Minha esposa e seu primo do interior – Parte 6
Esta é a sexta parte. Um conto antigo na casa dos contos que o autor não deu continuidade, recriado pelo Leo, na categoria Heterossexual. Todas as partes já são totalmente novas, a partir da nova versão do Leo, para ter continuação.
Ficou assim:
Naquela sexta-feira, eu fui trabalhar com uma sensação completamente diferente de todas as que tivera desde que o Sil havia vindo pela primeira vez em nossa casa. Me sentia seguro, tranquilo, e bastante senhor dos meus atos.
Estava começando a delinear um plano na minha cabeça, e esperava que desse resultado. Eu chegara à conclusão de que Marla, Sil e Liz estavam certos, de que havia mesmo uma relação de muito carinho e amor entre minha esposa e o primo, independente do amor que cada um tivesse por seu cônjuge. Tanto da Liz por mim, como do Sil pela Marla. E isso, era real. Não poderia ser mudado, e nem tinha nada de errado com aquilo. O fato de Liz ser minha mulher e gostar imensamente do seu marido, não impedia que também tivesse esse apego afetivo e sexual ao primo. Essa era a grande questão que separava o mundo liberal do mundo monogâmico. O mundo monogâmico como a prisão possessiva e castradora que obriga que uma pessoa só possa ter amor e tesão por seu par, impedindo que possa viver a totalidade de suas emoções e de seu prazer, com liberdade.
Esse conceito liberal, muito mais realista e honesto, me seduzia, mas quando confrontado com a realidade, quando vemos a pessoa que gostamos, envolvida afetivamente e sexualmente com outra, a velha formação moralista, monogâmica, baseada no princípio do amor romântico, impondo uma fidelidade que na verdade é uma opressão, uma castração egoísta, fala mais alto, e ficamos completamente inseguros. É a insegurança que cria a obrigação da fidelidade. Com medo de perder, obriga à que o par não se relacione com outro. Esse é o grande desafio, desapegar de todos esses velhos padrões, essa mentirada que inventaram acerca do homo heterossexual e da fidelidade conjugal acima de tudo. Mas eu estava pelo menos conseguindo separar melhor as coisas. Já tinha conseguido reduzir a carga emocional da pressão que a relação afetiva da Liz com o Sil, que antes me deixava assustado. Agora já sabia que ela poderia ir somente até onde eu estivesse de acordo.
E ela também tinha entendido. Ela também percebera, que eu a aceitara de volta, mas com a condição de definir limites, quando e como eu quisesse. E sabia, que eu era capaz de suportar a dor extrema de ficar sem ela, caso fosse necessário, mas não venderia jamais o meu direito ao respeito e o direito a definir os meus limites. Com a ajuda da Marla, eu tinha entendido muito bem como deve ser uma relação liberal, com os pares querendo o melhor para o outro, sem permitir que algo os molestasse ou ferisse. E dando a liberdade para que pudesse verificar como era o comportamento do outro dentro dessa liberdade.
Por tudo isso, naquela tarde eu estava muito tranquilo e resolvi mandar uma mensagem ao grupo dos três, eu, Liz e Sil:
“Parceiros, antes não tive tempo, mas hoje quero comunicar que tive uma ótima conversa com a Marla, ontem, que me ajudou a entender e aprender muita coisa. Ela é mesmo uma mulher fantástica, parabéns Sil, apaixonei por sua esposa também. Agora eu estou muito mais tranquilo em relação a muitas coisas. Espero que você faça uma ótima viagem e vamos buscá-lo no aeroporto no final do dia. Apenas confirme quando embarcar. ”
Pouco depois a Liz teclou:
“Aí, querido, gostei muito de ver e sentir você tão seguro e tranquilo. Amei. Nossa noite juntos foi maravilhosa. Sou uma mulher muito feliz, por ter dois amores tão fantásticos. Sil, eu morrendo de saudade aqui. Um beijo. ”
Sil escreveu:
“Olá, que bom. Estou aqui com a Marla, ela me contou da conversa. Olha lá hein corninho, acho que você vai ser o cara que vai fazer a minha mulher voltar a gostar de uma vida de casal liberal. Ela gostou de você. Se conseguir isso, eu prometo que lhe darei um presente.” (Ele colocou umas carinhas sorrindo nos emojis).
