DANIELLY – ATOLEIROS DE CIDADE PEQUENA (PARTE II)

Um conto erótico de Piloto solitário
Categoria: Heterossexual
Contém 1550 palavras
Data: 27/05/2022 23:07:52

Não consegui dormir direito aquela noite...Toda aquela situação mexeu muito comigo, nunca antes tinha ficado tão excitado com uma situação dessas...Depois de algumas pesquisas na internet descobri que se tratava de uma espécie de fetiche até “meio comum” digamos assim. Existem vários sites que têm conteúdo voltado pra isso (chamam de pedalpumping/car stuck).

Porém o que eu sentia era muito mais forte do que só tesão...Não conseguia pensar em outra coisa a não ser aquela jovem sorridente, linda e educada que eu fiquei encantado. Com certeza era carência minha de afeto, mas a Danielly era o tipo de mulher que eu adoraria ter a chance de namorar.

Enfim, eu só tinha o primeiro nome e as recordações de sua aparência, então parti pra internet pra tentar achar o perfil dela, vai que a sorte me ajuda né...Só que não kk. Descobri que a quantidade de Danielly que existem no Brasil é algo fora do comum, e sem contar que até o momento não sabia a grafia correta do nome, e tinha a pequena chance de ela não ter perfil em redes sociais. Mas convenhamos que tentar explicar isso pra um jovem cheio de tesão é impossível.

Foi dormir quando os galos começaram a cantar, claro sem encontrar a musa dos meus pensamentos, mas quem é da roça sabe que o cantar dos galos é o despertador natural, então logo que comecei a dormir meus tios acordaram e o sossego da madrugada foi embora. Ainda dormi um pouco até o amanhecer...Mas estava determinado a encontrar aquela garota. Vai que ela resolve tomar café em alguma padaria, ou comprar algo em alguma mercearia da região?

Mal tomei café e saí rodando pela cidade na esperança de encontrar essa garota. Nem preciso dizer que não tive muito sucesso né...Mas pensando bem, foi até bom, porquê se eu a encontrasse naquela situação acho que nem daria conta de conversar direito tamanho o nervosismo.

Depois de mais de uma hora rodando pela cidade acho que passei pelo menos umas 03 vezes em cada padaria e mercearia daquela cidadezinha pequena, e o cansaço batia cada vez mais forte...Por isso resolvi retornar pra casa, tomar um café com pão de queijo e dormir mais um pouco. Meus tios ficaram meio preocupados, mas apenas disse que estava meio indisposto e que iria dormir mais um pouco.

A feira teria início neste dia, porém era só a noite, então tinha tempo pra dormir um pouco mais e tentar recuperar um pouco da dignidade...Mas aquele dia demorou a passar viu, pareceu uma eternidade.

Tomei um banho demorado e logo me dirigi pro local onde iria ser a tal feira. Nem precisa dizer que cheguei cedo demais né. Olhei para minhas mãos e suavam frio, minhas pernas tremiam feito vara verde. Por um momento me recordei da adolescência, do primeiro beijo...Aquela sensação era idêntica, porém eu não era mais um adolescente, e tal comportamento vindo de um adulto era no mínimo vergonhoso, mas não tinha o que fazer, tem coisas que não conseguimos controlar.

O tempo foi passado, as coisas começaram a ficar animadas, muita gente chegando, muitas mulheres bonitas com os típicos trajes de interior, música rolando...Então fui me distraindo e consegui ficar mais calmo. Logo chegou um grupo de motociclistas e procurei então socializar um pouco.

Já passavam das 08:00 da noite e eu estava até curtindo o ambiente, olhando as mulheres e conversando sobre motos com o pessoal até que reconheço aquele carro branco estacionando um pouco mais à frente de onde eu estava.

Aí as coisas desandaram pra mim kk, o nervosismo bateu novamente, deu até dor de barriga da hora. Fiquei paralisado, não sabia se ia até lá ou esperava um pouco...Se fosse lá direto poderia dar muito na cara o meu desespero e até assustar ela, mas vai que eu demoro muito e outro cara chega antes nela...Meu Deus, que indecisão.

Num pequeno surto de lucidez, resolvi me aproximar, mas sem deixar que me vejam para analisar a situação e decidir a melhor forma de me chegar. O carro estava lotado, primeiro desceu uma moça que estava no banco da frente. Era bem alta, tipo uns 1,80m, cabelos ruivos e lisos até a metade das costas, corpo tipo modelo, trajava calça jeans preta, bota estilo cowboy e jaqueta jeans. Do banco de trás saltaram dois rapazes todos estilo cowboy, um deles logo tratou de pegar a ruiva pela mão, já o outro foi pro lado de Danielly, mas pareciam não ter muita intimidade, mas vi que ele a abraçou de lado e ela deixou. Seguiram até uma barraca de pastéis e sentaram-se todos a mesa. Era nítido que ela estava acompanhada.

