NEGAÇÃO
Abro os olhos lentamente, mas minha visão ainda turva pela escuridão. Sinto o peso do cansaço em cada fibra do meu corpo. Onde estou?
Minha mente continua confusa, tentando se libertar das sombras do sono, como se uma ressaca caísse sobre o meu corpo e mente, mas faz anos que eu não bebo. Isso deve ser algum pesadelo.
Aos poucos, os detalhes começam a se infiltrar na minha consciência. Sinto a corrente de ar nos meus pelos, a textura do tecido na minha pele. Não reconheço o lugar, mas a sensação de estar nu e amarrado é inconfundível. O que está acontecendo? Eu não tenho dinheiro, nem inimigos e isso é real.
Um arrepio percorre minha espinha quando percebo que não estou sozinho. Uma figura feminina está ali, posse sentir o seu cheiro, o peso de sua respiração. Ela está me observando. Posso sentir seus olhos fixos em mim, como se estivessem sondando minha alma. Quem é ela? Como cheguei aqui? Isso não faz nenhum sentido.
CONFUSÃO
Sinto passos se aproximando, ecoando no ambiente inospitaleiro, eu consigo abrir meus olhos, mas como por instinto eles se fecham novamente, eu insisto em abri-los, eu consigo ver um rosto parcialmente iluminado com meus olhos ainda embaçados, eu tento me mover, mas as amarras me prendem impiedosamente. Antes de ouvir o que aquela figura tem a dizer, tento controlar o pânico que ameaça me consumir.
Algo dentro de mim se recusa a ceder ao desespero. Uma centelha de determinação se acende, alimentada pela necessidade de sobreviver, eu começo a urrar ameaças e blefes na esperança de parecer mais ameaçador, por alguns segundos a figura se afasta e eu consigo calibrar meus olhos.
— Lili? Eu a reconheci, era a minha amiga Maria Elisa.
— O que você está fazendo aqui? Me solta, vamos embora antes que alguém chegue.
Ela me olha com uma expressão enigmática e fala, com sua voz suave, porém carregada de mistério, algo que ecoa ao meu redor, preenchendo o espaço e meus ouvidos com inquietude.
— Ninguém vai chegar para atrapalhar nós dois.
RAIVA
Meus pensamentos correm descontroladamente, mesmo sem entender o que está acontecendo e aproveitando minha energia de Marte eu gritei:
— Mas que porra é essa Lili? Que brincadeira, pau no cu é essa? Me tira logo daqui!
— Agora você é meu, respondeu Maria Elisa sem nenhuma expressão no rosto.
— Há, há (como o Nelson do Simpsons), acaba agora essa merda, Lili, você não pesa 3 arrobas, eu te quebro como um galho seco. Ao dizer isso, eu tento com mais energia me mexer, mas estou completamente imobilizado.
A falta de movimento me frustra e eu tento mover qualquer parte, pernas, braços até o dorso, não consigo nenhuma brecha.
Eu grito furiosamente, AAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRGGGGGG, ME TIRA DAQUIIIIIIIIIIII, SUA MALUUUUCAAAAAA, FILHA DA PUUUUUUUUUTTTAAAAAAAAA.
E Maria Elisa só me observa por horas, só esperando eu acabar.
DEPRESSÃO
O silêncio toma conta do lugar, me sinto patético e frustrado, impotente e fraco. Agora sou eu quem a observa e procuro qualquer oportunidade para escapar dessa situação angustiante, como a adrenalina minhas forças vão diminuindo e dores pelo corpo vão aparecendo e me incomodando. As cordas que cortam meus pulsos e tornozelos não são nada comparadas ao que sinto por dentro. É como se o pesadelo acontece com meus olhos abertos. Então eu fecho os olhos de deixo a escuridão me consumir lentamente, sugando toda a minha energia e vontade de viver. Assim eu me escondo dentro de mim e começo a chorar, copiosamente.
Eu sinto Lili encostar sua cabeça sob meus braços, eu sinto o aroma de seu xampu, o peso, o calor e a maciez de seu corpo, por um segundo aquilo é tão bom, há muito tempo eu não sinto esse tipo de ternura, mas no segundo seguinte uma culpa me rasga por dentro.
Minha mulher, minha filha, até agora eu só havia pensado em mim, o que tinha acontecido com elas?
BARGANHA
Eu olho para baixo e vejo o pequeno corpo da minha amiga encaixado do meu lado, e pergunto:
— Lili, cadê minha filha? Cadê minha mulher?
— Devem estar bem, eu não sei direito, eu mandei mensagem do seu telefone ontem e acho que sua mulher nem esta te esperando. — Lembra que você falou que estaria viajando?