Não perdi tempo:
“Aí, corninho, a Marla disse que posso chamar você assim também, aproveita e pergunta se ela não quer vir junto com você. Prometo cuidar dela no maior carinho. ”
Liz colocou umas carinhas de emojis de demônio. Escreveu:
“Mas olha só, esse meu corninho tá impossível! Ainda não fui consultada sobre isso. ” (Ela colocou umas carinhas sorrindo também).
Sil teclou:
“Sem problema, se você conseguir convencer a Marla a ir, eu levarei numa boa. A Marla sabe que sempre será muito bem-vinda aonde eu for, e com quem ela desejar, e sou o corninho dela com o maior prazer. ”
Ficou assim, ninguém mais escreveu nem disse nada. Mas eu tinha conseguido demarcar um pouco do território. E isso me dava uma tranquilidade enorme, sabendo que estávamos todos convergindo para um entendimento melhor. Seria a prática que iria determinar o que éramos capazes de fazer e superar.
Trabalhei até perto das dezessete horas, sossegado, sem de dispersar. No fundo eu sentia também uma euforia boa em relação ao que estava para acontecer. Seria a prova dos nove, de como nós nos sairíamos daquela rodada de fogo na prática da vida liberal. Quando seu dezessete e trinta, avisei à Liz que estava saindo do escritório e que iria busca-la para irmos ao aeroporto. E saí.
Ao passar em casa, Liz estava pronta me esperando. Ela usava um daqueles vestidos de malha toda estampada de losangos pequeninos e coloridos em tons de preto e terracota, colante no corpo, com gola canoa na frente, mangas curtinhas e decote maior atrás, bem curto. É daqueles que toda hora fica subindo, e a mulher precisa puxar para baixo. Roupa bem piriguete, mas que a deixava mais nova e deliciosa, com mais da metade de suas lindas coxas de fora. Fiquei excitado só de ver, ela calçada com um tamanquinho preto de salto médio. Tinha uma bolsinha à tiracolo, pequena, que devia caber apenas uma carteira pequena de documentos e cartões, batom e sabe-se lá o que uma mulher carrega nessas horas. Quando ela entrou no carro, seu perfume delicioso me envolveu. Ela havia tomado banho há pouco e tinha aquele cheiro de mulher que está pronta para o sexo. Fiquei até zonzo e confesso que não deu para evitar uma pontinha de ciúme novamente. A gostosa estava toda sexy e se fazendo desejada para receber o outro macho. Não resisti:
- Caralho Liz, que delícia! Porra, queria ser recebido assim.
Ele me deu um beijo na boca e sorrindo respondeu:
- Ah, corninho, combina com a Marla. Quem sabe...
Eu dei risada, a safada revelou que estava mordida com a outra. Partimos para o aeroporto, que ficava distante. Liz sentada com o vestido curto, as pernas meio abertas, estava um enorme tesão. Reparei que não usava sutiã pois seus bicos salientes marcavam a malha. E desconfiei que também não usava calcinha pois não vi sinal dela marcando a malha. Meu pau já estava duro, e eu disse:
- Você está um tesão incrível mesmo. O Sil vai ficar maluco.
Liz sorriu contente, me fez um cafuné e disse:
- Essa é a ideia né corninho? E você, fica com tesão sabendo disso? O que me diz?
- Caralho Liz, eu fico. Fico com tesão de saber que você é tão safada a ponto de vir provocar o desejo do seu amante na frente do seu marido, e fica cheia de tesão de me ver maluco. Você é sádica ou o que?
