O tesouro enterrado do vizinho

Um conto erótico de Bianca
Categoria: Crossdresser
Contém 4350 palavras
Data: 03/09/2023 23:03:03

Esta é a história de dois vizinhos que transformaram a vida um do outro de uma forma totalmente inesperada. O primeiro deles é Douglas, um rapaz loiro e de olhos azuis, com corpo atlético de 1,95m de altura e levemente bronzeado pela prática de esportes ao ar livre sob o sol. Para muitas pessoas, ele era belíssimo e seria o par perfeito, não fosse sua timidez, tão grande quanto ele próprio. É claro que ele já havia beijado algumas meninas, muitas delas vinham até ele para isso sem que ele precisasse tomar qualquer atitude, mas até a altura dos 18 anos que acabara de completar, nunca havia namorado uma menina e, pior, permanecia virgem. O outro é Gabriel, um nerd pálido de olhos e cabelos castanhos e 1,80m de altura, com corpo de aspecto magro, mas sem tonicidade e que disfarçava um discreto sobrepeso. Ao contrário de Douglas, Gabriel não era mais virgem e já havia conhecido muitas garotas ao longo dos seus 29 anos e meio de vida, embora tivesse uma trajetória romântica inconstante, cheia de altos e baixos. Enquanto boa parte de seus amigos começava a casar e ter filhos, Gabriel continuava solteiro e com as mesmas dificuldades de sempre com as mulheres.

Ele se mudara para o condomínio em que Douglas vivera a vida inteira aos 22 anos, logo depois de sua formatura na faculdade de medicina. Fora um aplicado acadêmico, notório pelo bom humor e prodigiosa inteligência, e mostrou-se em pouco tempo um profissional brilhante. Neste primeiro momento, um pouco notou o outro. Douglas não tinha muito mais do que uma década de vida e continuava confinado à sua realidade infantil, enquanto Gabriel era um rapaz no auge de sua juventude e que gozava das benesses de ser um médico endinheirado e precocemente reconhecido. No entanto, logo depois, Gabriel tornou-se amigo dos pais do pequeno Douglas, que passou a percebê-lo e considerar o espirituoso e bem resolvido Dr. Gabriel como um modelo de conduta. Douglas realmente admirava e se espelhava no vizinho, e por algum tempo foi assim. Foram necessários alguns anos, o início da puberdade de Douglas e um encontro inusitado para que tudo começasse a mudar.

Certo dia, Douglas se dirigiu com alguns amigos até o complexo de piscinas do condomínio para nadar durante uma tarde escaldante de verão. Lá, encontrou Dr. Gabriel pensativo à beira d'água, sentado sozinho sobre a borda de uma forma que ele nunca havia visto. Recém saído de um mergulho, ainda estava com o corpo molhado e vestia apenas uma sunga completamente estufada por largas e pesadas nádegas brancas que amparavam uma frágil e delicada cintura. As poderosas e macias coxas leitosas se encontravam derramadas displicentemente sobre a superfície da borda quando ele percebeu a aproximação dos rapazes e decidiu se levantar. Cumprimentou o vizinho e seus amigos com um belo sorriso simpático e se retirou. Douglas não conseguiu tirar os olhos do corpo de Gabriel enquanto ele se afastava e jurou ter percebido um reservado gingado de quadris no caminhado do vizinho. Era uma silhueta realmente incomum para um homem, Douglas não entendia como nunca havia reparado naquilo. Contudo, a bem da verdade, ele não fora o primeiro. Gabriel não fazia ideia, mas essa era uma das razões pelas quais tinha tanta dificuldade em encontrar um amor. Suas namoradas e pretendentes podiam elencar múltiplas qualidades, mas reclamavam de seu corpo estranho e de como isso o tornava pouco atraente sem roupa.

