O que é o Amor! (2a Temporada - CAPÍTULO 04) - Casos de Família

Um conto erótico de IDA (Autorizado por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 3913 palavras
Data: 12/09/2021 22:22:45
Última revisão: 13/11/2022 12:23:36

Depois de várias sessões de sexo intenso, Bruna está tentando entender o que está acontecendo com ela, os motivos para suas atitudes recentes, sua entrega para Ester e, mesmo após muito pensar não consegue chegar a alguma conclusão do porquê está agindo desta maneira.

Ester, tentando ajudá-la nesta busca pelo conhecimento, propõe que Bruna coloque no papel suas experiências sexuais anteriores, desde a adolescência e Bruna descreve uma situação em que quase foi estuprada por seus colegas de grupo de estudos, sendo salva por um dos integrantes do grupo.

...

“A minha volta para a escola foi normal. Voltei ao meu normal. Se é que dá para chamar de normal ser uma pessoa solitária e para piorar, passar a sofrer toda espécie de bullying. Descobri que Ellen me odiava por inveja, que Allan já tinha feito com sucesso o mesmo processo com outras garotas, que Pedro era um seguidor ferrenho de Allan, sempre o bajulando e fazendo tudo o que ele pedia e tinha o Tomás. Esse ainda se aproximou de mim, porém, eu não o perdoava, sentia um ódio ferrenho dele por ter evitado que eu experimentasse aquele prazer”.

“Na verdade, eu descobri que o que mais queria era ser invadida, usada, fodida e tudo o mais. Passei a sonhar com isso e me controlava na presença dos meus pais e alunos, mas quando sozinha em meu quarto, me masturbava muito. Descobri sites de sacanagem e passei a frequentar todos eles tornando minhas siriricas ainda mais prazerosas. E maldizia Tomás sempre, a cada orgasmo solitário que sentia, eu jogava pragas nele por ter impedido a realização de um desejo, mesmo não sabendo até então que eu tinha aquele desejo”.

Continua ...

Capítulo 04 – Casos de Família

–(Ester) Interessante isso. Será que você é masoquista? – Perguntou Ester depois de ler sem interrupção o relato que Bruna lhe mostrara.

Bruna, que ficara totalmente em silêncio aguardando que a outra fizesse a leitura, moveu os ombros e respondeu:

–(Bruna) Não sei nem o que é isso. O que é masoquista?

–(Ester) Não é o que é, mas sim quem é. – Respondeu Ester séria e depois explicou: – Masoquista é a pessoa que gosta de sentir dor. Que sente prazer nisso ou em imaginar isso.

–(Bruna) Gostar de uma pegada forte conta?

–(Ester) Acho que não. Se fosse assim todo mundo era masoquista. Quem é que não gosta de uma pegada forte. – Explicou Ester com uma expressão zombeteira antes de continuar explicando: – Masoquista é muito relacionado a sexo e, nesse sentido, refere-se à pessoa que sente prazer em sentir dor. Mas também pode, dentro ou fora do sexo, sentir prazer em ser humilhada.

–(Bruna) Ah, não sei. Eu não gosto de sentir dor não, mas uma pegada forte e ser chamada de putinha e vadia na hora que estou transando me dá tesão. Vai ver eu até sou.

–(Ester) Não é não linda. O masoquismo na verdade está relacionado ao sadomasoquismo. – E antes que Bruna dissesse algo, continuou: Isso quer dizer que tem o dominador e o dominado. O sádico é o que domina, manda e muitas vezes até priva a pessoa dominada do prazer e ele sente prazer nisso. O sádico sente prazer na dor dos outros e o masoquista é o que sente prazer em sua própria dor. Isso no sentido estrito, porque no sentido geral tem sádicos que sentem prazer até na morte dos outros. Mas aí já é algo grave. Grave e criminoso.

–(Bruna) Bom, ouvindo isso eu acho que não sou masoquista não. Porque, se eu gosto de pegada forte, também gosto de pegar forte também. Mas, ser dominada ao ponto de ser proibida de ter prazer, nem pensar.

Ambas riram da forma que Bruna se explicou, pois ela fez questão de colocar muita ironia na frase, além de fazer gestos que ilustravam sua explicação.

–(Ester) É verdade. Eu senti isso no meu corpo. – Disse Ester abaixando a alça da camisola que usava e mostrando uma mancha roxa no seio direito, marca essa provocada por Bruna na última vez em que transaram.