Liz sorria com ar sapeca. Ela parecia muito feliz:
- Ah, corninho, eu sei da sua safadeza também. Quantos anos ficamos fantasiando juntos? Agora a gente pode curtir juntos de verdade, desfrutar isso, com cumplicidade, sem medo de sermos felizes. Acho uma delícia.
Eu sorri e nada disse. Pensava em tudo aquilo. Estava levando a minha esposa deliciosa toda safadinha para irmos juntos buscar o amante, o cara que vinha passar o final de semana em nossa companhia, na nossa casa, e ia possuir aquela mulher incrivelmente sensual, deliciosa, e que adorava dar para ele, e fazia questão de me provocar com aquilo sabendo que me deixava muito excitado com toda a safadeza.
Pensei em qual seria o mecanismo psíquico, ou sexual, que me levava a ter cumplicidade com aquilo. Na minha cabeça, e por tudo que já lera, era difícil saber exatamente qual era o fator que comandava tal comportamento.
O certo é que eu me sentia verdadeiramente cúmplice da minha mulher, naquela aventura, sabendo que ela gostava, e que também gostava de me provocar o tesão. Era isso.
Eu, antes, estava inseguro e incomodado por saber que entre a Liz e o Sil havia aquele elo a mais, do fator afetivo e emocional. Mas eu finalmente entendera que tanto a Liz como o Sil, não tinham a menor vontade de desfazer os laços afetivos com seus parceiros, até porque era patente que eram reais e profundos. Eu sabia que a Liz realmente gostava muito de mim, e ainda mais agora que eu me tornara um cúmplice daquela liberdade consentida.
Olhei para Liz e vi que à medida em que nos aproximávamos do aeroporto, ela se tornava mais ansiosa, como uma criança que sabe que vai ganhar um novo brinquedo. E finalmente chegamos. Estacionamos o carro e fomos em direção à parte dos desembarques domésticos. Faltava ainda um pouco para a chegada do voo do Sil. Liz estava abraçada comigo, e notei que algumas pessoas olhavam para nós, e reparavam nela, notando sua sensualidade. Ficamos um pouco distantes da porta de desembarque doméstico, e trocávamos beijos enquanto esperávamos. Eu estava cheio de tesão, por uma série de fatores. Primeiro, estava tarado por ela estar tão sensual e provocante, depois, porque sabia que ela na verdade vibrava de tesão pelo que estava por vir, e depois ainda, por notar que aquela nossa cumplicidade na sacanagem que se avizinhava nos deixava muito mais excitados.
Liz me sussurrou ao ouvido:
- Ah, corninho, estou num tesão muito grande, meu corpo vibra, meus peitos latejam. Tudo porque vamos em breve realizar uma fantasia que há muito desejávamos.
- Estou disfarçando aqui, mas também estou muito excitado.
Olhei nos olhos de minha mulher e eles brilhavam. Era algo muito especial poder compartilhar aquela situação. Mais uma vez meus pensamentos voltaram para a Marla, e verifiquei que ela era responsável por ter me ajudado a encarar tudo aquilo com outra disposição. Eu pensava que se eu contasse o que estava fazendo e acontecendo para algum colega do trabalho, ou do futebol de praia, eles certamente me achariam maluco, frouxo, veado, sem honra, sem hombridade e sem orgulho próprio.
Mas entendia que eles viviam dentro de um padrão diferente de valores. A maioria estava presa a um código de conduta que não admitia nada diferente daquilo. E eles não tinham nem a capacidade de admitir que poderia haver, como havia, muitos que não se guiavam por aquele padrão ou código. Para eles talvez fosse até ofensivo.
