Malu:
Uma sensação ruim me invadiu ao ouvir Fabiano concordar com Geovana. Meu coração afundou, como se estivesse sendo puxado para um abismo. Todos os meus instintos me gritavam que havia algo errado.
Por mais que eu tivesse concordado, num momento de fragilidade, de dúvida, e vendo ela agindo tão diretamente, como se minha opinião não importasse, era hora de dar um basta.
— Opa! Vamos devagar… Fabiano, podemos conversar um minuto? — Implorei, tentando manter a calma, mas minha voz tremia.
Fabiano hesitou, mas eu o peguei pelo braço e o levei para o lado, falando baixo para Geovana não ouvir.
— É isso mesmo que você quer? Não está sentindo que algo está errado aqui? — Perguntei, meio desesperada.
Fabiano me olhou confuso.
— Errado? Não, Malu. É apenas uma noite divertida. Não era isso que você tanto queria? — Ele perguntou, como se não entendesse.
Eu segurei em sua mão, buscando sua total atenção.
— Não assim. Cinco minutos atrás, antes de você chegar, eu nem sabia se estávamos bem… precisamos de um tempo a sós, apenas eu e você. — Minha voz saiu quebrada, quase uma súplica.
Fabiano sorriu, insistindo na ideia.
— Temos todo o tempo do mundo, amor. Sendo sincero, você teve bem mais tempo do que eu, não foi? Nada mais justo… — Ele disse, sem perceber, ou talvez não se importando, com o desespero em meus olhos.
Eu senti um nó na garganta.
— Você tem razão, amor… me deixe falar a sós com a Geovana, então. Por favor! — Pedi, mudando de estratégia.
Um pouco debochado, Fabiano me deu um beijo na testa e depois saiu do meu escritório.
— Espero vocês no carro, não demorem.
Sentindo meu sangue ferver, confrontei Geovana:
— O que está acontecendo? Ou melhor, o que você está fazendo aqui? Muito estranha essa coincidência. Falamos há poucas horas e, como mágica, tudo se alinha? — Falei com firmeza.
Geovana esbanjava calma ao responder.
— Eu já disse, amiga. Estava no prédio, tinha um compromisso, só passei para ver você. O resto, foi apenas oportunidade de momento. Quem não agarraria? — Ela disse com um sorriso malicioso.
Eu senti um arrepio.
— Veja bem, Geovana… eu disse que Fabiano está desconfiado, me questionando… hoje não é um bom momento. — Eu tentei explicar.
Geovana riu.
— Você está sendo paranoica. Ele parece muito bem aos meus olhos. — A expressão em seu rosto era sugestiva, safada.
Ela se aproximou, sua voz baixa e ameaçadora.
— Deixa disso, amiga. Vamos curtir.
Eu bati o pé.
— Hoje não. Por favor, não insista. Eu preciso me resolver com o Binho.
Geovana me olhou com desprezo.
— Você que sabe. Sinto que está dando para trás… pediu ajuda, e quando a oportunidade aparece, fica aí, cheia de caraminholas na cabeça.
Eu senti uma onda de raiva.
— Eu não estou dando para trás. Eu só quero proteger meu casamento.
Geovana sorriu, me atacando:
— Proteger o seu casamento? Proteger de quem? Quem traiu o marido foi você. Quando era o meu homem em jogo, eu dei a vocês liberdade total, irrestrita, aproveitei o momento ao invés de criar problemas… enfim, cada um sabe de si.
Suas palavras cortaram como faca.
— Você não entende… — Eu disse, já com lágrimas de culpa nos olhos.
Geovana se virou para sair.
— Entendo mais do que você pensa — Disse ela, finalmente indo embora.
Eu fiquei sozinha, com um gosto amargo na boca. Me sentei no sofá, olhando fixamente para o vazio. Minha mente estava repleta de pensamentos e emoções conflitantes.
"O que eu fiz?" Me perguntei, sentindo meu coração pesado. "Como pude trair o Binho?"
Lembranças do passado recente surgiram em minha mente, como flashes de um filme: Aquela maldita recepção que deu origem a tudo… os encontros com Reinaldo, depois Geovana… a excitação, a adrenalina… Cecília, Rafael… e agora, a culpa.