— Lili, o que você quer? — Vamos acabar logo com isso, me tira daqui, é a história de você querer engravidar?
— Eu já não disse que te ajudava? — Eu já não te ajudei? Se não deu certo, você tenta de novo, eu já não te dei meu sêmen o quê? Umas três vezes? O que você vez com os potinhos que eu te dei?
— Olha Léo, eu vou te falar a verdade, eu bebi tudo.
— O quê? .... O QUÊÊÊ....?
— Léo eu quero é você, sempre foi você, obrigada pelo seu leite, mas eu quero você, seu corpo, eu sei que eu consigo dar o prazer que você quer. Agora não tem como você me rejeitar. Você vai aceitar meu amor.
ACEITAÇÃO
Não posso acreditar que muitas pessoas já passaram por essa situação, menos provável ainda homens. Eu sou um cara fiel, tarado, cheio de libido em uma relação de mais de 20 anos, dos quais a mais de um ano não tenho o menor sinal de sexo, nada, nem oral, nem nada. O casamento se desgastou em rotina e só me restou convicção e saudade.
Então nesse exato momento é como essa situação insólita vai desenrolar? Porque lutar ou aceitar não parece mudar o resultado, Maria Elisa é uma mulher linda, miudinha, bem magrinha e branquinha, com longos cabelos negros, bem lisinhos, vai saber porque ela cismou comigo, doida claramente ela é!
Meu pau pulsou.
— Olha isso! Lili gritou com o ar sapeca.
— Muito bem, Lili, me solta e a gente faz o que você quiser.
— A gente vai fazer o que você quer, desse jeito mesmo. E pegou meu pau e colocou na sua boca quente. Eu achei que aquele ponto seria um MARCO, mas eu estava enganado, é lógico que meu sangue ferveu e foi direto para o meu cacete, uma nova leva de adrenalina reascendia meu corpo, ao invés de lutar eu deixei o corpo na mão do instinto.
A boquinha da Lili logo já não dava conta, mas ela compensava em entusiasmo, ela punhetava com carinho e beijava a ponta do meu cacete, lambia a minha uretra e em volta da glande, com um carinho todo especial no meu cabresto (freio), aquilo mexia comigo, primitiva e mentalmente, eu me entregava ao prazer e, ao mesmo tempo, eu tinha alguém ali desejando o meu corpo.
Lili parecia muito interessada das minhas expressões, eu entendi que quanto mais eu me soltava, gemendo, sorrindo e até babando, mais ela se dedicava a me dar prazer. Nunca gozei com oral sem usar minhas mãos, e não foi diferente, mesmo recebendo o melhor boquete da minha vida, ficar olhando para Lili me cansava o pescoço, então eu nem vi quando ela me cavalgou, se empalando de uma só vez.
Eu estava dentro de Maria Elisa, pude sentir sua intimidade agasalhar a minha, suas paredes se abriam para meu membro até ele tocar o fundo de seu frágil corpo, nesse momento ela me abraçou e parecia com vergonha, mas eu não podia ver seu rosto, ela repetia:
— Léo eu te amo, eu te amo, eu sempre te amei, ela dizia com a voz dengosa enquanto me fodia abraçadinha.
Não havia muito o que eu pudesse fazer amarrado, eu podia me erguer só um pouquinho e era o que meu corpo fazia involuntariamente, no ritmo do prazer da Lili. Quanto ela olhou para mim eu pude ver seu rosto coberto de lágrimas, eu que estava a flor da pele, acabei chorando também e isso levou Lili a um orgasmo muito intenso, se seus espasmos continuassem só mais um pouquinho eu tinha gozado dentro dela, mas ela saiu antes que eu pudesse terminar. Por dentro era o que eu mais queria, mas eu ainda tinha o meu orgulho, e não ia ceder.
Eu achei que tudo ia acabar ali e relaxei satisfeito, fazer uma mulher gozar sempre foi minha prioridade, e eu me senti orgulhoso, Lili fazia carinho em mim, mexia nos meus cabelos, na minha barba e nos pelos do meu peito, ela falava coisas doces, sempre cheia de elogios, e me assegurava que só queria um dia "de mim". Ela era uma das poucas amigas que eu tinha que a minha mulher não me afastou de ciúmes, mas acho que se fosse no início do casamento, com certeza ela teria.
Lili e eu tínhamos nossos segredos, como essa história de querer engravidar, eu dei para ela meu esperma em potinhos para ela tentar em casa mesmo, mas ela me confessou que da última vez ela bebeu ainda quente. E naquele clima eu acabei adormecendo, exausto.