Ouvi Liz dar suspiros e senti dar três pulinhos nervosos ao meu lado. Olhei para a porta de desembarque e vi o Sil caminhando com sua mochila pendurada por uma alça de um dos lados, no ombro. Ele usava uma calça Jeans escura, uma camisa larga tipo blusão, toda estampada em verdes escuros, e calçava sapatênis castanho. Ele caminhava desenvolto em nossa direção. Desta vez a Liz esperou ao meu lado que ele chegasse junto de nós, para então se projetar num abraço, grudar no pescoço e dar um grande beijo na boca. Fiquei ao lado esperando que eles se beijassem um pouco. Depois ele estendeu a mão e me cumprimentou. Sil parecia muito contente, sorridente e simpático. Não ficou apenas no aperto de mão, abriu os braços e me ofereceu um abraço camarada. Abracei e ele disse:
- Até que enfim nos encontramos em outra vibe. Fico feliz da gente se acertar.
Fiz que sim, mas nada disse. Eu fiz um gesto de “vamos” e me virei para sair e Sil e Liz, abraçados, como ela estivera comigo, me seguiam. Liz tratou de dizer:
- Ei, corninho, espera aí, dá o braço aqui. Vamos juntos. Ela passou o braço livre no meu braço e seguimos com ela de braços dados com os dois, um de cada lado.
Ela falou:
- Estou no paraíso com meus dois machos.
Só de sacanagem eu falei:
- Até o Sil trazer a Marla você vai desfrutar dessa vantagem. Depois empata.
Sil deu uma gargalhada bem-humorada e falou:
- Se você conseguir essa proeza acho que fico grato para sempre. Até chupo o seu pau.
Caímos na gargalhada e a Liz disse:
- Credo amor, que brotheragem!
Caminhamos rindo daquelas bobagens até ao local onde nosso carro estava estacionado. Ao chegar, Liz deu outro beijo no Sil, já em um abraço mais esfregado e depois veio dar um abraço em mim. Ela me beijou e pediu:
- Corninho, posso ir atrás com ele?
Fiz que sim e destravei as portas da S.U.V., Sil colocou a mochila no assento do carona, na frente, e entrou no banco de trás, seguido por Liz. Dei a volta e fui me sentar ao volante. Eu disse:
- Informo aos passageiros que neste horário, com direito a sacanagem, o preço da corrida é bandeira três.
Eles deram risada e seguimos, de volta para casa. Sil disse:
- Essa putinha safada vale muito mais.
Eu ri e respondi:
- Quero a minha parte em dólar.
Demos risada de novo. Estávamos descontraídos.
Logo vi pelo retrovisor que Liz beijava o Sil e ele também. Em pouco tempo ela já tinha os seios de fora do vestido e o Sil chupava aquelas tetas deliciosas, fazendo minha mulher suspirar. Reparei que ela havia suspendido o vestido e deixava a xoxotinha à disposição para as carícias dos dedos do Sil.
Durante todo o trajeto para nossa casa, que durou cerca de uma hora, acompanhei o namoro bem safado dos dois no banco de trás. Aos poucos eles foram se embolando. A Liz mamou um pouco no pau do primo, e exclamava:
- Ah, corninho, eu estava com saudade deste pau gostoso. Adoro o seu, mas também gosto muito deste.
Na última meia hora ela foi sentada no colo dele, de frente, cavalgava naquela rola tesa, gemendo deliciada:
- Ah, que tesão, isso, estou tarada amor. O Sil é muito safado e já está me fodendo bem gostoso.
Eu sabia que a Liz estava procurando me provocar, me excitar, e também a eles. Mas era ela que se movimentava, pois, o Sil sentado no banco de trás mal podia se mexer. Acho que ele tentava segurar para não gozar, já que a Liz estava bem animada rebolando na vara. Eu escutava os ruídos dos movimentos dela socando a rola na xoxota e sentia muito tesão de estar ali cúmplice da sacanagem. Toda a antiga raiva, ciúme e insegurança haviam se dissipado. Ver a Liz metendo com o Sil realmente me despertava muito tesão.