–(Bruna) Hummm. Está querendo mais? Eu faço.

–(Ester) Voltando ao assunto, isso que você escreveu aqui não revela nada. Não tem nada aqui que explica o desejo que você sentiu no seu quase estupro. Principalmente levando em conta que você não tinha tido nenhuma experiência nisso antes.

–(Bruna) Eu acho que tive sim. Foi ... Ah! Deixa pra lá.

–(Ester) Como assim deixa pra lá? Não tem como se chegar a uma explicação das motivações que você teve com ... – Ester achou melhor não citar o nome de Arnaldo, mas Bruna entendeu muito bem e baixou a cabeça enquanto a outra continuava: – Você precisa colocar tudo pra fora. Por que você não quer falar sobre isso?

–(Bruna) É que envolve minha família – Disse Bruna em um tom tão baixo que Ester não entendeu.

–(Ester) O que? Fala alto menina.

–(Bruna) Foi meu pai. Mas eu não quero falar sobre isso.

–(Ester) Seu pai te atacou sexualmente? – Perguntou Ester escandalizada.

–(Bruna) NÃO. NUNCA. VOCÊ ESTÁ LOUCA? – A expressão de Bruna ao responder em voz alta para Ester era um misto de vergonha e repulsa.

Ester pensou por um longo tempo e depois explicou para Bruna que agora ela ia ter que falar, pois pela reação dela, se não contasse o que aconteceu, ia ficar aparecendo que tinha acontecido o que ela estava pensando. Bruna recusou, mas Ester insistiu, explicou, argumentou, até que a jovem concordou em relatar, porém, antes de começar disse que iria apenas falar a respeito, que jamais ela escreveria qualquer coisa sobre isso. Em seguida, sem mais nenhum incentivo de Ester, começou a relatar:

–(Bruna) Aconteceu quase dois anos antes da experiência do que, como você diz, o meu quase estupro. Tinha uma cozinheira que trabalhava em casa há muito tempo. Desde que eu me entendo por gente ela estava lá. Ela tinha uma filha que era um pouco mais velha que eu e que, muitas vezes, vinha com ela para o serviço. Ela alegava que não tinha com quem deixar a criança e minha mãe foi permitindo e, conforme a gente foi ficando amiga, havia até incentivo para ela vir para casa. Assim, era difícil a semana que ela não passava dois ou três dias em casa. Havia até ordens ao motorista que me levava e buscava na escola a buscá-la na dela também. O nome dera era Clara e eu adorava a companhia dela.

“Clara era só no nome, e nos olhos. Ela é morena, bem morena mesmo. Poderia se dizer que ela era uma mulata, porém, os olhos eram de um verde água que tornava seu rosto perfeito ainda mais bonito, emoldurados que eram, por seus cabelos negros e cacheados que caiam como cascata até o meio de suas costas. Eu achava que ela era mais bonita que eu. O contraste entre a cor de sua pele e a dos olhos a deixava ainda mais bonita. Quando crescemos, o corpo dela se formou antes que o meu”.

“Quem via não dizia que tínhamos mais ou menos a mesma idade. Ela já parecia uma mulher formada enquanto meus seios eram pequenos. Achava que eu era sem graça perto dela, porém, nunca tive inveja dela, porque ela na verdade era a pessoa que mais me agradava ficar perto. Paciente, engraçada, não fazia todos os meus desejos, me insultava quando achava que devia, brigava comigo, mas nada disso afetava a nossa amizade porque eu também fazia a mesma coisa”.

“E tinha uma coisa que me fazia admirar ainda mais a Clara. Ela me defendia contra tudo e contra todos. Assumia a culpa das artes que a gente fazia, das louças que eu quebrava e até levava surra da mãe dela por coisas que eu tinha feito. Era o tipo de pessoa que, se alguém me ofendesse, ela queria ir falar com essa pessoa para tirar satisfação.”

“Então aconteceu. Ela estava sem aulas por causa de uma greve de professores. Ela estudava em escola pública. Estávamos no ensino médio e eu, como estudava em escola particular, continuava frequentando as aulas normalmente. Lembro-me que naquele dia fui dispensada mais cedo e sempre que isso acontecia eu pegava carona com a mãe de uma professora que morava no mesmo bairro”.

“Cheguei a minha casa, entrei no quarto e coloquei um biquíni. Minha intenção era chamar Clara para ficarmos na piscina. Já de biquíni fui em direção à área de serviço para chamar por ela, onde fui informada pela mãe dela que ela já estava na piscina. Perguntei por minha mãe e respondeu que tinha ido ao médico. Minha mãe adorava médicos.”