A perturbação na mente de Douglas causada pelas curvas de Gabriel foi tamanha que ele dispensou os colegas e retornou para casa não muito depois. Trancado em seu quarto, entregou-se a inenarráveis fantasias envolvendo o vizinho. A timidez de Douglas escondia o apetite sexual voraz e selvagem, típico dos adolescentes, jamais concretizado e apenas restrito à imaginação, mas que surpreenderia qualquer um que o conhecesse. A partir desse momento, Dr. Gabriel seria a mais brilhante estrela da constelação que povoava os sonhos eróticos de Douglas, e com a delicada alcunha de Gabi, sem jamais recuperar o posto de ídolo que detinha antes. Naturalmente, essa revolução perceptiva causou confusão, desconforto e pesar na consciência de Douglas. Ele não queria desejar comer seu bom camarada de anos, ou qualquer outro homem. Para que pudesse deleitar-se novamente sem culpa com a imagem das amplas e férteis ancas do vizinho na cabeça durante suas longas e repetidas sessões onanistas, convenceu-se de que se tratava apenas de uma fase passageira, um desvio comum durante o despertar sexual adolescente que logo se corrigiria por conta, mas isso não aconteceu. Então passou a dizer a si mesmo que o problema estava no corpo de Gabi, não em seu desejo. A pulsão viril e feminizadora que sentia conservava intactas sua masculinidade e heterossexualidade, ao menos em sua cabeça, e dessa forma as coisas prosseguiram por mais alguns anos tranquilamente. Com o tempo, cada elemento da imagem que Gabriel conservava como homem na cabeça de Douglas foi sendo erodido, descortinando o que o jovem vizinho acreditava ser a natureza feminina e delicada subjacente de Gabi. Douglas passou a perceber não só os mamilos rosados e lábios vermelhos e carnudos do vizinho médico, mas como ele era gentil, doce e plácido, o carinho e zelo que ela devotava aos animais e à caridade e como vivia tentando elevar o seu moral com palavras amáveis. Gabi não era um homem afeminado, era uma princesa aprisionada em uma torre de falsa masculinidade que precisava ser salva.

A chegada do estirão fez Douglas crescer muito e rapidamente, e conferiu-lhe uma fisionomia máscula. De repente, o alto vizinho e objeto constante de suas fantasias, já não parecia tão grande como antes. O número de vezes em que ele encontrou Gabi apenas de sunga passou a ser incontável ao longo dos anos, e não foram poucas as vezes em que Douglas fantasiou agarra-lo à força. Gabi com certeza não seria capaz de resistir, era mais fraco do que Douglas, que parecia estar cada dia mais definido e musculoso naturalmente. Mas nada nunca aconteceu, para a sorte de todos.

Seus destinos foram selados apenas recentemente, em mais um encontro no complexo de piscinas. Logo que os dois se viram, Douglas percebeu que Gabi estava diferente. O jovem rapaz havia decorado as formas de sua obsessão adolescente ao longo dos anos e não foi preciso mais do que alguns segundos para perceber o que havia mudado. A pele de alabastro molhada do vizinho reluzia mais que o habitual, pois a fina cobertura de pelos escuros que ela sempre tivera em algumas poucas partes do corpo havia desaparecido. Aquilo deixou nosso jovem herói desconcertado. Por que Gabi insistia em negar o destino que a natureza reservara para ela? Ela ali, daquele jeito, completamente depilada, estava mais fêmea do que nunca, indiscutivelmente mulher, ao menos se vista de costas. Foi então que ele pensou. E se ela não estiver negando o chamado da natureza? E se ela estivesse consciente do corpo que possuía? Será possível que ele gostasse da ideia de que fizessem com ele exatamente o que Douglas há anos ansiava em fazer? Qual outra razão haveria para que o vizinho tivesse se depilado? Talvez ela estivesse tentando melhorar sua hidrodinâmica, Gabi estava sempre nas piscinas, parecia gostar de nadar, embora fosse tão desajeitada nessa prática esportiva quanto em qualquer outra. Estaria ela tentando seduzir alguém ou comunicar uma mensagem a algum possível interessado mais ousado? Estaria ela tentando seduzir Douglas? Ele frequentemente surgia com uma nova namorada, mas não poderia ser essa apenas uma fachada? Gabi não poderia ser bi?

