eu me acabo lendo vc
Preciso falar com vc
Estou publicando um conto, baseado num livro escrito por mim e que não foi possível publicar por falta de verbas.
Fiquei muito triste ao constatar que aqui no Brasil o escritor ao invés de receber pela publicação de um livro, tem que pagar por ela. Inicialmente vou postar o capítulo 1. Conforme avaliação dos leitores, talvez publique os demais capítulos.
PREFÁCIO
Este conto trata-se de um romance autobiográfico, com doses intensas de erotismo e relatos minuciosos de sexo explícito. O mesmo foi escrito com a intuição de guardar as memórias(enquanto elas ainda existem) de um ser, que passou a vida, atormentado por uma dupla personalidade. Hora feminina, hora masculina. E que viveu as sombras, guardando seus segredos íntimos e suas experiências amorosas. Os relatos iniciam em sua adolescência, no início da década dos anos 80 até os dias atuais. O nome verdadeiro dos personagens foi alterado, afim de assegurar no anonimato suas identidades. Durante a descrição da história, o autor refere-se a si mesmo, hora utilizando-se gênero feminino, hora masculino. Isso foi mantido, afim de tentar passar ao leitor o sentimento dúbio em relação a sua personalidade.
O NASCIMENTO DE UMA CROSSDRESSER
Um dia acordei me perguntando, como e quando foi que isso começou? E por mais simples que fosse esta pergunta, eu tive que refletir muito sobre sua resposta. Não só porque isso fazia muito tempo, mas porque a resposta exata era complexa, pois poderia haver muitos fatores em escalas graduais. Mas sim, eu consegui achar uma resposta para isso.
Eu tive uma infância normal, cercada de amigos, muitas brincadeiras, molecagem e descobertas. Quando eu tinha apenas 11 anos, eu e um grupo de amigos nos reunimos na casa do Rodrigo. Ele estava sozinho em casa pois seus pais haviam saído. Rodrigo havia descoberto uma fita VHS de um filme pornô escondido no guarda roupas de seus pais. Para quem não é desta época e não sabe o que é isso eu explico. Fitas VHS era a tecnologia da época para se armazenar filmes de qualquer natureza. Elas rodavam num aparelho chamado videocassete. Então, eu e a gurizada, nos sentamos todos ao sofá da sala e colocamos a fita pornô para assistir. Exceto o Rodrigo, todos os demais garotos que estavam ali (incluindo eu) nunca tinham visto um filme pornô na vida. Os olhos da galera brilhavam submersos nas cenas lascivas do filme. E foi ali naquele momento que eu percebi algo estranho/diferente em mim. Provavelmente assim como todos os demais garotos ali presentes, eu estava lá com o meu imaginário dentro daquele filme, participando daquela orgia. Mas provavelmente ao contrário de todos, que se imaginavam ou desejavam estar ali dentro daquele quarto transando com aquela mulher linda e maravilhosa, eu estava ali me imaginando ser ela, a garota.
Fiquei fascinado com sua maquiagem, o brilho do batom em seus lábios, a lingerie sexy que usava, composta por um conjunto branco de cinta liga e espartilho, uma calcinha fio dental que mal cobria seu ânus. O auge de tesão para mim foi quando ela começo a fazer sexo anal com seu parceiro. Eu não consegui me segurar e tomei a iniciativa de colocar o pênis para fora das calças, começando a me masturbar ali mesmo no sofá, na frente dos meus amigos. Eles olharam para mim e todos, sem exceção, começaram a fazer o mesmo.
O Rodrigo, anfitrião da casa ficou enraivecido ao verificar que a gurizada começou a ejacular no tapete da sala. Nunca mais convidou ninguém para ir lá assistir o filme, apesar dos pedidos e apelos suplicantes da galera.
Aquele filme foi com certeza um marco em minha vida. Comecei a ter sonhos eróticos com ele quase que diariamente. Me masturbava compulsoriamente as vezes três vezes por dia. Não demorou muito para eu “apimentar” meus desejos eróticos.
Eu e minha irmã mais velha, ficávamos sozinhos em casa durante o período da tarde. Nossa mãe trabalhava fora neste período e voltava só a noite para casa. Tanto eu quanto minha irmã éramos muito “rueiros”, não parávamos em casa. Como não havia internet nem telefone celular naquela época, a diversão era estar junto com os amigos. E tanto eu quanto ela assim fazíamos, ela se juntava com uma turma de garotas amigas dela e eu aos meus amigos e assim passavam-se as tardes até a hora de anoitecer e voltar para casa. Então com o apartamento livre no período da tarde, eu só esperava minha irmã sair de casa para colocar em pratica meu novo fetiche. Qual seria ele? “Usar as roupas dela”.
Minha irmã não possuía muita roupa sexy naquela época, nem mesmo maquiagem aquela praga usava. Ainda assim, consegui encontrar em seu guarda roupas algumas coisas do meu agrado. Ela tinha um baby-doll transparente numa tonalidade azul bem fraquinha que possuía bojo para aumentar os seios e uma calcinha rendada na mesma cor, que fazia parte do conjunto. Do guarda roupas de minha mãe, descolei um batom vermelho e uma sandália de salto alto na cor branca que combinava bem com o baby-doll que eu estava usando. Aliás, no guarda roupas de minha mãe havia uma coleção interminável de calçados um mais lindo que o outro. Ia de botas de cano longo para o inverno a sandálias de todos os tipos cores e tamanhos de salto. As roupas de minha mãe infelizmente não me serviam. Ela era baixinha e miúda. Suas roupas ficavam extremamente apertadas em mim. Os calçados também ficavam, ela calçava 36 e meu pé era 39. Mas como eu não precisava caminhar com eles, apenas me olhar no espelho ou andar pequenos trajetos pela casa, serviam ao propósito.
Então lá estava eu, pela primeira vez vestindo roupas femininas. Fiquei desfilando na frente do espelho por horas, fazendo poses sensuais e falando comigo mesma, hora com o tom de voz feminino ora com masculino, numa interlocução digna de internação em um hospício.
Voz grossa:
Vai delícia, empina este rabinho para mim;
Voz fina:
Assim esta bom meu macho? Quer que eu rebole?
Voz grossa:
Isso... assim esta bom, rebola gostoso no meu pau, sua safada;
Voz fina:
Ai que delícia de pau gostoso...
E por ai transcorria aquele diálogo psicodélico de mim comigo mesmo.
O novo fetiche ia transcorrendo no decorrer dos dias até que chegou ao ponto de eu dar um passo além. Até então tudo se resumia em eu vestir as roupas de minha irmã e me masturbar feito louco. Foi então que resolvi experimentar qual era a sensação de introduzir algo dentro do meu ânus.
eu me acabo lendo vc
Preciso falar com vc
Oi, a mensagem que te mandei é pra vc me chamar no email
Fabicdzinha parabéns sua linda,pois a história é incrível. Lance esse livro em formato digital,pois aqui no site já tem autores que vendem assim . Basta deixar o e-mail e o pix para pagamento e aí vc vende diretamente aos leitores
Amei, seria um ótimo livro.