- É muito engraçado vocês homens. Que foi está curioso de saber os detalhes do que aconteceu? Aposto!
O homem sentado na poltrona de couro marrom à sua frente, cruza as pernas nos joelhos, puxando a calça do terno e balançando o pé displicente.
- Você sabe que não Heloísa. Só perguntei porque eu sou o seu médico.
- Meu psicólogo!
- Só quero te ajudar. Aliás, nem preciso pedir que você comente os seus relacionamentos, lembra como foi há três meses?
- Aquilo foi diferente, um caso com o porteiro do prédio. Coisa passageira.
- Mas você resolveu contar. Em detalhes.
- Eu precisava me aliviar Vagner! É pra isso que eu te pago, droga!
- Não se exalte! Não quero te provocar, é só que estou sentindo que você está muito ansiosa. Como foi naquele episódio. Talvez algo do mesmo nível?
Os sapatos jogados de lado, as pernas vestidas nas meias de nylon, sacodidas num tique nervoso. Heloísa ajeita os longos cabelos de mechas douradas, tentando não encarar o homem à sua frente.
- Eu devia ter escolhido uma mulher para ser a minha psicóloga. Eu ia me sentir mais confortável pra falar esse tipo de assunto.
- Você é quem sabe. Basta ver qual faz parte do seu convenio de saúde.
- É que me indicaram você! Disseram que é o melhor da cidade. O tipo ideal pra me ajudar com os meus problemas.
- E não é o que eu estou tentando fazer? Não é o que fazemos há dois anos?
- Sim! Droga.
- Não foi você que disse aqui, semana passada, que a sua vida mudou pra melhor desde que passou a vir aqui?
- Foi. Merda!
Os joelhos continuam a sacudir, subir e descer, cada vez mais rápidos. Heloísa enxuga os olhos com um pedaço de papel amassado.
- Que foi que aconteceu Heloísa?
- Ah! O pior é que eu gostei, sabia? Foi a melhor coisa da minha vida. Eu não me senti culpada, na hora, nos dias. Foi só hoje, na hora de vir aqui. Bastou eu chegar no seu consultório e puf!! Me acontece isso. Fico assim... Parecendo que eu cometi o pior pecado do mundo!
Heloísa encara o homem de terno e gravata, com as marcas escuras escorrendo dos seus olhos. O olhar de quem lacrimeja. O tique nervoso até para.
- Você não é a pior pessoa do mundo. Nós já discutimos isso Heloísa.
- Mas é como eu estou me sentindo agora.
Ela move os lábios fazendo um muxoxo. As mãos juntas, fechadas, os cotovelos apoiados nos joelhos.
- Porque?
Heloísa desce a cabeça encosta nas mãos, abre um sorriso de quem sabe um segredo, faz um biquinho com os lábios pintados num batom ocre.
- Tá curioso Vagner? É isso, não é? Você gosta das minhas estórias, dos meus casos.
- Não precisa entrar em detalhes. Já te falei no passado.
- Mas eu preciso contar os detalhes! Botar pra fora aquilo que está me incomodando, me machucando... Não é o que você fala?
Heloísa vai ficando nervosa, fala com as mãos, os dedos crispados movendo como se retirassem algo de dentro do seu corpo.
- Eu preciso por para fora.
- Então fala Heloísa. Me conta tudo. Faz o que for melhor pra você.
- Você não vai me julgar vai? Não vai me escorraçar daqui. Nunca mais me ver!?
- Claro que não Heloísa! Conta, o que está te machucando?
- O pior é que não estava, sabe? Eu até me senti orgulhosa. Nossa! Os dois me querendo assim, juntos. Sem pudor, sem frescura, apenas o prazer de se satisfazer com o meu corpo. Que mãe não ficaria envaidecida? Ainda mais na minha idade. Na hora eu não fiquei.
- Seus filhos? O Bruno e o Paulo?
- Bruno e o Pedro. É Pedro o nome dele.
- O que eles queriam com você?
Heloísa estudou de novo o psicólogo, as pernas juntas, os joelhos encostados e as mãos cruzando os dedos apoiadas nos joelhos pelos cotovelos. Era quase uma oração. O olhar brilhava, mas não havia choro.