Douglas estava certo, ao menos em parte. O que Gabriel, ou melhor, Gabi escondia de absolutamente todos é que ele fantasiava desde a pré-adolescência em ser possuído por um homem e frequentava ambientes virtuais em que podia dar vazão a essa faceta de sua personalidade. Ele ainda enxergava a si mesmo como homem na maior parte do tempo e sentia atração por meninas, mas o desejo de se sentir mulher crescia cada vez mais dentro de si. Gabi era mesmo bi. Depois de um término traumático, em que sua namorada havia sido flagrada com outro, ele decidira que havia chegado a hora transcender a fantasia e deitar-se com um homem de verdade. Consciente das suas formas relativamente afeminadas que por anos comprometeram sua autoestima, depilou-se e encomendou pela internet peças de roupa feminina e até uma peruca. O que Gabriel não esperava era despertar a atenção de alguém tão próximo dele. Não considerava seu corpo particularmente bonito e por isso mantinha a guarda baixa dentro do condomínio, sem imaginar que alguém poderia notar sua depilação ou toda a abundante beleza que uma sunga era incapaz de esconder. Nunca havia lhe passado pela cabeça que o pequeno Douglas, que ele havia visto crescer, pudesse desejar fazê-lo mulher há tanto tempo.

Douglas decidiu que precisava tomar alguma atitude pela primeira vez na vida. Ele não sabia ao certo o que fazer, mas já era um homem feito e seu corpo gritava para que se tornasse um com Gabi. Claro que ele se sentia ridículo. Gabriel era um homem, um profissional sério 11 anos mais velho que poderia ou não ser gay, e que provavelmente não era. Mas então ele lembrava da depilação e, outra vez, sentia-se confiante. Douglas, apesar de muito inseguro, estava ciente de que chamava a atenção por seu porte físico. Nos momentos de excitação, alimentava pensamentos narcisistas de que, se Gabi desejasse um homem, seria alguém como ele. Deliciava-se costumeiramente com a fantasia em que Gabi se demorava deleitada e estarrecida com seu pênis quente e ereto na boca.

Paralelo a isso, Gabriel empilhava frustrações com os anúncios que publicava e em suas conversas em salas de bate-papo. Ele fez muitos amigos e um sucesso absolutamente inesperado, algo que nunca havia feito como homem. Pela primeira vez sentia-se linda e desejada de verdade. Porém, os pretendentes eram uma frustração. Inicialmente, ele achou que não se importasse com aparência, mas percebeu que conseguia se imaginar na cama apenas com aqueles homens de corpo estereotipadamente másculo. Os poucos que se encaixavam nesse quesito estavam longe, alimentavam fantasias de submissão ou, ao contrário, eram drogados e violentos, a maioria era composta por homens gordos e peludos de meia-idade ou meninos punheteiros de pau pequeno. Apesar disso, ele não desistiu, e continuou sua busca.

Certa feita, Douglas, que graças a Gabi havia aguçado o desejo por crossdressers e transexuais, embora se queixasse que a maior parte delas carecesse da feminilidade e beleza necessárias para excitá-lo de verdade, encontrou um anúncio enquanto navegava pela internet de uma belíssima crossdresser de 29 anos vestindo um provocante maiô. Ela conseguia ser ainda mais feminina que Gabi, o que o fez pensar que se tivesse uma chance com ela, com certeza seria capaz de tirar a vizinha de sua cabeça para sempre. Ele então decide contactá-la mesmo sabendo que não se encaixava na faixa de idade indicava pelo anúncio.