“Saí em direção à piscina onde não encontrei Clara. Tinha levado meu celular com fone de ouvido e estava procurando por músicas para ouvir quando ouvi um ruído vindo do jardim. De onde estava não tinha a visão completa do jardim. Havia uma cerca viva que impedia essa visão. Peguei o celular e fui ver se era a Clara que estava por lá, pois ela gostava de ficar lendo por lá quando estava sozinha”.

“Desci por uma escada que dava acesso ao jardim, contornei um canteiro de flores e andei em direção ao local onde, anos antes, meu pai tinha mandado instalar uns bancos de ferro embaixo de uma árvore que oferecia uma sombra esplêndida. Quando estava chegando ao local a cena que vi me deixou plantada.”

“Deitada na grama do jardim estava Clara com a camiseta que usava levantada até acima dos seios que estavam à mostra, pois ela não estava usando sutiã e, ao lado dela e prendendo suas mãos junto ao chão e acima de sua cabeça com apenas uma das mãos, meu pai chupava os seios dela, enquanto a outra mão estava sobre a boca dela, impedindo que ela emitisse qualquer som. Estarrecida, fui caminhando para o lado ficando numa posição onde não poderia ser vista por meu pai”.

“Vi quando ele substituiu a mão que a impedia de falar por sua boca, beijando-a com volúpia, enquanto a mão se alternava entre um seio e outro, alisando toda a sua extensão e depois prendendo os mamilos marrons com dois dedos e espremendo com força.”

“A cena continuou assim, sem mudanças por alguns minutos. Notei que Clara não fazia grande esforço para se livrar do meu pai. Ela permanecia inerte, deixando que ele fizesse o que bem quisesse. Isso ficou mais claro quando ele levantou o rosto livrando a boca dela e ela não gritou, como seria de se esperar. Em vez disso, ela permanecia inerte, deixando que meu pai alternasse os carinhos e beijos entre seus dois seios, indo algumas vezes beijar-lhe a boca”.

“De meu pondo de observação notei que Clara abrira suas pernas longas e roliças. Entretanto, quando meu pai foi descendo a mão por seu abdômen e atingiu o cós do short, procurando pelo botão, ela levou suas mãos que haviam ficado livre e segurou a mão do meu pai, puxando-a para cima de sua barriga. Meu pai falava baixinho ao ouvido dela e ela balançava a cabeça em negativa”.

“Ele insistia e ela continuava negando apenas com movimentos do rosto até que, eu entendi que ele deve ter dito algo que a interessou, pois ela virou o rosto para ele pela primeira vez e disse algo também baixinho. De meu posto de observação não conseguia ouvir nada que eles falavam, porém, pude notar que agora ela se mostrava interessada no que ele lhe dizia.”

“Sem parar de falar, ele voltou a movimentar sua mão direita e dessa vez não foi impedido por Clara, nem mesmo quando ele, depois de abrir o zíper, foi enfiando sua mão por sob o short. Ela apenas suspirou mais alto e abriu mais as pernas. Desejando agora ouvir o que eles falavam, olhei em volta e vi que, se me abaixasse, poderia me deslocar alguns metros para frente e para a esquerda onde ficaria protegida dos olhares dele pelas samambaias que demarcavam o fim da área arborizada”.

“Me arrastei até lá, procurei um ponto que me permitisse continuar observado e vi que a mão de meu pai já havia desaparecido sob o short de Clara. Ele estava tocando a buceta dela enquanto mordiscava e lambia sua orelha.”

“Clara moveu a cabeça e pude ver sua expressão. Seus olhos estavam arregalados e pareciam demonstrar algum medo, mas sua boca estava entreaberta e ela respirava fortemente, com suas narinas dilatadas. Meu pai levantou o dorso ficando sentado sobre os calcanhares e pediu baixinho para que ela levantasse a bunda. Para meu espanto, ela obedeceu e ele foi tirando o short e a calcinha foi junto. Ele jogou as peças de roupa na grama ao lado dela, forçou as pernas dela e se colocou entre elas”.

“Abaixou a cabeça e beijou cada um dos seios dela, dando mordidas leve e foi descendo por sua barriga. Parou no umbigo que foi explorado por sua língua antes de continuar até atingir a buceta dela. Na posição que eu estava, não dava para ver a buceta dela, mas via o rosto de meu pai se movimentando para cima e para os lados e depois descer novamente. Ele estava chupando a buceta dela.”

