Oiéé, pessoal!
Deixa eu contar rapidinho: no fim da tarde do 2º dia em Trancoso, tava tudo perfeito pra relaxar e me reconectar com o Jonas, mas olha... trazer a Luíza foi tipo chamar o pecado pra fazer check-in! Ela é pura travessura com aquele sorrisinho de “confia em mim” que me faz pensar: será que ela veio só pra me testar?
A noite estava começando a cair quando finalmente resolvi que não dava mais para ignorar o sumiço de Pedro e Luiza. Desde o início da tarde, não tínhamos notícias deles, e aquilo me incomodava. Não era apenas preocupação; era também uma inquietação estranha, quase como se eu soubesse que algo estava acontecendo.
Convenci Jonas a me acompanhar até o bangalô deles, uma mistura de curiosidade e necessidade de ver minha amiga. Caminhamos pela areia, o céu tingido de tons quentes enquanto o sol desaparecia no horizonte. Eu estava inquieta, e Jonas parecia perceber, embora não dissesse nada.
Quando chegamos, a porta estava fechada e, por um momento, pensei que não havia ninguém lá. Mas, assim que nos aproximamos, ouvi o som abafado de gemidos vindo de dentro.
— Você está ouvindo isso? — perguntei, mais como uma confirmação do que como uma dúvida. Jonas assentiu, mas parecia hesitante.
— Melhor deixar pra lá... — ele começou, mas eu já estava me movendo em direção à janela.
— Vamos só dar uma olhada.
Jonas relutou, mas me seguiu. Assim que espiamos pela janela, meu coração disparou. Lá dentro, Luiza estava sobre a cama, de quatro, o corpo perfeitamente empinado enquanto o surfista que havíamos conhecido mais cedo se movia contra ela com uma intensidade quase animal. O som das estocadas dele e os gemidos dela preenchiam o ambiente, criando uma atmosfera carregada de desejo.
Do lado, Pedro estava sentado, completamente nu, segurando a mão dela e observando tudo com aquele sorriso calmo e satisfeito que eu conhecia tão bem.
A cena era tão explícita e crua que me faltaram palavras. Senti meu corpo esquentar, meu coração batendo forte enquanto a visão à minha frente me envolvia. Não era apenas o que eu via — era a energia no ar, a liberdade, o prazer descarado.
Meu olhar voltou para o surfista. Os músculos dele se tensionavam enquanto ele segurava a cintura de Luiza com força, guiando cada movimento. Era impossível não reparar na forma como ele parecia completamente entregue ao momento, como se nada mais existisse além do prazer que ele estava proporcionando.
Pedro então se levantou quando Luiza fez um gesto com a mão, chamando-o. Ele caminhou até ela, e, sem hesitar, ela começou a chupá-lo com vontade, alternando entre gemidos e movimentos intensos. A cena era tão envolvente que eu não conseguia desviar o olhar.
Meu corpo reagia. Senti minhas mãos suadas, meu peito subindo e descendo com a respiração pesada. O calor entre minhas pernas era inegável, e, quando olhei para Jonas ao meu lado, vi que ele também estava afetado. O olhar dele estava fixo na cena, a mandíbula tensa enquanto ele absorvia cada detalhe.
A verdade era que aquilo me excitava de uma maneira que eu não podia negar. O voyeurismo, a ideia de sermos pegos observando, o contraste entre o proibido e o desejado — tudo isso fazia meu corpo vibrar.
Meus lábios se curvaram em um sorriso malicioso enquanto olhava de volta para a cena. Luiza estava tão entregue, tão desinibida, e isso me fazia imaginar como seria estar no lugar dela, sendo o centro de toda aquela atenção, daquele prazer desenfreado.
Inclinei-me levemente para Jonas, sussurrando:
— Você está gostando disso, não está?
Ele olhou para mim, os olhos brilhando com um desejo contido, mas não respondeu. Não precisava. A tensão entre nós já dizia tudo.
A cada movimento, a cada som vindo de dentro do bangalô, sentia o desejo crescer dentro de mim. Por mais que tivesse vindo aqui preocupada com Luiza, agora estava completamente absorvida pela cena. E, no fundo, não pude deixar de pensar que talvez fosse exatamente isso que ela queria que acontecesse.
