Perspectiva do Hugo.
Finalmente, estou em casa após o susto que levei com aquele maldito acidente. Agora, preciso focar na minha recuperação para seguir com a minha vida. Bianca insiste que eu deveria processar Rebeca, responsabilizá-la pelo ocorrido, mas eu prefiro seguir em frente. A atitude do marido dela, William, de ir até o quarto para falar comigo e oferecer apoio, foi surpreendente e apreciei isso. Bianca está certa ao dizer que Rebeca foi muito irresponsável, e eu até poderia processá-la, mas prefiro agradecer o fato de ter sobrevivido. Tanto eu quanto ela nos machucamos gravemente, mas conseguimos nos salvar. A vida segue.
Por causa disso, Bianca e eu tivemos uma discussão. Ela saiu do quarto pisando duro, deixando claro seu descontentamento com minha decisão de não processar Rebeca. Compreendo suas preocupações, mas quero seguir um caminho de paz e superação. Agradeço por ela estar ao meu lado, mas é importante que ela entenda minha escolha.
Enquanto me recupero em casa, reflito sobre o que aconteceu. A vida é frágil, e eventos como esse nos fazem valorizar cada momento. Decido focar nas coisas boas, na minha recuperação, na presença de Bernardo e, claro, na relação complicada e intensa que construí com Bianca. Sei que teremos desafios pela frente, mas estamos juntos nessa jornada.
Rebeca, por sua vez, também está se recuperando, e William, mesmo com sua posição financeira privilegiada, mostra uma preocupação genuína com a situação. O destino uniu nossas vidas de maneira inesperada, e agora cabe a cada um de nós lidar com as consequências.
A vida continua, e agradeço por cada dia que posso aproveitar ao lado das pessoas que amo. Talvez, ao superarmos esses obstáculos, possamos encontrar um novo equilíbrio e aprender com as experiências que a vida nos reserva.
Perspectiva da Bianca:
A discussão atingiu um ponto em que a frustração tomou conta de mim. A incredulidade diante da atitude passiva de Hugo diante do ocorrido era quase insuportável. Eu não podia acreditar que ele simplesmente aceitaria o que aconteceu sem buscar justiça.
"Você está completamente louco, Hugo? Como pode não querer processar aquela irresponsável? Ela quase te matou, e você simplesmente agradece? Agradece?!" Minha voz se elevava, uma mistura de raiva e indignação.
Hugo tentava explicar sua gratidão por estar vivo, mas para mim, aquilo soava como uma desculpa fraca. "Gratidão? Ela é responsável por todo esse sofrimento! Não posso acreditar que você está sendo tão passivo, tão conformado! Você não entende que ela precisa pagar por isso?"
Cada palavra dele me deixava mais furiosa. Eu não queria ouvir desculpas ou explicações, queria ação. "Você está sendo um completo idiota, Hugo. Ela precisa ser responsabilizada pelo que fez, e você está aqui, como se nada tivesse acontecido!"
Minhas mãos tremiam de raiva, e eu sentia uma mistura de tristeza e revolta. Era como se Hugo não entendesse a gravidade do que havia acontecido. "Você acha que isso é aceitável? Que eu vou simplesmente engolir isso e aceitar que ela saia impune? Não, Hugo, eu não vou permitir isso!"
Sem dar espaço para mais argumentos, dei as costas e saí do quarto, pisando duro. A porta se fechou com força atrás de mim, deixando Hugo sozinho com suas decisões questionáveis. Não sabia para onde iria, mas precisava de um momento para acalmar os ânimos e entender como seguir em frente diante daquela situação.
Perspectiva do Bernardo:
A vida de contador era bem mais simples. Eu administrava números, lidava com cifras, mas tudo mudou quando meu irmão Hugo decidiu que eu seria o responsável por gerenciar sua fortuna. A mansão luxuosa que ele me proporcionou é um reflexo do seu generoso lado, mas, nos bastidores, as coisas não são tão claras quanto parecem.
Desde que Hugo me confiou a administração de suas finanças, um novo capítulo começou em minha vida. A princípio, tudo parecia estar sob controle, mas à medida que o tempo passava, as tentações do dinheiro fácil começaram a me envolver. Afinal, quem resiste à oportunidade de se beneficiar da fortuna de um irmão milionário?
O que Hugo não sabe é que por trás da minha fachada de contador leal, eu comecei a desviar uma parte significativa dessa fortuna para meus próprios interesses. Afinal, quem melhor do que o próprio irmão para entender os meandros das finanças? Eu sabia como manipular os números para que minhas ações passassem despercebidas.
Enquanto Hugo acredita que estou cuidando zelosamente de sua fortuna, eu, na verdade, venho alimentando minha ambição pessoal. A mansão, os luxos, tudo isso é apenas a ponta do iceberg do que eu vinha construindo nos bastidores. As contas offshore, os investimentos duvidosos, tudo meticulosamente planejado para encher meus próprios bolsos enquanto meu irmão acredita estar seguro em minhas mãos.