"Eu não sou essa pessoa", Disse para mim mesma, tentando me convencer. "Eu amo Fabiano, eu não queria machucá-lo." As palavras da Geovana ecoavam em minha mente: "Quem traiu o marido foi você..."
Senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu sabia que não podia mais esconder a verdade de mim mesma. Havia traído a confiança do Fabiano, e Geovana tinha o poder, se quisesse, de me fazer pagar o preço.
"E se ele descobrir?" Pensei, sentindo a culpa me sufocando. "E se ele me deixar?"
A ansiedade e o medo tomaram conta de mim. Eu sabia que precisava encontrar uma maneira de lidar com minha culpa e reconstruir minha relação com Fabiano, antes que fosse tarde demais. “Mas como?”
A escuridão e o silêncio me cercavam, e eu buscava respostas que pareciam estar longe.
{…}
Um ano e meio antes:
Entrei na sala de reuniões confiante e preparada para apresentar minha proposta de campanha de marketing para os empreendimentos imobiliários daquela construtora enorme, a maior do estado.
O próprio presidente da empresa estava ali para avaliar nossa apresentação:
— Malu, é um prazer conhecer você. Ouvi muito sobre seu trabalho. Estou ansioso pela sua apresentação.
Reinaldo, um homem charmoso, muito bonito, cumprimentou-me com um sorriso, estendendo a mão para mim.
Sorri, me sentindo à vontade. Precisava impressioná-lo e garantir de vez aquela parceria. Meu bônus de final de ano dependia de trazê-los definitivamente para a agência.
— O prazer é meu, Sr. Reinaldo. Estou ansiosa para apresentar nossa proposta.
Sorrindo, ele me corrigiu:
— Pareço tão velho assim? Sem esse negócio de senhor, por favor. — Ele se virou para os membros da minha equipe. — Detesto essas formalidades.
Durante a apresentação, notei que Reinaldo ficou impressionado com a criatividade e eficiência da minha proposta.
— Você é incrível, Malu. Sua equipe e você fizeram um trabalho excepcional.
Me senti envaidecida, um calor no rosto, mas mantive o profissionalismo
— Obrigada, Reinaldo. Estamos ansiosos para trabalhar com você.
Aquela primeira reunião foi um sucesso e ele nos deu carta branca para avançar.
Nos encontros subsequentes, Reinaldo continuou a elogiar meu trabalho, mas começou a ultrapassar os limites profissionais.
— Malu, você não apenas é talentosa, mas também é linda. Você ilumina a sala. — Ele sempre dava um jeito de ficar a sós comigo.
Senti desconforto, mas não sabia como reagir.
— Obrigada, Reinaldo. Foco em fazer um bom trabalho, ser digna da confiança da sua empresa.
Reinaldo sorriu, percebendo minha hesitação.
— Desculpe, não quis fazer você se sentir desconfortável. Você merece os elogios.
Comecei a me sentir confusa, mas também fascinada pela atenção do Reinaldo. Percebi que acabei me deixando levar por sua atenção nova e excitante.
Mas, com o fim das reuniões e o sucesso da parceria, eu não precisaria mais me preocupar com o seu avanço. Eu era uma mulher casada e feliz, completamente apaixonada pelo meu marido.
Na última reunião, que eu nem deveria estar presente, já que era um encontro para discutir cláusulas contratuais, mas que Reinaldo solicitou o meu comparecimento, ele disse para mim:
— Vamos comemorar o sucesso da campanha e da parceria com um almoço! Quero convidar sua equipe. — Seus olhos brilhavam com um interesse que me fez sentir novamente desconfortável, mas também curiosa por tanto empenho em me agradar.
Eu sorri, tentando sempre manter o profissionalismo. Não podia recusar:
— Que gentileza, Reinaldo! Eles vão adorar.
O almoço foi em um dos melhores restaurantes da cidade. Reinaldo estava charmoso como sempre, com seu sorriso cativante e olhar intenso. Ele havia reservado toda a área externa, um jardim, e pediu só o melhor do cardápio: lagosta, caviar, vinho e champanhe. A equipe estava animada, celebrando o sucesso da campanha, com risadas e conversas animadas.