Após voltarmos do bangalô de Pedro e Luiza, o ar parecia mais leve, mas eu sabia que Jonas ainda remoía algo. Sentados na cama, começamos a conversar sobre o que havíamos testemunhado.
— Não consigo tirar aquela cena da cabeça, — ele admitiu, passando a mão pelos cabelos. — Mas confesso que fico pensando... A mensagem que você enviou mais cedo. Ainda não sei se foi para a Luiza ou para o surfista.
Suspirei, tentando ser paciente. Jonas era observador, e lidar com sua desconfiança, especialmente depois do que aconteceu entre nós no passado, era sempre delicado.
— Jonas, você precisa confiar em mim, — falei, pousando minha mão sobre a dele. — Aquilo foi só para Luiza. Estávamos falando sobre não exagerarmos nas coisas. Você sabe por que viemos aqui: para nos reconectar.
Ele me olhou, a dúvida ainda presente, mas havia algo mais — um desejo de acreditar. Então, tomei a iniciativa. Beijei-o, suave no início, depois com mais intensidade, deixando que o calor entre nós tomasse conta. Era assim que eu o lembrava de que éramos melhores juntos, que podíamos superar qualquer coisa.
Depois de alguns minutos, ele parecia mais tranquilo, e eu sabia que, ao menos por ora, havia conseguido afastar seus medos.
Por volta das 19h30, o celular vibrou. Era Luiza.
— Oi, amiga! — atendi, tentando soar natural.
Do outro lado, Luiza estava radiante.
— Vocês precisam vir! O restaurante está incrível, e Saulo está cantando ao vivo. Pedro e eu já estamos aqui.
— Claro, estamos indo, — respondi, sorrindo para Jonas.
Pouco depois, estávamos no restaurante. O ambiente era mágico, com as luzes quentes e o som de Saulo enchendo o espaço de boas vibrações. Pedro e Luiza acenaram de uma mesa perto do palco, ambos parecendo relaxados e satisfeitos.
Quando nos sentamos, Jonas não demorou a quebrar o gelo.
— E aí, Pedro? A Luiza está radiante. Parece que a tarde foi boa.
Pedro riu, aquela risada despreocupada que ele sempre tinha quando queria evitar detalhes.
— Ah, foi ótimo. Caminhamos, voltamos para o bangalô, descansamos... Aquelas coisas.
Eu sabia que Jonas não estava convencido, e, para ser honesta, nem eu. Mas decidi mudar o foco, dirigindo-me a Luiza.
— Foi mesmo tão bom assim? Parece que você encontrou a fonte da juventude!
Luiza riu, mas seu olhar foi rápido e fugidio antes de responder:
— Foi especial. Algo que pretendemos repetir logo, com certeza.
Ela desviou o olhar para o palco, deixando no ar um mistério que parecia proposital. Tentei decifrá-la, mas havia algo na leveza de seu sorriso que me desarmava.
— E vocês? Como estão? — ela perguntou, mudando o assunto. — Já estão mais sintonizados?
Jonas sorriu, mas eu sabia que ele ainda estava processando tudo.
— Estamos no caminho, — respondi, apertando a mão dele sobre a mesa.
— Ótimo, — Luiza disse, levantando-se. — Agora vamos dançar! A música está incrível.
Pedro levantou-se com ela, e eu olhei para Jonas, esperando sua reação. Ele hesitou por um momento, mas se levantou, me puxando pela mão.
Na pista de dança, deixei o ritmo de Saulo me levar. Jonas ainda parecia um pouco distante, mas eu sabia que a noite estava apenas começando. Havia muito para ser dito, muito para ser sentido — mas por ora, a música e a energia bastavam. De vez em quando, eu encontrava o olhar de Luiza, e havia algo ali, um brilho compartilhado que me fazia questionar o que exatamente estava em jogo naquela noite.