Teve uma hora em que a Liz passou a mão na xoxota toda melada de lubrificação e veio dar a mão para eu cheirar dizendo:
- Sente aqui corninho, que cheiro tesudo de sexo. Minha xoxota melada de desejo misturada com a pica babada do Sil.
De fato, quando ela encostou a palma da mão na ponta do meu nariz o cheiro era muito excitante, sexo puro, e deixou um pouco daquela baba no meu nariz. O cheiro ficou ali presente. Meu pau latejava de tão duro, porque eu de fato me excitava com a tara libidinosa da Liz. A vontade que eu tinha era parar o carro e meter nela também. Mas não ia mesmo fazer, então prossegui até nossa casa.
Quando descemos na garagem de casa, Liz já estava nua, e o Sil sem a camisa e com a calça toda desabotoada e arriada. Eles pegaram suas coisas no carro e eu abri a porta da casa para eles entrarem. Liz largou o Sil por uns instantes e veio me abraçar, me beijando com aquela boca melada cheirando a sexo.
- Ai, corninho, estou tão feliz. Você é o máximo.
Sil pegou sua mochila e subiu as escadas dizendo que ia ao banheiro e tomar uma ducha. Liz disse:
- Já vou querido. Deixa eu dar um pouco de atenção ao meu querido corninho. Para ele ver que não serei egoísta desta vez e vou pensar nele.
Enquanto Sil foi para o quarto, Liz ainda nua e abraçada ao meu pescoço perguntou:
- Aí, amor? Tudo bem? Está contente?
- Muito, estou muito feliz por poder proporcionar esse momento lindo de reencontro de vocês. Adoro ver como está excitada e querendo me envolver.
Ela me beijou, um logo beijo de língua, apaixonado e ao mesmo tempo libidinoso. E, como não podia deixar de ser, ela sussurrou ao meu ouvido:
- Vou subir e tomar banho com ele. Venha também, o Sil vai gostar de ver você participando. Quero gozar com vocês dois me beijando e me excitando.
Eu fiz que sim, não disse nada, mas em seguida pedi:
- Vai, sobe e vai logo, antes, deixarei umas duas pizzas prontas no forno, na hora que a gente quiser será só ligar e assar. Ok?
Liz me deu outro beijo e se soltou do meu pescoço, parecia alegre e muito feliz. Ela perguntou:
- Ficou com tesão no carro? Eu queria deixar você bem tarado, com vontade de meter com a gente.
Dei um tapa na bunda dela:
- Safada, me deixou louco. Quase parei o carro.
Ela rindo subiu as escadas e disse:
- Não demore.
Assim que ela entrou no quarto de hóspedes e eu ouvi ela falando com o Sil debaixo do chuveiro, eu coloquei as duas pizzas, como havia dito, e saí da casa, fechei a porta, peguei o carro e fui embora sem fazer muito barulho. Depois de ter rodado uns quarteirões, parei o carro e teclei uma mensagem no nosso grupo de conversas:
“ Queridos, eu saí com o carro, e não voltarei hoje. Pensei muito sobre isso e tomei essa decisão. Acho que vocês merecem uma noite só de vocês. Fiquem tranquilos. Estou bem e em paz. É um presente que eu dou aos dois, de coração, como prova da minha tranquilidade. Aproveitem bastante. Boa noite. ”
Depois, continuei dirigindo e fui em direção à orla da praia. Queria espairecer, me sentia muito livre, à vontade, e satisfeito por ter conseguido tomar tal atitude.
Rodei um pouco vendo o movimento que ainda era bastante intenso na cidade no começo da noite. Depois estacionei o carro e fui caminhar. A brisa do mar me fazia sentir energizado, com um certo tesão ainda, por tudo que eu já tinha visto acontecer, e sabia que ainda iria rolar. Mas eu de fato estava muito satisfeito de ter tomado aquela atitude. Se por um lado, eu dava provas da minha solidariedade, ou cumplicidade com os dois amantes eventuais, eu também dava um recado muito importante. Que eu não estava mais preso à teia de jogos de sedução e influência da Liz, ou seja, já não tinha nenhuma dependência emocional e sexual das libidinosas fantasias dela. E estava tomando as rédeas de minhas próprias fantasias.