“A respiração de Clara foi acelerando e aumentando de volume até se transformar em gemidos. Meu pai pediu para que ela não fizesse barulho e ela mesmo levou a mão à sua boca, a cobrindo por pouco tempo, pois logo, em vez de cobrir a boca, ela levou dois dedos à boca e começou a chupar. Uma das mãos de meu pai continuava tocando os seios perfeitos de Clara enquanto a outra devia estar sob o corpo dele, pois eu não a via. Depois, por uma frase que ouvi dele, entendi que ele estava com dedos na buceta dela. Logo Clara gozou”.

“Sei disso porque vi a expressão de seu rosto se alterar, ficando irreconhecível. O que mais chamou minha atenção foi a boca dela que se abria a cada gemido e depois se fechava em torno dos três dedos que ela chupava com força. De repente, qualquer barulho que ela fizesse deixou de ter importância, pois ela gemeu até que seus gemidos se transformaram em gritinhos enquanto seu quadril se levantava forçando sua pélvis ao encontro do rosto de meu pai”.

“Demorou segundos no que para mim parecia uma aflição antes dela se libertar daquele orgasmo que a oprimia, deixando-se ficar deitada sobre a grama. Lânguida, o corpo de ébano brilhando pelo suor, olhos fechados e a boca semiaberta.”

“Meu pai se deitou ao lado dela e ficou sussurrando palavras que eu não conseguia ouvir no ouvido dela. Quando ele levantou seu dorso, se colocando sobre ela e começou a beijar sua boca, percebi que ela correspondia àquele beijo obsceno. Ele soltou o cinto, abriu sua calça e abaixou até a altura dos joelhos”.

“Depois, pegou uma das mãos dela e colocou sobre seu pau, de tamanho médio, que parecia que ia estourar de tão duro. Ela puxou a mão de volta, mas ele voltou a falar baixinho com ela algo onde só entendi a frase ‘você não vai se arrepender’”.

“Estava absorta tentando fazer leitura labial do que eles falavam e, apenas quando pararam de falar, votei a olhar para o pau do meu pai e vi seu pau sendo acariciado pela mãozinha delicada de Clara que voltara a fechar os olhos. Gemendo de tesão, meu pai não resistiu mais e se posicionou em cima dela. Pude entender que ela pediu para ele não fazer isso, porque ela era virgem e ele disse agora isso não importava mais, pois ele já tinha tirado o cabaço dela com seus dedos”.

“Clara se calou e ele prosseguiu na sua façanha de fazer com que a bucetinha dela experimentasse seu primeiro pau. Ele levou a mão pra baixo, segurou a base do cacete e ficou esfregando na entrada da buceta dela, depois começou a forçar a penetração. A cabeça do pau desapareceu naquela bucetinha morena e ouvi Clara puxar a respiração ruidosamente, prendendo o ar nos pulmões, só soltando quando a penetração avançou e ela deu um grito de dor e depois socou o peito de meu pai com a mão fechada enquanto dizia: ’O senhor mentiu, agora é que meu cabaço se foi’ e ele ficou repetindo que ela não ia se arrepender”.

“Em seguida ele agarrou com as duas mãos os cabelos dela e puxou com força, fazendo com que ela gemesse mais alto. Era um gemido de dor e eu já me preparava para abandonar meu esconderijo para brigar com meu pai por estar machucando minha amiga, quando notei que os gemidos de dor foram se modificando e agora pareciam mais gemidos de prazer e desisti de vez quando ele anunciou que ia gozar de novo. Meu pai acelerou os movimentos e gozou junto com ela”.

“Rastejei até um ponto onde poderia me levantar sem ser vista por eles e voltei para a piscina. Não conseguia decifrar os sentimentos que me invadiam. Sentia raiva do meu pai por ter fodido minha amiga e, ao mesmo tempo, sentia que estava excitada pelas cenas que acabara de assistir”.

“Minha buceta babava molhando a calcinha do biquíni que usava. Me atirei na piscina numa tentativa frustrada de apagar aquela sensação do meu corpo. Nadei de um lado da piscina várias vezes até que, cansada, me apoiei na borda e comecei a chorar. Meia hora depois Clara chegou na piscina e, ao me ver, disse que ia vestir seu biquíni e voltou logo em seguida, se atirando na água e nadando até mim”.

