Ana e Pedro haviam terminado o relacionamento há alguns anos, mas ainda conviviam diariamente por causa do filho, Miguel. Todos os dias, Pedro ia à casa de Ana para ajudar a cuidar do menino. Embora a relação entre eles fosse cordial por causa de Miguel, a tensão sexual entre os dois era palpável. Ana, branca, magra, de olhos e cabelos escuros, ainda ressentia o fim do relacionamento, enquanto Pedro, alto, branco, relativamente magro, careca e de barba, nunca havia deixado de querer reatar.
Certa noite, Pedro chegou à casa de Ana para jantar com Miguel. Ana preparava a refeição na cozinha enquanto Pedro brincava com o filho na sala. Miguel corria pela casa, rindo e gritando de alegria. Ana observava a cena, um sorriso involuntário surgindo em seus lábios. Ver Pedro tão carinhoso com o filho sempre mexia com ela.
Depois do jantar, Miguel foi para a cama e Ana começou a arrumar a cozinha. Pedro se ofereceu para ajudar, e ela aceitou. A proximidade entre eles na pequena cozinha aumentava a tensão. Pedro se aproximou por trás dela, estendendo a mão para pegar um prato, e seu corpo roçou no dela. Ana sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
— Ana — disse ele, sua voz baixa e rouca —, precisamos conversar.
Ela se virou para ele, tentando manter a compostura.
— Sobre o quê?
— Sobre nós. Eu ainda te amo. Quero voltar. — Ele olhava fundo nos olhos dela, sua sinceridade evidente.
Ana hesitou, seu orgulho e mágoa lutando contra o desejo que ainda sentia por ele. Sem dizer nada, ela voltou a lavar os pratos, mas Pedro não desistiu. Ele se aproximou mais, suas mãos segurando suavemente a cintura dela, virando-a para encará-lo.
— Por favor, Ana. Dê-nos uma chance.
Antes que ela pudesse responder, Pedro inclinou-se e a beijou. No início, Ana resistiu, mas logo se entregou ao beijo, a paixão reprimida explodindo entre eles. Suas mãos deslizaram pelo peito dele, sentindo os músculos sob a camisa. Ele a ergueu, sentando-a na bancada da cozinha, e se posicionou entre suas pernas.
Os beijos se tornaram mais intensos, e Ana puxou a camisa de Pedro, revelando seu corpo magro e forte. Ele deslizou as mãos sob a blusa dela, acariciando seus seios por cima do sutiã, arrancando gemidos suaves dela. A urgência aumentava, e logo ambos estavam seminus na cozinha.
Pedro beijava o pescoço de Ana, descendo até seus seios, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro de seu corpo. Ana sentia uma onda de prazer crescendo dentro dela, e puxou Pedro para mais perto, suas unhas cravando nas costas dele.
Ele a ergueu novamente, carregando-a para o sofá da sala. Lá, ele tirou o restante de suas roupas, admirando cada detalhe de seu corpo nu. Ana sentia seu desejo aumentar enquanto ele a olhava com tanto desejo e carinho.
Pedro começou a beijá-la novamente, descendo por seu corpo até encontrar sua intimidade. Ele a estimulou com a língua, fazendo-a gemer alto e contorcer-se de prazer. Ele deslizou a língua habilmente, aumentando a pressão e a intensidade, até que Ana não pôde mais conter os gemidos, o corpo inteiro tremendo enquanto atingia um clímax explosivo.
Ainda ofegante, Pedro subiu pelo corpo dela, posicionando-se entre suas pernas e entrando nela devagar, arrancando um gemido profundo de Ana. Eles se moveram juntos, lentamente no começo, depois aumentando o ritmo, perdendo-se no prazer. Ana sentia cada movimento, cada toque, intensificando seu desejo.
Pedro mudou de posição, colocando Ana de lado e levantando uma de suas pernas. Ele a penetrou profundamente, cada estocada levando-a mais perto do êxtase novamente. A sensação era avassaladora, e ela se agarrava a ele, gemendo seu nome.
Sem parar, Pedro a virou de costas, fazendo-a se ajoelhar no sofá. Ele a penetrou por trás, suas mãos segurando firmemente seus quadris. Ana sentia o prazer se intensificar, e logo ela estava à beira do clímax novamente. Com um último movimento profundo, Ana atingiu o segundo clímax, seu corpo tremendo de prazer.
Eles pararam um momento, ambos ofegantes, trocando carícias e beijos suaves, aproveitando a intimidade e a conexão. Mas Ana não queria parar por aí. Ela queria retribuir o prazer que Pedro lhe dera.
Ela fez Pedro se deitar no sofá e começou a beijá-lo, descendo por seu corpo até chegar à sua ereção. Ana o tomou na boca, deslizando a língua ao redor dele, provocando gemidos profundos de Pedro. Ela aumentou o ritmo, usando suas mãos para aumentar o prazer.
Pedro segurava os cabelos de Ana, guiando seus movimentos, o prazer crescendo rapidamente dentro dele. Ela continuou, aumentando a intensidade, até que Pedro não pôde mais segurar. Com um gemido alto, ele atingiu o clímax, derramando-se na boca dela. Ana engoliu cada gota, sentindo-se satisfeita e realizada.
Eles ficaram deitados juntos, abraçados, a respiração lenta voltando ao normal. Pedro acariciava o rosto de Ana, olhando-a nos olhos.
— Eu nunca deixei de te amar, Ana. Vamos tentar de novo?
Ela suspirou, ainda sentindo os resquícios do prazer e da emoção que acabaram de compartilhar.
— Talvez possamos começar devagar. — respondeu ela, finalmente cedendo ao desejo e à esperança de reatar.
Aquele momento havia reacendido algo entre eles, e ambos sabiam que aquele poderia ser o início de um novo começo.