Não demorou muito e senti o telefone vibrar no meu bolso. Pequei e vi que era mensagem da Liz:
“Ah, que isso corninho? O que foi? Não gostou de alguma coisa? Puxa.... Onde você está? Tudo bem? ”
Eu li, mas não respondi. Ela sabia que eu tinha visto, mas não dei resposta.
Fiquei quieto e continuei minha caminhada. Estava me aproximando da área de bares e restaurantes e o movimento de pessoas andando na calçada era maior. Passei por alguns casais, pessoas solteiras, grupos de amigos, e senti o celular vibrar novamente. Olhei no visor e era novamente a Liz e depois o Sil. Liz pedia:
“ Liga pra mim, diz alguma coisa. Por favor. ”
Sil escreveu:
“ Oi, espero que esteja tudo bem. Por favor, dá somente um retorno. Pra eu saber que posso ficar sossegado. ”
Teclei apenas:
“Estou bem. Relaxem. Aproveitem. Não vou responder mais. ”
Não deu nem trinta segundos chegou uma ligação com chamada de voz da Liz. Eu deixei sem atender. Ela tentou mais três vezes. Depois parou.
Eu continuava caminhando e naquele momento me sentia realmente muito bem. Continuava gostando muito de minha mulher, sentia por ela um grande carinho, atração e desejo. Estava apenas entendendo que para assumir e viver uma vida de casal liberal, eu precisava aprender a separar um pouco as coisas. E esse posicionamento, daria para a Liz a dimensão exata de como eu agora estava completamente senhor do meu destino. Só faria aquilo que eu de fato sentisse vontade. Não porque fosse vontade dos outros.
Passou um tempo, que eu acho talvez fosse uns quinze minutos porque eu havia caminhado bastante, passara a região dos bares de calçada, e estava numa área mais residencial. Notei algumas prostitutas e travestis se movimentando perto da pista, sozinhas, ou em duplas. Foi quando vi chegar outra mensagem e não era do grupo. Admirado vi que era a Marla.
“Oi Gaspar. Tudo bem? O Sil me disse há pouco que você os deixou na casa e saiu. Eles ficaram preocupados. Que você não quis falar com eles. Está tudo bem? ”
Respondi:
“Oi Marla, tudo ótimo. Eu achei que eles mereciam uma primeira noite sem a minha presença. Acho que posso ser cúmplice a este ponto. Estou bem sim. Agradeço muito a sua preocupação. Obrigado. Você me deu lições inestimáveis. Mas, não se preocupe. ”
Marla viu a reposta e teclou:
“OK, obrigado. Fique bem. Se precisar conversar pode falar comigo. Não falarei nada a eles, como você também não falou da nossa conversa. Apenas disse que tínhamos falado. Gostei da sua discrição. Um beijo. ”
Eu achei que estava na hora de voltar. Sentia fome e talvez me sentasse em algum bar para comer. Quando estava voltando ouvi uma voz feminina dizendo:
- Oi gato, e aí? Sozinho? Não aceita companhia?
Olhei e vi uma morena de estatura média, cabelos encaracolados em cachinhos, até nos ombros, rosto bonito, e corpo também, cheia de curvas, metida em uma saia preta curtinha de babadinhos de renda e um top de malha branca que sustentava os seios firmes. Ela tinha o umbigo à mostra e um piercing de pingente. Pernas bonitas e pés calçados em sandálias pretas de plataforma. Era uma prostituta e sem muita maquiagem deixando ver que tinha um rosto bonito.