A piscina da mansão torna-se meu refúgio, um lugar onde posso refletir sobre os passos que dei e o jogo perigoso que estou jogando. O calor escaldante apenas intensifica a pressão que sinto. Será que Hugo algum dia descobrirá a verdade? Só o tempo dirá. Por enquanto, continuo a manter a fachada de irmão leal, enquanto nos bastidores, a trama se desenrola silenciosamente.
Enquanto relaxo à beira da piscina na mansão que meu irmão me proporcionou, olho para o horizonte e penso nos passos que dei nos bastidores desta trama complexa. Cada movimento calculado, cada desvio financeiro, tudo meticulosamente planejado para encher meus próprios bolsos enquanto meu irmão, confiante, acredita que estou cuidando de sua fortuna com lealdade.
No calor escaldante, uma sensação de triunfo e perigo se misturam no ar. Se esse dia de descoberta por parte de Hugo chegar, estarei concluído em meu plano. Toda a teia de manipulações financeiras, os investimentos duvidosos, as contas offshore cuidadosamente ocultas, tudo estará pronto para ser revelado se necessário.
Mantive a fachada de irmão leal enquanto nos bastidores tecia uma rede intricada de interesses pessoais. Se Hugo um dia questionar minhas ações, terei respostas prontas, justificativas calculadas para acalmar qualquer suspeita. Afinal, quem desconfiaria do próprio irmão que sempre esteve ao lado dele?
A cada gole da bebida gelada à beira da piscina, sinto a confiança crescer. A sensação de invencibilidade me envolve como uma sombra, e eu me permito saborear a ideia de que meu plano está próximo da conclusão. Por enquanto, mantenho-me na sombra, esperando, observando e, quando necessário, agindo para garantir que meu segredo permaneça seguro.
Se o dia do confronto chegar, estarei preparado. Meus movimentos estão calculados, e meu disfarce de lealdade permanece impecável. Por enquanto, continuo a aproveitar os luxos que essa trama proporcionou, esperando que meu jogo nos bastidores nunca venha à tona.
Tomo um puta susto com um grito que conheço muito bem. É a Bianca chamando meu nome.
"Bernardo, Bernardo, precisamos conversar agora! Saia daí!"
Ao ouvir o grito urgente da Bianca, meu coração dispara. Um pensamento invade minha mente: "Puta que pariu, qual será o motivo desse nervosismo dela? Será que... não, não é possível... Será que ela descobriu o que estou fazendo?"
Saindo da piscina, nos sentamos em duas espreguiçadeiras próximas dali. Bianca, visivelmente indignada, começou a desabafar sobre Hugo e a decisão de não processar Rebeca pelo acidente. Ufa, fiquei aliviado. Parece que ela não descobriu nada sobre as coisas que venho fazendo há anos.
Enquanto ela expressava sua frustração em relação a Hugo, escutei atentamente, mantendo meu rosto impassível para não levantar suspeitas. Internamente, agradeci pela distração que a situação do acidente trouxe, desviando a atenção dela das minhas atividades pouco éticas.
Conversamos sobre a situação de Hugo, suas preocupações e as possíveis consequências legais para Rebeca. No fundo, eu sabia que meu alívio era temporário. Ainda havia o risco de ela descobrir a verdade, e eu precisava manter minha guarda alta para evitar que meus planos fossem descobertos.
Perspectiva da Bianca:
Toquei a campainha da casa do Bernardo, e uma empregada atendeu com um educado "Bom dia". Ignorando a saudação, entrei abruptamente, com a mente cheia de indignação.
Caminhei pelos corredores da casa até encontrar Bernardo, que estava na área da piscina. Sua expressão ao me ver era uma mistura de surpresa e curiosidade. Sem muitas formalidades, comecei a desabafar sobre a situação com Hugo, expressando toda a minha frustração com a decisão dele em não processar Rebeca. Bernardo, mesmo sendo pego de surpresa, ouviu atentamente enquanto compartilhava minhas preocupações e indignações. Vale ressaltar que Bernardo morava no mesmo condomínio que Hugo e eu, o que facilitava nossos encontros e interações frequentes.
Enquanto desabafava com Bernardo sobre a decisão de Hugo, minhas palavras saíam carregadas de raiva e indignação. Não me contive ao mencionar Rebeca, e meus xingamentos expressavam toda a frustração que estava sentindo.
"Bernardo, você não faz ideia do absurdo que é isso! Essa cadela, Rebeca, quase matou o Hugo, e ele simplesmente não quer fazer nada? Não quer processar aquela vadia? Ela deveria estar na cadeia, maldita seja! E o Hugo, defendendo-a, como se nada tivesse acontecido!"
