Lambiscu

-E daí que se você bater punheta e falar o nome dele três vezes, ele aparece pra comer… seu CU!

E foi assim, com uma tentativa de susto frustrado, que eu terminei minha vez de contar histórias de terror em volta da fogueira com meus primos no sítio dos meus avós. É claro que ninguém ia acreditar num absurdo desses, ao invés de causar medo, o efeito foi o contrário, ficaram rindo e tirando a maior onda da minha cara, principalmente o fdp do Julinho, a pedra no meu sapato nos encontros de férias da família.

A história foi sobre o Lambiscu, uma criatura que vive entre nosso mundo e o mundo espiritual, ou no chamamos de Entremundos, ela se alimenta das energias sexuais e sua presa preferida são homens e garotos com tesão quando se punhetam no escuro da madrugada. Ele se parece com uma lesma transparente e gosmenta quase fantasmagórica que flutua no ar, pode variar de tamanho, mas seu objetivo é o mesmo: se enfia anus adentro de sua vítima, causando enorme prazer e absorvendo a energia vital contida nos orgasmos. O prazer é tão grande e tantas vezes que raramente uma vítima sobrevive, já que a criatura quer sugar até a última gota de vida do infeliz hospedeiro.

A única maneira de sobreviver a isso é matando a criatura, e a única maneira, por mais estranho que pareça, é um pênis ereto e muito duro enfiado com todas as forças no esconderijo do espírito cabuloso e sedento no intuito de espetar o bicho, e tem que ser um pênis real, de outro homem, mas se a criatura está enfiada no cu de um pobre coitado, então já podem imaginar como acontece essa tal salvação.

Estão se perguntando como eu sei de tudo isso? Num fórum da deep web, e eu sem nada pra fazer e com um certo tesão resolvi fazer o tal ritual de invocar a criatura, mas claro que com outra intenção já que existe uma maneira de capturar e adestrar um Lambiscu (que não vou contar já que não quero ser responsável pelo azar de ninguém), então você faz uma troca, deixa ele sugar um pouco da sua energia enquanto tem um orgasmo absurdo, vários na verdade. Sim eu tentei capturar um Lambiscu mas pro meu azar ele fugiu, mas eu cheguei a ver a criatura, que foi esperta e percebeu que estava em perigo e sumiu em forma de uma pequena fumaça esbranquiçada e gosmenta, bem na minha frente.

Mas voltando; a fogueira estava apagando e ficando muito tarde, o pessoal já tinha se recolhido e o sono bateu. Ficamos espalhados pela casa, a família estava toda lá e tudo cheio, e pro meu azar tive que dividir o quartinho com o Julinho, um quarto pequeno que era uma antiga dispensa do sítio, mas ao menos tinha uma janela que deixava o lugar mais ventilado.

Um detalhe sobre o Julinho é que ele é miseravelmente bonito, tem uns 1,75m mais ou menos, é da minha altura, todo marrento estilo fortinho de academia, moreno clarinho dos olhos verdes, cabelo arrepiado na régua, anda todo justinho pra mostrar os músculos, e claro que eu tinha um certo crush nele apesar de ser um babaca convencido.

Eu sou o tipo comum, o famoso magro definido, não tão magro também, de resto é aquilo, não sou lindo, mas sou até que gostosinho, dou um caldo.

Mas enfim, eu já estava no terceiro sono quando acordo por causa de um certo barulho do meu lado, estava tudo um breu, peguei o celular e era por volta das 3h da madrugada, e aí escuto um barulho meio assim: -ummm, ummm, ummmm. - Era um gemido.

Ilumino com o celular e vejo Julinho de lado, gemendo, ele tava se punhetando? Que safado! - Pensei com meus botões.

Virei pro lado da parede, fiquei com tesão pela situação e quando ia tentar voltar a dormir percebi que a coisa estava meio estranha, ele não parava de gemer, que punheta demorada era aquela uai?

- Julinho, ta bem ô disgrama?