Aquilo foi como um banho de água fria pra mim, fiquei imóvel, sem reação e em uma mistura de raiva e ódio daquilo tudo. Depois de um tempo pensando no que fazer, cheguei à conclusão de que eu não tinha motivos pra estar assim, afinal de contas não tinha nada com aquela garota...Enfim, porém isso já tinha estragado a minha noite. Não tinha clima para curtir ou nada disso, então resolvi ir embora.

Já estava saindo da festa, mas por um momento resolvi voltar e pensei em pelo menos falar um oi pra Danielly e cumprimentar os outros da mesa. Pra minha sorte, quando cheguei mais perto vi que o outro casal não estava na mesa, Danielly estava no celular e o outro cara ao lado dela. Mesmo assim, na cara de pau mesmo me aproximei, ela me reconheceu e a cumprimentei como se fossemos amigos. Ela me cumprimentou com um abraço apertado e um beijo no rosto toda animada. O cara que estava com ela já ficou morrendo de ciúmes e só balançou a cabeça com a cara fechada (kkk).

Ela me chamou (quase obrigando) a se sentar na mesa com eles e foi conversando comigo como se fossemos amigos da cidade grande, entrei nessa também e fui dando corda pra conversa, até que percebi que ela estava desconfortável com aquele cara ao lado dela, então tive a ideia de falar que tinha vindo com mais uma galera conhecida nossa e que estavam do outro lado da feira. Então ela se levantou rapidamente e disse pro cara que estava ao lado dela que iria lá comigo dar um oi pro pessoal e já me pegou pela mão quase me puxando dali. O cara ficou ali sentado olhando com cara de ódio pra mim.

Quando saímos da vista dele, ela me abraçou novamente e me agradeceu por ter a ajudado a sair daquela situação.

- (D) Não sei nem como te agradecer Mário, não aguentava mais aquele cara que a minha prima chamou

- (M) Pois é, eu vi que você estava desconfortável...Mas quem é ele?

- (D) É um carinha aí amigo do namorado da minha prima, ele estava lá na casa deles quando cheguei de viagem e dizendo ela que desde quando me viu ficou doido querendo me conhecer.

- (M) É...Eu entendo ele, qualquer homem que tenha bom gosto se interessaria por você. (Ela sorriu)

E então o papo seguiu por um tempo, mas como a feira não era muito grande, logo o mala apareceu de longe e ficou nos olhando de braços cruzados, já a prima dela e o namorado chegaram até nós e me cumprimentaram.

Danielly me apresentou como um grande amigo dela e disse que iríamos sair pra conhecer a cidade. Fomos a pé mesmo, e o papo fluindo cada vez mais. Danielly é uma menina que vai muito além da beleza física, muito inteligente e simpática, um amor de pessoa.

Chegamos em uma pracinha muito bonita e bem cuidada, sentamos lá e continuamos o papo. Até que em um momento, do nada assim ela deita no meu peito, eu a abraço e ficamos assim um bom tempo, sem falar nada, apenas abraçados...Ela se levantou e chegou com o rosto coladinho ao meu, eu correspondi e logo nossos lábios se encontraram num beijo lento e apaixonado. Eu estava sem prática em beijar, mas a sintonia foi tão bacana que o beijo encaixou muito bem. Me senti adolescente de novo, nem lembrava mais o quão é bom namorar e ficar com alguém que goste de ti.

O clima foi esquentando, ela botou a mão por dentro da minha camisa e foi descendo...Eu a puxei e a coloquei sentada no meu colo e abri os botões da camisa que ela estava usando e comecei a beijar pelo pescoço e descendo até os seios, ela estava usando aqueles modelos de sutiã que fecham pela frente, então facilitou meu trabalho de deixá-los a mostra, e como eram lindos...Médios, bem durinhos e na hora estavam bem excitados. Quando comecei a beijá-los ela agarrou na minha nuca e começou a gemer e a esfregar ainda mais os seios na minha cara...Mas tudo que é bom dura pouco né kk Logo a prima dela ligou preocupada porquê a gente tinha sumido, e só então me dei conta do risco que estávamos correndo...Por mais que todo mundo que ainda estivesse acordado estaria na feira, estávamos numa praça no centro da cidade kk.

Por enquanto é isso aí galera, pretendo soltar o próximo capítulo em breve...Até lá.


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Comentários

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O rapaz, você trata de contar esse causo todo!

E me diz uma coisa, quando é que vai contar o causo da moça que a família não aprovava o namoro? Lembro do teu comentário no meu causo.

Um abraço compadre!

E mais uma coisa, você escreve bem demais da conta, parabéns.

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Parabéns adorei seu conto, continue

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Parece o início de uma paixão que está nascendo. Isso deve ser bem importante pra história,que vc já revelou ser longa. Ela é uma garota de atitude,dá ora perceber,e deve rolar embaraços futuros,já que vc se mostra timido,hesitante e sem ritmo sexual. Não demore a postar as próximas parte. Boa inspiração

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