Bernardo, mantendo-se em silêncio, apenas ouvia enquanto eu despejava minha raiva. Minhas palavras continuavam a fluir, descrevendo com detalhes a imprudência de Rebeca e o quanto isso havia abalado minha confiança em Hugo. O ar tenso naquele momento era palpável, e eu não conseguia conter a avalanche de sentimentos que transbordavam.
Perspectiva do Bernardo:
Enquanto Bianca desabafava e xingava Rebeca, eu permanecia em silêncio, ouvindo suas palavras carregadas de indignação. Na verdade, meu foco estava em outro lugar naquele momento. Já estava acostumado a fingir interesse em situações que não me afetavam diretamente. Era uma habilidade que desenvolvi ao longo do tempo, uma espécie de jogo de atuação que me permitia passar por situações desagradáveis sem revelar minha verdadeira indiferença.
É como se eu estivesse assistindo a uma peça teatral, onde os personagens desempenham seus papéis, e eu, como um espectador distante, observo sem me envolver emocionalmente. Essa analogia teatral me ajudava a manter uma fachada de empatia, enquanto, na realidade, minha mente divagava por outros pensamentos.
Depois de um tempo despejando suas frustrações, Bianca fez uma pausa e soltou uma risada, mencionando a necessidade de relaxar e expressando sua vontade de "trepar". Essa era a Bianca que eu conhecia, espontânea, intensa e direta. Eu gostava desse jeito dela, da sua sinceridade e da maneira como abordava o sexo com naturalidade. Era algo que Hugo, com o tempo, parecia ter perdido. Às vezes, durante nossas próprias relações sexuais, Bianca comentava sobre essa mudança no comportamento de Hugo, algo que eu reconhecia sem mencionar abertamente. O tempo trazia alterações em todos nós, e a dinâmica entre nós três estava longe de ser o que costumava ser.
Bianca, cheia da sua energia característica, levantou-se decidida e se aproximou de mim com um olhar safado. Ela soltou aquelas palavras provocantes sobre querer "trepar", e com um jeito ousado, se agachou na minha direção, como se estivesse pronta para algo ali mesmo. Rapidamente, recusei a proposta, dizendo que ali não era o lugar apropriado.
Ela, com seu sorriso malicioso, questionou meu apreço pelo perigo, ao que respondi admitindo que gostava sim, mas sugeri irmos para o bosque do condomínio. Este era um local amplo e arborizado, reservado aos moradores, proporcionando certa privacidade. Sem muita hesitação, concordamos em explorar esse cenário mais natural e nos dirigimos ao bosque, abandonando o ambiente mais urbano do condomínio.
Chegando ao bosque, percebemos que havia pouquíssimas pessoas ao redor. Encontramos um local mais afastado, entre as árvores, e começamos a nos envolver. Bianca, com sua característica ousadia, sugeriu que fosse apenas uma "rapidinha", prometendo um encontro mais intenso mais tarde em casa. A adrenalina do momento e o ambiente natural tornaram aquela rápida escapada ainda mais excitante.
Bianca agacha-se e começa a fazer uma das coisas nas quais ela mais adora fazer, e eu de receber kkk. Ela chupa meu pau de uma forma única, fazendo-a muito especial para mim nesses momentos de prazer. Ela é demais. Esse boquete gostoso se estendeu por alguns minutos, até que a levantei, posicionando-a contra uma árvore, e mandei ver na buceta dela. Bianca é exatamente o tipo de mulher que eu gosto para o sexo. Ela não tem frescura para nada, ao contrário de uma outra casadinha que eu dou uns pegas.
Continuei metendo naquela buceta por mais uns minutinhos até enchê-la de porra. Quando comecei meu caso com a Bianca, eu achava um saco ter que transar de camisinha. Mas depois de um tempo e com meu poder de persuasão, a convenci de que não precisávamos mais usar aquela merda.
Após essa rapidinha, ela falou: “Nossa, eu precisava disso, mas de noite nós iremos continuar, e claro, a transa vai demorar muito mais.” Ela disse isso e deu um tapa na minha cara, e eu retribuí com outro. Eu adoro transar com essa safadinha. O celular dela, que está no bolso do curtíssimo short dela no chão, começa a tocar. Ela o pega e me diz para ficar calado, é o Hugo. Eu falo: “O corninho do meu irmão,” e rio. Ela coloca o dedo na minha boca, pedindo para que eu fique em silêncio. Somente depois ela atende com a cara mais deslavada do mundo, coloca no viva voz. Hugo pergunta: “Amor, onde você está hein?” Sua reação foi desmedida. Bianca diz que está no bosque e que já está voltando para casa, que ela precisava apenas tomar um ar. Hugo diz: “Tudo bem,” e a ligação é encerrada. Bianca me dá um delicioso beijo de língua e fala: “Espero o senhor lá em casa à noite. Janta comigo e o seu irmão, e depois que vocês jogarem conversa fora, o Hugo vai dormir. Ele tem um sono pesado, você sabe, aí nós aproveitamos, ok?” Eu confirmo com a cabeça, e saímos do bosque.
Continua...