A noite terminou em risos, música e o calor suave de uma felicidade passageira. Já era quase 1h30 quando saímos do restaurante, o ar da madrugada envolvendo nossos corpos quentes pelo efeito das caipirinhas. Jonas estava radiante, seus passos leves e os gestos exagerados de quem tinha aproveitado bem a noite. Pedro, ao lado dele, não estava diferente, e os dois falavam alto, rindo de piadas que só eles entendiam.
Luiza caminhava ao meu lado, soltando gargalhadas ocasionais enquanto tropeçava de leve na areia. Segurei seu braço para ajudar a equilibrá-la, aproveitando a oportunidade para tentar arrancar algo dela.
— Então, Luiza... O que rolou mesmo com o surfista? Você estava tão animada hoje à tarde.
Ela me olhou de relance, ainda sorrindo, mas algo no tom de sua resposta revelou uma ponta de seriedade.
— Tá bom, vou te contar. Transamos com ele, eu e o Pedro. Foi... intenso, mas a gente preferiu não falar nada pra vocês.
— Não entendi. Por quê? — perguntei, confusa.
— Ah, amiga, porque você e o Jonas estão aqui pra se reconectar. Pedro disse que seria melhor não colocar mais nada na sua cabeça, sabe? Você está numa vibe diferente, e a última coisa que queremos é atrapalhar.
Fiquei um momento em silêncio, processando suas palavras. Depois sorri de leve e balancei a cabeça.
— Que bobagem, Luiza. Eu sei me cuidar. Mas, pra ser honesta, realmente estou focada em outra coisa agora. Não vou deixar nada interferir no meu objetivo com o Jonas.
Ela deu de ombros, como se aquilo resolvesse tudo, mas antes de nos aproximarmos dos bangalôs, veio com uma ideia que me arrancou uma gargalhada.
— Que tal trocarmos os maridos? Pedro dorme com você, e eu fico com o Jonas. Eles nem vão perceber a diferença, estão tão bêbados!
— Você é louca! — respondi, ainda rindo. — Nem pensar. Não quero dar motivos pro Jonas duvidar de mim de novo. Faria qualquer coisa pra recuperar a confiança dele, mas isso, definitivamente, não.
Luiza revirou os olhos, divertida, e seguimos para nossos respectivos bangalôs. Entrei no quarto com Jonas, que se jogou na cama como uma criança cansada após um dia intenso. Observá-lo assim, tão leve, quase me fez esquecer de tudo. Mas a memória de Luiza com o surfista ainda pairava no ar, e parte de mim questionava até onde ela e Pedro estavam dispostos a ir nessa viagem.
Na manhã seguinte
A piscina estava perfeita. O céu de um azul cristalino, a água fresca aliviando o calor do sol, e o sabor ácido e doce das caipirinhas complementavam o cenário paradisíaco. Jonas parecia mais relaxado agora, rindo de algo que um dos funcionários havia comentado ao nos servir.
De repente, senti uma mão feminina pousar suavemente em meu ombro, um toque que me fez virar a cabeça com curiosidade. Antes que eu pudesse ver quem era, percebi o rosto de Jonas mudar completamente. Sua expressão descontraída deu lugar a uma mistura de surpresa, tensão e algo mais que eu não conseguia identificar.
— Jonas? O que foi? — perguntei, olhando para ele, que agora parecia completamente fora de si.
— Luana... — ele começou, mas a voz dele falhou, enquanto seu olhar fixava algo atrás de mim.
Virei-me lentamente, sem entender, e vi uma mulher alta, cabelos escuros e ondulados, usando um biquíni chamativo que destacava sua pele bronzeada. Ela tinha um sorriso nos lábios, mas seus olhos estavam fixos em Jonas de uma maneira que me deixou desconfortável.
— Olá, Jonas, — disse ela, num tom suave e quase íntimo.
Não a reconheci, mas algo na energia entre eles me fez gelar. Olhei de Jonas para ela e de volta para Jonas, esperando alguma explicação. Ele parecia petrificado, como se a presença daquela mulher fosse o último pedaço de uma bomba prestes a explodir.
**Pessoal, um recadinho importante!**
Evitem mandar mensagens no privado aqui pelo site. Se quiserem falar com a gente, é só enviar um e-mail para ****. Fiquem tranquilos que respondemos todo mundo com carinho e atenção! 😊