Não sei quanto tempo se passou, mas eu acordei mais confortável, agora de barriga para baixo, mas logo eu percebi que só havia sido amarrado em outra posição, fiquei puto novamente, mas agora eu tinha uma mordaça na boca. nem me dei o trabalho de me debater e acabar me machucando, mal sabia o que Lili estava aprontando.
Lili entrou no meu campo de visão, e para o meu horror estava com aquelas cintaralhos que a gente só vê em filmes pornôs, ela pode ver em meus olhos o meu desespero, ela falou com sua voz doce:
— Léo, já acordou? eu estava terminando de me arrumar. Disse como se nada estivesse me afligindo.
Obviamente eu tentei gritar e me soltar, sem resultado, Maria Elisa, passava um lubrificante no seu caralho de borracha, ela punhetava devagar bem do meu lado, as cordas nas minhas mãos não se moviam nem 1 centímetro, mas eu tinha um pouco de mobilidade nas minhas coxas, e assim que Lili saiu do alcance dos meus olhos eu paniquei, pior foi sentir o gel gelado escorrendo no meu rego, os pêlos protegeram um pouco e parecia que eu consegui atrapalhar um pouco os planos dela.
Ledo engano, senti uma coisa dura acertar minha barriga, doeu como um soco, talvez, nem tanto, era um banco? Eu não podia dizer. Agora eu havia perdido quase toda a mobilidade, quase na sequência, eu senti o dedo fino da Lili nas bordas do meu cu. Eu até parei de me debater para não me machucar, O que eu estava pensando eu não podia gritar.
Novamente o sentimento de impotência me engoliu, e o peso leve de Maria Elisa recaiu sobre minhas costas, já havia levado dedadas da minha esposa, mas nunca estive tão exposto e indefeso, com raiva e, embora não quisesse admitir, com tesão.
Aquela merda estava acontecendo, Lili fazia carinho com uma mão e aquele pau de mentira cutucava meu cu, e a falta de mira da Lili era evidente, ela escorregava para baixo e para cima, mesmo imobilizado eu não iria me entregar fácil. O problema que aquilo estava me excitando e sem eu perceber o meu pau já estava duro. Não demorou para Lili parar de fazer carinho e me segurar pelo meu pau. Instintivamente como um cachorro cego eu fodia aquele mãozinha involuntariamente. Maria Elisa se aproveitou e só esperou parada com o dildo na posição e entrou em mim.
Aquele MARCO que eu citei no começo foi nesse momento. Ali, imobilizado, com uma mulher em cima de mim e um cacete me invadindo, nesse ponto o meu EU tinha sido abalado. não por escolha, mas ao mesmo tempo que eu perdia a minha HONRA, também perdia uma barreira de inibição. Por mais que eu não quisesse admitir uma porta de safadeza se abria.
Maria Elisa me penetrou firme, mas devagar, quanto ela chegou ao fim, seus lábios estavam colados na minha orelha, e ela começou a falar.
— Está gostando? Eu sei que está, esse pinto gostoso eu fiz no molde do seu,
— Não precisa falar nada, só relaxa e aproveita,, com isso ela começou a se mexer, em um vai e vem meio descoordenado enquanto batia uma punheta "bem apertada".
Tudo estava muito escorregadio e eu sentia a textura do cacete nas minhas pregas, e a cabeça no fundo de mim, provavelmente na minha próstata, sem poder fazer nada eu só xingava a Lili, quase me afogando na mordaça, enquanto ela maceva minha bunda e meus olhos não paravam de lacrimejar.
Lili dizia:
— Ah está gostando né? nosso pau está tão duro, está pingando desejo, mas deixa eu te fazer mais carinho, isso, deixa eu te amar por dentro, nossa que cuzinho gostoso, agora ele é só meu...
Não sei quanto tempo ela ficou lá me enrabando e eu "sofrendo", mas quanto eu achava que meu pau não podia ficar mais duro e começou a pulsar, Lili saiu abruptamente de mim e chupou meu pau por trás, me ordenhando direto para a boca dela, os seus dedos ainda bolinavam o saco e meu cu agora aberto, eu gozei e gozei, eu pude ouvir Lili deglutindo meu leite por sua garganta tamanho foi o volume de gozo.
A maluca continuou chupando e me punhetando até quase tirar sangue do meu pau, quando ela tirou a mordaça eu não tinha muito o que falar, eu pedi para ela me soltar, ela estava meio temerosa, mas consentiu depois que eu mostrei indulgência.
Enquanto ela me desamarrava ela pedia desculpas e dizia como me amavam, Lili falou diversas vezes que eu poderia fazer o que quiser com ela, qualquer coisa mesmo. e a minha criatividade só explodia de ideias, como eu ia me vingar e como eu poderia tê-la de um jeito ainda mais intimo e sem limites, algo mais safado do que ela havia acabado de fazer comigo.