Até a Cecília, geralmente grudada em mim, atenta a tudo o que me envolve, estava tão maravilhada com o ambiente, com a bebida, a comida e a conversa, que nem percebeu o jogo de Reinaldo para me seduzir.
Eu mal ouvia as conversas ao redor. Reinaldo mantinha sua atenção exclusiva em mim, e eu estava presa nos olhos de Reinaldo, sentindo uma conexão que não queria admitir.
Ele me fazia perguntas sobre meus interesses, meus hobbies, e eu sentia que estava sendo envolvida por sua atenção. Seus olhos brilhavam com curiosidade, e sua voz era suave e sedutora.
A mesa estava repleta de pratos delicados, e Reinaldo insistiu em me servir pessoalmente. Seu toque na minha mão foi breve, mas o suficiente para me fazer sentir um arrepio. Eu tentava manter a calma, mas meu coração acelerava cada vez que ele se aproximava.
A equipe começou a se dispersar, e Reinaldo se aproximou ainda mais de mim. Eu senti um calor no rosto, sabendo que estava cruzando uma linha perigosa. Mas não consegui desviar o olhar. Estava presa nos olhos de Reinaldo.
Quando o almoço terminou, lá pelas 15 horas, Reinaldo aumentou ainda mais o cerco, sua voz baixa e sedutora.
— Malu, você é uma mulher incrível. Não apenas talentosa, mas também linda. Sinto como se nós nos conhecemos há anos. É tão fácil falar, me abrir com você…
Eu senti um arrepio de excitação, lutando para me controlar. Meu coração acelerou, e minhas mãos começaram a tremer.
— Obrigada, Reinaldo. Você é muito gentil.
Mas sabia que não era apenas gentileza. Era uma investida, uma tentativa de me conquistar.
Ele se aproximou mais, sempre com a voz baixa, falando próximo a mim.
— Gostaria de conhecê-la melhor, fora do trabalho.
Meu coração acelerou ainda mais. Eu sabia que não deveria aceitar, mas uma parte de mim queria...
— Eu… — Comecei a dizer, mas não consegui terminar.
Uma linda loira, deslumbrante, atravessou o salão do restaurante, monopolizando todos os olhares, entrando na área reservada onde estávamos e sendo recebida por Reinaldo com um longo e caloroso beijo na boca.
Senti um alívio momentâneo com sua chegada, pensando que isso interromperia a investida do Reinaldo, mas, ao contrário, ela pareceu não notar a tensão entre nós.
Ela era linda, confiante e radiante. Após aquele beijo intenso, ela se virou para mim.
— Malu, é um prazer conhecer você. Eu sou a Geovana.
Seu sorriso era único. Eu sorri de volta, um pouco perdida em sua beleza.
— O prazer é meu, Geovana.
Reinaldo, parecendo irritado com a vibração incessante do telefone, se afastou para atender um telefonema. Geovana aproveitou para me surpreender:
— Não se preocupe comigo, Malu — Disse ela, também com a voz baixa, com os lábios colados em meu ouvido. — Reinaldo e eu temos uma relação… menos tradicional, digamos assim.
Eu não reagi, estava paralisada, não sabendo o que dizer.
— Além disso — continuou Geovana — você é linda e fascinante. Eu também estou interessada.
Meu coração pulou uma batida. Ela era direta e não media as palavras.
Atônita, eu me sentia estranhamente excitada e completamente perdida.
— Eu… não sei o que dizer.
Geovana sorriu, me abraçando com uma intimidade que eu jamais esperava.
— Não precisa dizer nada. Apenas seja você mesma.
Eu senti uma conexão estranha com Geovana, como se estivéssemos compartilhando um segredo.
Reinaldo voltou, e Geovana se virou para ele.
— Reinaldo, você não nos apresentou direito — Disse ela, com um sorriso safado nos lábios.
Reinaldo sorriu, entendendo o que ela insinuava.
— Peço desculpas. Deixem-me corrigir isso…
Daquele dia em diante, as investidas de Reinaldo e Geovana triplicaram. Flores, presentinhos, convites, mensagens… eu tentava resistir, mas a determinação me faltava. Eu estava presa, sem saber como escapar.