Elas tem a mesma idade e ambas ostentam uma pinta na perna direita com o tamanho de uma pequena ervilha que destoa da alvura do resto da sua roliça coxa de moça. Na verdade, em cada parte descoberta aparente nas fotos os sinais batem com as numeras pintas e sardas no corpo de Gabi. Era impressionante, montada Gabi era praticamente uma mulher. Ele decide entrar em contato, mas lê na descrição que Bianca busca homem entre 30 e 35 anos. Em dúvida, resolve mentir a idade e logo consegue entrar em contato com ela. Tudo dá certo e logo eles estão conversando. Embora Douglas não fosse nenhum gênio, era maduro o suficiente para conseguir enganar que tinha trinta. Gabi, por outro lado, não era exatamente exigente com atributos intelectuais e psicológicos, embora buscasse um ativo convicto, dominante, estável e que proporcionasse a segurança e o sigilo necessários para consumar uma relação.

Eles conversam brevemente, sem trocar fotos além de uma do tanquinho de Douglas e outra com Bianca usando biquíni. Tudo ia bem até que Gabi, ou Bianca, descobre que seu admirador vive no mesmo prédio que ela. O pânico toma conta dela, e ela o bloqueia. Inconformado, e praticamente certo de que Bianca na verdade era Gabi. Ele vai até seu apartamento confrontá-la. Ele bate a porta, e com atraso ela atende impaciente.

- Fala, Douglas. Que horas, hein...precisa de alguma coisa? Hehe

- Gabi, sou eu.

Ele nunca havia chamado Gabriel de Gabi em sua frente. Ele aproveita e mostra o tanquinho. Gabi demora a ligar os pontos, mas quando o faz, o seu estômago se embrulha.

- Não precisa ter vergonha. Me deixa entrar.

- Quê? Do que tu tá falando? É melhor não, Douglas, tá tarde.

- Nós estávamos conversando até agora, não acho que você vá dormir agora.

- Do que tu tá falando? Eu estava dormindo até agora, tu me acordou.

- Não está não, tira o roupão então. Você nem está de pijamas

- Não vou, é assim que me visto à noite, tô pelado agora. Haha.

- Tu está de biquíni por baixo.

Ao falar isso, ele puxa parte do roupão e evidencia uma auça. Gabriel se irrita e diz que falará com os pais de Douglas - mesmo sabendo que não faria isso de qualquer forma, afinal, seria impossível de contar a história sem que ficasse insuportavelmente constrangida. Rendida, ela aceita que ele entre para que não façam barulho na madrugada.

Ambos conversam e Douglas admite sua atração de longa data por Gabi. Conta que ele já desconfiava e que pensava em formas de abordá-la. Gabi questiona que o homem na conversa era muito mais velho, mas logo percebe que o menino havia simplesmente mentido a idade. Ela diz que isso era errado, que os dois se conhecem há anos e que não seria correto da parte dela. Douglas aponta para o próprio pênis e abre o zíper, sacando para fora seu mastro pálido realmente grande e de cabeça rosa. O longo corpo peniano pálido, longo, retilíneo, grosso e imponente como uma enguia era coroado com uma glande rosa imponente. Era fácil aceitar o seu desejo como seu dever e destino naquela hora. Mas cada novo ato era seguido de uma nova resistência e ele começou o ato desajeitadamente. Neste momento, Gabriel se entrega. Aquilo era perfeito, ele não fazia ideia que aquela coisa se escondia há tanto tempo sob o nariz dela. Ela subitamente e sem controle, torna-se lánguida e faz um doce vocalização de espanto e admiração. Ela pede um minuto para se arrumar, levanta-se e dirige-se para o seu quarto. No meio do caminho, deixa o roupão cair e mostra o biquíni delicioso que usava. Meio minuto depois ela volta, de peruca e com o mesmo biquíni de antes. Mantém a cabeça baixa, não olha para Douglas e não fala nada. Ajoelha-se diante daquilo e o abocanha, no início de forma desengonçada. Era o primeiro boquete de Douglas e o primeiro que Gabi fazia. Ela percebe que o sabor de um pênis, ao menos daquele menino, diferente da almiscarada e adstringente vagina, não incomodava seu paladar.

