Durante um tempo, se encontravam na saída do trabalho e pegavam o metrô. A conversa sempre esticava um pouco entre eles, antes de entrar na estação. Não demorou e João resolveu chamar Davi para sair de noite, depois do trabalho. Foram a um bar em Copacabana e conversaram sobre vários assuntos: trabalho, estudo, namoros etc., com João sempre se esquivando ou evitando falar de si. Durante a conversa, João elogiou a educação e beleza do outro:
- Você, além de inteligente e educado, é muito bonito! Sua mãe fez um bom trabalho, tanto na educação quanto na genética! Você é um príncipe! – disse, deixando o jovem, que estava meio nervoso, encabulado, e que, talvez pelo efeito da bebida, não deixou por menos:
- Que isso, João, olha quem fala! Você que é! Inteligente demais, elegante, charmoso... você é que é um príncipe! A empresa deveria aproveitar melhor você! – disse com um sorriso meio tímido e sem imaginar que ele realmente era! E continuou:
- Eu sou um simples estagiário, de família pobre. Esforçado! Minha mãe lutou muito para que eu aprendesse inglês e entrasse na faculdade, sou um plebeu, mas sem problemas em relação a isso! – e deu uma risada.
- Então temos aqui um príncipe e um plebeu?
- Não, João, temos “o” príncipe e um plebeu. Você não é qualquer príncipe... – e foi interrompido por João:
- E você não é qualquer plebeu, você é maravilhoso! – disse o empresário, aumentando o clima entre eles e deixando o jovem confuso. Davi olhou nos olhos dele, com uma expressão de carinho e desejo. Em seguida falou:
- Está na hora, né? Vamos?
Deixaram o bar e cada um foi para sua casa. Davi entrou direto para o banho. A água morna caía no seu corpo, enquanto passava o sabonete pelo peito. Foi passando o sabonete na barriga, virilha e no pau, que estava duro como pedra. Enquanto isso, João fazia o mesmo, com o corpo cheio de espuma, alisava seu pau, o saco e se masturbava levemente, de olhos fechados, imaginando o outro ali com ele.
Sem perceber, Davi começou a se alisar, e a cada sensação em seu pau, lembrava de João. Mesmo sem entender, continuou, desejava que ele estivesse ali, perto dele, sentindo seu hálito, olhando seus olhos e seu sorriso franco, Davi foi aumentando os movimentos. Em casa, João estava encostado na parede de box, em um movimento mais forte, desejando a boca linda de Davi, desejando seu peito colado no dele e seus corpos unidos e gozou com força e intensidade. Davi começou a gozar sentindo um sentimento no peito, uma necessidade de estar abraçado ao novo amigo, querendo sentir seu calor.
Quando se encontraram depois disso, Davi estava meio envergonhado, parecia que João poderia saber do que ele tinha feito e ficou um pouco mais tímido. João, por sua vez, estava mais interessado e percebia que Davi estava retribuindo.
Durante alguns dias se encontravam e conversavam sobre tudo. A vontade de estarem juntos aumentava. João Paulo sempre evitava falar de trabalho e Davi estava muito empolgado e gostava de falar com ele sobre o estágio, pois, estavam na mesma empresa.
Cada encontro era uma expectativa que Davi não conhecia e nem tinha vivido. Toda vez que chegava em casa se masturbava no banho ou na hora de dormir, pensando com carinho em João. Não entendia aquele sentimento e a euforia que sentia quando se aproximava de João Paulo. O empresário também fazia a mesma coisa, gozava imaginando Davi ao seu lado.
O jovem foi se afastando da namorada, até que resolveu colocar um fim na relação. Foi uma conversa difícil, mas ela já tinha percebido a distância dele. Ao mesmo tempo que ficou chateado, Davi sentiu um alívio enorme. Ansioso, enviou mensagem para João, convidando-o para sair e conversar. Falou sobre a relação e sobre o término e disse que estava bem, ao mesmo tempo que estava chateado. João segurou suas mãos e disse que ele deveria se sentir bem por estar sendo sincero com a menina e por estar se permitindo ser ele mesmo. Após alguns instantes em silêncio e se olhando, deixando João segurar suas mãos, Davi disse que era melhor ir embora. João se ofereceu para levá-lo, já que estava chovendo.
Chegaram no local onde o jovem morava.
- Para aqui mesmo, o carro não vai até a porta de casa, é um bequinho. – disse o rapaz.
- A gente pode conversar aqui mais um pouco?
- Pode sim, já fui reconhecido… aqui é assim… desculpe, mas não é bom demorar. – disse Davi.
O clima era de carinho, mas um grande tesão surgiu em seguida e os dois se beijaram. Primeiro sutilmente, com carinho, afeto e desejo contido. Depois começaram a se agarrar, Davi segurou João pela nuca e apertou seu braço, alisando seu peito. João retribuiu, segurando o jovem pela cintura, alisando suas pernas e abraçando da maneira que era possível. O beijo quente passou a ferver, a saliva e suas línguas se misturavam, eles se entregavam cada vez mais. João colocou a mão por baixo da camisa de Davi, para sentir seu abdômen e seu calor enquanto ele se entregava, sentindo o gosto do beijo e a pele do outro nas suas mãos. O pau pulsava dentro da cueca até que lembrou que estava praticamente na porta de casa, dentro de um carro beijando outro homem! Afastou-se e saiu assustado do carro, indo em direção à sua casa. Entrou, falou rapidamente com a mãe e foi para o banho. O pau ainda latejava e era necessário se masturbar para se acalmar e relaxar. Encostou-se na porta do banheiro, já sem roupa. Seu corpo alto, esbelto, a pele morena escura e suada, transbordavam desejo e paixão. O pau estava melado de tesão. Gozou profundamente pensando em João.
CONTINUA