- Ainda bem que eu sou separada, não é?
- Não sei. O que tem uma coisa a ver com a outra?
Vagner ajeita a gravata listrada. Heloisa se recosta e vai deitando a cabeça numa almofada, colocando as pernas esticadas no acento.
- Imagina se o Ivan souber que os filhos dele fizeram com a ex-esposa.
- A mãe, você quer dizer. O que eles fizeram?
- Me comeram na sala de jogos. Em cima da mesa de bilhar. Ai não me olha assim Vagner! Eu não cometi um crime. Não matei ninguém!
- Eu não falei nada. Põe pra fora o que está te incomodando.
- O que está me incomodando é você Vagner! O que está me incomodando é essa sociedade hipócrita que fica arrotando normas, regras, valores. Qual o problema se os garotos ficam interessados em mim? Qual o problema se eles ficam de pau duro por mim? Estão na idade, faz parte do aprendizado deles.
- E eles não tem namoradas?
- E você queria que eles engravidassem as meninas? Duas patricinhas que não tem nada na cabeça. Aposto que nem sabem o que é uma pílula.
- Qual a idade deles Heloisa?
- Bruna vai fazer dezoito e o Pedro fez dezessete esse mês.
- E porque eles resolveram fazer isso com você, qual o motivo?
- E eu não sou um motivo suficiente para um homem ir para a cama comigo? Eu não sou atraente Vagner, é isso que você está insinuando?
- Eu não disse nada disso. Você é que está colocando frases na minha boca. Eu só queria entender porque na mesa de bilhar?
- Foi uma aposta. Eu fui a aposta, era para ser só uma brincadeira. Só que a coisa rolou e a gente perdeu o controle.
- Porque eles te apostaram? Você está me enrolando.
Heloisa olhou de lado, vendo o psicólogo sentado com as pernas cruzadas. Colocou o pulso por cima da testa e ficou admirando o teto. Foi abrindo um sorriso.
- Tá curioso Vagner? Eu sabia, que homem não ficaria? Hammm... Hammmm. Fui eu que ofereci. Eles queriam jogar, mas não tinham grana pra apostar. O Bruno falou que não tinha graça, jogar só por jogar. Mas foi Pedro que contou o caso de um amigo que apostou a namorada num jogo de bilhar. Fiquei inspirada, gostei da ideia, eu também já estava alta, a bebida sempre me deixa sem travas. Eu fiz a proposta e eles toparam.
- E você acha que fez certo?
- Não vai me perguntar como foi?
- Você não precisa me contar os detalhes.
- Mas eu quero! Porra! Pelo menos pra você eu posso contar. Não é à toa que eu fico doente toda vez que eu venho aqui. Isso me devora por dentro se eu não ponho pra fora. Se não conto para você!
- Então fala Heloisa. Me conta, os detalhes do seu incesto.
***
- Espera Bruno eu tiro. Não foi isso que combinamos cara!
- Foi isso que você prometeu mãe.
- Ué, mas ver a mãe nua já não é um prêmio?
- Aí não vale. A aposta era trepar com você em cima da mesa. Foi você que ofereceu.
- Pedro! Vê se me ajuda cara. Pelo menos me deixa a sós com seu irmão.
- Vai logo mãe. Não desconversa. Deixa a gente ver você sem roupa.
- Você também né Bruno. Pelo menos vamos lá pro meu quarto. Vai ser muito melhor lá.
- Não, foi aqui que a gente combinou. E eu venci a aposta. Mostra.
Eu me despi. Tirei a blusa, fiquei sem os sapatos, mas não deixei eles tirarem a saia. A saia não, eu fico tão feia, essa barriga está horrorosa. Preciso voltar urgente pra academia. Subi na mesa, sentei e o Bruno tirou a calcinha. Eles ficaram impressionados vendo meus atributos. Se você me entende?
- Que isso velho! Que coroa gata!
- Não fala assim Pedro! Eu sou tua mãe garoto.
- Tem muita novinha que não tem uma igual a sua. Caraca, que buceta gostosa!
- Tesão mãe. Você é uma delicia.