Algumas semanas depois, a construtora estava prestes a lançar o primeiro prédio de alto padrão: o condomínio residencial Alphaville. Era o nosso primeiro trabalho para Reinaldo, o cartão de visitas da nossa parceria.
Eu me vesti para impressionar, queria passar a melhor impressão possível. O vestido era longo, de seda preta, justo no corpo, com decote em V e mangas longas, adornado com detalhes em prata que brilhavam sob a luz. O salto alto de verniz preto tinha detalhes em cristal. Prendi o cabelo em um coque elegante, com alguns fios soltos que caíam sobre o meu rosto. Minhas joias eram discretas, mas sofisticadas: um colar de pérolas e brincos de diamante.
Era para o Fabiano estar comigo, mas ele precisou viajar a trabalho. E até Cecília, meu braço direito profissional e também minha melhor amiga, precisou viajar para a casa dos pais no interior.
Eu me sentia como uma peça em um jogo de xadrez, com Reinaldo e Geovana se movimentando para me cercar. O coquetel de lançamento do condomínio Alphaville era o palco perfeito para sua sedução e, sozinha, eu tentaria resistir bravamente.
Reinaldo se aproximou de mim, seu olhar intenso me admirando, mas também parecendo querer me despir:
— Malu, você está radiante hoje. Além de impecavelmente bela e elegante.
Começava o jogo. O homem veio disposto a me atentar.
Seu terno preto, de alta qualidade, era cortado perfeitamente para realçar seu físico. A camisa branca de seda tinha detalhes em preto que combinavam com o terno. A gravata preta de seda tinha um nó perfeito que adicionava um toque de sofisticação. Os sapatos de couro preto estavam polidos até brilhar, e fechando o conjunto, um relógio de pulso de luxo com detalhes em ouro.
Geovana, segundos depois, apareceu ao lado dele, com seu sorriso envolvente.
— Sim, Malu, você é a estrela da noite. Sua campanha aumentou as vendas exponencialmente.
Eu senti meu coração acelerar, meu pulso batendo forte.
Geovana também não estava para brincadeiras. Além de linda, era ousada no figurino: vestido curto de lace vermelho, com decote profundo e mangas curtas. O vestido era uma obra de arte, com detalhes intrincados que destacavam sua beleza. Os sapatos de salto vermelho combinavam com os cabelos soltos, ondulados e brilhantes, num penteado que realçava seu pescoço longo. Refletindo sua personalidade, assim como seu vestido, as joias eram ousadas também: um colar de ouro com pedras preciosas e brincos de esmeralda.
Reinaldo nos ofereceu taças de champanhe:
— Brindemos ao sucesso do Alphaville, nossa primeira parceria.
Geovana se aproximou, seu corpo tocando o meu.
— E ao sucesso de nossa nova amizade.
Eu senti uma onda de calor, minha resistência se desfazendo. Reinaldo imediatamente me convidou para dançar, e eu aceitei. Seu corpo colado ao meu.
— Eu estou encantado por sua beleza e inteligência. Acho que fiz a escolha certa ao escolher você. — Sussurrou ele.
Geovana, passando por nós, sua mão na minha cintura, disse:
— Nós somos incríveis juntos.
Eu me senti perdida em um mar de desejo, minhas defesas caindo. A noite se desfez em um borrão de cores e sensações. Eu sabia que não havia volta.
— Vamos subir para ver o apartamento modelo. Malu ainda não viu. — Sugeriu Geovana, sua voz persuasiva.
— Não sei... — Hesitei.
— Vamos, Malu! Você precisa ver — Reinaldo insistiu.
Sem me dar chances de escapar, ele segurou minha mão:
— É só por um minuto.
Eu tentei me soltar, mas Geovana segurou a outra.
— Nós vamos estar juntos — Disse ela.
— Ok... — Cedi.
Subimos para o apartamento modelo, o silêncio entre nós carregado de tensão. Assim que entramos, Reinaldo fechou a porta, me prendendo entre eles.
— Você é nossa. Pare de resistir. Seus olhos dizem tudo o que precisamos saber. — Sussurrou Geovana, beijando minha nuca.
