas idéias.

Requisitos para o parceiro ideal à realização do feito:

1) ter o pênis avantajado (necessário ao encaixe por trás);

2) ser discreto (para conseguir dissuadir qq desconfiança das pessoas alheias);

3) ter o poder de segurar o gozo, de modo a entrar e sair várias vezes, com carinha de quem tá só dançando.

Isso! Meu desejo seria realizado numa boite. Ao ritmo de batidas e baladas. Assim o fiz.

Numa noite de quinta-feira, lua cheia, sensibilidade a mil, mente fértil, corpo ansioso por sexo, bom, de qualidade, e... diferente!

Liguei para André dizendo-lhe estar bastante excitada e com o desejo de realizarmos aquela minha fantasia... isto, de imediato, deixou-lhe de pau duro, o que me disse prontamente. Pediu-me que escolhesse nosso cenário e apontou o perfume desejado àquela noite.

Tomei um banho quente, concluí-o com uma boa dose de óleo pós-banho, com um cheirinho quase neutro, mas que deixa minha pele uma verdadeira seda... caprinchei na quantidade na bundinha e na xaninha, esta totalmente depilada na parte inferior, deixando somente um mini-triângulo à frente, para diferenciá-la da de uma adolescente (seu formato é tão delicado e bonito, que recebo elogios até das amigas que a vêem). Só em iniciar a fase pré-realização, minha libido já estava a mil. Não pude deixar de apreciar o melzinho que já escorria... meti-lhe o dedo e pude sentir uma quentura indizível, levei o dedo à boca, e com a outra mão bati uma siririca deliciosa, imaginando-me ser comida, por trás, numa boite, à frente de todos ali presentes.

Após a prévia uníssona, onde o cheiro emanado era só meu, tratei de me recompor e iniciar a produção - esta não poderia ser subestimada!

Iniciei pela maquiagem, caprichei nos tons fortes nos olhos, sombras pesadas e lápis reforçado, os cílios foram cuidadosamente pintados com várias camadas de rímel. Um blush cor-de-rosa dera cor à minha pele clara e um gloss com sutis pigmentos de brilho valorizara meus lábios desenhados, delicados, mas carnudos. Adorei o que vi!

E o perfume? hum... Jean Paul Gautier, Classique. Este é o "the best" em minha pele, quando o assunto é seduzir. No corpo, não poderia ser outro, senão um vestidinho leve, solto, marrom com dourado. Eu estava uma pantera, aliás, um verdadeiro leopardo! Loira vestida de dourado com marrom. Excitei-me, novamente. O que via à minha frente, ao espelho, fazia inundar novamente, meu corregozinho que estava louco pra ser inundado...

Não aguentava mais... precisa ir!

André precisara passar no caixa eletrônico, com isto, se atrasada um pouco... e eu, fervia por dentro!

Chegara em torno de meia hora atrasado, deveria ser castigado. Diante do que vira, enlouquecera, o pau crescera sob suas calças, quisera expõ-lo pra receber uma chupada, eu o vetei! Exigi que, ao revés, o mesmo me compensasse com uma boa sessão de sexo oral, o que iniciara logo na saída de minha casa, no estacionamento de um mercado... gozei em sua boca aos gritos e solavancos, a situação que previa me ensandecia, por completo...

Confesso que tive até receio de não conseguir relaxar lá na boite, ou de não ter chances de consolidar meu desiderato. Pensava, entretanto, que mesmo se não fosse permitido, já teria valido a pena tentar. Duas gozadas diferentes e deliciosas já me valiam muito...

Assim, chegamos à boite... muitos homens, algumas garotas de programa, outras "moças normais, decentes", alguns gays... enfim, o lugar ideal. Todos estariam ali, no mínimo, à procura de prazer, qualquer um que fosse. O meu era sexual. Puramente sexual.

Tomei um wisky, André, outro. dançamos, dançamos, dançamos... Exibia-me no ato da dança, aquilo o excitava. excitava-me, também, saber que outros ali me desejavam. Alguns homens, outras, mulheres...

Mais um wisky, agora, com energético... começava a esquentar... os beijos agora já estavam muito quentes e molhados... asmãos avançavam...

O terceiro wisky descera levinho, parecia uma água refrescando do fogo que me queimava... Pura ilusão! Aquele tereceiro wisky quase me fizera mostrar a todos que estava sem calcinha, André a tirara no momento do beijo molhado na minha xaninha, e ambos esquecemos da mesma jogada no piso do carro... Putz... quase escorro só em pensar que alguém poderia estar me vendo quase nua... minha bucetinha latejava de tanto desejo por um cacete lá dentro...

Dançamos, dançamos... já me enroscava no corpo de André... já fazia a dança do acasalamento, todos ali sabiam que eu iria dar, e todos queriam!!!

Mas André não é nada bobo e cuidou de me frear um pouco... No quarto wisky, já estávamos ao cantinho, eu, de costas pra ele, dançando coladinhos...

Percebi que seu pau me roçava por entre os lados da camisa, com o último botão aberto... sua braguilha estava descida, as suas calças eram sustentadas pelo cinto, um número abaixo do normal... lancei minha mão direita pra trás e toquei-lhe o pênis que tava rijo como uma pedra. Latejou em minhas mãos. André mordia-me a orelha e me disse: "tem um cara vendo tudo, ele tá se masturbando". Quase caio, de tanto tesão, misturado ao medo de um escândalo. Só que, quando vi a pessoa que nos observava, tive a certeza de que era nosso cúmplice. Ele olhou-me com ar de aprovação e desejo que quase o chamo pra participar do evento, pena que André seja muito conservador.

Então, aos poucos, envolvida por um clima de voyeurismo, olhando nos olhos de quem também desejava me comer ali, peguei o cacete enorme, duro e melado de André e fui enfiando, devagar, na minha buceta encharcada de tesão... fui me contorcendo, lentamente... me agachando, subindo, aos poucos... acomodando aquele mastro em minha caverninha apertada, quente e úmida. Após senti-lo quase todo dentro de mim, pus a contrair as paredes de minha bucetinha... ensaiando um delicioso e inesquecível orgasmo... disse a a André que estaria pra gozar e adoraria se o fizéssemos juntos, ele disse que estaria pertinho... assim, virei acabeça, meti-lhe a língua na boca, apertei-o a pau na minha buceta, contraí todo o meu corpo e gozei... loucamente, feito uma desvairada, vadia, vagabunda de rua que nasceu pra trepar com vontade. E nosso parceiro ali se encontrava, à minha frente, escondido por entre as pessoas, mas sob meu ângulo de visão, com o pau nã mão, gozando, como nós dois.

Jamais esquecerei tudo aquilo... foi bom demais!


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Comentários

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Conto maravilhoso, vc escreve muito bem!!! E que aventura deliciosa!

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Paraaabéns pelo texto bem escrito...fiquei com inveja da experiencia. Adoro sexo perigoso...bjs

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Tive o prazer de ler outro conto da Luna, são muito bem escritos, excitantes e ela encontra palavras que só vejo em romances da literatura da língua portuguesa(diapasão,desiderato).

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Excelente, Luna, amo o voyeurismo, é a nota é dez, leia os meus tb.

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