Sabe o que é para uma mulher na minha idade ouvir uma coisa assim. Ainda mais de um garoto tão lindo como o Bruno ou o Pedro? O melhor foi quando eles me mostraram as ferramentas. Lindas. Grossas, cheias de vida, de amor. Eu fiquei encantada.
- Unnhhummmm.. Huurrrhh! E então gostaram do que estão vendo?
Me esparramaram na mesa. Comecei a sentir o Bruno me chicoteando com aquilo. Tão engraçado quando eles crescem. Viram homens! Meus filhos são tão lindos.
- Aí, não faz assim Bruno. Não me bate com isso, não esfrega! Para Pedro, não me aperta o peito! Machuca cara.
- Que buceta! Que buceta quente Heloisa. Você é uma puta gata! Sempre sonhei com você sabia?
- Jura filho? Jura que você sonhava com a mamãe?
- Você está tão quente, cremosa. Deve estar uma delícia essa xana gostosa.
- Não, não não!! Por favor Bruno!
Quem disse que o safado me escutou. Era só para brincar na entradinha. Só pra molhar a cabecinha. Que nada! Mas também... Também, é um garoto que nunca viu uma boceta. Foi demais pra ele, ver a mãe tão exposta. Ele com fome, os dois. Eu não posso culpar os meninos.
- AAAaaahhh!! Aaaaaannhhhh!! Bruno querido, mamãe.
Vieram as estocadas, as trombadas no meu corpo, o pau do menino se afundando nas minhas carnes e eu fui ficando tresloucada. Fui gemendo na medida que fui perdendo a cabeça. Ele foi me deixando molhada com aquela vara quente.
- Bruno meu bem!! Chega meu filho!!
- Eu vou gozar mãe! Que buceta quente!
***
- E o Pedro?
- Porque você quer saber dele? Era o irmão que estava me comendo.
- Ele ficou só olhando, só admirando vocês?
- Claro que não! Pedro é um menino normal como irmão. Ele também se excita vendo uma mulher nua fazendo sexo. Ele também pôs o dele pra fora e ficou se exibindo na minha frente. Os dedos ficando molhados, a cabecinha ficando vermelha. Linda, linda como a do Bruno.
***
- Engole. Engole e chupaaaa.
- Ohhhh!! Uuummmmm... Unnnffff... Filho. Mamãe... Unnnffff!!
- Lambeeee... Por favor lambe.
***
- Os dois ao mesmo tempo?
- Sim, meus filhos. Eu não posso tratar diferente. Os dois tem os mesmos direitos. O que eu podia fazer se eles me queriam, ao mesmo tempo.
- E foi bom? Você não se sentiu agredida?
Heloisa abre um sorriso olhando de lado na direção do psicólogo. Finge prestar atenção às unhas. Imaginando a reação do homem.
- Você deve achar que eu sou uma ‘puta’ não é Vagner? Que eu não valho nada.
- Eu não falei nada. Não julgo os meus clientes. Só ajudo eles compreenderem o que está acontecendo. Responde. Te agrediu ser tratada dessa forma pelos seus filhos?
- É claro que não! Foi uma delícia, foi excitante. Eu sei muito bem o que estava acontecendo. Eles me queriam Vagner. Queriam de verdade a mãe deles. Isso é o que importa. Foi maravilhoso, os dois juntos dentro de mim e ao mesmo tempo.
Heloisa coça o nariz com as costas da mão esquerda. Vai voltando a ficar agitada, nervosa.
- Não há sentimento de culpa?
- Que culpa? Culpa de que? Por que? São dois homens crescidos com uma mulher madura. Qual o problema se eu sou a mãe deles. Podia ser outra, mas eles me queriam. Ficaram duros por mim... Lindos.
- Eles gozaram dentro de você? Na sua vagina?
- O Bruno.
- E o Pedro?
- Pedro quase gozou na minha boca, foi por pouco. Ainda bem que o Bruno me queria sentada nele. Eu não queria beber o esperma do meu filho. Seria muito pra minha cabeça. Ainda que o gosto do pênis melado na minha língua me mostrou como seria.
***
- Senta mãe. Senta no meu.