De repente a ficha caiu para Gabriela. Ela nunca havia notado o seu jovem vizinho, mas ele havia crescido e se tornado um homem que a deseja ardentemente, e era tudo que ela poderia desejar em um macho embora de uma forma que ela não imaginava. Como uma represa que havia rebentado, ela se entrega em uma mamada épica. Era a sua primeira, mas sua natureza nunca havia sido tão clara, e ela soube dar um show. Olhava no fundo daqueles olhos cor de gelo e lambia com fervor o tanquinho delicioso e sentia-se eufórica com a delícia daquele momento. Ela sempre quis um moreno ou negro, ligeiramente mais velho, mas ali ela percebeu que queria mesmo um loirinho mais jovem e dominante como ele se mostrava. Ele goza, ela se toca e goza também, e então vem o remorso. O que ele estava fazendo? Era homem, bem mais velho, gostava de mulheres e ele havia acabado de realizar sexo oral no menino que ele havia visto crescer. Ele estava arruinado. Pensava ele que Douglas jamais o veria com o respeito que ele achava que o jovem havia nutrido por ele, desconhecendo a extensão da depravação de Douglas por longos anos. Ele chora, sente-se profundamente envergonhado, enquanto Douglas está triunfante. A velha timidez havia indo embora, a partir daí, o rapaz seria expansivo, dominante e até um pouco arrogante e provocador. Logo ele volta a ter uma nova ereção e os atos libidinosos tomam vez novamente, com direito a pegar Gabi no colo, que deu uma gargalhada feminina de puro deleite de ser erguida tão fácil por figura tão viril. Outro vez ele gozou, e uma terceira ereção aconteceu que foi tratada pela boca sedenta de Gabi. Que tratou de sair do quarto o mais rápido possível. Ela estava mesmo devastada, penso em bobagens, mas não pode evitar de se masturbar inúmeras vezes pensando no que havia acontecido. Isso não era para ter acontecido. Não com alguém loiro, não com um cara sem pelos, não com um bombadinho, alto e, acima de tudo, não com um conhecido e ainda onze anos mais jovem! Ela sentia-se humilhada, humilhada em ser dominada por alguém tão mais jovem. Humilhada em ceder para o tipo de cara que costumava pegar suas ex-namoradas. Ele havia prometido que, como mulher, recompensaria homens como ele, mais cheinhos e menos destacados. Essa humilhação, estranhamente alimentava seu tesão.

Douglas, por outro lado, estava realizado. Estava por cima, havia recebido um boquete e sentia-se o macho do pedaço. Os dias passaram e Gabi mantinha-se aterrorizada com a possibilidade de que Douglas contasse o ocorrido para alguém. É a vez dela procura-lo. Embora Gabi tentasse impor-se como homem em posição até de ascendência sobre Douglas, a dinâmica entre os dois estava consolidada. Ela era a moça preocupada com a possível mácula em sua honra, decorrente de se entregar inadvertidamente a um sedutor. Ele, o viril e ativo, mantinha-se tranquilo. Apesar do seu jeito brincalhão, que incomodava e humilhava Gabriel, ele mostrou a maturidade pela qual era conhecido e garantiu que tudo permaneceria em silencia para sempre. Repetindo a dose ou não. No entanto, manifestou que não achava certo que eles parassem agora tendo os dois tanta química e garantiu que não desistiria dela tão fácil. Excitada e lisonjeada, ela agradece a descrição do amante, mas declina o convite.

Mais 32 dias se passam. Neles, Douglas perde a virgindade com outra menina depois de uma festa. Os tempos de timidez acabaram. Eles se encontram outras cinco vezes, todas seguidas de um convite aparentemente despretensioso, mas cheio de segundas intenções com Gabi, que se tornara o apelido de Gabriel sem protesto, que rejeita a oferta cada vez de forma mais lânguida.

