Suíte voyeur

Um conto erótico de Olivier
Categoria: Heterossexual
Contém 1680 palavras
Data: 16/03/2022 12:51:23

Poderíamos aceitar a ideia que a fantasia é a arte do tesão. É o pensamento na tela das veleidades, o gestual que atiça a imaginação silenciosa ou sonora que afloram os desejos mais libidinosos.

Costumo dizer que quem não fantasia perde parte considerável do prazer na cama, seja ela silenciosa, sonora ou simplesmente em expressar posições não convencionais.

O casamento, depois de ganhar ares de rotina, mais que necessita de fantasias; melhor se for de maneira gradativa em sua intensidade e, claro, em seu grau de proibição. O mais proibido costuma ser mais intenso, na maioria das vezes.

Para quem vivencia o segundo casamento, fantasiar ganha cores de “confronto” de experiências. Algumas dão tesão pela “saudade”, outras, simplesmente, pelas diferenças. O caldo costuma ser um dos mais quentes e alucinantes.

Eu e minha esposa vivemos um segundo casamento, e fantasiar tornou-se um ingrediente dos mais apimentados em nossas trepadas. À medida que nos revelamos, mais novidades e mais intensidade.

Além das lembranças quentes e dos desejos que desafiam os pudores, uma fantasia que faz minha esposa suspirar e ficar molhadinha é ver e desejar abrir as pernas para um homem de pau grosso. E para provoca-la mais ainda, baixei alguns vídeos com o fetiche de sua preferência e, de vez em quando, vemos na tela da TV, e o que o que já é quente, fica alucinante com minhas provocações, fazendo nossa trepada ficar gostosamente safada.

Fantasiamos assim já por alguns anos, então resolvi criar as condições para sairmos dos sonhos para a realidade. Aproveitei a oportunidade em que minha esposa fez uma viagem demorada para visitar parentes. Sem que ela sequer sonhasse, resolvi “pegar” uma jovem e bela acompanhante. Moça traquejada, gostosa e mais que safadinha.

Seguida da nossa trepada, puxei conversa sobre fantasias e emendei a contar sobre o supremo desejo de minha companheira. E disse que precisaria de sua ajuda para que minha esposa sentisse na prática a sensação de abrir as pernas para um homem de pau grosso. E disse a ela, porém, que seria uma única oportunidade, a não ser que ela – minha esposa – quisesse repetir a dose.

O plano seria ela arrumar um “colega” de pau grosso, claro, e irmos a um motel com suíte voyeur. Ela iria com ele, como um casal “normal”, ficariam num quarto, já combinado com gente da administração, no que seríamos levados a ocupar o quarto do lado.

Minutos depois que chegássemos, ela ligaria no nosso quarto, como manda o protocolo, convidando-nos para uma interação.

Eu atenderia o telefone, perguntaria minha esposa se aceitaria o convite, - por via das dúvidas, - ainda que tivéssemos ido para aquele ambiente com esse propósito.

Ela aceitando, eu diria que sim e, então, passaríamos nos ver mutuamente.

A eles caberiam as provocações. Apareceriam numa trepada normal, papai-mamãe, por exemplo, para que não houvesse nenhuma desconfiança e ainda, naturalmente, para que minha esposa fosse gradativamente se envolvendo com a ideia e com a cena.

Em seguida passariam a fuder em pé, de maneira que o pau aparecesse por inteiro, entrando na buceta e livre para que minha esposa tivesse a imagem mais perfeita possível. Com o cuidado de não parecer ato planejado.

Nessas alturas, minha esposa estaria em assumido descontrole, mais interessada na cena do que em trepar comigo; bom porque eu ganharia tempo até que chegassem em nosso quarto, então começar a segunda parte do plano.

De pau dentro, vocês ligariam novamente, perguntando se adentraríamos ao ambiente de vocês ou se os aceitaríamos em nosso quarto.

Novamente, para que não houvesse nenhum desconforto, perguntaria à minha esposa se aceitaria a proposta, ainda argumentaria que caso ela não quisesse abrir as pernas para ele, e sentir o que tanto sonhou, que apenas pegasse no pau dele ou, apenas o visse de pertinho. O que dificilmente ficaria só nisso, óbvio.

Aceitada a proposta, vocês entrarão nus, assim como nós já estaremos e começaremos a conversar.

Então, daí em diante, tudo aconteceria sem que pudéssemos planejar. E deixa o pau rolar.

Este é o plano, disse a ela.

- Bem interessante, e se não der nada errado, vai ser excitante, por isso eu topo, disse ela.

Uns vinte dias depois, passei uma mensagem, perguntando se o acordo estaria de pé e se havia encontrado o rapaz com a característica descrita. Ela disse que sim e que avisasse um dia antes da data para o encontro.

Esse tempo foi suficiente para que minha esposa voltasse da viagem e tempo suficiente para eu tocar mais fogo na fantasia que já vínhamos cultivando. Ela, mais e mais propensa à realização de um sonho antigo, essa foi a oportunidade a não se deixar escapar. Foi o que deduzir a partir de suas manifestações.

Preparei o espírito e como combinado, defini a tão preciosa data. Uma sexta-feira, dia que aliás deveria ser também consagrado aos motéis, assim como é historicamente dedicado aos bares.

Não é floreio, mas minha esposa jamais tinha ido a um motel, daí sua ansiedade e tensão visivelmente percebidas.