- Ummmm, ai, aiii, ai.

- Ei, o que foi?

- Ai, no meu cu, Frank, aiii, aiii.

Então ilumino novamente com o celular e lá estava meu primo, deitado com a bunda pra cima, gemendo e rebolando, ensopado de suor, quando toquei nele estava quente como 40c de febre.

- Caralho Julinho, que isso?

- Ai Frank, era verdade, porra eu falei o nome, falei o nome dele de brincadeira, aiii, ele me pegou Frank, aiii, me ajuda.

Levantei o mais rápido que consegui, a luz não acendia, efeitos sobrenaturais da criatura, que gosta de escuro, então deixei a tela do celular iluminando o quarto, fiquei atrás do Julinho e meti as mãos na bunda dele abrindo as bandas. Lá de dentro das profundezas do cuzinho do meu primo, sai uma luz pálida meio azulada, nesse meio tempo senti ele gozando, gozou seco, o colchão estava ensopado de porra, ele já tinha gozado muito antes e não tinha mais nada, e então eu soube que era ele, o Lambiscu! Se eu não agisse rápido meu primo ia morrer, aquela febre não ia abaixar, era a vida e as forças dele indo embora.

- Julinho porra, fica calmo véi, escuta, eu vou te ajudar.

- Me ajuda… me ajuda Frank, ai caralho, to gozando novamente.

- Cara, fica calmo, morde o travesseiro porque isso vai doer.

- Tá bom, mas… faz logo o que tem que faz… ai Frank vou gozar de novo, ummmm aiiiii, me ajuda.

Era isso, abaixei o calção do pijama, não me julguem, mas vendo o Julinho naquele tesão não foi difícil eu ficar de pau duro. Um detalhe, tenho o famoso pau de magrelo, 17cm e meio grossinho, e então era isso, encostei a cabecinha, esfreguei um pouco no buraquinho dele pra ir se preparando, respirei fundo juntado forças e falei:

-Agora Julinho, morde o travesseiro com força.

E aí meti, meti sem dó, entrou tudo de uma vez, senti o cuzinho do Julinho sugando meu pau e se abrindo, minha pica saiu esticando o cu do meu primo, mas por uma boa causa. Ele tremeu e senti as pernas dele ficarem bambas, ele gemeu abafado tremendo o corpo, senti uma gosma escorrendo pra fora do cuzinho dele como se eu tivesse gozado um litro de esperma. Ele relaxou e caiu praticamente desfalecido, e eu por cima dele ainda com o pau dentro.

Depois de um pouco recuperado, e cada um virado pra um lado, sugeri pra ele tomar um banho, cuidei da limpeza, fingi um acidente com comida pra explicar a sujeira do colchonete pela manhã, a gosma do Lambiscu foi desaparecendo sozinha depois da morte do tal espírito, se esvaindo no ar, meu pau ficou limpo, mas por precaução lavei na pia.

Julinho passou o dia no quarto, disse estar doente, fiquei preocupado com ele naquele dia, resolvi fazer companhia e ficar conversando sobre o assunto e tentando deixar ele mais tranquilo.

Só que tinha um detalhe que eu precisava contar pra ele. Quando você escapa de um Lambiscu vira um chamariz pra outros, é fácil de resolver, mas a questão era se ele estaria disposto.

-Porra! Qualquer coisa Frank, qualquer coisa.

-Véi… então… é eu tenho que te fuder e gozar dentro, pra minha porra ficar no lugar do rastro do Lambicu e os outros não sentirem o cheiro.

-Quê? E é garantido isso daí?

- Confia que é, se você quiser hoje à noite a gente faz, se você quiser.

Fodemos três vezes naquela noite de Halloween, ele queria ter certeza de que nunca mais ia passar por aquilo novamente. Na segunda vez ele gozou e me beijou na boca, na terceira também.

Fica o aviso, não chamem pelo Lambiscu, depois não digam que não avisei.