***
Fiquei por cima dele, ajeitei com dois dedos a rola do garoto, e deixei entrar. Fui sentando e aquilo entrando, sumindo de novo dentro de mim. Mas o melhor de tudo foi ele me agarrando os peitos, me mamando doido como ele fazia quando era um bebe. Aquilo era maravilhoso, eu só não esperava a surpresa do Pedro.
****
- Chega pra frente mãe, deita só mais um pouquinho.
- Espera Pedro. Deixa seu irmão terminar primeiro.
- E porque não pode ser junto? Porque eu sempre venho depois?
Pedro sempre foi muito afoito, muito mais do que o irmão. Eu achei que ele queria provar da minha vagina. Mas o Pedro é um pervertido. Fazer aquilo com uma mulher, a mãe, e ainda na frente do irmão.
- Filho, não! Espera! AAaaaahhhh!
- Abre essa bundinha, mostra. Eu sou quero ver o seu...
- O meu o que?
- Ai Pedro! O meu cu não, não! Filho!
- Deu pra papai não foi? Deu só pra ele?
- Ai, meu Deus!! Os dois juntos não!!
Ninguém nunca tinha feito aquilo comigo, nem nas surubas devassas que já tinha me envolvido. Aquilo foi... Estranho, dois paus duros dentro do seu corpo. Te invadindo as entranhas, te subjugando a mente.
- Que cu maravilhoso Heloisa. Não sabia que você era tão quente.
- AAaaahhh!!! UUUuiiiiii filho!! Meu Deussss!!
***
- Sabe o que é ter duas varas dentro do seu corpo Vagner? Sabe o que é compreender que os homens perdem de verdade a cabeça por você? Dois jovens sedentos de amor, carinho e muito afeto. Foi o que eu dei pra eles. Afeto.
- E o que eles te deram Heloisa?
- Porra! Foi o que eles me deram. Ao mesmo tempo. Dois paus pulsantes vibrando dentro de você, esguichando em nacos o amor que eles tempo por mim. Eu tinha que retribuir com o mesmo carinho, não é?
***
- AAaaahhhh!!! OOOohhhhhh!!! MMMmmmmmm!!
- Ela gozou Pedro. Nossa nunca vi uma mulher assim. Me molhou todo.
- Aiiii filho! Não me fala assim. Não me deixa com vergonha.
Eu fazendo por todos os meus buracos, e pau deles saindo melados do meu corpo. O Bruno deu o melhor beijo da minha vida. Ele sempre foi muito carinhoso comigo.
***
- Não precisa olhar as horas Vagner. Eu sei que o meu tempo acabou.
Heloisa espreguiça, estica os braços e as pernas abrindo a boca e sentando de volta no sofá. Ela sorri imaginando o que o seu psicólogo está pensando, arrumando a gravata, descruzando as pernas e erguendo.
- Até semana que vem Heloisa.
Ele estende a mão, ela levanta e responde esticando a sua e segurando o membro do homem parado na sua frente.
- Gostou da minha estória Vagner? Acha que foi melhor do que a da semana passada?
- Muito mais estimulante.
- Estou vendo. Eu estava doida pra te contar. Pra saber a sua reação.
- Gostou?
- Perfeita. Firme e pelo jeito úmida.
- Você é muito imaginativa Heloísa.
- É o meu defeito, mas você também me provoca. Acho que eu mereço não? Quando é que eu vou poder ver ele. Você me prometeu.
- Mas só quando você me fizer gozar nas calças. Não foi isso que combinamos?
- Pena! Pensei que hoje você não suportaria. É muita maldade sua.
- Eu tenho que trabalhar Heloisa. Tem gente me esperando aí fora.
- Bruto! Porque todos os homens são brutos comigo? Os meus filhos, você. Eu faço tudo por vocês. E vocês só sabem me explorar. Não sei porque eu ainda venho aqui.
- Porque você gosta de mim.
- Porque eu quero ver o seu pau. É só por isso que eu venho.
- Tchau Heloisa.
- Vocês não valem nada. Tchau!
A porta abre e fecha num estrondo. O interfone apita e uma voz metálica avisa.
- Doutor. A Suzana já está a sua espera.
- Manda aguardar cinco minutos. Eu preciso ir ao banheiro.