Na minha cabeça veio na hora o pensamento: “O demônio nunca deixa você sem uma boa dose de tentação! ” Pensei o que dizer enquanto a observava.
Qualquer homem, e eu não sou diferente, pensaria na mesma hora nos prós e contras de dar corda naquilo...
Continua.
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Comentários
E Leon você tá certo essa é a sua versão, bom eu acho que palpite nós leitores podemos dar mais cabe a você decidir se segue ou não, mais a ansiedade para continuação é grande kkkk abração amigo.
Aguarde. Está quase pronta.
Valeu amigão abração
Estou aguardando ansioso a continuidade do relato
A estória, o enrredo e a técnica de desenvolvinento,inequivocadamente pertencem ao autor. A continuidade também. Existem elementos e personagens na estória em quantidase e qualidade suficiente para inúmeros capítulos a mais. Trata-se de decisão e foro intimo do autor...para ele os meus parabéns pelo talento.
A despeito de alguns leitores pensarem o contrário - O autor não está aqui para servir ao leitor, está aqui para oferecer a sua história. O leitor gostar, não gostar, é problema normal e natural dele, o autor não pode se guiar por isso. O AUTOR FAZ A SUA HISTÓRIA. Existe um grupo de leitores que parece querem MANIPULAR os autores, e influenciar no que gostariam que fosse escrito. Está errado. O leitor ter opinião, e expressar por que não gosta, é válido, como quando gosta, mas ficar querendo que as histórias sigam para onde eles gostariam É DEMIAS. Me recuso.
A parte 7 sairá quando eu conseguir terminar. Peço que aguardem.
Quem são esses personagens? Ao meu ver, você desvirtuou a história, não tem mais qualquer relação com a original, sinceramente me sinto em falta com a Geralda Predadora 124 e arrependido de ter indicado o conto a você, sério, triste.
Auper Canalha - essa é a minha história a partir daquela. Se gostou muito bem, se não, nada posso fazer, não escrevo para lhe agradar. Essa foi a história que eu quis fazer a partir daquela. Ponto.
Em nenhum momento eu disse que faria a história da Geralda, mas a partir da dela, outra. Está no enunciado do primeiro episódio. Jamais eu faria algo que não fosse uma nova criação a partir daquela.
Já acabou? Como assim? no final desse capítulo está escrito: Continua. Creio que o autor continuará com a história.
A parte 7 sairá quando? Estou muito ansioso.
Toma um chá, se acalme, leia outros contos. Quando der eu termino. Não é fácil.
Mais um episódio maravilhoso , gostei do cara tomar o controle da própria vida e sentimentos....rs...e à esposa que curta suas viagens....rs...assim fica mais leve e ao meu ver mais crivel...rs...continue véi...
excelente !
Isso é o ideal, livre, leve e solto. Parabéns !
Já estou curioso para saber porque a mulher do primo parou com a vida liberal... mérito do autor, que está prendendo a atenção e expectativa do leitor.
Muito bom Leon!!!! Carga Psicológica entre os envolvidos bastante grande. Concordo com quase todas as divagações do Gaspar, mas ainda fico um pouco preocupado com o sentimento envolvido entre os dois amantes... mesmo para um casal liberal, é complicado esse tipo de sentimento supra sexual... mas o Gaspar tá se saindo muito bem, ao meu ver. Kkkkkk. Quero ver se a esposa é tão liberal.quanto aparenta... pois as mulheres, em regra, são muito mais possessivas e competitivas que os homens. Se rolar, quero ver a sensação dela ver o seu homem mandando bem com outra mulher. Kkkkkkk. 3 estrelas como sempre.
Ainda bem que os capítulos dessa história estão saindo bem rápido. Você é um excelente escritor, cara. Nos deixa bastante envolvidos com a trama.
Cada vez melhor amigão amei nota mil
Amigo e conto do primo do interior não vai ter continuação não, foi numa ansiedade danada kkkkk quanto vai sair as outras partes kkkkk