Chegamos ao motel por volta das 20h. Até então, nada conversamos sobre a Suíte Voyeur, já que eu mesmo não sabia precisamente como funcionava, ainda que tivéssemos lido relatos a respeito, visto alguns vídeos, porém, com uma sensação incomparável com a que estávamos sentindo naquele momento.

Entramos, estacionei o carro, abri a porta e subimos a escada.

Quando entramos no quarto, que ela viu uma cama redonda, espelho no teto, e se sentir naquele ambiente com aura de sexo, ela disse: - além da ansiedade e do tesão que estou, pela primeira vez me sinto uma puta.

Eu não disse nada, apenas intui que naquela noite minha esposa seria, de fato, a minha puta.

Para ganhar tempo, antes mesmo de ficar nu, fui ao banheiro, na expectativa de não fazer nada até que o telefone tocasse como sinal do início do nosso plano.

Demorei uns cinco minutos, ao voltar minha esposa já estava nua, de pernas abertas, se olhando no espelho do teto. Ficou visível o tesão que ela sentia.

Lentamente fui tirando a roupa e logo que deitei na cama, o telefone toca. Meu coração disparou. Ela me olhou, parecendo mais ansiosa do que eu, perguntou: - vai ser mesmo? Você topa? Perguntei! – Já que estamos aqui... Ponderou ela.

Atendi ao telefone e daí se seguiu o que tínhamos planejado. Cena a cena, como num roteiro de filme.

Minha esposa parece ter ficado paralisada. Não desviava o olhar para nada, nem a mim destinou um segundo de atenção. O único movimento que fazia era se tocar, e claro, com a xana completamente encharcada.

O pau dele deveria ter entre 19 e 21cm, com aproximadamente 3cm de diâmetro. Acredito que na medida exata da fantasia da minha esposa.

Seguindo o roteiro, a menina pega o telefone e liga para nós. Segundos depois a porta se abre e os dois entram em nosso quarto completamente nus.

Minha esposa sai da cama, fica do meu lado, e sem querer disfarçar, não tirou o olhar do pau do cara.

Nos cumprimentamos com um, tudo bem? Eles estavam tranquilos, afinal são do ramo. Nós dois, como era de se esperar, não conseguíamos esconder a ansiedade, a tensão e os desejos.

Aproveitei o clima e tomei logo a iniciativa. Abracei a menina – ela uns dois centímetros mais baixa que eu -, fui loco acariciando um dos seios e com a outra mão na buceta. Ela, mais que habilidosa, pegou no meu pau e começou a tocar punheta.

Fomos nos apertando, apertando e eu enfiando o dedo na buceta dela. Ela me puxou para cama e me fez deitar, sentou-se em cima e começou a cavalgar; fazendo devagar como se estivesse ligada no que estava acontecendo ao lado, o que achei ótimo, pois queria mesmo retardar a gozada.

Nesse interim, ainda que tenso e com muito tesão, não desviei atenção da minha esposa e do cara, afinal todo o ato era mais para ela do que para mim mesmo.

Desde o primeiro cumprimento, percebi que ela, também, teve iniciativa. Foi quando, ao se aproximar dele segurou seu pau e começou a tocar punheta. Ele, experiente e habilidoso, deve ter percebido o que ela mais queria exatamente. Foi encostando ela na cama, deitou ela sobre a beirada do coxão, e baixou a boca na buceta dela. Não demorou nem trinta segundos, só ouvi ela dizer: - vem, mete esse pau na minha buceta, come essa puta. Ele abriu as pernas dela e começou a empurrar a rola; ela voltou a gritar: - Puta que pariu, que pau gostoso! Empurra, empurra, empurra tudo, mete esse pau seu cavalo, come esta égua, ai, ai, mete todo, que rola gostosa, puta que pariu!

A única coisa que ouvi dele foi quando perguntou: - era isso que você queria, puta safada? – É, mete com força, empurra, me fode, me fode, cavalo gostoso! Gritou novamente.

Naquele clima de tensão, prazer e muito tesão, sendo cavalgado e ouvindo minha esposa sendo fodida por um cara com um pau que ela muito sonhou, a sensação foi indescritível, um verdadeiro delírio, de tão forte que me veio à cabeça pedir para ela ficar em cima dele e eu meter no cu dela, desejo que, também, a faz suspirar e ficar molhadinha.

Só que não deu tempo. Por mais que tenha segurado o gozo, ainda que tenha sido com a ajuda da menina, não tive mais como controlar e espirrei porra na buceta dela.

Minha esposa me seguiu, até pareceu combinado. Ele gozou nela e só ouvi o suspiro profundo e ela dizer: - que foda inesquecível!

Silêncio.

Minutos depois ele se levantou, a menina o seguiu, abriram a porta e desapareceram.

Nos levantamos, fomos ao banheiro, tomamos banho, sem dizer uma palavra.

Daí, até a manhã seguinte, foi só silêncio. E sobre o fato, perdurou o silêncio por oito dias, quando, após tomar duas garrafas de vinho, fomos pra cama, e ao tocá-la senti que estava molhadinha.

Não resisti e perguntei se estava lembrando da noite da sexta anterior. Ela nem respondeu, porque o tesão explodiu. Na trepada, rolou de tudo; das lembranças, das provocações a novas fantasias.

A próxima promete, pensei!


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