Quando servi o exército, ainda não tinha bem certeza do que gostava. Mas já passavam pela minha cabeça algumas fantasias homossexuais. Boa parte delas, por causa do Garcia.
Marchar, fazer ordem unida, exercícios físicos, lidar com armas e munição, aulas teóricas chatíssimas... Nada disso eu gostava. Mas a hora do banho coletivo era sempre esperada com ansiedade. Só para dar uma manjada na rola dele na fila da ducha.
Até quem não era viado comentava sobre a jeba do negrão. Ele nem era tão alto assim, deveria ter cerca de 1,80m. Mas a pica era de um cara de mais de dois metros de altura. Todo mundo fazia piada com aquele instrumento, todo desproporcional e chamativo, inclusive eu. Mas, quando falava, por pouco não deixava escorrer uma babinha pelo canto da boca.
Um ano se passou, e é claro que eu nunca tive coragem de tentar nada. O medo de ser descoberto pelos amigos era maior que o desejo. Não me lembro de quantas vezes me punhetei pensando na vara grande e grossa do Garcia. Mas jamais a tive para mim. Um tesão reprimido que vou levar comigo para sempre. Nunca mais o vi depois do quartel. Se visse, provavelmente também deixaria passar batido. Que raiva!
Mas foi graças a essas lembranças que desenvolvi uma tara toda peculiar por negros. Foram só muitos anos depois, já assumido e sem pudores, que lambi meu primeiro picolé de chocolate. Que virou, imediatamente, o sabor preferido. Principalmente quando bem recheado de creme, se é que vocês me entendem.
Chupei e rebolei feito cadelinha no cio nas picas de muitos rapazes da cor do pecado, desde mulatos claros, até legítimos espécimes africanos. E me deliciei com todos eles. Não houve um sequer que me decepcionasse. Todos me comeram muito bem. Alguns, várias vezes, aliás. Mas nenhum deles, por mais bem-dotados que fossem, chegavam aos pés do Garcia. Paus grandes, grossos e tesudos, que me satisfizeram plenamente. Mas de comprimento e calibre que poderiam ser considerados normais. Talvez um ou dois com pouco mais de vinte centímetros. Houve brancos com a mesma envergadura. Nada que justificasse a fama da raça.
Nada... Até uma tarde dessas. Entrei na sauna com pouco tempo livre, tinha um trabalho para fazer logo em seguida. E não esperava, num horário costumeiramente vazio, encontrar nada de muito interessante. Mas estava muito enganado. Deitado numa espreguiçadeira, coberto da cintura para baixo com uma toalha muito alva, que lhe contrastava com o tom escuro da pele, um guapíssimo guri repousava e se divertia com uma revista.
Sentei numa cadeira a alguns metros, de frente para ele, de forma que pudesse observar de ângulo privilegiado as suas formas e beleza. Não havia um pelo em seu torso ou rosto. O peitoral era bem definido e a barriga, embora não tivesse gomos, também não acumulava um grama de gordura.
Ao notar enfim a minha presença, ele se desfez da toalha. Para minha frustração, no entanto, debaixo dela ainda havia uma sunga, igualmente branca, apenas com frisos azuis na parte de cima e uma inscrição que não pude ler de longe. O que vi, no entanto, não pôde deixar de chamar a minha atenção. Além de coxas grossas e fortes e bumbum saliente, o que ele ostentava na parte da frente parecia até de mentira.
Era como se ele tivesse deixado algum objeto ali dentro. Um de grande porte, como um telescópio ou um cassetete policial, aliás. Aquele volume não parecia humano. Eu só vira algo semelhante em vídeos de zoofilia, de gosto duvidoso. Mas esse aí, da minha espécie, despertou de pronto em mim um desejo animal.
Sem a menor cerimônia, ele passou a se exibir para mim, esfregando a mão por sobre a sunga, o que, acreditem, fez crescer ainda mais o que havia dentro dela. Quando me dei conta, já estava sentado no chão, ao lado dele, admirando de bem mais perto a cena. Quando pousei a mão em cima daquilo, estremeci da cabeça aos pés.
Gostaria de ter uma régua escolar naquela hora, mas acho que ela não serviria para medir o que saiu debaixo do tecido branco.
E não era só comprimento, mas também calibre. Uma legítima tora negra, que despertou lembranças do tempo de cadete. Com a enorme vantagem de estar à minha disposição. Com tom grave, mas voz mansa, ele disse um "chupa". Como recusar?
Algo daquele tamanho, você não sabe nem por onde começar. Comecei pelas bolas. Que também eram desproporcionais. Gastei um tempão só lambendo-as. Tentei colocar na boca, mas pareciam nem caber.