Eu senti meu coração parar, minha respiração se tornando difícil.
— Não posso... — Tentei dizer.
Mas era tarde demais. Reinaldo me beijou, sua língua invadindo minha boca. Geovana me abraçando por trás, sua mão na minha cintura…
Eu me rendi.
— Nossa, Malu... você está deslumbrante! Não acha, amor?
— Se eu acho? Eu tenho certeza, olha só como ela me deixou. — Reinaldo abriu a braguilha e pôs o pau para fora.
Imediatamente, Geovana segurou o pau, começando a punhetar lentamente. Ela se virou para mim e me deu um gostoso beijo de língua.
Totalmente entregue ao momento, lutei internamente para resistir, mas o que realmente fiz foi retribuir aquele beijo intenso e cheio de significado. Era a primeira vez que eu beijava outra mulher.
Assim que nos desgrudamos, sorrindo para mim, Geovana se ajoelhou e abocanhou o pau do Reinaldo. Suas mãos se enfiando por baixo do meu vestido, acariciando minhas coxas, roçando levemente na minha xoxota.
Ela me puxou para baixo e eu ainda tentei resistir, mas novamente, a língua de Reinaldo invadiu minha boca e após mais um beijo delicioso, ele foi me empurrando para baixo… na verdade, acho que ele apenas manteve as mãos em mim, enquanto meu corpo descia por conta própria.
O que a minha razão dizia, era o contrário das ações que meu corpo tomava.
Geovana me provocou, balançando aquele pau lindo, equilibrado entre tamanho e grossura, de veias saltadas, com a cabeça grande e inchada, a centímetros da minha boca.
— Eu sei que você quer… não faça cerimônia. Reinaldo e eu queremos o mesmo.
Ela me deu outro beijo na boca, me puxando junto com ela. Reinaldo esfregou a pica dura, vibrante, em nossas bochechas, e logo fomos interrompidas, o pau nos separando, se enfiando entre nossas bocas.
— É uma delícia, não é? Eu adoro chupar esse puto.
Eu já chupava a cabeça, lambia a lateral da rola, trocava beijos com aquela loira safada e voltava a dividir com ela as lambidas e chupadas naquele pau ereto, que chegava a latejar em nossas bocas.
— Vocês conseguiram. Estão satisfeitos? — Provoquei os dois.
Geovana já tinha colocado minha calcinha de lado e acariciava meu grelinho:
— Você é gostosa demais. Não resistimos. Reinaldo ficou louco desde a primeira vez que a viu. Não nos culpe por termos bom gosto. — Ela me beijou novamente.
Reinaldo me conduziu até o sofá, tentando me despir no caminho. Não sei como, mas Geovana já estava nua, exibindo aquele corpo voluptuoso, espetacular.
— Se esse é o apartamento modelo, existe a possibilidade de alguém aparecer? — A ideia me assustava.
Reinaldo me livrou do vestido e Geovana já ajoelhava entre as minhas pernas. Sua língua no meu grelo, macia e delicada, foi uma das sensações mais incríveis que senti na vida.
— Hoje não. Não temos compradores na festa e todos já vieram mais cedo conhecer. Relaxa. — Reinaldo respondeu, voltando a beijar minha boca.
Geovana era maior do que eu e a posição não a favorecia. Ela me colocou apoiada no braço do sofá, de pernas abertas, e voltou a me castigar com a língua. Reinaldo, em pé ao meu lado, com aquele pau apontado na minha cara, se insinuava.
Não resisti, abocanhando novamente a pica, mais gemendo, por causa da Geovana, do que chupando o pau.
Até pensei em Fabiano, me senti mal por ter sido presa fácil naquele jogo de sedução, mas a verdade, a difícil verdade, é que depois de poucos minutos, eu já estava entregue, totalmente rendida, participando ativamente, por vontade própria, e me deliciando com tudo o que acontecia.
Geovana intensificou as carícias no meu grelo, chupando minha xoxota inteira e até lambendo meu cuzinho. Cada movimento de sua língua me fazia viajar naquelas sensações, na descoberta de um lado bissexual que fora apenas curiosidade durante toda a minha vida adulta, mas que naquele momento, se mostrava uma necessidade ardente, um desejo que eu não estava mais a fim de abafar.