Gabriel pensa em parar de se depilar, mas ela sabe que precisa achar de uma vez um macho para apagar-lhe o fogo, só isso poderia impedir que ela cedesse a Douglas. Acreditava ela que a atração que passara a sentir pelo vizinho decorria apenas da carência e da recente experiência que tivera com ele. No entanto, o que ela escondia dela mesma é que ela continuava se depilando para continuar linda para o seu loirão. No fundo, ela adorava ser galanteada como um mulher. Se fosse apenas alívio sexual, ela continuaria se masturbando como havia feito pela última década sem grandes complicações.

Finalmente ocorre um sexto encontro, dessa vez na sauna seca do condomínio. Gabi estava convencida de que o menino a seguia, parte disso a irritava, mas a excitava ao mesmo tempo, também ficava lisonjeada. Uma mulher nunca parecia ter gostado tanto dele assim. Mais uma vez, o matuto menino, agora cheio de malícia, a convida para um filminho em sua casa, num fim de semana em que seus pais estariam num congresso. Gabi, agora surfando a onda do tesão enquanto o menino a comia com os seus olhos cor de gelo, finalmente aceita. Os dois se despedem com um beijo na bochecha. Na verdade, perigosamente próximo do pescoço de Gabi, que expõe a região com submissão enquanto toca delicadamente o braço definido do seu trovador. O beijo a deixa acesa. Volta para casa e masturba-se repetidas vezes compulsivamente, sempre seguido de um arrependimento seguido de um novo momento de tesão. Cancela o consultório e decide que deve se preparar. Repete a depilação, faz chuca, escolhe a lingerie e a roupa. Chega na sexta de noite até a porta do apartamento, "a paisana", mas usando o seu traje de moça por baixo da roupa de sapo. Douglas a recebe com um pegajoso abraço, seguido de um beijo agora no pescoço perfumado de Gabi, que fica ouriçada. Aquele menina era forte mesmo, como podia sendo tão jovem? Ela pede para usar o banheiro e lá se transforma. Volta para ele que a elogia e vem para cima. Mas, apesar do tesão, ela ainda se sentia embaraçada e repele a investida, dizendo que veio apenas para ver o filme e que Douglas seria o amigo que a convieria com ela dessa forma e nada mais. Talvez até virassem confidentes. Mulheres possuem amigos homens, não?

Douglas, malandro só como acabara de se tornar, oferece-lhe bebiba, ela aceita. Bebe uma, duas, três, cinco doses de vodka. Foi o que bastou.

Os dois começam a assistir a película. Embora cheia de vontade, Gabi rejeita Douglas. Ela acha que se conseguir resistir a ele essa noite, poderá resistir sempre. No entanto, se aninha em seu ombro A peruca, guardada dentro de uma bolsa. Dezoito longos dias passam, torturantes para Gabi, mas muito bons para Douglas. Com a confiança adquirida, ele vai a quatro festas onde descola novos boquetes de meninas universitárias. Nada como a sua morena Gabriela, a conquistada, mas foi incrível. Para Gabriela, perdurava uma amarga humilhação, havia sido vencida, mas a acalmava o fato de que seu segredo estava seguro, embora fosse acometida por arroubos de que o adolescente, pelos vícios da imaturidade, poderia trair-lhe a confiança. Soma-se a isso o tesão de crescia como uma bola de neve por uma nova relação com aquele menino que ela passou a odiar por tê-la arruinado. Eles se encontram na piscina. Ela consegue manter a civilidade, a conversa é amena e agradável, como se nada nunca tivesse acontecido. Mesmo odiando-o, era impossível agora não admirá-lo, ele realmente era um homem agora e finalmente ela percebeu o volume na sunga que crescia enquanto a conversa se desenrolava. No fim, galantemente, ele convida-a para assistir um filme. Novamente ela declina. Mais