Fui deslizando a língua desde a base até o topo. Era como escalar uma montanha. Passaria o dia todo tentando.
Quando enfim cheguei à cabeça, me dei conta do tamanho da encrenca que estava me dispondo a enfrentar. Se tinha que abrir a boca até quase deslocar o queixo só para deixá-la entrar ali, imagine do outro lado.
Mas era impossível resistir. O cheiro era inebriante. O sabor, delicioso. Tinha gosto de sonho realizado. O gosto de finalmente chupar o tão desejado pau do Garcia. Ou um ainda melhor.
Lógico que a coisa não ia ficar só nisso, embora já estivesse maravilhoso se fosse.
Arrepiei de alto a baixo quando ele apertou, com sua mão também enorme, as minhas nádegas. Com tanta força que pareceu deixar as marcas dos dedos.
Quando um deles começou a girar em torno do meu anel, quase desmaiei de tesão.
Quando ele, sem a menor cerimônia, enfiou tudo lá dentro, quase gozei.
O indicador do cara era maior e mais grosso que muitas picas que eu já tinha engolido com meu bumbum guloso.
E ele estava mais guloso do que nunca, apesar do medo de ser arrombado por aquela jeba colossal.
Não havia como relaxar, mas ele me virou de bunda para cima e deu uma lambida que pareceu durar uma hora. Enfiou a língua tão fundo no meu cuzinho, como eu nunca havia sentido antes. Eu estava totalmente entregue.
Quando a cabeça começou a entrar, eu travei todo, chorei de dor, pedi para que ele parasse... Mas torcendo para que isso não acontecesse de jeito algum.
E ele realmente não parou, mesmo que eu implorasse por isso. A impressão era de ser empalado, de ter uma lança atravessando meu corpo todo. Uma dor horrível, mas que foi passando aos poucos e dando lugar a algo totalmente diferente. Um prazer supremo. A recompensa por ter superado aqueles primeiros momentos de sofrimento era a sensação mais maravilhosa que eu já havia experimentado na vida. O impossível aconteceu. Aquela tora negra imensa estava inteiramente alojada dentro de mim.
Com suas mãos também gigantes, ele me virou de frente para ele, como se eu fosse um reles brinquedo de seu prazer. E eu pouco me importava. Faria qualquer coisa que ele me pedisse.
Mesmo na penumbra, a luz da TV iluminava seu rosto, realçando o contraste de sua pele com dentes impecavelmente brancos. A expressão era de inconfundível tesão e o orgulho de ser o responsável por aquilo só deixava tudo ainda mais prazeroso e excitante.
A meia-luz também deixava enxergar, ainda que não perfeitamente, o movimento de entra e sai, cada vez mais frenético e intenso. A vontade era de filmar aquilo, para provar para todo mundo, inclusive a mim mesmo, que era capaz de engolir bunda adentro toda aquela coisa descomunal.
Ficaria ali o resto do dia, para não dizer da vida, sendo comido por aquele homem delicioso. Mas seus gemidos roucos indicavam que não havia mais como segurar. Ele nem precisaria ter avisado, mas quem não adora ouvir seu macho anunciando que vai gozar? Por mais vezes que eu escute, não me canso jamais.
A primeira pulsação, ainda dentro de mim, pareceu me preencher inteiro. Quente, viscosa, que escorre quase toda para fora, mas deixa aquele rastro delicioso, inconfundível resíduo melado que permanece por horas, junto com o ardor e o medo de nunca mais voltar ao tamanho normal.
Mas outros jatos tão potentes quanto se seguiram ao primeiro, todos para fora e distribuídos fartamente entre meu púbis, barriga, peito, pernas e até braços. Um banho de esperma, parecido com aqueles bukkakes dos filmes, mas vindo de uma pica só. Que eu ainda mamei um pouquinho, provando também o sabor sem igual, enquanto ele relaxava e voltava ao tamanho original, ainda assim, dos grandes.
O prazer fora tão intenso que eu também havia ejaculado, sem perceber e sequer tocar no meu próprio pau. O chamado gozar pelo cu, sensação única e indescritível, que só conhece quem já teve a oportunidade de provar. Não há nada melhor nessa vida.
Não sabia mais o que fazer. A vontade era de continuar chupando até endurecer de novo e repetir tudo do zero. Ou de levá-lo para casa e fazer todos os dias a mesma coisa.
Mas não. Só sorri, dei um tapinha no seu ombro e falei.
- Valeu, Garcia!
Saí antes que ele dissesse que seu nome era outro. E continuei sorrindo.