— O que você está fazendo comigo… Ahhhh… isso é incrível demais, sua devassa… Ahhhh…
Gozei me tremendo inteira, esfregando a buceta na cara daquela loira gostosa e safada, e com Reinaldo fodendo minha boca com aquela pica poderosa.
Enquanto eu me recuperava, Geovana se colocou de quatro no sofá, com aquela bunda grande e perfeita quase em cima de mim:
— Vem aqui, gostoso. Mete em mim, deixa a Malu respirar um pouco.
Reinaldo obedeceu de imediato, com a pica toda babada, recém-saída da minha boca e enterrou de uma vez, socando com delicadeza, mas até o fundo.
— Hummm… me atolou inteira, corninho safado… Ahhhhh…
Bem devagar, tirando quase toda, e voltando a socar fundo, ele percebeu que eu estava vidrada naquela pica poderosa, entrando e saindo de dentro da Geovana.
— Fode essa buceta… mete na sua putinha… Ahhhhh…. — Geovana delirava.
Instintivamente, como se fosse atraída, dei um tapa estalado naquela bunda, sendo tomada definitivamente pela sincronia perfeita daqueles dois safados.
— Resolveu se soltar de vez… agora sim. — Reinaldo brincou comigo.
Ele tirou a pica de dentro dela, fez eu segurar forte e pediu:
— Me ajude a foder essa putinha. Coloca o pau nessa buceta.
Fiz o que ele pediu, sentindo minhas mãos tremendo pela excitação.
Ele me puxou para mais um beijo, percebendo que eu já estava muito excitada novamente. Ele levou a mão até a entrada da minha xoxota, enfiou os dedos carinhosamente e trouxe até sua boca.
— Eu sabia que esse mel era doce… você é deliciosa. — Ele me beijou novamente, me fazendo provar meu próprio gosto.
Geovana se virou, deitando de costas no sofá, me puxando para cima dela.
— Vem aqui, sua gostosa. Vamos facilitar as coisas…
Reinaldo deu batidinhas com o pau na minha bunda, pincelando a rola na entrada da minha xoxota. Ele também sarrou o pau na buceta da Geovana.
— Duas bucetinhas lindas… será que eu mereço tanto? Depois dizem que o divino não existe…
Geovana me puxou, beijando minha boca enquanto gemia.
— Mete, safado… fode essa buceta… Ahhh…
Eu sentia a barriga de Reinaldo se batendo contra a minha bunda, estocando forte em Geovana. Ela me beijava, tentava chupar meus seios, apertava minha bunda e voltava a gemer alto:
— Isso, caralho… Ahhhh… mais forte… mete corninho… fode sua putinha… Ahhhh…
Eu podia sentir os espasmos tomando de conta da Geovana, seu corpo inteiro tremendo…
— Mete, seu puto… Ahhhh… tô gozando, corninho… mais forte….
Ela me apertava forte, agarrada em mim, tentando transmitir as sensações que sentia.
Em questão de segundos, vendo que ela sorria abobada, beijando minha boca, acariciando meus seios, senti a pressão da cabeça da pica forçando a entrada do meu canal vaginal.
— Como eu sonhei com isso… — Ouvi Reinaldo sussurrar.
Eu estava muito excitada, querendo demais aquilo. Minha xoxota devia estar babando, eu ansiava por aquele momento.
Senti! Devagar, mas constante, se enterrando entre minhas carnes, me preenchendo completamente. Reinaldo começou a estocar calmamente no início, acelerando o ritmo aos poucos.
— Fode essa safada com força. Ela já está até revirando os olhinhos. Ela tá adorando. — Geovana o incentivou.
Ele trançou a mão no meu cabelo, como se fosse um garanhão cobrindo sua potranca e começou a puxar. O pau batia fundo dentro de mim, me fazendo delirar. Me transformei na amante safada que sempre fui, mas que só meu marido conhecia.
— Isso, assim… tá acabando comigo. Isso é gostoso demais… Ahhhhh…
Ele socava forte, bem fundo.
— Fode… Ahhh… sou sua putinha também. Ahhh… Mete esse pauzão em mim.