Quando ele levou a sua pequena mão comparada a dele, macia como a de uma mocinha, sobre o enorme volume incansável sob a calça. Ela iniciou uma deliciosa massagem. Sem dúvida pela bebida, mas também porque se sentia segura de que Douglas guardaria seu segredo, protegeria sua vulnerabilidade, o que a deixava com ainda mais tesão. Ela finalmente entregou-se sem luta nenhuma. Por mais desinibida que possamos imaginar que ela estivesse no primeiro encontro de intimidade com Douglas, nada se compara ao que aconteceu a partir daí. Tudo ficara para trás e a autoestima foi até as alturas. Uma ponta de humilhação nunca foi embora, mas ela aprendeu a aceitar esse sentimento, que apimentava a relação. Ela nunca havia amado tanto o próprio corpo e se deleitado com o corpo de outro alguém. Sentia-se vingada, mas também vencida pelo bullying que sofrera na adolescência por causa de seu corpo. No fim das contas, eles tinham razão, e que bom que eles tinham razão! Tudo fica mais fácil quando se aceita as coisas como elas são, como coisas e não com juízos de valor. Ela percebe que o único obstáculo para a plena consumação da sua relação com Douglas eram suas numerosas camadas de preconceitos de que sempre imaginou ser livre, e não uma rejeição ao tipo físico ou status do rapaz. Na verdade, sem eles, ela realmente preferia Douglas a qualquer outro, pois ele era um autêntico jovem alfa, que ela ansiava que a engravidasse. Tornaram-se amantes sigilosamente. E Gabriel virava Gabriela sempre que se encontrava entre quatro paredes com seu jovem garanhão. Permaneceram juntos por anos, até que ele teve de se mudar, já formado. Ele, até para não deixar dúvidas, nunca deixou de sair com meninas, enquanto Gabi era a feliz e fiel mulherzinha de seu macho sabidamente polígamo. Os pais de Douglas aprovavam a relação entre o seu filho e o rapaz mais velho que, na inocente cabeça deles, era um conselheiro mais maduro e amigo antigo da família. Mal sabiam que agora os dois não se encontravam na piscina do prédio, mas na hidromassagem de Gabriela. Muito menos imaginavam as estripulias que os dois faziam nas várias vezes que foram à praia sozinhos. Douglas adorava sua namorada bronzeadinha e com marquinhas, e, com dificuldade, a pálida de cabelos escuros Gabriela se tornava a moreníssima deusa de pele dourada de seu macho alfa. O aniversário de 30 de Gabriela foi o melhor de sua vida até então. Como ela poderia imaginar de verdade que o orgulhoso Gabriel um dia acharia que o melhor presente que ela poderia ganhar seria ser amarrada como uma porca sobre uma bandeja e fodida a noite inteira? A vida tem dessas coisas...

O tempo passaria e eles perderiam o contato. Ambos casaram-se com mulheres e, durante um encontro inesperado certa vez, ambos pararam para conversar. Embora enganasse bem e já conservasse o corpo de outrora, alguém com o olhar treinado de Douglas conseguia que o bundão de Gabi ainda perdurava no corpo do agora velho Dr. Gabriel. Conversaram sobre tudo e só brevemente sobre seu antigo caso, quase como se tivesse acontecido em outra vida. Ambos nunca mais haviam repetido as coisas que fizeram um com o outro. Ambos mostram fotos dos filhos e esposas. Douglas percebe que a mulher na foto de Gabriel é era uma bela coroa casada que ele havia tido um tórrido romance um ano antes, mas que figurava na fotografia como uma plácida e inocente esposa feliz e angelical com seus três belos filhos e esposo feliz. Preferiu não contar da infidelidade da esposa do velho amigo. Despediram-se sem nunca mais vissem um ao outro.


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Apesar da bela narrativa, real ou não, a realidade tem sido bem dura para os bisessexais, que com medo da sociedade, se anulam para agradar alguém ou a sociedade. Tenho um amigo aqui do site que é casado, sabe dos casos da esposa, mas reluta em revelar a verdade pra ela. Toda semana, ela sai na sexta-feira para visitar a mãe, em outra cidade, e volta domingo, feliz e realizada. Tento convencê-lo a abrir o jogo, mas ele não consegue. Triste

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