“Ela tentava conversar e eu respondia apenas com monossílabos, até que ela me perguntou o que eu tinha. Nessa hora fiquei pensativa, imaginando se deveria dizer a verdade ou inventar algum motivo. Tive vergonha de falar sobre o que tinha visto e aleguei apenas estar com dor de cabeça, dizendo que ia para o meu quarto, fugindo dali. No fundo, eu tinha mesmo era medo das consequências que os atos de meu pai e Clara iriam acarretar”.

“Nada, porém, aconteceu. Ficava apreensiva quando notava que a mãe de Clara também mudara seu comportamento. Ela que sempre fora amável e brincalhona, andava triste pela casa fazendo seu trabalho de forma mecânica. Mas quando vi que minha própria mãe estava mais amiga de Clara, levando-a a compras e a enchendo de presente, caiu a ficha. Minha mãe estava a par de tudo o que ocorria e estava fazendo de tudo para consertar a besteira que meu pai fez”.

“No final deu tudo certo. Clara terminou o ensino médio no ensino público, porém, depois pode escolher a faculdade que quis e se formou se tornando fisioterapia, trabalhando em uma clínica que, recentemente, descobri que era de propriedade de meus pais e só descobri por que o nosso escritório preparou um inventário com a finalidade de meu pai fazer um novo testamento e nesse testamento a clínica será entregue a ela quando meu pai vier a falecer”.

“A vida dela mudou pra melhor em todos os aspectos, até mesmo o sonhado carro próprio ela ganhou quando completou 18 anos. Se não foi um carro de luxo, também não foi um carro popular. De qualquer forma, muito mais do que ela iria conseguir sozinha. Chego mesmo a desconfiar que ela deve ter ganho apartamento e tudo o mais que desejou, pois com o que aconteceu, ela tinha meus pais na palma da mão. Só fiquei mesmo revoltada quando descobri que, em uma viagem de férias que meus pais fizeram para a Europa, Clara foi levada como companhia”.

“Eu acredito até hoje que meu pai continuou fodendo a Clara por muito tempo e, o que é pior, com o conhecimento e a concordância de minha mãe. Quanto a mim, evitava o máximo possível ficar sozinha na companhia dela e isso foi nos afastando gradativamente. Hoje nem nos falamos mais”.

–(Ester) Nossa! – Exclamou Ester baixinho quando Bruna encerrou sua narrativa. Depois perguntou a Bruna se ela achava que eles ainda eram amantes.

–(Bruna) Não sei. Devem ser.

–(Ester) E você não se importa com isso?

–(Bruna) Eu não. Se minha mãe quer ser corna, que seja.

–(Ester) E você tem algum sentimento negativo pelo motivo de seu pai dar as coisas a ela.

–(Bruna) Eu não. Acho até que ela merece. – Respondeu Bruna e, ao ver que Ester a olhava demonstrando dúvidas quanto à veracidade de sua resposta, explicou mais: – Olha Ester. Eu não acho correto uma mulher se entregar a um homem mais velho para se dar bem na vida. Mas nesse caso, ele que insistiu. Eu estava lá. Eu a vi dizendo não até a que ele a enganasse dizendo que ela não era mais virgem com seus dedos. Nada mais que merecido que ele cuide dela.

–(Ester) Mas, e raiva dela, ou dele, você tem?

–(Bruna) Eu não. Dela eu tenho pena. Veja bem. Ela trocou o conforto dela, e provavelmente de sua mãe, por se dar a um homem que ela nem deve amar. Na verdade, ela deve ter perdido toda sua juventude em troca disso. De meu pai também não. É estranho isso, apesar de todos os cuidados, toda a dedicação de meu pai por mim, a distância fria que ele sempre manteve entre nós me deixa um pouco apática com ele. Eu amo meu pai, quero que ele esteja sempre bem, mas não é a pessoa que eu levaria na viagem dos meus sonhos.

–(Ester) Tá bom. Agora me fala mais uma coisa. Como você define a foda dos dois. Foi com carinho, foi violenta.

–(Bruna) Pra mim teve pouco carinho. Foi mais para violento, embora ele não fizesse nada que a machucasse ou causasse dor, a não ser na hora que agarrou os cabelos dela e puxou com força. Pra mim foi uma coisa assim. Ele estava ali, a fim de foder e ela estava ali e, querendo ou não ser fodida, ele a pegou e fodeu. Simples assim.