Geovana se contagiou novamente, voltando a beijar minha boca com ardor. Um beijo safada, lascivo.
— Essa putinha é das nossas, corninho. Arregaça essa safada.
Ele estocou fundo, com força, sem parar de socar, ouvindo meus gemidos de prazer por poucos minutos. Minha bucetinha, sensível e no limite de suas forças, vibrava com cada estocada, ordenhando aquele pau que me levou rapidamente ao ápice do prazer.
— Vou gozar… que loucura. Fode… fode essa buceta. Ahhhhh…
Ele aumentou o ritmo ainda mais, socando o pau bem mais fundo, estocando com virilidade:
— Caralho, que delícia… que tesão. Ahhhh… Tô gozando… como é bom…
Nós três ainda transamos uma segunda vez, antes de voltar para o coquetel de inauguração do condomínio. Geovana me chupou de novo, dividindo espaço com Reinaldo.
Os dois conseguiram seu objetivo e eu só voltei a mim, lembrando do meu marido, da nossa vida e dos nossos votos de fidelidade, quando já estava em casa, no início da madrugada. Ao invés de arrependimento, eu só sentia excitação.
Eu queria mais. Queria uma liberdade que eu nunca desejei até aquele momento. Me sentia realizada com Fabiano. Éramos felizes. Eu queria as sensações que meu marido sempre me proporcionou, mas que com Reinaldo e Geovana, pareciam mais fortes, mais latentes…
“Que sentimento era aquele no meu peito? Que droga emocional e viciante era aquela que eu acabara de experimentar?” Meus pensamentos me torturavam e só então eu reparei na mensagem do meu marido:
“Boa noite, amor! Tudo certo com o lançamento do empreendimento que você trabalhou tanto? Aqui deu tudo certo bem antes do que eu esperava. Volto amanhã. Estou morrendo de saudade. Te amo”
Não! A culpa não veio. Eu não me sentia suja. Na minha cabeça, como Reinaldo e Geovana conseguiram o que queriam, tiveram êxito no seu projeto de sedução, eles com certeza iriam me deixar em paz, passar para a próxima vítima e eu estaria livre de tudo. Fabiano não precisava saber daquela escapada, não significou nada…
Meu celular vibrou. Uma mensagem da Geovana:
“Chegou bem em casa? Obrigada pela noite deliciosa. Na próxima, faremos uma surpresa. Aguarde…”
Meu coração bateu forte. Eu deveria ter acabado com tudo naquele momento, voltar para a minha vidinha feliz e pacata. Mas a curiosidade falou mais alto e tudo estava prestes a mudar radicalmente.
{…}
Eu começava a sentir a pressão criada pela minha própria rede de mentiras. Me levantei do sofá, tentando melhorar minha fisionomia cansada, de arrependimento.
Fabiano me esperava no estacionamento, contando com a presença de Geovana. Ela provavelmente já tinha passado por ele e contado da minha recusa.
Peguei minha bolsa e meu celular, deixando a chave do carro, já que iria com Fabiano. Fechei meu escritório e saí rapidamente da agência. Fabiano estava estacionado bem próximo a entrada dos funcionários.
Entrei no carro e ele me olhou, confuso:
— Onde está Geovana?
Eu hesitei por um momento antes de responder. Não queria mentir, mas não podia contar a verdade.
— Ela... decidiu não vir — Eu disse, tentando manter a calma.
Fabiano, desconfiado, me encarou curioso:
— E por quê?
Preferi ser honesta naquela parte.
— Ela me entendeu e aceitou meu pedido.
Com um sorriso debochado, ele me questionou:
— Mudou de ideia? Simples assim?
Eu não tinha mais desculpa para dar e Fabiano ficou em silêncio por um momento, me observando. Eu sabia que ele não acreditou.
— Tudo bem, amor? Você parece distante — Ele perguntou, com preocupação.
Eu tentei manter a calma.
— Estou bem. Só estou cansada. Eu detesto quando brigamos e nosso final de semana não foi dos melhores…
Fabiano aceitou a explicação, mas eu sabia que ele não estava convencido. A tensão no carro era palpável, e minhas mentiras começavam a me fazer sentir mal. Fisicamente mal…
Continua.