–(Ester) Ah! Agora sim. Agora estou vendo uma luzinha no final do túnel.

–(Bruna) Como assim? Não estou te entendendo.

–(Ester) O Arnaldo também estava a fim de foder uma mulher diferente e você estava ali. Então ele pegou, porém, quando ele pegou, o seu inconsciente se deixou foder. É como se o fato de ter visto seu pai agir assim tivesse deixado, inconscientemente, que isso é certo.

–(Bruna) Será? – Respondeu Bruna com a expressão séria.

–(Ester) Eu não sei dizer com certeza, mas creio que seria isso que uma psicóloga diria.

–(Bruna) Que bom! Você acaba de economizar uma consulta no analista.

Ester olhou assustada para Bruna ao ouvir a resposta cínica dela, porém, notou que ela estava rindo do que acabara de dizer e começou a rir também. Logo estavam as duas dando sonoras gargalhadas.

Depois disso ficaram conversando por mais um tempo, até que Ester consultou as horas no celular e disse que estava na hora dela se aprontar para o encontro. Levantou-se e perguntou para Bruna se ela não queria ir junto.

–(Bruna) Não estou a fim Ester. Pode ir se divertir que vou ficar aqui descansando.

Ester saiu sem responder nada. Em seu íntimo analisava o comportamento de Bruna naquele dia, quando ficou alheia, sem se aproximar muito dela e recusando seus carinhos quando se aproximou muito. Em seu íntimo, pensou: “Tem nada não gatinha, sua vidinha de princesinha mimada está com os dias contados”.

Consultou novamente o celular. Desta vez para verificar se a gravação que fizera da história que Bruna lhe contara tinha sido salvo com sucesso.

Continua ...


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Comentários

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Que que eu disse no conto anterior? pelo amor de Deus que que tá fazendo comigo?kkkkkkkkkk

Meu!! É de doer o estômago! ⭐⭐⭐💯

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Segura "peão" !!!!

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Cada vez melhor. E o gancho no final é de congelar a espinha.

Muito, muito bom essa história. Bem que minha esposa disse que ficaria cada vez melhor.

Só tenho a te agradecer IDA pelo resgate dessa maravilhosa história.

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Esta história é maravilhosa. Por este motivo eu me empenhei tanto em conseguir ajuda para termina-la. Esta é uma das poucas obras que não tem somente sexo.

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Verdade IDA. E por isso ela é tão boa.

Precisamos elevar esse tipo de narrativa, de contos eróticos.

Os contos só com sexo, sem enredo, não prende e envolve.

Precisamos elevar esse nicho literário para um nível de mais qualidade.

Temos, eu e minha esposa, algumas ideias que estamos desenvolvendo e em breve postaremos no site, mas serão histórias diferentes, tramas, suspense, horror, mosteiros, fantasia. Misturar categorias e fazer um bela vitamina literária.

O único receio é os leitores não estarem preparados. Mas só vamos saber se tentarmos. Kkkkk

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Vou ficar esperando a publicação do conto de vocês. Imagino que será ótimo !!! Concordo que temos que elevar o nível das histórias. Sei que nem sempre agradamos a todos. Mesmo assim, continuo tentando publicar uma história que prenda o interesse de alguns.

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Aí está o motivo de Bruna se entregar a um homem mais velho,ela viu a foda do pai com a amiga,e isto criou um subconsciente de se sentir culpada e não ter feito nada p proteger a amiga,e agora com o tio de Renato,acendeu a chama do passado,Bruna quer ser punida.valeu como sempre ida,vou ler os próximos

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, está e uma teoria bastante interessante!!! Mas, te garanto, é só parte do problema.

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Quarto Episódio da Segunda Temporada Republicado.

Espero que gostem e aproveitem !!!

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Continua pq eu tô louco pra saber como essa história vai acabar. kkk

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Agora pretendo ir até o fim. Encerrar esta obra !!!

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....perdi totalmente o tesão....abandonando à série agora...rs

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Volta vai !!! Me dê o benefício da dúvida !!!

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Eita, a Bruna falou demais. Economizou uma consulta no analista, mas algo me diz que irá pagar caro, que reviravolta

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Excelente conto espero pela sequência dele

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Tô falando essa história vai ficar melhor ainda, isso me cheira a vingança será nota mil Nassau parabéns amigão.

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Listas em que este conto está presente

O QUE É O AMOR!
Em ordem de capítulos.


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